segunda-feira, 27 de abril de 2015

O vinho na tela da Globo




Em plena Expovinis, bebida se destaca em Sete Vidas e Amores Roubados. Que o merchandising venha para ficar

Por Marcos Graciani

graciani@amanha.com.br



Não sei se aconteceu mais por mérito ou por sorte do trade vinícola brasileiro, mas quis as coincidências que a bebida nacional tem aparecido cada vez mais na TV. Por coincidência na terça-feira (21) a rede Globo, que completa 50 anos em 2015, está reapresentando a minissérie “Amores Roubados” que tem como personagem principal Cauã Reymond interpretando o sommelier Leandro (foto). O vinho voltou ao circuito nacional justamente na véspera da abertura da Expovinis, a maior feira do gênero na América Latina e que termina nesta sexta-feira (24). Em “Dupla identidade”, onde Bruno Gagliasso vivia um serial killer, várias cenas mostravam os personagens bebendo vinho tinto ou mesmo espumante.

Mais recentemente, a novela “Sete Vidas”, também da Globo é dirigida por Jayme Monjardim, tem em sua trama a personagem Virgínia, uma arquiteta bem sucedida que participa de grupos de degustação de vinhos. A enófila é interpretada pela atriz Fernanda Rodrigues. Fernanda, aliás, visitou a serra gaúcha no início de abril para conhecer a mais importante região produtora de vinhos finos do Brasil. Fernanda conheceu o processo de elaboração dos vinhos, espumantes e sucos de uva e degustou alguns rótulos. Em “Império”, a relação entre Amanda (Adriana Birolli) e Leonardo (Klebber Toledo) apimentou depois que ela sugeriu a ele fazer hambúrguer harmonizando com vinho.

Não se surpreendam, portanto, se algum desses atores estiverem entre os comentaristas da Avaliação Nacional de Vinhos, em setembro. Além de atraírem audiência, essas minisséries e telenovelas auxiliam a colocar a bebida em evidência nacional. Desse modo, o consumidor brasileiro se acostuma a ter o vinho mais presente em sua rotina, fato que talvez o faça provar os rótulos verde-e-amarelos.

O diretor Jayme Monjardim, um grande apreciador da bebida, tem coloca em suas cenas personagens bebendo vinho como é o caso de Virgínia em "Sete Vidas". Monjardim se apaixonou tanto pelo mundo de Baco  que também começou a produzir seus rótulos. Um deles é o Villa Matarazzo, um blend de blend de Touriga Nacional e vinha velha da safra 2010. Em breve, ele também deve apresentar ao mercado um espumante feito em homenagem à Maysa, sua mãe. Apenas nos resta agradecer o espaço que o vinho vem tendo atualmente – muito em razão da maior rede de televisão do país ter tratado do tema em seus folhetins. Oxalá o merchandising gratuito tenha vindo para ficar...


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O vinho na tela da Globo

Em plena Expovinis, bebida se destaca em Sete Vidas e Amores Roubados. Que o merchandising venha para ficar

