terça-feira, 26 de novembro de 2013

Dicas sobre a Colômbia

Negócios


Dicas sobre a Colômbia
AMPLIANDO HORIZONTES – A bela, simpática e colorida Colômbia.

Uma das primeiras coisas que devemos pesquisar para entendermos a cultura de um país é descobrir quem são seus artistas, músicos, etc.

Por isso pensei em começar este artigo falando de Cem Anos de Solidão, um sucesso absoluto com mais de 50 milhões de exemplares vendidos, mas me pareceu que seriam muitos anos e o meu espaço aqui não daria para divagar tanto sobre a família Buendía.

Gabriel García Márquez, Gabo para os íntimos, prêmio Nobel de Literatura em 1982, construiu a história latino-americana tão repleta de guerras e solidão a partir da árvore genealógica dessa família que fez com que ela fosse considerada a mais importante escrita em língua hispânica depois de “Dom Quixote”, do espanhol Miguel de Cervantes.

Ao lê-lo, percebemos o tamanho da solidão humana, que é irremediável, porém, adiável. E essa é a intenção do livro, mostrar a solidão como algo inerente ao ser humano, que não é necessariamente um motivo de tristeza, mas sim de reflexão. É válido doar sua vida aos outros, apesar de tudo? Neste livro, o leitor não consegue pensar em mais nada, cem anos se passam, e nada fica.

E uma de suas características marcantes nessa literatura é que choveu por quatro anos, onze meses e dois dias. Exagero não? Mas o seu estilo prima por exageros e fantasias.

E não tem como se falar da Colômbia sem citar outro grande artista, Fernando Botero, um ícone em pintura moderna e que presta às suas obras uma identidade inconfundível. É considerado um observador da situação colombiana e retrata em suas telas figuras gordas com boca fechada, levando alguns a pensar em pessoas que recebem comida em troca de seu silêncio, e outros em apologia a obesidade. Percebe-se a sua escultura como uma crítica social, especialmente no que diz respeito à ganância do ser humano.

Suas obras (pinturas e esculturas) são uma releitura dos ideais de beleza Renascentista, e em suas pinturas, o uso de cores é fundamental para a iluminação.

É considerado um dos artistas vivos, mais reconhecido e citado no mundo das artes.
E para quem nunca o viu recomendo uma visita ao seguinte filme:

Outra coisa interessante de se conhecer é a origem do nome dos países. No caso, Colômbia significa Terra de Cristóvão Colombo e recebeu esse nome em homenagem ao descobridor da América.

A população colombiana é uma das mais etnicamente diversificadas da América Latina, formando a cultura andina que incorpora, além de descendentes dos povos indígenas que habitavam o país antes do descobrimento da América, um grande contingente de pessoas de origem europeia (espanhóis, na maioria), de caribenhos, do povo da orla do Pacífico e os de origem africana.

Isso explica a sua diversidade cultural tanto nos costumes, danças, festas, tradições, dialetos e comidas.
Por falar em comida, um dos pratos mais conhecido na Colômbia é o ajico, uma espécie de canja feita com galinhas e batatas.

O arroz é um dos ingredientes de maior presença na culinária colombiana. Ele é usado como ingrediente de pratos como os tamales (enrolados de arroz com frango e verdura), lechona (porco recheado com arroz e carne) e a bandeja paisa (uma mistura de diversos ingredientes ao arroz, entre eles o feijão).

Entre os pratos típicos e exóticos da população da província de Santander estão formigas fritas, chamadas de hormigas culonas, que seriam uma espécie da nossa tanajura.

É um país que surpreende por sua tranquilidade, pela alegria e receptividade de seu povo.
Sob o ponto de vista da Inteligência Cultural não podemos deixar de citar as análises culturais desse país feitas por Geert Hofstede, um antropólogo holandês. Essas análises apontam que a Colômbia é similar a outros países da América Latina, onde existe uma grande incerteza com o futuro, grande distância do poder e baixo individualismo. Isto significa que a sociedade que tem as regras, regulamentos e controles em alto nível e se preocupam com eles, é lenta em aceitar mudanças e riscos.

