quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O perfil dos estrangeiros que buscam carreira no Brasil


Estudo inédito aponta que, mesmo com boa formação, um em cada quatro estrangeiros está sem emprego no Brasil. Europeus são maioria

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Executivo segurando um globo de cristal

São Paulo – Esqueça o pleno emprego no Brasil se você for um estrangeiro tentando seguir carreira por aqui. Pesquisa feita pela equipe da Vagas Tecnologia apontou que um em cada quatro estrangeiros no Brasil está desempregado. O dado parte de uma base de 7,6 mil currículos cadastrados no site vagas.com.br.

Em relação ao continente de origem dos expatriados no Brasil, 45% são da Europa, 32% vêm de países sul-americanos e 7% são da América do Norte. Asiáticos e africanos são 6% e apenas 4% são da América Central.

As áreas de trabalho que estão na mira dos estrangeiros são administração de empresas, vendas, engenharia civil, TI, marketing, comércio exterior e atendimento a clientes.

E sobre níveis hierárquicos, mais da metade dos entrevistados (58%) atuou em cargos básicos e operacionais (estagiários, trainees, técnicos, auxiliares e analistas), e 31% já ocuparam posições de média e alta gestão, como gerência, coordenação, supervisão e diretoria. Não informaram o nível 11% dos participantes, segundo o levantamento.

A maioria dos participantes da pesquisa (59%) está na faixa dos 25 a 40 anos. Entre 18 e 24 anos são 18%, 14% têm entre 41 e 50 anos e 10% já passaram dos 50 anos. A formação acadêmica é o grande diferencial dos estrangeiros, 57% tem curso de pós-graduação: 35% fizeram mestrado, 11% têm também doutorado, 5% têm MBA e 4% citaram outras especializações. 

A fluência em inglês também é outro diferencial para os estrangeiros. Quase todos, 90%, disseram dominar o idioma e 74% são fluentes em espanhol. E outros idiomas foram citados por 43%.

A falta conhecimento do português, no entanto, pode estar atrapalhando estes profissionais na hora de conquistar uma oportunidade. É que menos da metade, 48% disse conhecer a língua portuguesa.

“Já deixei de trabalhar com um profissional estrangeiro porque ele não falava português e nem tinha a documentação pronta”, diz Monah Saleh, gerente de transição de carreira da Thomas Case & Associados.

De acordo com ela, além de flexibilidade de adaptação, o grande diferencial em um currículo de um estrangeiro é o tempo que ele tem de vivência no Brasil. “Ele  também deve destacar no currículo se tem domínio do português e as questões de documentação e visto para trabalho, isso é muito importante”, diz Monah.

Enquanto outros deixam commodities, BTG mergulha no setor


Banco está fazendo um movimento ousado para atuar nos mercados de commodities, apostando que poderá evitar as pressões regulatórias que vêm afetando rivais

Jeanine Prezioso, Guillermo Parra-Bernal e Emma Farge, da
Bloomberg
Grãos de café
Grãos de café: ogística e armazenagem, principais problemas para os produtores de soja, café e açúcar no Brasil, são uma das áreas de interesse

Nova York/Genebra/São Paulo - O BTG Pactual, o maior banco de investimentos independente da América Latina, está fazendo um movimento ousado para atuar nos mercados globais de commodities, enquanto outros bancos deixam o setor, apostando que poderá evitar as pressões regulatórias que vêm afetando os rivais.

Mesmo que os legisladores e reguladores dos Estados Unidos reforcem o controle de gigantes de Wall Street sobre suas operações físicas de commodities, o banco privado sob comando do bilionário brasileiro André Esteves tem dado continuidade ao seu plano de expansão de 300 milhões de dólares ou mais que vem surpreendendo o setor.

Desde a contratação do ex-presidente-executivo do Grupo Noble Ricardo Leiman para liderar a unidade, o BTG recrutou quase uma dúzia de operadores, gerentes e analistas em Londres, Genebra e Nova York para cobrir tudo no setor, desde frete de grãos até gás natural, de acordo com "headhunters" e uma fonte familiarizada com os planos.

Ozeias Silva de Oliveira, sediado em São Paulo, que dirigia a mesa de grãos da Noble, também está numa posição importante e será acompanhado por vários altos funcionários de sua antiga empresa.

O projeto em construção é parte de um esforço ousado para combinar as bem conceituadas equipes de pesquisa sobre commodities do BTG com capacidade de negociação, disse a fonte.

Logística e armazenagem, os principais problemas para os produtores de soja, café e açúcar no Brasil, são outra área de interesse, disse a fonte. O banco espera gastar mais de 300 milhões de dólares para construir o negócio, segundo duas fontes familiarizadas com a estratégia do banco.

