sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Poucas mulheres nos conselhos de administração


Embora tenham conquistado muito mais espaço no mercado de trabalho, as mulheres ainda representam apenas 5% das cadeiras dos conselhos de administração de grandes empresas brasileiras. Os dados foram revelados por um estudo feito pela consultoria McKinsey e divulgado pelo InfoMoney. Além disso, a pesquisa concluiu que a participação feminina nos comitês executivos é de 7%.

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Imagem: internet

O resultado não é restrito ao Brasil. Na América Latina, os números são similares aos brasileiros e dão conta de que a participação de mulheres nos conselhos e nos comitês ficam em torno de 5% e 8%, respectivamente. Foram ouvidas 141 empresas no Brasil e 162 em outros países latinos, que incluem Chile, Peru, Colômbia e Argentina.

Ainda de acordo com o estudo, 36% das empresas no Brasil têm ao menos uma mulher em seus conselhos. Em comparação à Colômbia, onde o índice de participação de mulheres sobre para 9%, a metade das empresas pesquisadas tem ao menos uma mulher em seu conselho. Em contrapartida, o menos índice de participação feminina foi registrado na Argentina, onde apenas 17% das empresas têm uma ou mais mulheres nos conselhos e sua participação é de 3%.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Banco de Tokyo promove ação voluntária em escola municipal paulista

Por Redação

O Banco de Tokyo-Mitsubishi UFJ Brasil vai realizar, no dia 30 de novembro, uma ação voluntária para a instalação de equipamentos e dispositivos de sustentabilidade na Escola Municipal de Ensino Fundamental José Honório Rodrigues, no bairro Itaim Paulista, em São Paulo.

A escola receberá a instalação de cisternas para armazenamento de água da chuva, jardins sensoriais, horta orgânica, parques, áreas verdes, além de oficinas sobre educação alimentar, construção de móveis e brinquedos com materiais reciclados e painéis de energia solar. Os equipamentos irão colaborar para a diminuição do consumo de água, energia, minimização de resíduos sólidos e emissão de gás carbônico.

Com a ação, a escola se tornará uma escola sustentável, um conceito importante para criação de uma cultura de sustentabilidade que promove atitudes e práticas sustentáveis entre alunos, professores, funcionários e membros da comunidade escolar. Devem participar 250 voluntários, entre colaboradores do banco e da escola.

Telecom Itália vende Telecom Argentina; Telefónica não quer fusão

 
Por AFP
MILÃO, 14 novembro 2013 (AFP) - A Telecom Itália tomou nesta quinta-feira a decisão de vender ao fundo de investimentos Fintech o conjunto de sua participação na Telecom Argentina, enquanto seu principal acionista, a espanhola Telefónica, descartou a fusão com o grupo italiano.


"A Telecom Itália aceitou a oferta do grupo Fintech de comprar sua parte do controle na Telecom Argentina, nas mãos de suas filiais Telecom Itália International, Sofora Telecomunicaciones, Nortel Inversora e Tierra Argentea por um total de 960 milhões de dólares", informou nesta quinta-feira um comunicado do grupo.


Na semana passada, a Telecom Itália anunciou que recebeu uma proposta de compra, sem dizer que se tratava da Fintech.

Este fundo, controlado pelo mexicano David Martínez, tem a intenção de lançar "uma oferta de compra das ações da Nortel e da Telecom Argentina" que não estão nas mãos da Telecom Italia, informou o grupo.

O anúncio foi feito em um momento em que a estratégia da Telecom Itália e o papel que desempenha na Telefónica - que possui indiretamente 15% de seu capital - são cada vez mais questionados na Itália e entre alguns acionistas do grupo.


As acusações lançadas por eles levaram a autoridade financeira e a autoridade de controle da Bolsa de Milão (Consob) a efetuar nesta quarta-feira uma inspeção da sede de Milão da Telecom Itália em busca de informações sobre a venda da Telecom Argentina e sobre um empréstimo conversível de 1,3 bilhão de euros, emitido na semana passada.