Por Marcos Graciani

graciani@amanha.com.br
Não sei se aconteceu mais por mérito ou por sorte do trade vinícola brasileiro, mas quis as coincidências que a bebida nacional tem aparecido cada vez mais na TV. Por coincidência na terça-feira (21) a rede Globo, que completa 50 anos em 2015, está reapresentando a minissérie “Amores Roubados” que tem como personagem principal Cauã Reymond interpretando o sommelier Leandro (foto). O vinho voltou ao circuito nacional justamente na véspera da abertura da Expovinis, a maior feira do gênero na América Latina e que termina nesta sexta-feira (24). Em “Dupla identidade”, onde Bruno Gagliasso vivia um serial killer, várias cenas mostravam os personagens bebendo vinho tinto ou mesmo espumante.
Mais recentemente, a novela “Sete Vidas”, também da Globo é dirigida por Jayme Monjardim, tem em sua trama a personagem Virgínia, uma arquiteta bem sucedida que participa de grupos de degustação de vinhos. A enófila é interpretada pela atriz Fernanda Rodrigues. Fernanda, aliás, visitou a serra gaúcha no início de abril para conhecer a mais importante região produtora de vinhos finos do Brasil. Fernanda conheceu o processo de elaboração dos vinhos, espumantes e sucos de uva e degustou alguns rótulos. Em “Império”, a relação entre Amanda (Adriana Birolli) e Leonardo (Klebber Toledo) apimentou depois que ela sugeriu a ele fazer hambúrguer harmonizando com vinho.
Não se surpreendam, portanto, se algum desses atores estiverem entre os comentaristas da Avaliação Nacional de Vinhos, em setembro. Além de atraírem audiência, essas minisséries e telenovelas auxiliam a colocar a bebida em evidência nacional. Desse modo, o consumidor brasileiro se acostuma a ter o vinho mais presente em sua rotina, fato que talvez o faça provar os rótulos verde-e-amarelos.
O diretor Jayme Monjardim, um grande apreciador da bebida, tem coloca em suas cenas personagens bebendo vinho como é o caso de Virgínia em "Sete Vidas". Monjardim se apaixonou tanto pelo mundo de Baco  que também começou a produzir seus rótulos. Um deles é o Villa Matarazzo, um blend de blend de Touriga Nacional e vinha velha da safra 2010. Em breve, ele também deve apresentar ao mercado um espumante feito em homenagem à Maysa, sua mãe. Apenas nos resta agradecer o espaço que o vinho vem tendo atualmente – muito em razão da maior rede de televisão do país ter tratado do tema em seus folhetins. Oxalá o merchandising gratuito tenha vindo para ficar...


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Crise econômica e inteligência competitiva




Estamos conseguindo juntar dados no sentido de agir de forma a minimizar os impactos do momento atual?

Por Eduardo Lapa e Elisabeth Gomes


A grande crise mundial no campo da economia pode ainda não ter passado, mas não figura entre as páginas das publicações no Brasil. Imperativa é a temática de crise econômica e conjuntural no próprio Brasil. Muito tem sido dito sobre as causas da crise financeira e até mesmo conjuntural no país, desde as tentativas de planos econômicos, até rebaixamentos de notas e papéis de grandes organizações brasileiras podem ser vistos em jornais e periódicos de todo o país. Empresas e governos vêm tentando alguma forma de sobrevida e de iniciativas que possam reverter o quadro. Cenários de retração de investimentos, incertezas sobre oscilação das moedas estrangeiras, escândalos envolvendo grandes corporações, inflação acima de metas previstas, conjuntura política desfavorável e tantas outras questões assolam estrategistas, administradores e gestores empresariais. Nesse momento, reflexões vêm à cabeça normalmente, na busca de tentar “entender os porquês” como os abaixo relacionados.

  • Porque têm-se tanta dificuldade de antecipação?
  • Porque algumas organizações não buscam inovar de forma sistemática?
  • Porque não buscar novos modelos de negócio que rompam com os modelos vigentes?
  • Porque ainda estamos colados em paradigmas industriais e pouco de nossas exportações advém do campo do ativo intangível?
  • Porque não se despontam sistemas de Inteligência capazes de trazer às organizações, e governos, algum cenário prospectivo de mais longo prazo?
  • Porque não planejar pensando nestes cenários?
Este post traz muito mais dúvidas do que direcionamentos e explicações, mas propomos criar alguma linha de raciocínio a partir das interações geradas aqui. De toda forma, não queremos deixar de colocar rabiscos e ensaios interessantes, em forma de ingredientes para essa grande mistura. Nos parece que um sistema de inteligência competitiva bem desenhado, gerando análises, alertas, apoiando a traçar cenários, seria pelo menos indicado para este momento. Nos parece que um sistema desta natureza traria aos gestores uma possibilidade de antecipação aos acontecimentos de forma que pudesse se reagir de forma mais veloz.