Representantes do BTG em São Paulo declinaram pedidos para comentar sobre os planos do banco.

A onda de contratações do BTG se destaca em uma indústria que tem visto desgaste dos grandes bancos nos últimos anos, uma tendência que ameaça levar os políticos e reguladores dos EUA a submeterem as operações de commodities dos bancos a pressões sem precedentes.

Sofrendo críticas ao seu negócio de armazenagem e acusado de manipular o mercado de energia, o JP Morgan Chase & Co anunciou na sexta-feira que estava vendendo seu negócio de commodities no físico, que incluía armazéns para metais, usinas de energia e estocagem para petróleo e gás. Na terça-feira, o banco pagou 410 milhões dólares para encerrar uma disputa com os reguladores de energia.

O Morgan Stanley e o Goldman Sachs também estão em risco se o Federal Reserve, o banco central norte-americano, decidir ser mais exigente ao permitir que os bancos participem dos mercados de commodities.

Mas o BTG, como uma série de outros bancos estrangeiros, inclusive o Macquarie Group com sede em Sydney, não está sujeito à supervisão do Fed, por não operar bancos comerciais nos EUA, potencialmente permitindo-lhe beneficiar-se daquilo que pode ser o maior remanejamento de agentes financeiros em uma década.

"Do ponto de vista regulamentar eles podem tentar se tornar como o Macquarie, um representante de banco estrangeiro. Há uma brecha ai", disse Pedro Henry, consultor sênior do Commodity Search Partners, em Nova York.

O BTG está focado no crescimento orgânico por ora, disse uma das fontes. Mas o banco poderia ter várias opções se decidir ir às compras: além de o JP Morgan, a tradings de energia Hetco e a norte-americana Gavilon estão à venda, enquanto o Morgan Stanley tem avaliando uma possível venda de seu braço de commodities desde o ano passado.

O BTG Pactual, formado em 2009, quando o Bank and Trading Group adquiriu o UBS Pactual, está se expandindo para outras áreas como parte de um esforço mais amplo para diversificar sua base de receitas, que é, atualmente, impulsionada principalmente por transações no mercado de dívida e de ações, bem como consultoria de fusões e aquisições.

HRT não descarta fusão com concorrente, diz jornal


Em entrevista ao Estadão, executivos da petroleira afirmaram que estão buscando alternativas para crescer o valor da companhia

Divulgação
Funcionários da HRT Participações em Petróleo SA
Funcionários da HRT

São Paulo - Somente em 2013, a HRT já perdeu mais de 60% de seu valor de mercado, mas está estudando maneira de reverter o cenário atual, voltar a crescer e ser uma empresa "modesta", segundo Milton Franke, presidente da petroleira, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, desta quinta-feira. O executivo afirmou também que a companhia não está em liquidação.

De acordo com a reportagem, foi criado um comitê que irá buscar alternativas para reforçar o caixa da companhia e readequar o planejamento de longo prazo. "Temos trabalhado para fazer o valor da companhia crescer", disse Ricardo Dourado, diretor financeiro da HRT. 

Continuar a exploração de petróleo, trazer o máximo de caixa, buscar alternativas de capital e até uma fusão com uma empresa do setor são alternativas estudadas pela petroleira, disse o executivo ao Estadão.

A HRT acredita que irá conseguir recuperar até 150 milhões de dólares com o programa de desinvestimento - que inclui a venda do laboratório de prestação de serviços geológicos, de quatro sondas e da frota de aeronaves.

O valor atual de mercado da companhia é de pouco mais de 500 milhões de reais, 65% menor em relação ao mesmo período de um ano atrás.

Processo da TelexFREE agora corre sob segredo de justiça


A pedido da própria empresa e do MP, detalhes do processo, que contém dados fiscais, não serão divulgados. No Acre, após 8 negativas, novo recurso será analisado no dia 12

Reprodução YouTube
Carlos Costa, diretor de Marketing e sócio da TelexFREE 

Carlos Costa, diretor de Marketing e sócio da TelexFREE, em vídeo de defesa da empresa no YouTube: novo recurso no TJ do Acre será analisado no dia 12 de agosto

São Paulo – O processo da TelexFREE que tramita no Acre agora corre sob segredo de justiça. A decisão é do desembargador Samoel Evangelista, do Tribunal de Justiça do estado, e atende a um pedido da própria empresa e do Ministério Público.

Na prática, as decisões tanto de primeira quanto de segunda instâncias em relação à TelexFREE serão conhecidas, mas não os embasamentos ou demais detalhes.

O sigilo foi aceito porque constam no processo informações protegidas por sigilos bancário e fiscal. A medida é de quarta-feira, mas só foi divulgada na noite de ontem.