É uma das culturas mais masculinas da América Latina, o que significa que o país tem um alto grau de diferenciação entre os papéis masculinos e femininos. Os homens dominam uma porção significante da sociedade e na estrutura de poder.

A seguir mais alguns detalhes interessantes sobre a cultura e costumes colombianos.
No quesito roupas, eles são muito conservadores e formais. Com referência à zona de conforto, eles costumam ficar mais próximos do que os americanos, contudo eles têm menos contato físico durante a conversação do que  outros sul americanos.

Para eles é falta de educação bocejar em público. O gesto para indicar pão duro é bater seus dedos no cotovelo. O gesto de OK (o do círculo) quando colocado como um círculo sobre o nariz indica que alguém é homossexual.

Nos negócios as reuniões são marcadas com antecedência e a pontualidade, apesar de não ser muito rígida é esperada. É comum falar-se sobre amenidades antes de se começar a negociar.

Os títulos são muito importantes e como os colombianos são muito formais, eles gostam de utilizá-los, portanto não deixe de chamá-los de doutor, engenheiro, professor, arquiteto, etc.

Em geral os hispânicos têm dois sobrenomes, sendo que o primeiro que vem na frente é o do pai, seguido pelo da mãe, que apesar de ficar em último lugar não é o utilizado.

Eles adoram touradas e são fanáticos por elas. Se você quiser agradar converse sobre história; cultura; futebol; café colombiano, um dos melhores do mundo e o museu de ouro ou o do Botero.

Evite conversas sobre drogas, política, religião e criticar as touradas.
Para encerrar este texto, não poderíamos deixar de citar um pensamento de Gabriel García Márquez que nos mostra que, para entendermos outra cultura: Tudo é questão de despertar sua alma.” 

E essa é a nossa ideia ao falar sobre diferentes culturas em todos os nossos artigos: despertar sua mente, seu coração e sua alma.


DBI Foreign Trade

Maria Helena Magalhães Sarmento Afonso

Fonte da imagem: http://beyondblighty.com

Sociedades Que Geram Aproveitadores e Espertos



A única forma de combater aproveitadores e os espertos é tolher a fonte de energia que sugam dos outros

 


Leio muitos livros, mas poucos conseguiram me tirar o sono como The Philosophy of Artificial Life.
Ele trata de uma nova ciência que provavelmente revolucionará a ociologia: Denomina-se Vida Virtual ou Vida Artificial.

Surgiu há menos de 15 anos quando se percebeu que vida nada mais é do que troca e armazenamento de informações.

Troca que poderia ser recriada eletronicamente no computador, em vez de quimicamente numa pipeta. 

O DNA é somente um complicado sistema químico de troca de informação.
Nada nesta ciência é definitivo, mas uma das experiências mais aterradoras pelas suas possíveis repercussões foi o Projeto Terris que vou resumir.

Criaram uma bactéria virtual, um programa de 14 instruções, que usava energia do computador e se reproduzia a cada ciclo e sofria mutações aleatórias.

Encheram o computador com 1 bilhão destas bactérias e depois de 1 milhão de ciclos abriram o computador para ver como tudo evoluiu.

A bactéria original havia sido eliminada por outra mais forte como era de se esperar, mas surgiram também um monte de bichos estranhos.

Bactérias bem menores que a rigor não deveriam sobreviver, conseguiam sobreviver porque roubavam.
Roubavam informações genéticas, pirateavam energia, usavam os outros para se reproduzirem, enganavam, distorciam informações.

Enfim, eram o que nós conhecemos como aproveitadores, espertos e parasitas.
Parasitas do ponto de vista científico são definidos como pessoas que nada ou pouco produzem, vivem do trabalho dos outros.

São os corpos moles, os corruptos, os Gersons, os que mamam nas tetas do governo, os que trabalham no governo sem fazer absolutamente nada, os puxa-sacos do seu chefe, os que colam nas provas, os que não fazem o trabalho de grupo e recebem a mesma nota que você.

