sábado, 15 de março de 2014

Rombo no governo da presidente Dilma será de R$ 534 bilhões Deficit nominal nos quatro anos de mandato da petista será 73,5% maior do que o registrado na primeira gestão de Lula



Simone Kafruni



'As contas fiscais do Brasil têm se deteriorado devido a uma combinação do crescimento moderado das receitas com as pressões de gastos crescentes e continuados'

Shelly Shetty, diretora para América Latina da Fitch Ratings ( REUTERS/Brendan McDermid)



A administração Dilma Rousseff deixará uma marca nada agradável para um governante: entre 2011 e 2014, o rombo nas contas do setor público deverá totalizar R$ 534,6 bilhões, segundo as estimativas mais conservadoras do mercado e da equipe econômica. O buraco será maior do que os R$ 500 bilhões em investimentos prometidos pela presidente da República por meio das concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, um claro sinal de descontrole das finanças federais. Para os especialistas, o próximo ano será tão complicado, com o deficit podendo chegar a 4% do Produto Interno Bruto (PIB), que o futuro comandante do Palácio do Planalto será obrigado a aumentar impostos para manter o país governável.

Em relação ao primeiro mandato de Lula, quando houve deficit nominal (que inclui os juros da dívida pública) de R$ 308,1 bilhões, o rombo do governo Dilma será 73,5% maior. Na comparação com os últimos quatro anos do petista, nos quais faltaram R$ 336,3 bilhões para o fechamento das contas, o salto foi 59%. Não à toa, o Brasil está sob total descrença entre os investidores e pode ser rebaixado pelas agências de classificação de risco, fato que, se confirmado, elevará o custo dos empréstimos que as empresas fazem no exterior para incrementar negócios no país.

No primeiro ano de mandato, as contas de Dilma ficaram R$ 108 bilhões no vermelho. Em 2012, houve estabilidade, com deficit de R$ 109 bilhões. Neste ano, as projeções apontam para um buraco mínimo de R$ 150 bilhões, correspondente a 3% do PIB. Para 2014, ano de eleições, as estimativas apontam para rombo de R$ 167,7 bilhões, o equivalente a 3,2% do PIB. Os mais pessimistas, como o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto, falam em deficit nominal de até 4% do Produto ou R$ 210 bilhões.

BC pede ao STF para participar de ação sobre correção do FGTS

Edifício-Sede em Brasília

Autoridade monetária questiona o pedido de mudança no reajuste do fundo


Ricardo Brito, da Agência Estado


BRASÍLIA - O Banco Central apresentou pedido ao Supremo Tribunal Federal para participar da ação que questiona a correção do FGTS pela Taxa Referencial (TR). Em petição apresentada à Corte nesta quarta-feira, a instituição quer ser admitida como amicus curiae (interessado na causa) pelo relator da causa, ministro Luís Roberto Barroso. Se for reconhecido, o banco poderá fazer sustentações orais e apresentar pedidos ao Supremo para instruir o processo.

No início do mês passado, o Partido Solidariedade (SDD) entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) no tribunal em que questiona a correção do fundo pela TR (Taxa de Referência). A legenda alega que o FGTS, criado em 1966 a fim de proteger os empregados demitidos sem justa causa, acumula perdas econômicas decorrentes da baixa remuneração - a TR fechou o ano passado em 0,19%. Além da TR, o fundo em correção anual de 3%.

Pouco depois, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu congelar todas as ações de instâncias inferiores que questionavam a correção até que a Corte desse uma posição final.

Na petição de 26 páginas, o procurador-geral do BC, Isaac Sidney Ferreira e outras quatro autoridades do banco questionam a ação apresentada pelo Solidariedade. E argumentam que a ação deve ser rejeitada por uma série de razões, entre elas a segurança jurídica dos contratos em vigor que usam o FGTS e a dupla finalidade do fundo (indenização aos trabalhadores e fomento de políticas públicas).

A instituição alega que é preciso avaliar a função social que o fundo desempenha. "Desse modo, impõe-se que a discussão posta na presente ADI seja travada sem se descurar dessa finalidade polivalente do FGTS, que consiste em assegurar ao trabalhador um benefício pecuniário a ser usufruído nos casos previstos em lei, bem como de ser um importante instrumento de implementação de políticas públicas com assento constitucional, mediante a concessão, inclusive, de benefícios diretos e indiretos ao trabalhador", destaca.

