segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Norueguesa Scatec compra fatia em usinas solares no Piauí



Yuriko Nakao/Bloomberg
Painéis de energia solar na Usina Kushiro Hoshigaura SolarWay operada pela Kokusai Kogyo, no Japão
Energia solar: a Scatec terá 70 por cento nas usinas e a Gransolar ficará com os 30 por cento restantes
 
 
Da REUTERS


São Paulo - A norueguesa Scatec Solar assinou contrato com a espanhola Gransolar para comprar uma fatia majoritária em duas usinas solares fotovoltaicas que serão construídas no Piauí, em um total de 78 megawatts em potência instalada, segundo comunicado da companhia nesta segunda-feira.

Os projetos foram viabilizados pela Gransolar em leilão promovido pelo governo federal em agosto de 2015 e deverão exigir um investimento de 418 milhões de reais.

A Scatec terá 70 por cento nas usinas e a Gransolar ficará com os 30 por cento restantes. As companhias não informaram o valor da transação.
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A construção das usinas está prevista para ter início no primeiro trimestre de 2017, pouco antes da data estimada para começo da geração de energia, em agosto do mesmo ano.

O presidente da Scatec Solar, Raymond Carlsen, destacou também em nota que a aquisição representa a entrada da empresa em um mercado promissor.

"O mercado solar no Brasil tem um potencial significativo no longo prazo e queremos fazer parte do desenvolvimento desse mercado. A Noruega e o Brasil têm fortes relações bilaterais com alianças profundas em diversas indústrias e com esses primeiros projetos acreditamos que a Scatec Solar está bem posicionada para participar nesse mercado daqui em diante", disse.

As usinas no Piauí deverão gerar anualmente cerca de 164 mil megawatts-hora, segundo as empresas, o que representa uma receita anual de 55 milhões de reais.

A Scatec Solar atua no desenvolvimento e operação de usinas solares, já tendo instalado cerca de 600 megawatts em projetos. Atualmente, a companhia opera usinas na República Tcheca, África do Sul, Estados Unidos, Ruanda e Honduras, além de ter projetos em construção na Jordânia.

Suzano deve adquirir florestas da Eco Brasil por R$ 400 mi




Germano Lüders
Suzano
Suzano: a Suzano pretende investir 1,1 bilhão de reais para ampliar sua capacidade de produção de celulose
 
Priscila Jordão, da REUTERS


São Paulo - A Suzano Papel e Celulose disse que a aquisição de 7,5 milhões de metros cúbicos de florestas de eucalipto em Tocantins da Eco Brasil deverá atingir montante de cerca de 400 milhões de reais, que serão pagos conforme a colheita da madeira, prevista para ocorrer substancialmente entre 2018 e 2020.

"Portanto, o Capex (investimento) total dependerá da efetiva confirmação dos volumes contratados", informou a assessoria de imprensa da companhia, que anunciou o negócio na noite de quarta-feira. A operação tem como meta aumentar o abastecimento de madeira da Unidade Imperatriz, no Maranhão, que receberá investimentos para ampliar a capacidade de produção no âmbito do chamado "Projeto 5.1".

A Suzano pretende investir 1,1 bilhão de reais para ampliar sua capacidade de produção de celulose para 3,8 milhões de toneladas por ano, com conclusão prevista para o quarto trimestre de 2017.
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Em novembro, quando anunciou o investimento, que envolverá as fábricas do Maranhão e da Bahia, a empresa disse que o valor previa aumento da base florestal, assim como redução do custo caixa de produção da celulose.

O projeto deve ampliar a capacidade total de produção de celulose e de papel da empresa para 5,1 milhões de toneladas ao ano em 2018.

BT Group conclui aquisição de EE


Wikimedia Commons
Torre do BT Group, no Reino Unido
Torre do BT Group, no Reino Unido: segundo reguladores, sobreposição entre as linhas fixas da BT e a rede móvel da EE significam pouco risco à competição
 
Da REUTERS


London - O BT Group concluiu a aquisição da maior operadora de redes móveis britânica, EE, nesta sexta-feira, abrindo caminho para criar uma única rede integrada ao oferecer uma combinação de serviços de telecomunicações e TV que competidores têm dificuldades em igualar.