Os cientistas fizeram esta experiência uma centena de vezes e em todas apareceram parasitas, algo pelo jeito inevitável, uma constante da vida.
Consolo para o Brasil.

Países que dão certo, segundo esta visão, não são os que têm gênios como Presidentes, PHds como Ministros, mas os que lutam incessantemente contra o surgimento inevitável de aproveitadores, espertos e parasitas, que lutam contra os direitos adquiridos desta turma.
Algo que não fazemos.

Aproveitadores, espertos e parasitas se movimentam sempre na direção do dinheiro e do poder.
Por isto tendem a migrar para a política, paras as finanças do governo, para as licitações que detém 40% do nosso PIB.

São os que bajulam os grandes empresários, desde seus mais próximos empregados, consultores, imprensa, e o próprio governo. 

O grande erro do socialismo foi sonhar que criariam uma nova sociedade sem parasitas.

Não imaginaram que simplesmente estariam criando um novo tipo de agente aproveitador, esperto e parasita, o que de fato aconteceu, em Cuba, Rússia e Coreia do Norte. 

Lenin, Marx e Stalin lutaram a um enorme custo de vidas humanas somente para no fim trocarem de aproveitadores, espertos e parasitas, a burguesia da época, pela nomenclatura burocrática social.

Em administração sabemos que com o tempo toda instituição começa a ter desejos próprios e não mais lutam pelas causas que a originaram. Por isto somos contra cargos vitalícios, privilégios, organizações sem accountability, governância, auditoria e controle.

Seja no governo ou num departamento de uma grande empresa.
Não é fácil combater aproveitadores, espertos e parasitas.

A única forma de combater aproveitadores, espertos e parasitas é tolher a fonte de energia que sugam dos outros.

Cortando as suas fontes, seus empregos públicos, obrigando-os a trabalharem, a serem criativos, a produzirem algo de valor para a sociedade, propiciando assim um merecido sustento.

Mas o resultado mais inquietante da ciência da Vida Virtual é a constatação de que as sociedades que dão certo não são as que estabelecem políticas econômicas ou reengenharias sociais coletivas, mas as que se concentram no combate do parasitismo social.

Somos atrasados não porque temos mais parasitas do que os outros, mas porque não lutamos ferozmente contra os parasitas que temos.

O socialismo provou que criam parasitas tanto quanto, e a tragédia que com enorme sofrimento e vidas humanas simplesmente trocou um por outro. 

O único sistema político que combate o parasitismo social é o Liberalismo, que prega um Estado enxuto e eficiente sem parasitas e um monte de funcionários que fazem praticamente nada.

Que prega a educação eficiente, a autonomia do ser humano, obrigando-o a poupar para a sua aposentadoria e cuidar da sua saúde, estudando durante a vida inteira escolhendo os seus gurus.
Algo para se pensar.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Exército decide dar proteção a Joaquim Barbosa e cria zona de conflito com Dilma Rousseff




Temperatura alta – Azedou a relação entre o Palácio do Planalto e a cúpula do Exército brasileiro. Sem que a presidente Dilma Rousseff fosse consultada, o Exército destacou os melhores e mais preparados oficiais da inteligência para dar proteção diuturna ao ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do Mensalão do PT (Ação Penal 470). 

Ao criar o esquema que dá garantia de vida a Joaquim Barbosa, que tem ojeriza a esse tipo de situação, o Exército, que se valeu de militares cedidos à Agência Brasileira de Inteligência, acabou passando por cima da Presidência da República, do Ministério da Justiça e da cúpula da Polícia Federal, que por questões óbvias não foram consultados, mas a quem, por dever de ofício, caberia a decisão.

Outros dois ministros do Supremo, Ricardo Lewandowski e José Antônio Dias Toffolli, reconhecidamente ligados ao Partido dos Trabalhadores e a alguns dos seus mais altos dirigentes, também contam com escolta, mas da Polícia Federal. O esquema criado para o ministro-relator não se limite à proteção física, mas inclui também monitoramento constante de ambientes e do sistema telefônico utilizado pelo magistrado.