O BC argumenta ainda que a eventual mudança na remuneração dos saldos do FGTS já chegou a ser objeto de um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional. A proposta visava adotar o IPCA em vez da TR como fator de correção. O projeto, lembra o banco, recebeu parecer contrário na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e acabou engavetado.

"Diante do que foi exposto até aqui, vislumbra-se que a estipulação do índice de remuneração dos saldos do FGTS encontra-se no âmbito de competência do Poder Legislativo, sendo vedado ao Poder Judiciário se imiscuir em tal assunto, de modo que a pretensão veiculada na presente ADI deve ser julgada improcedente", afirma.


Deu o curto-circuito

 

 

 

 

Míriam Leitão

O governo fingiu até a véspera que não havia um problema na área de energia. E ontem ele rasgou a fantasia. Assumiu que o rombo deste ano será de R$ 21 bilhões e já avisou que haverá aumento de impostos e elevação futura nas tarifas. Isso para cobrir os custos do preço irreal da energia e da desastrosa gestão na área. O consumidor vai pagar os R$ 8 bilhões de empréstimos tomados pela CCEE a juros de mercado.

Tudo o que foi anunciado ontem é para resolver o problema que o governo negava existir. O ministro Mantega e a cúpula do setor elétrico disseram que, além dos R$ 9 bilhões previstos no Orçamento, o governo vai pôr mais R$ 4 bilhões na Conta de Desenvolvimento Energético e autorizou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica a tomar um empréstimo de R$ 8 bilhões no mercado. No futuro, quando o custo for passado para as tarifas, a CCEE vai ser ressarcida pelos consumidores por esse empréstimo. Eles pagarão, assim, além do preço das térmicas, os juros desse financiamento bilionário.

O secretário Arno Augustin disse que não é para somar essas parcelas todas e concluir que o rombo é de R$ 21 bilhões. Sim, é para somar, o rombo é esse. O dinheiro sai de pontos diferentes mas vão todos para o mesmo lugar: subsidiar hoje o preço da energia para manter a fantasia político-eleitoreira do preço barato e depois jogar tudo no bolso do contribuinte-consumidor assim que passarem as eleições. O eleitor que foi ludibriado pela propaganda enganosa da queda dos preços da energia no ano passado está, sem saber, ficando endividado com um passivo que cresce.

São duas as fontes de rombo. Uma é a energia mais cara gerada pelas térmicas e que é paga pelas distribuidoras. Pelas regras do jogo, elas podem repassar isso para a conta de energia. A segunda é o custo extra que algumas distribuidoras estão tendo por ter que comprar energia no mercado livre para cobrir as suas necessidades. E isso porque o leilão de energia entre geradores e distribuidores foi tão mal feito que as distribuidoras não conseguiram contratar toda a energia que precisavam entregar.

É isso que o setor define como "exposição involuntária". Ao fazer um leilão no começo do ano passado para contratar a energia de 2014, a EPE forçou o preço máximo para baixo de maneira artificial. Ninguém quis vender a energia a esse preço e por isso as geradoras não apareceram no leilão. Isso deixou as distribuidoras descobertas. Agora a energia no mercado spot explodiu e as mais expostas estão quebrando.

O que tudo isso mostra é o quanto o governo tem sido imprudente na questão energética. Na quarta-feira, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, disse no Congresso que o Brasil enfrenta "a pior hidrologia desde os tempos que começaram a ser registrados em 1931". Já o secretário executivo do Ministério das Minas e Energia, Márcio Zimmerman, disse que não seria feita nenhuma medida de redução do consumo para não incomodar o consumidor porque se chovesse haveria o "o custo do arrependimento".

Ora, se é a pior hidrologia da história tem que haver medidas preventivas, sim, para reduzir o consumo. Mas o governo não a toma para não "incomodar". Se alguém quisesse imaginar um roteiro de erros não teria tanta imaginação. O governo baixou uma MP mudando regras do jogo e antecipando o fim de concessões para reduzir o preço de energia, exatamente quando o custo estava subindo pelo uso das térmicas no ano passado. Para isso, o Tesouro teve que usar R$ 9 bilhões para subsidiar o preço.

Este ano tudo piorou porque a chuva foi ainda menor. As térmicas estão sendo usadas num nível ainda mais intenso. E, além disso, as distribuidoras estão comprando energia no mercado livre porque não houve a gestão eficiente do modelo dos leilões entre fornecedores e distribuidores de energia.

