Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
São Paulo, 10 fev (EFE).- O
Governo do Brasil prepara um pedido de bloqueio de uma zona de reservas
minerais em águas internacionais do Atlântico, a mil quilômetros do
litoral do Rio de Janeiro, para apresentar perante a ONU, segundo
informou neste domingo a imprensa.
O Brasil pretende pleitear na ONU o direito de exploração sobre a
área de recursos minerais localizada em Elevado Rio Grande, uma
cordilheira marítima em águas brasileiras e internacionais.
De acordo com o jornal "Folha de S. Paulo", a Companhia de Pesquisa
de Recursos Minerais (CPRM) realizou um estudo na zona que comprovou a
existência de rochas sedimentares, minerais ricos e indícios de formação
petrolífera.
O diretor da CPRM, Roberto Ventura, afirmou que o Brasil apresentará
o estudo e o pedido, antes do mês de março, à Autoridade Internacional
de Fundos Marítimos (ISBA, por seu sigla em inglês), organismo adscrito à
ONU.
Ventura explicou que na mesma zona, em um lugar próximo da área que o
Brasil pretende explorar, Rússia e França apresentaram pedidos
similares perante o organismo internacional, enquanto pesquisadores
chineses também trabalham nessa região.
Caso receba a autorização da ONU, o Brasil terá 15 anos para
investigar os 3 mil quilômetros quadrados da área e depois poderá abrir
um processo de licitação para a exploração comercial privada com o aval
internacional.
Nos últimos dois anos, o Brasil investiu R$ 15 milhões em cinco
expedições de pesquisadores na zona. EFE
wgm/ff
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Quase
um terço das crianças em Grécia, Irlanda, Portugal, Itália e Espanha
foram empurradas para os limites da pobreza por causa de medidas
recessivas adotadas por esses países diante da crise financeira, disse
nesta quinta-feira a ONG católica Caritas.
Segundo
a entidade, os países estão criando uma geração de jovens subnutridos,
com moral baixo e poucas perspectivas profissionais. As medidas
recessivas são uma exigência da comunidade financeira internacional, que
condiciona ajuda econômica a cortes de investimentos que levam à perda
de emprego e de direitos, por exemplo.
“Essa pode ser a receita não só para uma geração perdida na Europa, mas para várias gerações perdidas”, disse a Caritas.
Nos
cinco países avaliados, o aumento na taxa de pobreza infantil coincide
com o auge da crise de 2008, e cresceu ano após ano até 2011. A Caritas
atribui isso a medidas governamentais que afetam duramente o bem-estar
das famílias, como os cortes no seguro-desemprego e em benefícios
sociais, o aumento do imposto sobre consumo e a maior taxação dos
combustíveis.
“Tornou-se
um fato estabelecido que as crianças estão sob maior risco de pobreza
do que qualquer outro grupo demográfico”, disse Deirdre de Burca, da
Caritas.
Os
números da Comissão Europeia mostram que em 2011 mais de 30% das
crianças gregas e espanholas estavam sob risco de pobreza ou exclusão,
um aumento de 4 pontos percentuais em relação a 2005. Em Portugal, a
cifra é de 28,6%.
Os
dados de 2011 não estavam disponíveis para Irlanda e Itália. Em 2010,
37,6% das crianças irlandesas estavam ameaças de pobreza ou exclusão. Na
Itália, eram 28,8%.
Uma
criança é considerada sob risco de pobreza ou exclusão quando vive em
famílias em que a renda é de no máximo 60% da renda média nacional, ou
em que os pais estão desempregados ou precariamente ocupados, ou em
lares onde faltam itens essenciais, como alimentos ricos em proteínas,
calefação e roupas.
A Caritas disse que os governos devem se perguntar o que essas tendências significarão para as crianças em longo prazo.
“Elas estão olhando para um futuro em que a perspectiva de desemprego está se estendendo à sua frente”, disse De Burca.
Não é a primeira vez que relatamos nesse espaço exemplos de
jornalismo sem moral que, em vez de informar, só alimenta a suspeição e o
preconeceito. Eis mais uma amsotra. Omissão, incompetência ou
manipulação?
Segundo o jornal mato-grossense-do-sul online “Capital do Pantanal“,
a Polícia Federal prendeu no final da tarde de quinta-feira, 15 de
fevreiro, em Corumbá, duas bolivianas pelo crime de introduzir
estrangeiro clandestinamente no país. Elas foram flagradas após uma denuncia anônima nos arredores de um mercado da região, transportando três estrangeiros ilegais vindos da Bolívia.