A proteção ao ministro Joaquim Barbosa foi uma decisão tomada pelo alto comando do Exército e pelo general José Elito, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Esse episódio, que tem como palco a necessária proteção a Joaquim Barbosa, deve aumentar a tensão entre Dilma e os militares, que ganhou reforço extra com a criação da Comissão da Verdade, que investigará apenas os crimes cometidos por agentes do Estado durante a ditadura, deixando de fora os protagonizados pelos terroristas que chegaram ao poder no vácuo de um discurso fácil, repetitivo e mentiroso.

Uma vida simples é mais feliz', diz arquiteto de apartamento de 19m²




Conheça projeto do menor apartamento do Brasil

Projeto interno de apartamento de 19m² desenvolvido pelo arquiteto canadense Graham Hill para o VN Quatá, em São Paulo. O projeto é caracterizado pelo aproveitamento máximo dos espaços. Com sua configuração básica, o apartamento tem uma sala de estar, banheiro e cozinha Divulgação

"Como planejar sua vida para incluir mais dinheiro, saúde e felicidade com menos coisas, espaço e energia." É com essa frase que a empresa americana LifeEdited (ou "vida editada", em português) resume o seu trabalho. A empresa está por trás do desenvolvimento de um projeto para o menor apartamento à venda no Brasil, que tem 19m² de área.

A LifeEdited foi criada pelo arquiteto e designer canadense Graham Hill há pouco mais de um ano. Depois de criar duas empresas com foco na internet e vender cada uma por US$ 10 milhões, ele decidiu tocar um projeto relacionado ao seu estilo de vida. Hill é um ambientalista.

"Por um tempo, morei em várias cidades, sempre em locais pequenos e sempre levando minhas coisas em apenas duas malas. Isso me fez pensar sobre quanto de espaço e coisas eu realmente precisava. Percebi que uma vida simples é mais feliz", afirma.

O primeiro projeto da LifeEdited foi o apartamento para onde o próprio Hill se mudou há um ano, em Nova York. Ele desenhou, para o imóvel de 39m², diversas soluções para aproveitamento de espaço. Durante o dia, ele pode montar uma mesa e receber até 12 pessoas para almoçar. À noite, a mesa é escondida e dá lugar a uma cama de casal.

O canadense desenvolveu um projeto semelhante para a brasileira Vitacon. Ele veio a São Paulo nesta semana mostrar suas ideias para os apartamentos de 19m² do VN Quatá, empreendimento localizado na Vila Olímpia, zona sul de São Paulo, que foi desenvolvido pelo escritório Basiches Arquitetos e lançado em outubro. A arquitetura interna do imóvel imaginado por Hill para os brasileiros tem paredes que mudam de lugar e móveis adaptados.

Em entrevista ao UOL, o arquiteto explicou o que o levou a adotar um estilo de vida "editada" e por que acredita que essa será a tendência do futuro quando se fala em moradias. Confira, abaixo, os principais trechos da entrevista.

UOL -  O principal produto de sua empresa é seu próprio apartamento, que o senhor usa para mostrar que é possível viver bem em espaços pequenos. Quando o senhor começou a pensar nisso como parte de um estilo de vida?

Graham Hill - Sempre morei em casas grandes. Minha casa em Seattle tinha 300m². Mas sou um ambientalista e penso muito sobre esse assunto. Quando comecei o TreeHugger [site criado por ele com informações sobre sustentabilidade], estava namorando uma espanhola e morei com ela em Barcelona em um local muito pequeno. Depois morei em Bancoc [Tailândia] por cinco meses, em Buenos Aires [Argentina] por três meses, sempre em locais pequenos. E sempre com apenas duas malas. Material de trabalho, roupas e tudo o que eu tinha ficavam em duas malas. E nós tínhamos uma vida muito boa.

Isso me fez pensar sobre quanto de espaço e de coisas eu precisava. Percebi que a vida tem mais a ver com experiências, flexibilidade e tempo. Quando o lugar em que você mora é menor, você usa menos o aquecedor, tem menos espaço para limpar, gasta menos. Num projeto como a da Vitacon, por exemplo, as pessoas podem gastar menos dinheiro e morar de um jeito legal, perto do centro, sem precisar se locomover pela cidade. Você economiza recursos do meio ambiente, tempo e dinheiro, porque não precisa gastar com carro e gasolina.