A solução foi mais gambiarra. Além dos R$ 9 bilhões já no Orçamento para cobrir essa diferença entre preço e custo de energia, o governo vai colocar mais R$ 4 bi. E de onde virá o dinheiro? De "medidas tributárias", ou seja, impostos. Além disso, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica vai tomar um empréstimo para ajudar no socorro às distribuidoras. A CCEE é uma entidade privada que o governo está mobilizando para ajudar a resolver o problema. Só que subsidiar a energia com empréstimo é uma insensatez. E os juros sobre esse empréstimo, a quanto levará esse valor? O governo entrou em curto-circuito na área de energia.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Roche é farmacêutica que mais gera valor para seus públicos


Empresa ficou em primeiro lugar em ranking elaborado pela consultoria DOM Strategy Partners e conseguiu uma nota de 7,93

Bloomberg
Roche

Roche: farmacêutica ficou em primeiro lugar no ranking das empresas que mais produzem valor para seus públicos no seu setor, elaborado pela consultoria DOM Strategy Partners

São Paulo - A Roche é a empresa farmacêutica que mais gera valor para os seus públicos no Brasil, segundo ranking elaborado pela consultoria DOM Strategy Partners. 

Em seguida aparecem na lista a Pfizer, Bayer, Sanofi e Novartis, nessa ordem.
O ranking Mais Valor Produzido (MVP) é elaborado através da percepção e avaliação dos públicos de contato das companhias. São levados em conta critérios como resultados, reputação, competitividade e riscos. 

As avaliações passam por uma metodologia que define que o valor produzido pelas empresas, seja tangível é intangível, é agregado (ou destruído) e materializado em função da percepção de seus públicos (clientes, fornecedores, acionistas).

Ao final, a partir das avaliações, é gerado uma nota, que pode variar de 0 a 10. As notas de todas as empresas listadas não ultrapassam 8 e apresentam pequena variação entre si. Confira o resultado na tabela:

Empresa Nota
Roche 7,93
Pfizer 7,85
Bayer 7,82
Sanofi 7,71
Novartis 7,7

Os 10 melhores (ou menos piores) fundos imobiliários de 2013


Apenas nove fundos tiveram desempenho positivo em 2013; melhores fundos do ano foram aqueles que não sofrem com a alta da Selic


Divulgação/Grand Plaza Shopping
Grand Plaza Shopping
Grand Plaza Shopping: fundo que administra o shopping ganhou com o aluguel da expansão na qual investiu

São Paulo – Após um ano brilhante em 2012, os fundos imobiliários amargaram um mau desempenho em 2013, passando de vedetes dos investimentos para “micos”. O processo de alta da taxa básica de juros, a Selic, caiu como uma bomba sobre a maioria deles, tornando-os menos atrativos que a renda fixa.

Segundo um levantamento da Economatica, que considera o desempenho dos fundos entre 20 de fevereiro de 2013 e 20 de fevereiro de 2014, apenas nove fundos tiveram desempenho positivo no período.

O levantamento leva em conta o conceito de Retorno Total, que considera o reinvestimento dos rendimentos na compra de novas cotas. Segundo essa metodologia, o desempenho dos fundos imobiliários no período foi uma queda de 21,56%, enquanto o Ibovespa caiu 15,82%.

Considerando apenas o desempenho das cotas nos anos fechados de 2012 e 2013, os fundos imobiliários tiveram alta de 35,04% em média em 2012, amargando uma perda de 12,63% no ano passado.

Segundo o agente autônomo Arthur Vieira de Moraes, especialista em fundos imobiliários, esse mau desempenho se deve à alta da Selic vista ao longo de 2013.

“Os fundos que distribuem rendimentos de aluguéis, que são os mais conhecidos, são de certa forma comparáveis à renda fixa. Considerada a intensidade da alta da Selic, os fundos responderam inversamente, como era de se esperar”, explica Moraes.

Dessa forma, quando a renda fixa tradicional fica mais rentável, com o aumento da taxa básica de juros, os fundos imobiliários, que são mais arriscados, tornam-se menos atrativos. O que se vê é uma migração dos investidores do investimento mais arriscado para o mais conservador.