Reguladores autorizaram o acordo, apontando que a pequena sobreposição entre as linhas fixas da BT e a rede móvel da EE significam pouco risco à competição.

Mas o antigo monopólio de redes nacional ainda enfrenta mais um obstáculo antes que possa realizar seu plano de operar uma única rede, "que seja capaz de atender clientes sem distinção entre a rede fixa e móvel".
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O regulador do setor Ofcom está atualmente avaliando se força a BT a cindir seu braço de linhas fixas Openreach depois de rivais que contam com a rede como clientes de atacado terem dito que a BT estava prejudicando a competição e o investimento ao conectar todo o país à banda larga de alta velocidade.

A BT, que diz que conseguiria o oposto, deve comentar sobre seus planos para a EE ao divulgar resultados na segunda-feira.

Brasil está entre países que mais permitem viajar sem visto



Marcos Santos/USP Imagens
Passe livre
 
 
 
 
São Paulo – Uma boa notícia aos brasileiros que gostam de viajar ao exterior: existem 148 países que não exigem a emissão de visto para visitas. 

Os dados são da consultoria Henley & Partners que divulga anualmente o Índice de Restrições de Vistos (Visa Restrictions Index).

Das 219 nações consultadas pela empresa, o Brasil se encontra na 20ª posição e perde para a Alemanha, primeira colocada, onde os cidadãos têm acesso à 173 territórios diferentes sem precisarem se preocupar com burocracias. 
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O ranking da consultoria mede a liberdade da população de cada país em poder viajar para outras nacionalidades.

Abaixo você vê o ranking dos 30 primeiros listados na lista.


Ranking País Países que podem visitar sem visto
Alemanha 173
Reino Unido 172
Finlândia 172
Suécia 172
Estados Unidos 172
Dinamarca 171
França 171
Itália 171
Japão 171
Coreia do Sul 171
Luxemburgo 171
Holanda 171
Noruega 171
Bélgica 170
Canadá 170
Nova Zelândia 170
Portugal 170
Espanha 170
Áustria 169
Irlanda 169
Singapura 169
Suíça 169
Australia 168
Grécia 167
República de Malta 167
Islândia 164
República Checa 164
Malásia 163
Hungria 163
20º Brasil 148

CEO da MAN Latin America garante investimento no país


Multinacional foi líder em vendas de caminhões em 2015
Da Redação

redacao@amanha.com.br
CEO da MAN Latin America garante investimento no país


O presidente da MAN Latin America, Roberto Cortes (na foto, à esquerda), está confiante na economia brasileira. Tanto é que garante que a multinacional aportará recursos no país. “Mesmo diante das condições desafiadoras da indústria, mantemos nossos planos de investimento na região e defendemos nossa posição de liderança”, afirmou. A manifestação de Cortes é alicerçada na declaração de Andreas Renschler (na foto, à direita), CEO da Volkswagen Truck & Bus, holding das marcas de veículos comerciais do grupo VW, e membro da diretoria da Volkswagen AG. “O Brasil é e continuará sendo um dos nossos mais importantes mercados em expansão”, afirmou em declaração distribuída à imprensa na terça-feira (26). 

O executivo avalia como natural que o negócio de veículos comerciais, que é altamente cíclico, esteja sujeito a flutuações ainda maiores em economias emergentes. “Os mercados sul-americanos nos trouxeram grandes alegrias no passado – e o farão novamente no futuro. Tenho certeza disso”, garantiu Renschler.

Em 2015, a MAN Latin America garantiu à holding Volkswagen Truck & Bus a liderança no mercado de caminhões no Brasil. Com as marcas Volkswagen e MAN, a montadora manteve a primeira posição no ranking pelo 13º ano consecutivo. De acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), os novos registros das marcas Volkswagen e MAN somaram 19.543 caminhões. Já no segmento de ônibus, a MAN Latin America ficou em segundo lugar, com 3.659 emplacamentos de ônibus.

“No ano passado, a demanda por veículos comerciais teve uma queda drástica devido à crise econômica no Brasil. O fato de que os nossos colegas do Brasil conseguiram defender sua posição como líderes do mercado neste ambiente extremamente inóspito é um resultado brilhante”, comemorou Renschler, que também é o presidente do comitê Sul-Americano da Federação das Indústrias Alemãs (BDI).