Enquanto isso, a batalha para destravar as atividades da empresa, acusada pelo MP de praticar pirâmide financeira, continua nos tribunais do Acre, em duas frentes.

Na primeira, os advogados prosseguem tentando derrubar no TJ a liminar (de 1ª instância) que bloqueou os bens da empresa no dia 18 de junho. Mais um recurso será analisado pelos desembargadores no dia 12 de agosto.

Este caminho não tem rendido frutos até agora: outros oito recursos, dos mais variados tipos, já foram negados pela Corte.

Já na outra frente, na primeira instância, o judiciário ainda decidirá se a empresa de fato cometeu pirâmide financeira. Isso porque a liminar concedida contra a TelexFREE em junho funciona apenas como uma espécie de precaução, mas não houve condenação.

Neste caso, a ação está em fase de apresentação da defesa. Não há data para que saia uma decisão.
Assim, com a pequena chance de reverter a situação no Tribunal do Justiça do Acre no dia 12, o destino da TelexFREE e de seus divulgadores – como são chamados os vendedores dos produtos de telefonia via internet (VoIP) da empresa – permanece incerto.

O crime de pirâmide financeira, do qual ela é acusada, consiste em levantar recursos e pagar associados não pela venda de produtos, mas pelo recrutamento de novos vendedores que pagam taxas de adesão para entrar. Como a cadeia é numericamente finita, quando acabam as novas filiações, o esquema vem abaixo, causando prejuízo para a maior parte dos investidores.

A TelexFREE, assim como a BBom – outra com bens bloqueados – afirma praticar marketing multinível, tal qual empresas como Avon e Mary Kay, em que o negócio é sustentado de maneira saudável pela venda de produtos, embora haja recompensação para quem atrair novos vendedores.

Atualmente, 30 empresas são investigadas por pirâmide pelo Ministério Público em todo o país.

Produção industrial muda de direção e avança 1,9% em junho

 
 
 
Por Alessandra Saraiva | Valor
Dado Galdieri/Bloomberg

RIO  -  (Atualizada às 9h46) A produção industrial aumentou 1,9% em junho na comparação com o mês anterior, na série com ajustes sazonais. Em maio, a produção caiu 1,8% sobre abril, dado revisado de uma baixa de 2%. Os dados constam da Pesquisa Industrial Mensal –Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou acima da média de 1,2% prevista por 15 analistas consultados pelo Valor Data. O intervalo das estimativas era de queda de 0,3% a alta de 1,7%.

Na comparação com junho de 2012, a produção industrial brasileira aumentou 3,1%. No primeiro semestre, o setor acumulou alta de 1,9%, na comparação com mesmo período do ano passado, e, em 12 meses, teve elevação de apenas 0,2%, mas que representa primeiro resultado positivo nessa métrica desde dezembro de 2011.

Assim, os índices do setor industrial para o fechamento do segundo trimestre de 2013 foram positivos tanto no confronto com igual período do ano anterior (4,3%) como na comparação com o trimestre imediatamente anterior (1,1%).

Entre maio e junho, produção de bens de capital subiu 6,3%, já com ajustes sazonais. O resultado do segmento eliminou o recuo de 3,7% observado em maio. Na mesma base de comparação, a produção de bens intermediários ficou estável, enquanto a de bens de consumo duráveis avançou 3,6% e a de bens de consumo semi e não duráveis cresceu 2,9%.

Em relação a junho de 2012, a produção de bens de capital avançou 18%, a de bens intermediários subiu 0,4%, ao passo que a produção de bens de consumo duráveis cresceu 4,5% e a de bens de consumo semi e não duráveis avançou 2,3%.

No acumulado do primeiro semestre, a produção de bens de capital subiu 13,8%, a de bens intermediários aumentou 0,4%, enquanto a de bens de consumo duráveis subiu 4,9%, e a dos bens de consumo semi e não duráveis caiu 0,6%.

A expansão no ritmo da atividade industrial em junho teve perfil generalizado e atingiu três das quatro categorias de uso e 22 dos 27 segmentos pesquisados pelo IBGE. Entre as atividades, as principais influências positivas foram assinaladas por farmacêutica (8,8%), máquinas e equipamentos (3,2%), outros equipamentos de transporte (8,3%) e veículos automotores (2,0%).

(Alessandra Saraiva | Valor)

Tributaristas criticam fim de benefício do Reintegra para exportador em 2014


 
 
A Receita Federal deixou de cobrar PIS e Cofins sobre os valores ressarcidos no âmbito do programa Reintegra (Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras), mas foi vetada a prorrogação deste regime especial até dezembro de 2014, frustrando as expectativas dos empresários desse segmento da economia. No Senado, Armando Monteiro (foto) tem buscado a manutenção dos benefícios do Reintegra para as vendas externas.

