segunda-feira, 22 de julho de 2024

Embraer revela primeiro protótipo do carro voador em escala real

 


Embraer revela primeiro protótipo do carro voador em escala real - Foto: Divulgação/Embraer
Embraer revela primeiro protótipo do carro voador em escala real – Foto: Divulgação/Embraer

 

A Eve Air Mobility, fabricante dos carros voadores da Embraer, revelou pela primeira vez um protótipo do veículo em escala real. A aeronave, produzida na unidade de Gavião Peixoto, foi exibida durante a 45ª edição do Farnborough Airshow, no Reino Unido.

Segundo a empresa, a partir de agora o foco será na preparação de uma rigorosa bateria de testes.

Esses testes têm como objetivo avaliar cuidadosamente todos os aspectos operacionais e de desempenho da aeronave, desde suas capacidades de voo até seus recursos de segurança.

As informações obtidas terão um papel crucial no aprimoramento do design e funcionalidade da aeronave.

Embraer revela primeiro protótipo do carro voador (EVTOL) em escala real - Foto Divulgação/Embraer
Embraer revela primeiro protótipo do carro voador em escala real – Foto Divulgação/Embraer

Fornecedores do carro voador

Além da apresentação de seu protótipo, a Eve também anunciou a conclusão da seleção de fornecedores primários para sua aeronave.

A Diehl Aviation, referência no setor de design, desenvolvimento e produção de soluções integradas para cabines de aeronaves, foi escolhida para o design e produção do interior da aeronave.

A empresa vai atuar em colaboração com a equipe de engenharia e design da Eve para concretizar a visão da empresa de uma cabine inovadora e confortável, proporcionando a melhor experiência de voo para os passageiros.

Por sua vez, a ASE, fornecedora de destaque em sistemas de energia elétrica para as indústrias aeroespacial e de defesa, assumirá o desenvolvimento e a produção dos Sistemas Primários de Distribuição de Energia de Alta e Baixa Tensão, além do conversor DC-DC de Alta Tensão. Esses componentes serão responsáveis por interligar os dois sistemas do eVTOL. A ASE traz uma vasta experiência na criação, desenvolvimento, integração, produção e suporte de sistemas de energia elétrica para diversos tipos de aeronaves.

Produção em Taubaté

Carro voador da Embraer deve iniciar voos ainda em 2024, diz CEO da Eve
Protótipo da parte interna do carro voador – (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Em julho de 2023, a Eve Air Mobility anunciou Taubaté como a cidade sede da produção dos primeiros carros voadores do Brasil.

Com produção total prevista para até 480 aeronaves por ano, a Eve está planejando expandir sua capacidade de produção de forma modular, com quatro módulos para 120 aeronaves cada. A empresa já possui 2,9 mil encomendas de eVTOLs, com previsão de serem entregues a partir de 2026.

De acordo com a Eve, Taubaté se beneficia de uma logística estratégica, oferecendo fácil acesso por meio de rodovias como a BR-116, rodovia Presidente Dutra, e por sua proximidade de uma linha de vôo.

Outra vantagem é a localização próxima à sede da Embraer em São José dos Campos e da equipe de engenharia e recursos humanos da Eve, o que facilitará o desenvolvimento e a sustentabilidade de novos processos de produção, aumentando a agilidade e a competitividade da empresa.

Sobre os eVTOLS

O eVTOL, popularmente conhecido como ‘carro voador’, é uma aeronave de emissão zero, baixo ruído e design simples, que permite com que haja decolagens e pousos verticais com o uso da energia elétrica.

Um levantamento feito pelo site Reset mostra que a Embraer e a Eve estão na vice-liderança do mercado de eVtol, com até 635 unidades encomendadas da aeronave que é movida por eletricidade.

Um outro contrato anunciado recentemente foi com a empresa britânica Bristow, para o fornecimento de até 100 unidades do ‘carro elétrico’ da Embraer.

Início dos voos

Os carros voadores que estão em produção em Taubaté devem iniciar os voos ainda em 2024. É o que afirmou Johann Bordais, CEO da Eve Air Mobility, empresa derivada da Embraer, responsável pelo projeto.

A declaração foi dada no dia 9 de junho, em entrevista à Rádio CBN, durante o campeonato de miniplanadores realizado no Clube de Campo da ADC Embraer, em São José dos Campos.

De acordo com Johann Bordais, o andamento do projeto dos carros voadores está “indo bem” e os desenvolvedores estão otimistas para iniciar os testes e os voos logo.