Em geral, os fundos de renda, que são os mais comuns na bolsa brasileira, podem ter sua rentabilidade comparada à da NTN-B, título do Tesouro que paga juros acima da inflação. A alta da Selic fez com que comprar NTN-Bs se tornasse muito interessante, pois elas passaram a oferecer 7% acima do IPCA.

Assim, os fundos que foram melhor nos anos anteriores caíram para o meio do ranking de investimentos. No topo, ficaram aqueles fundos menos impactados pela alta da Selic.

Entre eles, os fundos de desenvolvimento, que investem na construção de imóveis, para lucrar com a posterior venda. Os que se deram melhor foram aqueles que ganharam com a venda de empreendimentos prontos e que amortizaram cotas, isto é, devolveram dinheiro aos cotistas.

Outro tipo de fundo que ganhou em 2013 foram os fundos de recebíveis imobiliários, que na prática investem em papéis de renda fixa com lastro em créditos imobiliários, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI).

Por terem características de renda fixa, esses fundos conseguem se dar bem mesmo quando a Selic tem alta.
Veja a seguir a lista dos dez melhores (ou “menos piores”) fundos imobiliários de 2013, segundo levantamento da Economatica. Arthur Vieira de Moraes ajudou a comentar sobre o desempenho dos fundos.
1 RB Capital Desenvolvimento Residencial II (Rbresid2)
Código: RBDS11
Retorno em 12 meses: +38,81%
Segmento: desenvolvimento residencial

Descrição: Fundo com 126 milhões de reais de captação para investimento em projetos de incorporação residencial de diversos incorporadores de primeira linha, com atuação em todo o país, e direcionados a todas as faixas de renda, com foco nos segmentos de baixa e média renda.

Por que foi bem: Não é um fundo de renda, mas sim focado no desenvolvimento de imóveis residenciais para lucrar com sua posterior venda.

Em função disso, seus rendimentos são inconstantes e não ocorrem sequer todos os meses. Por isso, o fundo não sofre com o impacto da alta na taxa Selic. Alguns empreendimentos já foram concluídos e começaram a ser vendidos. O fundo começou a distribuir rendimentos em 2013.

2 RB Capital Prime Realty II (Rbprime2)
Código: RBPD11
Retorno em 12 meses: +17,02%
Segmento: desenvolvimento residencial

Descrição: destinado a investir indiretamente em uma carteira diversificada de empreendimentos imobiliários e comerciais localizados em diferentes regiões do Brasil.

Por que foi bem: Também não é um fundo de renda, mas sim focado no desenvolvimento e posterior venda de empreendimentos, principalmente residenciais.

Assim, seus rendimentos são inconstantes e podem não ocorrer todos os meses, não havendo impacto direto da alta da Selic. Em 2013, houve um bom retorno não só pelos rendimentos, como também pelo aumento das amortizações, com a conclusão de alguns empreendimentos.


3 Grand Plaza Shopping (Abc Imob)
Código: ABCP11
Retorno em 12 meses: +7,16%
Segmento: desenvolvimento de shopping e renda

Descrição: O fundo é fruto de uma cisão do fundo imobiliário ABC Plaza Shopping e do fundo imobiliário JK, sendo atualmente proprietário do edifício comercial Grand Plaza, do Grand Plaza Shopping e do antigo JK Shopping, todos localizados em Santo André (SP).

O fundo distribui rendimentos provenientes do aluguel de seu espaço e também investiu na construção da expansão do shopping Grand Plaza.

Por que foi bem: apesar de ser um fundo de renda, o fato de também ser um fundo de desenvolvimento beneficiou este fundo em 2013. A conclusão da expansão do Grand Plaza em outubro de 2012, como ampliação da Área Bruta Locável, fez com que a receita do fundo aumentasse, com consequente aumento dos rendimentos distribuídos.

4 RB Capital Prime Realty I (Rbprime1) 
Código: RBPR11
Retorno em 12 meses: +4,88%
Segmento: desenvolvimento residencial 

Descrição: destinado a investir indiretamente em uma carteira diversificada de empreendimentos imobiliários e comerciais localizados em diferentes regiões do Brasil. Com início de negociação no fim de dezembro de 2010, o fundo tem prazo determinado de 42 meses. 

Por que foi bem: Também não é um fundo de renda, mas sim focado no desenvolvimento e posterior venda de empreendimentos, principalmente residenciais.