“Mais uma vez o governo deu com uma mão e tirou com a outra”, resume o advogado tributarista Luís Bambirra, do Marcelo Tostes Advogados. Para o governo, a proposta de prorrogação ocasionaria renúncia de receita, sem prever seu impacto financeiro nem as fontes de custeio, contrariando assim a Lei de Responsabilidade Fiscal. Por outro lado, o Executivo acredita que a alta do dólar irá compensar o fim do mecanismo e reduzirá o prejuízo dos exportadores.

O advogado avalia que o governo federal "fez letra morta da Constituição" e tornou sem efeito toda a sistemática de desoneração fiscal da exportação prevista na lei brasileira. Ele afirma que a Receita vinha cobrando PIS e Cofins sobre os valores ressarcidos a empresas por causa das desonerações, uma manobra juridicamente questionável. 

"O que o governo fez foi apenas antecipar o resultado de uma possível futura decisão judicial que, guardando correlação com outros julgados, dar-se-ia no sentido de excluir o PIS e a Cofins, de modo a permitir aos contribuintes impedir a tributação.”

A respeito da não prorrogação do Reintegra, o tributarista Elmo Queiroz, sócio do Queiroz Advogados Associados e vice-presidente o Instituto Pernambucano de Estudos Tributários (Ipet), admite que a possibilidade de desonerações governamentais já está próxima do limite, sob pena de impactar na arrecadação, mas não concorda com as medidas de presidente da República. Ele acredita que, por ser o setor que "moderniza e alavanca a economia e a arrecadação, deveria ser um dos últimos a perder incentivos".

Quanto à não exigibilidade do PIS e da Cofins sobre os créditos no âmbito do Reintegra, Queiroz diz que, paradoxalmente, ela aumentará a desoneração até o fim de vigência desse regime especial. “Mas pode ser uma antecipação do Executivo a decisões judiciais que já retiravam do alcance da tributação os valores ressarcidos.”

Já Nivea Cristina Costa Pulschen, tributarista do escritório Leite, Tosto e Barros Advogados, destaca que a exclusão da base de cálculo do PIS e da Cofins dos valores ressarcidos no âmbito do Reintegra somente poderá ser considerada a partir da data da publicação da Lei 12.844/2013, ou seja, 19 de julho de 2013. 

“Caso o contribuinte opte por não tributar tais receitas pelo PIS e pela Cofins desde o início da vigência do Reintegra (dezembro de 2011), eventualmente pode ficar sujeito a questionamento fiscal, uma vez que  há diversas soluções de consulta da Receita Federal anteriores à referida Lei com o entendimento de que a Receita do Reintegra deve ser tributada pelo PIS e pela Cofins." Fonte: www.conjur.com.br
 

MDIC e Embaixada dos EUA promovem seminário sobre mudanças de regras americanas na importação de alimentos


01/08/2013
MDIC e Embaixada dos EUA promovem seminário sobre mudanças de regras americanas na importação de alimentos

Brasília (1° de agosto) – Diante de mudanças de regras para a importação de alimentos nos Estados Unidos, por conta da Lei de Modernização da Segurança Alimentar (FSMA, na sigla em inglês), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e a Embaixada dos Estados Unidos promovem, no próximo dia 13 agosto, seminário sobre o tema, com apresentação da vice-diretora regional do órgão do governo norte-americano Food and Drug Administration (FDA), Ana Maria Osorio. O evento será realizado de 9h às 12h30, no edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em Brasília. As vagas são limitadas e os interessados devem fazer a inscrição até o dia 6 de agosto (saiba mais).

O objetivo do seminário é garantir a compreensão correta da nova legislação e as suas implicações para os exportadores brasileiros que vendem aos Estados Unidos. A participação dos setores público e privado, envolvidos na cadeia de produção, manuseio e comercialização de alimentos, é importante para conhecimento de eventuais obrigações e responsabilidades. A nova legislação norte-americana pretende prevenir doenças, gerenciar riscos e aumentar o controle da qualidade dos alimentos no país, tanto nacionais quanto importados. A complexidade das regras envolvem práticas relacionadas à rastreabilidade de produtos importados e requisitos de processamento e cultivo dos alimentos. 

O FSMA está em vigor desde 2011, com partes das regulamentações prontas, em fase de implementação, e outras sendo elaboradas. As normas que tratarão sobre a responsabilização dos importadores ainda estão pendentes, em fase de consultas. O MDIC, preocupado com tema,  vem debatendo a questão com o governo americano e com o setor privado brasileiro para que haja maior esclarecimento sobre estes termos da legislação, previstos para vigorar no futuro.

Mais informações para a imprensa:Assessoria de Comunicação Social do MDIC
(61) 2027-7190 e 2027-7198
André Diniz
andre.diniz@mdic.gov.br