“O desenvolvimento tem ido bem. Nós temos agora um protótipo que está em Gavião Peixoto para poder ser desenvolvido. E até o fim do ano a gente vai começar os testes e, quem sabe, talvez até voar”, disse.

Durante a entrevista, o CEO da Eve Air Mobility também explicou que, apesar do nome, o “carro” não estará disponível para venda nas concessionárias.

” A gente fala ‘carro voador’, mas na verdade não é bem assim. Não é bem um carro que você vai na concessionária, que você vai comprar e vai colocar na garagem para voar, infelizmente ainda não”, disse.

O CEO ainda destacou quem serão os possíveis compradores dos veículos.

“São operadores de aviões, companhias aéreas, operadoras de helicópteros… Essa aeronave vai se inserir na frota que eles já têm. São vários modelos de negócios. […] Um voo entre um aeroporto internacional e o centro da cidade, por exemplo. Numa cidade congestionada, isso vai [economizar] muito tempo para as pessoas. E nós temos outros tipos de operações, de carga também, missões especiais… Um time de médicos que poderá ir a cena de um acidente. Todas as possibilidades estão abertas.

Entregas oficiais

Apesar do início dos voos estar programado para 2024, a entrega oficial dos carros voadores deve acontecer somente em 2026.

Até lá, a EVE tem expandido a lista de fornecedores para seu eVTOL, que inclui empresas como Aciturri, Crouzet, Thales, Honeywell, RECARO Aircraft Seating, FACC, Garmin, Liebherr-Aerospace, Intergalactic, Nidec Aerospace LLC, BAE Systems e Duc Hélice Propellers.

Em abril, a Korea Aerospace Industries Ltd. (KAI) foi a escolhida para ser a fornecedora dos pilones, componentes essenciais da estrutura da aeronave, responsáveis por suportar as unidades de energia elétrica e os oito rotores necessários para a decolagem e pouso verticais.

Também em abril deste ano, a Eve assinou uma carta de intenção de compra com AirX para até 50 eVTOLs, Vector e serviços. O pedido de compra apoiará o desenvolvimento contínuo e o dimensionamento de operações inovadoras de transporte no Japão.

Primeiro vertiporto será em São José dos Campos

O Aeroporto Internacional de São José dos Campos receberá o primeiro vertiporto da América Latina. O local é destinado a operação dos eVTOLS (Electric Vertical Take-Off and Landing).

A novidade foi anunciada no início de julho pela SJK Airport, concessionária que administra o aeroporto. A medida será implantada por meio de uma parceria com a empresa VertiMob Infrastructure.

A expectativa é que o vertiporto experimental seja implantado na área de teste de motores do Aeroporto de São José dos Campos, cuja área pavimentada já está disponível para esse tipo de iniciativa.

Utilizando o ecossistema Advanced Air Mobility, a implantação está programada a partir de 2025, podendo levar até 2 anos. A instalação vai utilizar os critérios do edital do sandbox regulatório da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).

fachada azul do aeroporto de sao jose dos campos, que receberá primeiroo voo de carga
Aeroporto Internacional de São José dos Campos receberá o primeiro vertiporto da América Latina – Foto: Reprodução/PMSJC

Conectividade

De acordo com a concessionária que administra o aeroporto, o vertiporto promoverá a conectividade aérea, a mobilidade urbana, e fomentará o crescimento econômico e tecnológico da Região Metropolitana do Vale do Paraíba.

A expectativa da empresa parceira, a VertiMob Infrastructure, é estabelecer uma rede de vertiportos em áreas urbanas estratégicas para melhorar a mobilidade, reduzir os congestionamentos e prestar o apoio ao novo modal.

Além disso, o projeto visa fortalecer a posição de São José dos Campos como um centro de inovação aeroespacial.

Eve Air Mobility seleciona fornecedores de peças para "carro voador"
Representação gráfica de um vertiporto, desenvolvido pela Eve Air Mobility/Embraer – Foto: Reprodução/Eve

Balança: superávit na 3ª semana de julho é de US$ 1,554 bilhão

 

No mês, o superávit acumulado é de US$ 5,326 bilhões e, no ano, de US$ 47,636 bilhões

A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,554 bilhão na terceira semana de julho. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados há pouco, o valor foi alcançado com exportações de US$ 6,853 bilhões e importações de US$ 5,298 bilhões. No mês, o superávit acumulado é de US$ 5,326 bilhões e, no ano, de US$ 47,636 bilhões.