Os principais indicadores econômicos mundiais mostravam, mesmo antes de 2008, que o mundo poderia entrar numa crise financeira puxada por alavancas globais da economia. Será que estamos conseguindo juntar dados, informações, fatos, conhecimentos, experiências pregressas, no sentido de agir de forma a minimizar os impactos do momento atual? Será que estamos em busca de sinais fracos, iniciais, dos lampejos de tendência que estão aparecendo para nós? Empresas e setores que crescem e prosperam têm usado de criatividade e inovação em seus segmentos, mas sobremaneira de inteligência, será que as organizações estão de fato buscando inovação e diferenciação?

Olhemos os setores automotivo e petroquímico no Brasil. No primeiro, as retrações são contínuas, com redução de compra, de produção, demissões em massa, estoques cheios etc. No outro, quedas de produção, aumentos dos produtos e crises institucionais que afetam toda a cadeia de produção. Até mesmo nessas indústrias, a inteligência empregada sistematicamente pode trazer profundo repensar de seus negócios e modelos. A inteligência bem estruturada pode melhorar o desempenho através de inovações para as grandes companhias, de um setor econômico ou até mesmo da melhoria de uma nação. As micro e pequenas empresas poderiam se organizar em clusters para obter inteligência sobre seus setores e regulação. As médias empresas poderiam lançar mão de usar sistemas e processos em prol de monitorar seus competidores atuais e novos entrantes, antecipando sua tomada de decisão. 

Até mesmo as grandes companhias podem se municiar sistematicamente com informações sobre novos modelos de negócio, de informações estratégicas de seus competidores, podem traçar cenários e previsões para que estejam buscando preparar melhor as ações futuras. É vasto o campo onde a inteligência pode apoiar micro, pequenas, médias e grandes organizações e vamos aproveitar a retomada e reformulação do belo portal da Revista AMANHÃ para trazer casos do bom uso de Inteligência e como ela pode apoiar as organizações.

Não podemos deixar de mencionar que, vista esta preocupação, a Plugar Informações Estratégicas e a SCIP – Strategy and Competitive Intelligence Professionals – estão organizando um grande evento sobre o tema deste post. Fiquem atentos. Temos certeza que épocas de crise podem ser superadas com inteligência!

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É hora de rever a estratégia brasileira no mundo


Para Rommel Barion, da Fiep, país precisa desenvolver o setor produtivo
Por Rommel Barion*




O Brasil depende das grandes economias para encontrar o equilíbrio de suas contas e incrementar o crescimento econômico. Se o mundo vai bem, o Brasil vai bem. Se vai mal, caímos no ostracismo. Assim, o comportamento das economias da China, Estados Unidos e Europa é um tema que muito nos interessa. A economia chinesa, que vem sendo a locomotiva dos países emergentes, dentre eles o Brasil, vem reduzindo sua velocidade de crescimento. Até 2010, a média era de mais de 10%. De lá para cá, caiu para 7,7% em 2013. Ainda é um crescimento forte, que o Brasil só experimentou na década de 1970, mas já provoca alterações para baixo nos preços das commodities.

Claro que a China continuará afetando positivamente as exportações de produtos básicos brasileiros. Quase 20% dos nossos embarques têm como destino a China, sendo que 8,6% deste total é composto por soja e 5,5%, por minério de ferro. Em 2014, nossas exportações para a China caíram para 7,3%, por conta dos preços. E nem vamos falar sobre o outro lado da moeda – ou seja, dos produtos que o Brasil importa de lá, acelerando seu processo de desindustrialização. Já os Estados Unidos continuam a se recuperar da crise de 2008-2009 e, aos poucos, estão retomando sua taxa de crescimento histórico. Em 2013, a economia americana cresceu 1,9%. Para 2015, a previsão é de expansão de 3%. 