A Telecom Itália reagiu à inspeção afirmando "ter atuado em respeito à lei".

O Ministério Público de Roma abriu no mês passado uma investigação sobre a operação conduzida em setembro pela Telefónica para aumentar seu capital na Telecom Itália, aumentando sua participação na Telco, que possui 22,4% da Telecom Itália.

O presidente da Telefónica, Cesar Alierta, quis, contudo, transmitir uma mensagem de tranquilidade em uma entrevista à edição desta quinta-feira do jornal Il Sole 24 Ore.

A Telefónica, afirmou, não exercerá a opção que tem de aumentar sua participação até 100% na holding Telco e também não prevê se fundir com a Telecom Itália.

"A estrutura dos novos acordos é totalmente clara: a Telefónica não pode aumentar (sua participação) a mais de 49% da Telco", disse.

"Não temos a intenção de exercer a opção" que permitiria chegar aos 100% a partir de janeiro, segundo um acordo feito em setembro com os demais acionistas da Telco, os grupos italianos Intesa Sanpaolo, Mediobanca e Generali.

Com este acordo, a Telefónica aumentou sua participação na Telco a 66%, apesar de manter seus direitos de voto em 46,2% e fez uma opção para subir a 100% em janeiro.

Alierta acrescenta que "não é necessária uma fusão Telefónica-Telecom Itália. Não está no programa". Ele também excluiu uma fusão de suas respectivas filiais brasileiras, Vivo e Tim Brasil.

O presidente da Telefónica declarou que espera que o plano estratégico de 4 bilhões de euros apresentado na semana passada pela Telecom Itália, que inclui a venda de sua participação na Telecom Argentina, permita evitar uma próxima degradação da nota do grupo pela agência Standard and Poor's.

"Quatro bilhões de euros é uma grande quantia" e o plano é "espetacular", opinou Alierta.

ahe/mml/me/ame/mv

Condenados pelo STF não podem ir à Corte Interamericana

Por João Domingos

O ex-ministro José Dirceu e outros condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) não poderão recorrer diretamente à Corte Interamericana de Direitos Humanos das penas a eles impostas por participar do esquema do mensalão. De acordo com o presidente da Corte, o peruano Diego Garcia-Sayán, para que um recurso chegue àquele tribunal, primeiro terá de passar pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Cabe à comissão a última palavra sobre o recurso.
 
Garcia-Sayán reuniu-se nesta quinta-feira, 14, no Palácio do Planalto com a presidente Dilma Rousseff por cerca de trinta minutos. Ele disse que os dois não conversaram sobre o processo do mensalão e sim sobre formas de o Brasil patrocinar a tradução das sentenças da Corte do espanhol para o português. Segundo Garcia-Sayán, Dilma se comprometeu a bancar as traduções, para que todas as sentenças possam ficar à disposição dos brasileiros também em português.

Como o Brasil é signatário do tratado que reconhece a Corte Interamericana de Direitos Humanos, o tribunal reuniu-se nesta quinta em Brasília. A sessão prossegue por toda a sexta-feira. "É tradição da Corte deslocar-se da sede (San José, na Costa Rica) e fazer sessões em países que a reconhecem", disse Garcia-Sayán. O convite para que fizesse uma sessão em Brasília partiu do STF e do governo brasileiro. Garcia-Sayán foi ministro da Justiça e das Relações Exteriores do Peru, no governo de transição pós-Alberto Fujimori.

Indagado sobre os pleitos do ex-ministro José Dirceu, que se diz injustiçado e disposto a recorrer à Corte Interamericana de Direitos Humanos, Garcia-Sayán disse que não pode comentar casos envolvendo processos que ocorrem nos países sob abrangência do tribunal. "Nem agora nem nunca posso fazer comentários acerca de processos que correm nos países que reconhecem a Corte", afirmou ele.