Até a terceira semana de julho, a média diária das exportações registrou alta de 2,0% em relação à média diária do mesmo mês de 2023. O maior crescimento nos embarques ocorreu na Indústria Extrativa (6,2%), seguida pela Indústria de Transformação (0,8%) e pela Agropecuária (0,7%).

Já as importações tiveram crescimento de 6,4% na mesma comparação, com aumentos de 18,0% na Agropecuária, 6,7% na Indústria de Transformação e avanço de 0,8% na Indústria Extrativa.

 

 

3º Semana de Julho/2024

Todas as variações relativas (%) desta publicação são em Média Diária (MD) contra igual período do ano anterior.

Atualizado em 22/07/2024

Data da Próxima Divulgação: 29/07/2024, entre 15:00 e 15:30




Totais - Principais Resultados


Mês Atual - Semanas e Total do Mês US$ Milhões


Exportações
Importações
Corrente
Saldo
Var.% MD mesmo Mês do Ano Anterior
Período Valor MD Valor MD Valor MD Valor MD Exp Imp Corrente Saldo
Julho/2024 ( até a 3º semana ) 20.620,1 1.374,7 15.293,5 1.019,6 35.913,6 2.394,2 5.326,6 355,1 2 6,4 3,8 -8,8
3º Semana 6.853,0 1.370,6 5.298,5 1.059,7 12.151,5 2.430,3 1.554,5 310,9 1,7 10,6 5,4 -20,2
2º Semana 6.488,2 1.297,6 5.098,7 1.019,7 11.586,8 2.317,4 1.389,5 277,9 -3,7 6,4 0,5 -28,6
1º Semana 7.278,9 1.455,8 4.896,3 979,3 12.175,2 2.435,0 2.382,6 476,5 8 2,2 5,6 22,4

Mensal - US$ Milhões


Exportações
Importações
Corrente
Saldo
Var.% MD mesmo Mês do Ano Anterior
Mês Valor MD Valor MD Valor MD Valor MD Exp Imp Corrente Saldo
07/2024 20.620,1 1.374,7 15.293,5 1.019,6 35.913,6 2.394,2 5.326,6 355,1 2 6,4 3,8 -8,8
06/2024 29.043,7 1.452,2 22.332,8 1.116,6 51.376,5 2.568,8 6.711,0 335,5 3 20,1 9,8 -30,1
05/2024 30.254,6 1.440,7 21.850,6 1.040,5 52.105,2 2.481,2 8.404,1 400,2 -3 5,5 0,4 -19,8
04/2024 30.454,6 1.384,3 21.886,2 994,8 52.340,8 2.379,1 8.568,4 389,5 -8,1 -6,5 -7,4 -11,9
03/2024 27.723,0 1.386,1 20.492,5 1.024,6 48.215,4 2.410,8 7.230,5 361,5 -2,9 6,8 1 -22,7
02/2024 23.428,5 1.233,1 18.224,9 959,2 41.653,5 2.192,3 5.203,6 273,9 9,7 -2,3 4,1 91,7
01/2024 26.704,0 1.213,8 20.511,7 932,4 47.215,7 2.146,2 6.192,3 281,5 17,1 0 9 171

Acumulado - US$ Milhões


Exportações
Importações
Corrente
Saldo
Var.% MD mesmo Período do Ano Anterior
Mês Valor MD Valor MD Valor MD Valor MD Exp Imp Corrente Saldo
Jan-Jul/2024 188.228,6 1.354,2 140.592,2 1.011,5 328.820,7 2.365,6 47.636,4 342,7 1,5 4,2 2,6 -5,9
Jan-Jul/2023 193.527,4 1.334,7 140.731,5 970,6 334.258,9 2.305,2 52.795,9 364,1 -0,2 -8,8 -4 33,3


Destaques


Exportações

Julho/2024
  • Total:
  • crescimento de 2,0%, atingindo US$ 20,62 bilhões
Janeiro/Julho 2024
  • Total:
  • crescimento de 1,5%, atingindo US$ 188,23 bilhões

Importações

Julho/2024
  • Total:
  • crescimento de 6,4%, atingindo US$ 15,29 bilhões
Janeiro/Julho 2024
  • Total:
  • crescimento de 4,2%, atingindo US$ 140,59 bilhões

Balança Comercial

Julho/2024
  • Total:
  • US$ 5,33 bilhões
  • queda de -8,8%
Janeiro/Julho 2024
  • Total:
  • US$ 47,64 bilhões
  • queda de -5,9%

Corrente de Comércio

Julho/2024
  • Total:
  • crescimento de 3,8%, atingindo US$ 35,91 bilhões
Janeiro/Julho 2024
  • Total:
  • crescimento de 2,6%, atingindo US$ 328,82 bilhões

Totais

Até a 3º Semana de Julho/2024, comparado a Julho/2023, as exportações cresceram 2,0% e somaram US$ 20,62 bilhões. As importações cresceram 6,4% e totalizaram US$ 15,29 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 5,33 bilhões , com queda de -8,8%, e a corrente de comércio aumentou 3,8%, alcançando US$ 35,91 bilhões.