Assim, seus rendimentos são inconstantes e podem não ocorrer todos os meses, não havendo impacto direto da alta da Selic. Em 2013, houve um bom retorno não só pelos rendimentos, como também pelo aumento das amortizações, com a conclusão de alguns empreendimentos.
5 BB Renda de Papéis PAP CI (BB R Pap)
Código: RNDP11
Retorno em 12 meses: + 4,77%
Segmento: Recebíveis

Descrição: O fundo investe em recebíveis imobiliários, isto é, em papéis de renda fixa com lastro em operações de crédito no mercado imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras Hipotecárias (LH) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI).

Por que foi bem: como o fundo investe em papéis de renda fixa, os rendimentos podem se beneficiar da alta da Selic. Esse tipo de fundo não se expõe a certos riscos do mercado imobiliário, como o de vacância.

6 Rio Bravo Crédito Imobiliário II (Riobcri2)
Código: RBVO11
Retorno em 12 meses: + 2,68%
Segmento: Recebíveis
 
Descrição: O fundo investe em recebíveis imobiliários, isto é, em papéis de renda fixa com lastro em operações de crédito no mercado imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras Hipotecárias (LH) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI). Também pode investir em cotas de outros fundos imobiliários.

Por que foi bem: como o fundo investe em papéis de renda fixa, os rendimentos podem se beneficiar da alta da Selic. Esse tipo de fundo não se expõe a certos riscos do mercado imobiliário, como o de vacância.
Além disso, esse fundo em particular teve início no fim de 2012. Ao longo de 2013, foi alocando os recursos, e os rendimentos foram crescendo.
7 XP Gaia Lote I (Xp Gaia)

Código: XPGA11
Retorno em 12 meses: + 2,53%
Segmento: Recebíveis

Descrição: O fundo investe em recebíveis imobiliários, isto é, em papéis de renda fixa com lastro em operações de crédito no mercado imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras Hipotecárias (LH) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI).

Por que foi bem: como o fundo investe em papéis de renda fixa, os rendimentos podem se beneficiar da alta da Selic. Esse tipo de fundo não se expõe a certos riscos do mercado imobiliário, como o de vacância.
Além disso, o fundo fez uma nova emissão de cotas na segunda metade de 2012, e foi alocando seus novos recursos ao longo de 2013, gerando mais rendimentos.


8 GWI Condomínios Logísticos (Gwi Log)
Código: GWIC11
Retorno em 12 meses: + 2,35%
Segmento: Galpões logísticos

Descrição: O objetivo do fundo é investir em galpões e condomínios logísticos, e seu primeiro investimento foi o Galpão Cumbica, localizado próximo ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo.

Por que foi bem: o fundo vinha sofrendo com inadimplência de alguns locatários, mas o problema foi sanado com a troca de inquilinos, o que impactou positivamente a distribuição de rendimentos ao longo de 2013.


9 Fator Verità (Fator Ve)
Código: VRTA11
Retorno em 12 meses: + 0,26%
Segmento: Recebíveis

Descrição: O fundo investe em recebíveis imobiliários, isto é, em papéis de renda fixa com lastro em operações de crédito no mercado imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras Hipotecárias (LH) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI). Além disso, pode investir em cotas de outros fundos imobiliários, de fundos de renda fixa, de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) e em debêntures (títulos de dívidas de empresas).

Por que foi bem: como o fundo investe em papéis de renda fixa, os rendimentos podem se beneficiar da alta da Selic. Esse tipo de fundo não se expõe a certos riscos do mercado imobiliário, como o de vacância.
Além disso, o fundo fez uma nova emissão de cotas em dezembro de 2012, e foi realizando a alocação dos novos recursos captados ao longo de 2013, o que impactou positivamente nos rendimentos distribuídos.


10 Kinea Rendimentos Imobiliários (Kinea Ri)
Código: KNCR11
Retorno em 12 meses: -3,80%
Segmento: Recebíveis

Descrição: O fundo investe em recebíveis imobiliários, isto é, em papéis de renda fixa com lastro em operações de crédito no mercado imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI).

Por que foi relativamente bem: como o fundo investe em papéis de renda fixa, os rendimentos podem se beneficiar da alta da Selic. Esse tipo de fundo não se expõe a certos riscos do mercado imobiliário, como o de vacância.

O fundo foi “o melhor dentre os piores”, ficando em décimo lugar no ranking. Em 2013, fez uma nova emissão de cotas, realizando a alocação dos novos recursos captados, o que impactou positivamente os rendimentos distribuídos.