Dentre os países desenvolvidos, é o que mais cresce, seguido do Reino Unido, que prevê um crescimento de 2,5% para este ano. Os Estados Unidos são o destino de 11,6% de tudo que o Brasil exporta, sendo que os principais produtos (óleos de petróleo, semimanufaturados de ferro ou aço e aviões) claramente beneficiam a indústria nacional.

A Europa (área do euro) também começa a dar sinais de expansão depois de dois anos em queda. O continente recebe 18,8% de tudo que o Brasil exporta, sendo que a pauta se divide entre produtos básicos e industrializados. Em 2014, nossos embarques para a Europa declinaram 10,8% em relação a 2013. Essas três regiões geográficas representam quase a metade das exportações brasileiras e todas elas apresentam projeções de crescimento para 2014 e para 2015. Será que essa expansão pode se transformar em algum benefício para nós? Essa é a parte mais difícil de se prever. O Brasil se encontra diante da necessidade de mudar sua política econômica. É o sexto maior PIB mundial, mas ocupa a 22ª posição entre os países exportadores e responde por apenas 1,3% das movimentações comerciais.

Como empresários, somos sempre otimistas e esperamos aumentar a nossa participação nesses mercados. O governo apresentou seu portal de comércio exterior que propõe uma reformulação dos trâmites de importação, exportação e trânsito aduaneiro, com o objetivo de torná-los mais eficientes. 

Além disso, temos a atuação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que entregou ao governo um documento com 42 propostas de mudanças pelo aumento da competitividade da indústria. Sete delas são para a área de comércio exterior. Precisamos urgentemente de uma política séria, comprometida com o desenvolvimento do setor produtivo. Caso contrário, seremos engolidos por um mercado competitivo mais forte e mais bem preparado que o nosso.

*Coordenador do Conselho Temático de Negócios Internacionais da Fiep.
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É hora de rever a estratégia brasileira no mundo

Para Rommel Barion, da Fiep, país precisa desenvolver o setor produtivo

Por Rommel Barion*

O Brasil depende das grandes economias para encontrar o equilíbrio de suas contas e incrementar o crescimento econômico. Se o mundo vai bem, o Brasil vai bem. Se vai mal, caímos no ostracismo. Assim, o comportamento das economias da China, Estados Unidos e Europa é um tema que muito nos interessa. A economia chinesa, que vem sendo a locomotiva dos países emergentes, dentre eles o Brasil, vem reduzindo sua velocidade de crescimento. Até 2010, a média era de mais de 10%. De lá para cá, caiu para 7,7% em 2013. Ainda é um crescimento forte, que o Brasil só experimentou na década de 1970, mas já provoca alterações para baixo nos preços das commodities.
Claro que a China continuará afetando positivamente as exportações de produtos básicos brasileiros. Quase 20% dos nossos embarques têm como destino a China, sendo que 8,6% deste total é composto por soja e 5,5%, por minério de ferro. Em 2014, nossas exportações para a China caíram para 7,3%, por conta dos preços. E nem vamos falar sobre o outro lado da moeda – ou seja, dos produtos que o Brasil importa de lá, acelerando seu processo de desindustrialização. Já os Estados Unidos continuam a se recuperar da crise de 2008-2009 e, aos poucos, estão retomando sua taxa de crescimento histórico. Em 2013, a economia americana cresceu 1,9%. Para 2015, a previsão é de expansão de 3%. Dentre os países desenvolvidos, é o que mais cresce, seguido do Reino Unido, que prevê um crescimento de 2,5% para este ano. Os Estados Unidos são o destino de 11,6% de tudo que o Brasil exporta, sendo que os principais produtos (óleos de petróleo, semimanufaturados de ferro ou aço e aviões) claramente beneficiam a indústria nacional.
A Europa (área do euro) também começa a dar sinais de expansão depois de dois anos em queda. O continente recebe 18,8% de tudo que o Brasil exporta, sendo que a pauta se divide entre produtos básicos e industrializados. Em 2014, nossos embarques para a Europa declinaram 10,8% em relação a 2013. Essas três regiões geográficas representam quase a metade das exportações brasileiras e todas elas apresentam projeções de crescimento para 2014 e para 2015. Será que essa expansão pode se transformar em algum benefício para nós? Essa é a parte mais difícil de se prever. O Brasil se encontra diante da necessidade de mudar sua política econômica. É o sexto maior PIB mundial, mas ocupa a 22ª posição entre os países exportadores e responde por apenas 1,3% das movimentações comerciais.
Como empresários, somos sempre otimistas e esperamos aumentar a nossa participação nesses mercados. O governo apresentou seu portal de comércio exterior que propõe uma reformulação dos trâmites de importação, exportação e trânsito aduaneiro, com o objetivo de torná-los mais eficientes. Além disso, temos a atuação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que entregou ao governo um documento com 42 propostas de mudanças pelo aumento da competitividade da indústria. Sete delas são para a área de comércio exterior. Precisamos urgentemente de uma política séria, comprometida com o desenvolvimento do setor produtivo. Caso contrário, seremos engolidos por um mercado competitivo mais forte e mais bem preparado que o nosso.
*Coordenador do Conselho Temático de Negócios Internacionais da Fiep.
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Que venham as PPPs