Conduzidas à delegacia, as bolivianas confessaram o crime e afirmaram
que cobravam R$ 50,00 por pessoa pelo trajeto. Ao término dos
procedimentos, o veículo utilizado foi apreendido. As presas pagaram
fiança e aguardarão ao julgamento em liberdade.
No mês de janeiro, o Capital do Pantanal, exibiu uma matéria o qual
falava sobre a entrada de estrangeiros sem documentação. No caso, dois
bolivianos foram presos em flagrante em um ônibus com destino ao Rio de
Janeiro com vistos falsos
de entrada ao território brasileiro. Já em março de 2011, uma mulher
também de origem boliviana foi presa com cartões falsos de entrada e
saída expedidos pelo setor de controle de imigração da Polícia Federal
O registro de casos de falsificação do documento vem aumentando,
informou o delegado federal André de Oliveira, a esta equipe de
reportagem. Os falsificadores estariam atuando nos postos de venda de
passagem para os ônibus com linha direta ao Rio de Janeiro, em Puerto
Quijarro. Em julho de 2012, uma mulher boliviana foi detida e confessou que comprou o visto de um estranho por R$ 80.
A Polícia Federal intensifica na fronteira com a Bolívia o controle e
a fiscalização da entrada de bolivianos e estrangeiros de outras
nacionalidades ao Brasil para combater a falsificação de documentos. A
retirada destes documentos, podem ser feitos no posto de imigração da
Polícia Federal, na Fronteira Brasil-Bolívia.
O problema com essa matéria é que bolivianos, além de não
precisar de visto para entrar no território nacional, ainda são
beneficiados pelo Acordo de Residência e Livre Trânsito do Mercosul.
O jornal deveria explicar melhor a natureza da suposta infração e,
principalmente, averiguar a origem da denúncia anônima. Jornalismo de
verdade começa com autonomia de pauta e espírito crítico. Senão, corre o
risco de se tornar porta-voz de forças escuras e gente
mal-intencionada.
Brasília - O governo vai apresentar projetos de infraestrutura para
embaixadores estrangeiros no Brasil na próxima segunda-feira (18). Será a
segunda etapa do road show (seminário itinerante) de
infraestrutura que o governo está tocando para atrair investimentos para
grandes obras no país. Na primeira etapa, as opções de investimento
foram apresentadas a empresários em São Paulo no começo do mês.
Desta vez, os ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota;
da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; e o presidente da Empresa de
Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, vão comandar a
apresentação para embaixadores no Palácio do Itamaraty. O road show ainda passará por Londres e Nova York.
No leque de projetos estão a expansão da infraestrutura de rodovias,
ferrovias, portos e aeroportos, além de empreendimentos nas áreas de
energia e exploração de petróleo.
Edição: Carolina Pimentel
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apenas dar crédito à Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que está em Moscou, na Rússia,
para participar de uma reunião do G-20, afirmou nesta sexta-feira
(15/02) que a taxa de juros - e não o câmbio - é o principal instrumento
de controle da inflação no Brasil, que em janeiro atingiu o maior
patamar desde abril de 2005. Segundo ele, o Banco Central tem de estar
"vigilante" e tomar "as devidas providências" na hipótese de o índice de
preços não desacelerar "espontaneamente".
Mantega observou que o "sinal de alerta" do governo acende sempre que a
inflação supera os 4,5% que são o centro da meta deste ano. Perguntado
se os juros iriam subir em razão da alta de preços registrada em
janeiro, o ministro respondeu que essa é uma questão que tem de ser
endereçada ao Banco Central. O índice de preços atingiu 0,86% em
janeiro, o maior patamar para o igual mês desde 2003 e o mais elevado
desde abril de 2005. Anualizado, o percentual significa uma inflação de
6,15%.
Por causa da declaração de Mantega, os juros futuros operam em alta
consistente desde a abertura dos negócios desta sexta-feira. De acordo
com um gestor da área de renda fixa, com as declarações, "Mantega deu
sinal verde para o BC subir o juro, o que é uma medida inteligente, pois
quanto antes fizer o aperto menos doloroso será". "A alternativa para o
BC postergar o aumento do juro seria usar o câmbio, mas já vimos que
tem um limite para apreciação e o swap reverso anunciado nesta
sexta-feira só referenda isso (que o câmbio não será usado para o
controle de preços)", disse.