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Pequenas empresas não sabem o que fazer com seu conhecimento

FELIPE GUTIERREZ
DE SÃO PAULO
| Christin Pfeiffer é secretária-geral de uma rede internacional de apoio a pequenas empresas 

Christin Pfeiffer é secretária-geral de uma rede internacional de apoio a pequenas empresas



Para crescer, uma pequena empresa precisa investir em tecnologia e pensar em maneiras para que essas novidades sejam rentáveis.
Quem afirma é a alemã Christin Pfeiffer, secretária-geral da INSME, uma rede internacional de apoio ao empreendedorismo que atua com estudos de melhores práticas e lobby. O Sebrae é um dos sócios.

Na última semana, Pfeiffer esteve em Foz do Iguaçu durante o Fórum Mundial de Desenvolvimento Econômico Local, um evento no qual foram discutidas estratégias para crescimento sustentável e pequenos negócios.
*
Folha - Como aumentar a porcentagem das pequenas empresas no PIB?

Christin Pfeiffer - Na Europa, algo na casa dos 65% do PIB vem das pequenas empresas. Lá, para aumentarmos ainda mais essa porcentagem, temos trabalhado com gerenciamento de inovação e administração dos direitos de propriedade intelectual. Elas têm conhecimentos, mas não sabem como monetizar isso. Os governos estão ajudando as pequenas empresas e os centros de pesquisa a trabalharem juntos. Na Europa, tradicionalmente, eles não são próximos. 

Mas e as empresas, o que elas podem fazer?

Incentivamos que elas olhem negócios do mesmo porte, mas de outros países, para saber o que eles estão fazendo. 

Nos EUA, as pequenas empresas foram vistas como uma possível solução para o mercado de trabalho, mas ele continua fraco. O que aconteceu?

Posso responder pela Europa. Lá, elas criaram novos empregos assim que saíram da crise. Elas conseguem se reinventar com mais rapidez, desde que bem orientadas a não tomar decisões erradas, como cortar pesquisa.




A história da Taylor's, em sete taças



A história da Taylor's, em sete taças

Tradicional casa do vinho do Porto, fundada em 1692, faz prova vertical de seus vintages para lançar um Porto Colheita de 50 anos

por Suzana Barelli

A Taylor's, tradicional casa de vinho do Porto, escolheu o mercado brasileiro para fazer o lançamento de seu “novo” vinho: é um Porto Colheita 1964, que chegará ao mercado no começo de 2014. O vinho, que desde o ano de sua safra está envelhecendo nos cascos de madeira de Vila Nova de Gaia, em Portugal, tem uma cor âmbar característica e os típicos aromas de oxidação, com boa complexidade. O lançamento visa aqueles que querem brindar os 50 anos, seja de nascimento, de casamento ou de algum evento especial do ano de 1964. "É uma demanda dos nossos clientes, principalmente do mercado norte-americano", afirma o inglês Adrian Bridge, CEO da The Fladgate Partnership, grupo que reúne as casas do Porto Taylor’s, Fonseca e Croft. 
 
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Armazém da Taylor's em Vila Nova de Gaia, onde os Portos envelhecem
 
Para marcar a novidade, que será importada pela Qualimpor, por preço ainda não definido, Bridge promoveu uma degustação com sete Porto Vintage da casa, de 1963 ao 2011. Na seleção das garrafas trazidas especialmente para o Brasil, foram eleitos aqueles vintages considerados o melhor de cada década – vale lembra que vintage é o estilo de Porto elaborado com uvas de apenas uma safra, que ficam em barricas por dois anos e meio e depois envelhecem na garrafa. Só são declarados Vintage safras de boa qualidade. A degustação começou com o Vintage 1963, e nem poderia ser diferente. Este é considerado um dos melhores anos Vintage da história do vinho do Porto. 
 