No acumulado Janeiro até 3º Semana de Julho/2024, em comparação a Janeiro/Julho 2023, as exportações cresceram 1,5% e somaram US$ 188,23 bilhões. As importações cresceram 4,2% e totalizaram US$ 140,59 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 47,64 bilhões , com queda de -5,9%, e a corrente de comércio registrou aumento de 2,6%, atingindo US$ 328,82 bilhões.

Setores e Produtos

Exportações

Mensal

Até a 3º Semana de Julho/2024, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 0,7% em Agropecuária, que somou US$ 4,80 bilhões; crescimento de 6,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,83 bilhões e, por fim, crescimento de 0,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 10,89 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (128,7%), Café não torrado (55,6%) e Algodão em bruto (152,0%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados ( 6,0%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 88,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 2,0%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (31,8%), Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (112,6%) e Bombas, centrífugas, compressores de ar, ventiladores, exaustores, aparelhos de filtrar ou depurar e suas partes (425,6%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Milho não moído, exceto milho doce (-57,6%), Tabaco em bruto (-32,6%) e Madeira em bruto (-16,0%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-30,1%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-44,1%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços ( -7,3%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-25,5%) e Álcoois, fenóis, fenóis-álcoois, e seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados (-54,6%) na Indústria de Transformação.

Importações

Mensal

Até a 3º Semana de Julho/2024, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 18,0% em Agropecuária, que somou US$ 0,30 bilhões; crescimento de 0,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,04 bilhões e, por fim, crescimento de 6,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 13,85 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (14,9%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (27,7%) e Soja ( 784,0%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 14,3%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 33,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (133,3%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 11,9%), Tubos e perfis ocos, e acessórios para tubos, de ferro ou aço (114,9%) e Veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais ( 69,3%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Milho não moído, exceto milho doce ( -44,6%), Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (-32,1%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais ( -9,2%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-44,8%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-16,4%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( -9,9%) na Indústria Extrativa ; Coques e semi-coques, incluindo resíduos de hulha, de linhita ou de turfa, e carvão de retorta (-73,1%), Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, folheados ou chapeados, ou revestidos (-38,2%) e Geradores elétricos giratórios e suas partes (-47,0%) na Indústria de Transformação.

Unilever inicia roadshow para vender divisão de sorvetes

 Unilever planeja separação da unidade de sorvetes - Giro News




Empresas de private equity como Advent, Blackstone, Cinven e CVC Capital Partners estão entre os interessados pela divisão de sorvetes da Unilever. Segundo informações da agência de notícias Bloomberg, a companhia começou a fazer roadshows para apresentar o ativo para potenciais compradores. A unidade de sorvetes está avaliada em 15 bilhões de euros, aproximadamente US$ 19,4 bilhões. Outras empresas também estariam estudando o ativo, como a Clayton Dubilier & Rice e a KKR. 


Separação da Unidade

 

  Em meados de março, a Unilever anunciou uma reestruturação estratégica com o objetivo ‘de tornar a empresa mais focada e simples’ e comunicou a separação da sua unidade de sorvetes, braço que inclui marcas como Kibon e Ben & Jerry's. A reestruturação seria concluída até o final de 2025. De acordo com a companhia, a unidade de sorvetes teria maior potencial de crescimento atuando de forma independente, especialmente pela complexidade da operação
 
 https://gironews.com/informacoes-de-fornecedores/unilever-inicia-roadshow-para-vender-divisao-de-sorvetes/

Peixe BR: exportação de peixes de cultivo cresceu 72% no 2º trimestre ante o 1º

 

São Paulo, 22 – A exportação de peixes de cultivo cresceu 72% no segundo trimestre deste ano, ante o primeiro trimestre de 2024, com faturamento de US$ 23,7 milhões entre abril e maio, mostra informativo do Comércio Exterior da Piscicultura, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), realizado em parceria com a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR). Em nota, a entidade diz que o destaque foi a tilápia, com 92% do total. O principal destino dos peixes brasileiros foram os Estados Unidos, com 87% do total. Em volume foram exportadas no trimestre 3.332 toneladas, 89% a mais do que no mesmo período de 2023.