Acredito que uma vida simples é mais feliz. Posso ter coisas muito boas, que são mais caras, mas elas duram mais tempo e por isso não preciso ter grandes quantidades. Tenho menos coisas para limpar e menos coisas com as quais me preocupar. Minha vida é mais simples.
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Marcenaria em módulos e peças "de 1ª" fazem decoração "clean" de microapê17 fotos

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O AP 1.211, assinado por Alan Chu, recebeu placas de limestone (Mont Blanc Mármores e Granitos) no piso, forro de madeira de demolição (O Relicário) e revestimento cerâmico esmaltado e branco - Antigua - nas paredes. Tal elemento reflexivo, tipo tijolinho, é muito usado em restaurantes. Uma escada (à esq.) metálica em espiral (Serralheria Cabral) faz a circulação vertical para o mezanino Leia mais Djan Chu/ Divulgação

O preço dos apartamentos menores, comparando com os maiores, ainda é proporcionalmente maior. Além disso, para ter apartamentos menores, é preciso ter móveis adaptados. Isso não torna esse estilo de vida mais caro, no fim das contas?

Um apartamento tem basicamente três partes: banheiro, cozinha e um espaço aberto [que inclui sala e quartos]. O custo do espaço aberto é bem menor do que o do banheiro e da cozinha. Mesmo que você encolha o espaço aberto, ainda terá de ter banheiro e cozinha, por isso o custo por metro quadrado dos imóveis menores é mais alto. Sobre os móveis, ainda é muito cedo. O volume dos móveis adaptados para espaços menores não é grande, então os preços são um pouco altos ainda.

Mas a maneira certa de olhar para isso é pelo custo absoluto. Se você está vivendo num apartamento de dois quartos e não precisa dos dois quartos, está desperdiçando dinheiro.

Mas o senhor acha que as pessoas de fato pensam assim? Se eu tivesse dinheiro para comprar um espaço maior, por que não compraria?

Claro, muita gente não pensa assim. O conceito sempre foi "quanto maior, melhor". Nos Estados Unidos, as famílias estão menores e estão morando em casas três vezes maiores do que nos anos 1950. Mas os níveis de felicidade são os mesmos. Então acho que basicamente confundimos felicidade com ter coisas.

Viver em locais menores será uma das saídas para as grandes cidades, e estamos aprendendo a fazer móveis e layouts melhores para esses espaços. Um das razões é a preservação do meio ambiente. Todas as cidades têm objetivos nesse sentido.

Além disso, se você escolhe, por exemplo, viver no VN Quatá, você tem menos espaço, mas não se locomove, então sua qualidade de vida é totalmente diferente. Às vezes temos uma sala de jantar e convidamos pessoas para jantar só uma vez por ano. Temos um quarto extra, e esse quarto é usado no máximo 20% do tempo. Gastamos dinheiro com esses espaços que estão vazios na maior parte do tempo.

Além do seu próprio apartamento e do VN Quatá, aqui no Brasil, quais são os outros projetos da LifeEdited?

Somos uma empresa nova, mas temos alguns projetos em desenvolvimento. Um deles é no Brooklin, em Nova York. Estou fazendo também outro protótipo no meu prédio, mais para experimentação. E estamos trabalhando com Tony Hsieh [empresário americano que é dono da loja virtual Zappos], que está interessado em testar um projeto de pequenas moradias em Las Vegas. Lá, estamos fazendo quatro unidades cerca de 18m² a 27m² e vamos oferecer estadas por uma noite e uma semana, para ver se as pessoas de Las Vegas gostam da ideia.

O senhor já teve e vendeu duas outras empresas por US$ 10 milhões cada uma. Vivendo de uma forma tão simples, o que faz com seu dinheiro?