Mantega disse que a taxa de inflação neste ano deverá ficar abaixo do
nível de 5,85% visto em 2012 e que permitir uma apreciação do real para
conter os preços não é uma solução. "A taxa de câmbio não pode ser usada
para combater a inflação e o Banco Central não faz isso", acrescentou.
Ele disse também que espera que a economia do país crescerá entre 3% e
4% em 2013, ante a expansão de 1% no ano passado.
Câmbio
O ministro Mantega ressaltou que o governo não tem uma meta para a
cotação do real em relação ao dólar, mas reconheceu que o nível atual é
mais "equilibrado". Segundo ele, a valorização registrada nos últimos
dias, que levou o dólar a R$ 1,956, não é uma resposta à alta da
inflação e decorre de movimentos normais do mercado.
A apreciação da moeda pode ajudar no controle de preços na medida em
que torna mais baratas as importações - são necessários menos reais para
pagamento do valor em dólares."Não houve mudança na política cambial",
disse, observando que o regime é de "flutuação" e "vigilância" para
evitar excesso de volatilidade.
O ministro afirmou que vários países exportadores estão encontrando
cada vez mais dificuldades para competir com outros que estão adotando
medidas para enfraquecer suas moedas. "A guerra cambial ser tornou mais
explícita agora porque os conflitos comerciais se tornaram mais
pronunciados", afirmou Mantega em entrevista à Dow Jones. "Os países
estão tentando desvalorizar suas moedas devido à queda do comercial
global. Assim, muitos deles estão em uma situação difícil."
Ele disse que, apesar da importância do debate sobre as chamadas
guerras cambiais entre os membros do G-20, o comunicado final da reunião
não deverá incluir comentários sobre o assunto. "Há países que não
reconhecem a existência de uma guerra cambial", afirmou. "Eles querem
continuar a evitar qualquer referência a isso. O comunicado precisa
refletir o consenso de todos os membros do G-20, mas meus funcionários
estão trabalhando para incluir os termos mais adequados possíveis.
A rodada de medidas de estímulo mais recente provocou novas acusações
de que alguns países podem estar buscando enfraquecer deliberadamente
suas moedas e ganhar vantagem ao impulsionar suas exportações às custas
das exportações de outros países.
Em um esforço para dar aos países em desenvolvimento uma participação
maior nos assuntos econômicos globais, Mantega disse que os Brics, grupo
que incluiu Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, estão fazendo
progresso para estabelecer um banco de desenvolvimento, que poderá
entrar em operação em um período de um ano.
Segundo ele, outras instituições financeiras, como o Banco Mundial e o
Banco de Desenvolvimento da Ásia, baseado em Manila, nas Filipinas, não
têm dinheiro suficiente para realizar todos os investimentos necessários
para as economias emergentes. "(O banco de desenvolvimento" deverá
entrar em operação em um ano a partir de agora", afirmou Mantega.
"Inicialmente, ele envolverá somente membros dos Brics, mas mais tarde
ele poderá expandir dinheiro para outros países em envolvimento. Nós
estamos discutindo onde a sede do banco será localizada e a configuração
de seu capital." Os membros dos Brics se reunirão em março, na África
do Sul, e discutirão o estabelecimento do banco de desenvolvimento.
Selic
O sócio-diretor da Global Financial Advisor, Miguel Daoud, diz que uma
inflação que em um único mês atinge 0,86%, com índice de difusão na
marca dos 75% e acumulado em 12 meses na faixa de 6,15% - próximo ao
teto da meta -, só pode ser combatida com aumento de juros. Para ele, as
afirmações feitas por Mantegare forçam sua visão de que o Comitê de
Política Monetária (Copom) deveria elevar a taxa Selic em 0,25 ponto
porcentual já no seu próximo encontro (5 e 6 de março), para 7,50% ao
ano.
Para Daoud, de certa forma o ministro está preparando o mercado para um
eventual aumento de juros caso necessário, o que vai ao encontro da sua
defesa de que elevação da Selic será o único remédio para esta inflação
que já se mostra disseminada. "Nada segura uma inflação cujo Índice de
Difusão atinge 75,1%", observa o sócio diretor da Global Financial
Advisor.
Estão abertas as inscrições para exame que confere
Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros. Até o
dia 8 de março é possível fazer a inscrição para exame que acontecerá
no Brasil e em outros países, entre os dias 23 e 25 de abril.
O único certificado oficialmente reconhecido de proficiência em
português como língua estrangeira é o Certificado de Proficiência em
Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras), desenvolvido e
aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (Inep), com o apoio do Ministério das Relações
Exteriores.