João Augusto Nardes, ministro do TCU, avalia neste artigo que o órgão está pronto para contribuir 

Por João Augusto Nardes*




A sociedade brasileira já demonstrou que deseja uma melhoria na oferta de serviços públicos. Nesse contexto, o Tribunal de Contas da União (TCU) exerce um papel importante: mostrar, por intermédio de suas auditorias, os principais gargalos para o desenvolvimento do país, contribuindo para a melhoria da administração pública. A crise fiscal indica que o período de disponibilidade significativa de recursos públicos se encerrou. Assim, a utilização de recursos privados por meio da adoção das concessões de serviços públicos e das parcerias público-privadas (PPPs) se mostra como a solução mais viável para alavancarmos os empreendimentos necessários ao desenvolvimento do país.

Diferentemente das concessões, as PPPs ainda não são uma realidade no âmbito do governo federal. A experiência brasileira no uso dessas parecerias se deu de forma significativa, até o momento, somente em Estados e municípios. Eis aí uma grande oportunidade. Há muito, o TCU se preparou para fiscalizar as parcerias público-privadas. Desde 2007, com a edição da Instrução Normativa TCU nº 52, ficou definido o mecanismo de fiscalização dos procedimentos de licitação e execução contratual desse tipo de contrato. A ideia é privilegiar uma atuação corretiva e pedagógica, por meio de uma equipe especializada do TCU. A formatação técnico-jurídica de uma contratação de PPP é bem mais complexa que a de uma obra financiada com recursos públicos ou a de uma concessão tradicional. Logo, para que o programa federal de parcerias público-privadas se desenvolva, é fundamental que o governo dê claro sinal de que as parcerias são prioritárias, estruturando um suporte técnico adequado para a elaboração dos contratos e garantindo a boa governança nas instituições públicas envolvidas.

Um dos desafios para o êxito dos empreendimentos é, por exemplo, adotar taxas de rentabilidade para os projetos que, a um só tempo, garantam a justa remuneração dos investidores, tarifas módicas para o usuário e ônus suportável para o Tesouro. Além disso, é importante a definição de mecanismos robustos que deem aos investidores e bancos financiadores a garantia de que não haverá inadimplência por parte do setor público. O cenário social, político e econômico exige do governo federal a adoção de novos instrumentos para viabilizar o crescimento do país. Por suas características, as PPPs têm tudo para efetivamente começarem a ser utilizadas em diversos setores do âmbito federal. O TCU está pronto para contribuir.

*Ministro do Tribunal de Contas da União
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