Fifa não consegue ser educada com Brasil - este vídeo prova


Vídeos institucionais costumam ser usados para exaltar qualidades de quem paga por eles. Mas o da Fifa vira espaço de críticas ao Brasil na voz de Jérôme Valcke


Paulo Whitaker/Reuters
O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, em visita ao Itaquerão

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, em visita ao Itaquerão: inauguração de Arena da Amazônia não é tão boa notícia assim, salienta em vídeo

São Paulo – Era para ser um vídeo feliz – ou ao menos é assim que se convencionou encarar as gravações institucionais, que mostram sempre o lado positivo de quem decide pagar por elas – mas o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, teve dificuldades para manter a diplomacia comum neste tipo de material e o recheou de críticas ao Brasil.

Postado no YouTube da entidade ontem, o vídeo começa de forma previsível: música animada, imagens de Valcke chutando uma bola e, para coroar, uma pergunta feliz, daquelas com potencial para ser respondida no mesmo tom.

“Quão importante foi a boa notícia da inauguração do estádio em Manaus em relação aos preparativos da Copa do Mundo?”, é a indagação feita no material oficial.

Mas Valcke não se segura.
“A boa notícia teria sido, para ser muito honesto, ter os estádios (prontos) em dezembro de 2013, e não março de 2014”, é a primeira frase do secretário-geral.

Entre outras informações mais amenas, ele diz ainda que a inauguração é “boa notícia para lembrar aos outros três (estádios) que faltam que eles devem ficar prontos”.

Sobre as obras pendentes, Valcke demonstra especial preocupação com a ausência de pavimento ao redor do Beira-Rio, em Porto Alegre.

“Isso demora pelo menos de 2 a 3 meses (para ficar pronto), e estamos a três meses de distância da Copa”, afirma.

Assim, um vídeo que era para primar mais pela propaganda que pelo debate, vira espaço para alfinetadas à organização do evento.

No fim, ele rebate a acusação de que o Brasil não terá um legado com o mundial.

“O custo da Copa para a Fifa é de 1,3 bilhão de dólares. A Fifa não está pedindo nenhum suporte financeiro das autoridades brasileiras. O que for gasto pelas cidades vai ficar dentro do país, é infraestrutura, coisas que serão usadas pelo país e que não serão levadas pela Fifa quando sairmos, no dia 14 de julho”.


Farpas


As relações de amor e ódio entre Fifa e Brasil têm sido uma constante nos últimos meses. É comum que nomes da entidade, como o presidente Joseph Blatter, revelem preocupação à imprensa internacional, mas baixem o tom quando chegam por aqui.

Embora, como dito, a veiculação de críticas em um material institucional cause algum estranhamento, as falas nem de perto se aproximam do "chute no traseiro" que Valcke mencionou que o Brasil mereceria, em 2012. 

Bombeiros controlam fogo em prédios do Ceagesp


Foram incendiados parcialmente o prédio do Departamento de Entrepostos e o prédio do setor de fiscalização, após atos de vandalismo em meio às manifestações

Elaine Patricia Cruz e Bruno Bocchini, da
Eduardo Casalini
Placa da Ceagesp
Ceagesp: De acordo com a assessoria de imprensa da companhia, seguranças particulares atiraram com arma de fogo para cima, “como uma medida extrema para conter o tumulto”

São Paulo - O Corpo de Bombeiros faz neste momento uma vistoria nos prédios da Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) atingidos por atos de vandalismo no final da manhã de hoje (14). Estão no local 12 viaturas e 35 homens da corporação.

Foram incendiados parcialmente o prédio do Departamento de Entrepostos e o prédio do setor de fiscalização. O fogo foi controlado. Neste momento, os bombeiros também combatem o fogo em contêineres de lixo no Portão 13.

Dois pelotões da Tropa de Choque da Polícia Militar do estado de São Paulo, entraram pouco depois das 12h30 na Ceagesp e controlaram vandalismo em meio às manifestações de protesto contra a cobrança de estacionamento no local.

De acordo com a assessoria de imprensa da companhia, seguranças particulares atiraram com arma de fogo para cima, “como uma medida extrema para conter o tumulto”. Quatro seguranças foram feridos por pedradas.

Além de quebrar as cabines do estacionamento, os manifestantes atearam fogo a prédios, caixas de frutas e outros objetos; queimaram e destruíram um caminhão e um carro.