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CEO da MAN Latin America garante investimento no país

Multinacional foi líder em vendas de caminhões em 2015

Da Redação

redacao@amanha.com.br
CEO da MAN Latin America garante investimento no país
O presidente da MAN Latin America, Roberto Cortes (na foto, à esquerda), está confiante na economia brasileira. Tanto é que garante que a multinacional aportará recursos no país. “Mesmo diante das condições desafiadoras da indústria, mantemos nossos planos de investimento na região e defendemos nossa posição de liderança”, afirmou. A manifestação de Cortes é alicerçada na declaração de Andreas Renschler (na foto, à direita), CEO da Volkswagen Truck & Bus, holding das marcas de veículos comerciais do grupo VW, e membro da diretoria da Volkswagen AG. “O Brasil é e continuará sendo um dos nossos mais importantes mercados em expansão”, afirmou em declaração distribuída à imprensa na terça-feira (26).
O executivo avalia como natural que o negócio de veículos comerciais, que é altamente cíclico, esteja sujeito a flutuações ainda maiores em economias emergentes. “Os mercados sul-americanos nos trouxeram grandes alegrias no passado – e o farão novamente no futuro. Tenho certeza disso”, garantiu Renschler.
Em 2015, a MAN Latin America garantiu à holding Volkswagen Truck & Bus a liderança no mercado de caminhões no Brasil. Com as marcas Volkswagen e MAN, a montadora manteve a primeira posição no ranking pelo 13º ano consecutivo. De acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), os novos registros das marcas Volkswagen e MAN somaram 19.543 caminhões. Já no segmento de ônibus, a MAN Latin America ficou em segundo lugar, com 3.659 emplacamentos de ônibus.
“No ano passado, a demanda por veículos comerciais teve uma queda drástica devido à crise econômica no Brasil. O fato de que os nossos colegas do Brasil conseguiram defender sua posição como líderes do mercado neste ambiente extremamente inóspito é um resultado brilhante”, comemorou Renschler, que também é o presidente do comitê Sul-Americano da Federação das Indústrias Alemãs (BDI).

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Projeção de inflação este ano sobe para 7,26%



Depois da decisão do Copom de manter a Selic em 14,25% ao ano, analistas não esperam mais por aumento dos juros em 2016

Por Agência Brasil
Projeção de inflação este ano sobe para 7,26%


A projeção de instituições financeiras para a inflação este ano continua a subir. No quinto ajuste seguido, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 7,23% para 7,26%. Para 2017, a estimativa sobe por três semanas consecutivas - desta vez, passou de 5,65% para 5,8%. Essas projeções fazem parte do boletim Focus, uma publicação semanal elaborada pelo Banco Central (BC). As estimativas de inflação estão distantes do centro da meta, de 4,5%, e neste ano supera o teto, de 6,5%. O limite superior da meta em 2017 é 6%.

Depois da última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC de manter a taxa básica de juros, a Selic, em 14,25% ao ano, os analistas não esperam mais por aumento dos juros básicos em 2016. A mediana das expectativas (que desconsidera os extremos nas projeções) para o final de 2016 caiu de 14,64% para 14,25% ao ano. Em 2017, a expectativa é de que a Selic seja reduzida e encerre o ano em 12,75% ao ano.

 A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

As instituições financeiras também projetam retração da economia em 2016. A estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi levemente ajustada de 3% para 3,01%. Para 2017, as instituições financeiras esperam por recuperação da economia, com crescimento de 0,7%. A estimativa anterior de expansão era 0,8%. A produção industrial deve apresentar retração de 3,8% este ano, contra 3,57%, previstos na semana passada. Em 2017, o setor deve se recuperar, mas a projeção de crescimento foi ajustada em 1,5%. A projeção para a cotação do dólar subiu de R$ 4,30 para R$ 4,35, ao final de 2016, e foi mantida em R$ 4,40, ao fim de 2017.