Ele funciona como comprovante de competência em língua portuguesa,
exigido por algumas empresas e por universidades para ingresso em cursos
de graduação e pós-graduação, além de servir para validar diplomas de
profissionais estrangeiros que pretendem trabalhar no país.
Até o dia 8 de março é possível fazer a inscrição para exame que
acontecerá no Brasil e em outros países, entre os dias 23 e 25 de abril.
A inscrição consiste em três etapas. Primeiramente é necessário preencher a ficha de inscrição.
Depois, deve-se efetuar o pagamento da taxa de inscrição de acordo com a
orientação disponível no posto aplicador. Por final, é preciso entregar
uma cópia de documento de identificação atual (passaporte, carteira de
identidade para estrangeiro ou documento oficial de identidade do país
onde reside) e do comprovante de pagamento da taxa de inscrição no posto
aplicador, onde o Exame será realizado. O manual do candidato também
poderá ser acessado no site do Exame.
Além dos estrangeiros, podem se inscrever os brasileiros cuja língua
materna não seja o português, contanto que os candidatos possuam, no
mínimo, 16 anos e que tenham completado o equivalente ao ensino
fundamental.
A data prevista para a divulgação do resultado do exame é 20 de junho de
2013. A partir do resultado são conferidos certificados em quatro
níveis: intermediário, intermediário superior, avançado e avançado
superior, dependendo da pontuação obtida.
A prova, que acontece duas vezes ao ano, é dividida em duas partes:
uma oral e outra escrita. A parte escrita, que deve ser realizada em até
três horas, é composta por questões que testam a compreensão oral, a
leitura e a produção escrita. Já a parte oral, consiste em uma atividade
de interação com duração de 20 minutos.
A
presidente Dilma deverá receber do Itamaraty, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e do Ministério da
Agricultura e Abastecimento
(Mapa) neste final de semana avaliação preliminar sobre o impacto na
economia brasileira e no Mercosul de eventual acordo de livre comércio
entre os EUA e os 27 países da União Europeia (UE).A negociação do acordo EUA-UE foi
anunciada pelo presidente americano, Barack Obama, e pelo presidente da
Comissão Europeia, Durão Barroso (foto).O
Itamaraty acredita que, se houver acordo e este ficar limitado a bens e
normas, o impacto não será tão significativo para o Brasil, mas a
inclusão de serviços e compras
governamentais pode reduzir a participação de empresas brasileiras
nestes setores, porque companhias americanas e europeias teriam mais
vantagens em competir entre si nos dois mercados.Outra preocupação brasileira é que as
negociações com os americanos tomará tempo dos europeus e poderá
prejudicar o andamento das tratativas para o livre comércio entre Mercosul e UE.Segundo fontes do setor agroexportador
as negociações de um acordo UE-Mercosul, que se arrastam há mais de dez
anos, devem ficar em segundo plano para os europeus. Técnicos do governo e de empresas do mercado exterior prevêem alterações nas normas do comércio internacional.Hoje normas de segurança sanitária, de
qualidade para produtos e de comportamento concorrencial no mercado
externo são negociadas no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC) a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Evidentemente, as negociações entre EUA
e União Europeia podem resultar em normativos próprios e estas regras
tenderiam, naturalmente, a ser seguidas pela OMC, FAO e até por outros parceiros comerciais do Brasil, podendo prejudicar os países emergentes.A professora de relações internacionais
Miriam Gomes Saraiva, que atualmente pesquisa as relações Brasil-Europa
na Universidade de Oxford, disse à BBC que a tentativa de acordo EUA-UE
é resposta dos centros tradicionais de poder econômico e político
globais à crise econômica e ao fortalecimento dos BRICS - que pressionam
por um mundo mais multipolar. "Para o Brasil e outros emergentes que
vinham se esforçando para ter mais peso em fóruns multilaterais e
debates econômicos globais, em um primeiro momento um projeto que aponta
para um maior alinhamento entre Europa e EUA não parece uma boa
notícia", afirmou ela.Erik van der Marel, especialista em
negociações comerciais da London School of Economics, disse que é cedo
para entender até que ponto o acordo poderia fazer produtores de outros
países perderem mercados americanos e europeus para concorrentes locais.No caso do Brasil, Saraiva diz que há
muita convergência nas pautas de exportação brasileiras para os EUA e
para a Europa - o que limitaria o impacto do acordo. Fontes: redação com Estado de S. Paulo, Agência Brasil, Beef Point, BBC Brasil.