“Com esse bom trimestre, fechamos o primeiro semestre do ano com receita equivalente a 96% de todo o faturamento de 2023”, disse o presidente executivo da Peixe BR, Francisco Medeiros. Em volume, as 5.417 toneladas exportadas no semestre representam 76% do total embarcado em 2023.

O Paraná segue como maior exportador. No segundo trimestre de 2024, foram US$ 9,8 milhões (72% do total exportado pelo Brasil). Em seguida, aparece São Paulo, com US$ 3,6 milhões (14% a mais do que no primeiro trimestre do ano, com 26% do total).

“Com o resultado, a balança comercial da piscicultura reduziu o déficit para US$ 231 milhões – já que foram importados US$ 246 milhões em produtos da piscicultura mundial. O salmão segue como a espécie mais importada pelo Brasil, representando US$ 218 milhões”, disse a Peixe BR.S

Governo confirma contenção de R$ 15 bilhões em verbas de ministérios

 


Medida visa levar resultado fiscal de 2024 ao limite da banda de tolerância 

 

 

Os ministérios do Planejamento e da Fazenda confirmaram a necessidade de uma contenção de R$ 15 bilhões em verbas de ministérios para levar a projeção de déficit primário do governo central em 2024 a R$ 28,8 bilhões, exatamente o limite inferior da margem de tolerância da meta de déficit zero.

O relatório bimestral de receitas e despesas mostra que será necessário bloquear R$ 11,2 bilhões em verbas para colocar os gastos federais dentro do limite permitido pelo arcabouço fiscal, de alta real de 2,5% no ano. Com isso, o governo fecharia 2024 com déficit de R$ 32,6 bilhões, equivalente a 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB).

Como o arcabouço fiscal dá uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB para mais ou para menos em relação à meta, o que corresponde a R$ 28,8 bilhões, o governo ainda precisará fazer um contingenciamento de R$ 3,8 bilhões.

Em meio a questionamentos de analistas sobre o compromisso do governo com a sustentabilidade das contas públicas, o que ampliou a volatilidade no mercado brasileiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, antecipou o anúncio que seria feito apenas nesta segunda ao tornar pública na última quinta-feira, 18, a decisão de congelar R$ 15 bilhões no Orçamento deste ano.

Na prática, as duas medidas anunciadas nesta segunda implicam cortes nos recursos disponíveis para gastos pelos ministérios. A oficialização das pastas afetadas será publicada até o final deste mês.

Segundo os cálculos oficiais, a receita líquida do governo, que exclui transferência a Estados e municípios, deve ficar R$ 13,2 bilhões abaixo do patamar estimado em maio, a R$ 2,168 trilhões.

Em relação às despesas totais, a previsão do governo é de uma alta de R$ 20,7 bilhões em relação à estimativa de maio, atingindo R$ 2,230 trilhões.

“Sempre que precisar”

Mais cedo nesta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o governo fará congelamento de despesas orçamentárias sempre que necessário e afirmou que traz a questão da responsabilidade fiscal nas “entranhas”.

“Sempre que precisar bloquear nós vamos bloquear”, disse Lula em entrevista a jornalistas de agências internacionais no Palácio da Alvorada.

O presidente foi questionado se poderia fazer novos bloqueios orçamentários, para além dos R$ 15 bilhões anunciados na última sexta-feira, 19. Desde então, já há comentários sobre a necessidade de ampliar esse número.

Lembrou que este não foi o primeiro corte no orçamento a ser feito pelo governo e frisou que, se gastar mais do que arrecada, o país “vai quebrar”. Ao mesmo tempo, ponderou que a gestão orçamentária à frente vai depender do comportamento das receitas.

“O mesmo dinheiro que você precisa cortar agora, você pode não precisar cortar daqui a dois meses, depende da arrecadação”, disse.

O presidente mostrou irritação com os questionamentos feitos ao governo sobre sua responsabilidade fiscal e a cobrança por mais cortes, ao mesmo tempo que pedem pela desoneração da folha de pagamentos.

“As pessoas que ficam felizes com bloqueio de dinheiro, de obras, as pessoas ficam felizes com desoneração. Que vai custar 27 bilhões (de reais). Seria melhor não ter desoneração, que não precisava bloquear nada”, reclamou.