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Projeção de inflação este ano sobe para 7,26%

Depois da decisão do Copom de manter a Selic em 14,25% ao ano, analistas não esperam mais por aumento dos juros em 2016

Por Agência Brasil

Projeção de inflação este ano sobe para 7,26%
A projeção de instituições financeiras para a inflação este ano continua a subir. No quinto ajuste seguido, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 7,23% para 7,26%. Para 2017, a estimativa sobe por três semanas consecutivas - desta vez, passou de 5,65% para 5,8%. Essas projeções fazem parte do boletim Focus, uma publicação semanal elaborada pelo Banco Central (BC). As estimativas de inflação estão distantes do centro da meta, de 4,5%, e neste ano supera o teto, de 6,5%. O limite superior da meta em 2017 é 6%.
Depois da última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC de manter a taxa básica de juros, a Selic, em 14,25% ao ano, os analistas não esperam mais por aumento dos juros básicos em 2016. A mediana das expectativas (que desconsidera os extremos nas projeções) para o final de 2016 caiu de 14,64% para 14,25% ao ano. Em 2017, a expectativa é de que a Selic seja reduzida e encerre o ano em 12,75% ao ano.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
As instituições financeiras também projetam retração da economia em 2016. A estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi levemente ajustada de 3% para 3,01%. Para 2017, as instituições financeiras esperam por recuperação da economia, com crescimento de 0,7%. A estimativa anterior de expansão era 0,8%. A produção industrial deve apresentar retração de 3,8% este ano, contra 3,57%, previstos na semana passada. Em 2017, o setor deve se recuperar, mas a projeção de crescimento foi ajustada em 1,5%. A projeção para a cotação do dólar subiu de R$ 4,30 para R$ 4,35, ao final de 2016, e foi mantida em R$ 4,40, ao fim de 2017.
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Comissão de Ética recua e deixa Levy assumir cargo no Bird


Simon Dawson/Bloomberg
Joaquim Levy
Joaquim Levy: Joaquim Levy sustentou a tese de que não há conflito de interesse em ele assumir o cargo
 
 
Adriana Fernandes, do Estadão Conteúdo


Brasília - Depois da polêmica, a Comissão de Ética da Presidência da República voltou atrás da decisão de exigir um período de quarentena de seis meses do ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy para que ele pudesse assumir o cargo de diretor financeiro do Banco Mundial (Bird). Levy recorreu e o relator do processo, o conselheiro Horácio Senna Pires, reconsiderou a decisão.

O despacho da Comissão de Ética foi assinado no domingo, 31 de janeiro, o que permitirá a Levy assumir o cargo nesta segunda-feira, 1º de fevereiro, em Washington (EUA). A exigência da quarentena causou mal-estar na direção do Bird e foi vista pelos apoiadores do ex-ministro como uma espécie de retaliação do governo brasileiro a ele.

No pedido de revisão da decisão, Joaquim Levy sustentou a tese de que não há conflito de interesse em ele assumir o cargo. Ele argumentou que o Bird não é uma instituição privada e, portanto, não haveria necessidade da quarentena de seis meses, como foi exigido pela Comissão.
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O ex-ministro argumentou que o banco é uma organização internacional integrada pelo Brasil, cujas ações desenvolvidas não se mostram com potencialidade de causar conflito de interesses públicos e privados. No recurso, Levy também procurou mostrar à Comissão de Ética que o Bird não é um "banco no sentido direto da palavra", mas uma parceria entre Estados para alcançar objetivos comuns.

"A instituição se caracteriza como de direito internacional público e a posição a ser assumida não toma decisões diretas sobre operações com o Brasil, tratando-se de posição voltada primordialmente à gestão financeira da instituição", destacou o recurso. O ex-ministro sustentou que antes da formalização de sua nomeação o tema foi formalmente submetido às autoridades brasileiras, que não encontraram obstáculo na aprovação.

A Comissão de Ética havia justificado a exigência de quarentena com a alegação de que Levy, no cargo de ministro da Fazenda, detinha informações privilegiadas sobre a economia do País, havendo conflito de interesse se ele assumisse a direção no Banco Mundial antes de cumprir o prazo de seis meses.

A avaliação da Comissão foi a de que o ex-ministro deveria ter consultado o colegiado antes de aceitar o convite do Banco Mundial.