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A Quinta da Vargellas, uma das três quintas que dão origem ao vinho do Porto
 
Na época, o vinho nascia na Quinta de Vargellas, que ficava a 8 horas da cidade do Porto, e eletricidade não havia por lá. De cor âmbar, com muitos sedimentos, tinha agradáveis notas de evolução, com destaque com para o que os especialistas chamam de caixa de charuto e couro. E boa acidez. O vinho já viveu o seu auge, mas não esta decadente, muito pelo contrario. O Vintage 1977 marca a chegada da eletricidade à vinícola e também das uvas da Quinta da Terra Feita, propriedade comprada pela Taylor’s em 1974. De cor rubi para âmbar e nítidas notas florais e de compota de cereja e boa concentração. Na década seguinte foi eleito o 1885, já elaborado com a preocupação de se controlar melhor a temperatura da fermentação, preservando melhor as notas frutadas. 
 
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O Porto Colheira 1964, para quem comemora 50 anos em 2014
 
Seus aromas de fruta lembram cereja e frutas silvestres. No paladar, taninos bem sedosos, gosto de figo e algo de evolução. O de 1994 se mostrou bem jovem, encorpado, com taninos mais evidentes, boa intensidade de fruta (amoras), boa acidez. O Vintage 2000, o primeiro representante do novo século, tem cor rubi escura, com taninos mais presentes, muita fruta escura (amoras, groselhas), mais exuberante, com notas de chocolate no final, bem elegante. É também a safra que marca a chegada das uvas da Quinta do Junco, à Taylor’s, caracterizada pelas suas vinhas velhas. No painel, traz a impressão de uma mudança no estilo da casa – que Bridge nega. “Desde 1992 começamos a escolher a nossa aguardente e isso reflete no vinho”, afirma. 
 
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Os vintages da prova vertical
 
A aguardente que é adicionada para interromper a fermentação nos vinhos do Porto é adquirida em Bordeaux. “Hoje, sabemos escolher aquelas aguardentes capazes de acompanhar a evolução de vinho e durar por décadas”, conta. Em seguida, o 2007 se mostrou bem jovem, com cor violácea intensa, densa, com notas de frutas secas, algo de ervas finas, e taninos potentes. O final do painel traz o 2011, o mais recente vintage da história, e considerado ano vintage pela qualidade da safra. É o vintage perfeito para fechar com chave de ouro a degustação, vendido por R$ 700, na Qualimpor. É um Porto de cor rubi bem escura, denso, com uma densidade de frutas imensa, com frescor, força e complexidade. É uma história contada nas taças.

Cinco dicas para uma rede social profissional bem-sucedida


O potencial de exposição é inquestionável, mas é preciso tomar alguns cuidados na hora de atualizar seu perfil

Por Geovana Pagel

As redes sociais, principalmente as profissionais como LinkedIn e Plaxo são cada vez mais utilizadas pelos departamentos de RH das empresas. O potencial dessas redes é inquestionável, mas é preciso tomar alguns cuidados na hora de atualizar seu perfil. De acordo com a gerente da divisão de RH da Michael Page, Renata Wright, é importante escolher bem as informações e imagens postadas. “Os comentários e assuntos são seu cartão de visita, por isso é fundamental focar em assuntos da sua área de atuação e evitar temas polêmicos”, diz.

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É importante manter-se ativo na rede

Segundo Renata, os cargos de média gerência para cima são os principais alvos dos recrutadores nas redes sociais profissionais. Portanto, um perfil correto pode aumentar a visibilidade de seu trabalho, melhorar sua presença na web e fortalecer sua marca global profissional. Além disso, explica a especialista, ter um perfil numa rede profissional não significa necessariamente que você está procurando emprego, mas atualizado e trocando experiências com outros profissionais da sua área.

Outro ponto importante, de acordo com Renata, é engajar as pessoas que endossam suas competências e manter-se ativo na rede para não cair no esquecimento.

Confira cinco dicas para criar e manter uma rede social profissional bem-sucedida:
 
- Evite assuntos polêmicos  e compartilhe conteúdos interessantes e relevantes sobre sua área de atuação
- Pratique a escrita "empática", ou seja, coloque-se no lugar do leitor ao opinar ou comentar
- Cuidado com erros de português e com o uso inadequado de expressões estrangeiras
- Escolha uma foto que transmita uma imagem profissional e que mostre como você se veste no trabalho
- Atualize sempre suas informações curriculares atentando para a veracidade dos fatos