Segundo o presidente, o Tribunal de Contas da União fez uma análise e descobriu que “desoneração não vale nada, a não ser aumentar o lucro”.

“Quando você desonera está apenas favorecendo o lado empresarial. Não garantiu mais emprego, não garantiu estabilidade”, afirmou.

O governo tentou derrubar a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores, mas o Congresso aprovou a manutenção. Uma decisão do Supremo Tribunal Federal determinou que os parlamentares precisam então encontrar uma compensação para essa renúncia fiscal. Governo e Senado tentam fazer um acordo sobre a medida.


 


 Rodrigo Abreu
 
 Rodrigo Abreu, diretor de comunicação e marketing da ABF - Crédito: Divulgação / ABF



  Mesmo diante de uma expansão exacerbada nos últimos anos dentro do formato, o honest market ainda tem potencial para crescer, impulsionado pelo mercado imobiliário. “A gente vê a interiorização dos negócios acontecendo e a expansão imobiliária que conecta também com a questão das pessoas buscando cada vez mais proximidade aos negócios. Então, eu acredito que cabe crescimento neste mercado”, revela Rodrigo Abreu, diretor de comunicação e marketing da Associação Brasileira de Franchising (ABF), em entrevista exclusiva para o Jornal Giro News. Um outro ponto positivo que o executivo observa que faz o formato crescer é a possibilidade de a unidade funcionar 24 horas por sete dias na semana, sem a necessidade de aumento de custo por contratação de colaboradores. “Então você pode aumentar as possibilidades de ganhos ou ganhar possibilidade de novos mercados, sem a necessidade de proporcionalmente aumentar os custos fixos.”


Construção do Consumo Natural 

 

  Por outro lado, ainda existe a questão da construção do “consumo natural”, uma vez que o modelo é recente no mercado - se tornando mais conhecido na pandemia. Para o diretor de comunicação e marketing da ABF, o honest market ainda enfrenta desafios de tecnologia, reposição e adequação de mix, além de ser um modelo que está em consolidação. “Eu acredito na consolidação do modelo, porém, terão que ser feitos ajustes finos. As franquias precisam trabalhar paralelamente à construção cultural, porque isso faz parte também de um dos desafios enfrentados no modelo: a adaptação cultural. Mas a tendência, geralmente em qualquer mercado, é que teste, valide e depois tem essa construção de cultura, que vira um consumo natural”, comenta o executivo.

 

Oportunidades no Segmento 

 

  De acordo com Rodrigo Abreu, o honest market é um modelo que pode crescer muito através do franchising, uma vez que possibilita a capilaridade para novos mercados. “Mesmo diante dos desafios enfrentados, isso não significa que o modelo de franquias não é bom ou que é um modismo. Pelo contrário, ele só é um mercado que está em construção, mas com boas perspectivas”, pondera. Mesmo assim, o executivo explica que para qualquer outro negócio e mercado, tem que ser estudado o modelo de negócio do franqueador. “É de extrema importância ter calma ao escolher, fazer análises e conversar com os franqueados que estão na rede e também com os que já saíram da rede. Não existe franquia que tenha garantia de sucesso. O risco existe, então é de responsabilidade do empreendedor decidir com calma e fazer todas as avaliações possíveis”, finaliza. Atualmente com 13 associados do modelo, sendo três potenciais franqueadores, a ABF conta com 10 marcas franqueadoras que totalizam cerca de 2.812 operações de honest market no Brasil. 

 

 https://gironews.com/franchising/mercado-imobiliario-impulsiona-expansao-do-honest-market/

Suzano: operações do Projeto Cerrado tiveram início neste domingo

 

Ficheiro:SZN-Logo Preferencial Vertical Positivo ...

A Suzano informou que teve início neste domingo, 21 a operação da nova fábrica de produção de celulose de Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul, denominada Projeto Cerrado, com capacidade de produção anual de 2,55 milhões de toneladas de celulose branqueada de eucalipto. A companhia tinha anunciado em junho que o início da operação seria em meados de julho.

As estimativas sobre o volume de produção da nova planta já divulgadas estão mantidas: 900 mil toneladas em 2024 e atingindo 2,0 milhões de toneladas ao final de 12 meses de operação a contar de hoje. A companhia estima um prazo de aproximadamente 9 meses para conclusão da curva de aprendizado.

“A Suzano, seus fornecedores e demais parceiros do Projeto Cerrado trabalharão juntos na fase de rampup iniciada, visando executá-la de forma adequada e conforme planejado”, diz a companhia em fato relevante.