Para mim o que importa é trabalhar com projetos que podem mudar o mundo. Ter dinheiro permite que eu faça isso, não preciso achar investidores, não tenho de me preocupar. O dinheiro me dá liberdade. Poderia gastar muito dinheiro em várias coisas, ter carros da moda, e casas da moda, mas não teria liberdade.
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Conheça o Odeon Tower, o apartamento mais caro do mundo25 fotos


O Odeon Tower está sendo construído em Mônaco, e será o prédio com metro quadrado mais caro do mundo; cada apartamento poderá custar até R$ 790 milhões Leia mais Reprodução
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Os apartamentos com metro quadrado mais caro de SP, segundo pesquisa

Para se mudar para esses prédios, é preciso tirar do bolso pelo menos R$ 23 mil por metro quadrado. A maioria fica na Vila Nova Conceição e nos Jardins, perto dos grandes centros financeiro e comercial de São Paulo. Conheça, a seguir, os apartamentos com o metro quadrado mais caro da capital paulista, segundo levantamento do site 123i, feito a pedido do UOL Stock Images

Aeroporto de Congonhas não é atraente para grupos privados, diz ministro



 
SÃO PAULO, 25 Nov (Reuters) - O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, afirmou nesta segunda-feira (25) que o aeroporto de Congonhas, na cidade de São Paulo, não é atraente para concessionários privados, diante da localização e escassas possibilidades de ampliação.

"Você acha que algum investidor vai se interessar por um aeroporto dentro da cidade e que não tem condições de crescer?", disse Moreira Franco a jornalistas durante evento com empresários.

O ministro afirmou ainda que o governo deve assinar na quarta-feira uma política comercial que deve definir preços praticados por lojistas nos aeroportos do país.

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"Melhor" aeroporto do mundo planeja parque com cachoeira dentro do termina

Conhecido como um dos melhores do mundo, o aeroporto de Chiangi quer construir um jardim coberto com cachoeira. Também serão construídos restaurantes e lojas novas. Um estacionamento será demolido para dar lugar à inovação Leia mais Divulgação/Changi Airport Group

Serasa: tentativas de fraude contra consumidores batem recorde em outubro



 


O setor de telefonia liderou as ocorrências (110.470) e respondeu por 49,3% do total das investidas contra o consumidor realizadas em outubro de 2013, alta em relação aos 40,2% registrados pelo setor no mesmo mês de 2012. 

O setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.) – atingiu em outubro o maior valor do ano até agora: 59.743 tentativas de fraude.

O setor bancário é o terceiro do ranking de registros em outubro de 2013. Embora não tenha sido recorde histórico, bancos e financeiras atingiram 36.411 tentativas, 16,3% do total, o maior valor em 12 meses.  No mesmo período de 2012, o setor respondeu por 22,6% dos casos.

O que fazer?

 

Estão mais suscetíveis às fraudes os consumidores que tiveram seus documentos roubados. Com apenas o RG ou o CPF em mãos de criminosos, já dobra a possibilidade da vítima sofrer uma fraude.

A Serasa orienta que, quando a pessoa for vítima de roubo, perda ou extravio de documentos, a primeira medida é cadastrar a ocorrência gratuitamente na base de dados da instituição, no link www.serasaconsumidor.com.br. Após isso, esta informação estará disponível na mesma hora para o mercado.

Depois, o consumidor deve fazer um boletim de ocorrência. Assim, sempre que ele for consultado, o concedente de crédito saberá que se trata de um documento roubado e terá mais cuidado ao fechar o negócio.

Tronco de bananeira vira papel de parede e capa de caderno


Rafael Motta
Do UOL, em Santos (SP)




Tronco de bananeira vira papel de parede e capa de caderno

O tronco da bananeira, que normalmente é descartado após a colheita das frutas, começa a ser transformado em papéis de parede, revestimento para móveis e capas de cadernos. Saiba mais clicando nas fotos acima Divulgação/Tamoios Tecnologia
O tronco da bananeira, que normalmente é descartado após a colheita das frutas, começa a ser transformado em papéis de parede, revestimento para móveis e capas de cadernos.

Uma empresa instalada recentemente em Itariri (SP), no Vale do Ribeira está ajudando os produtores de banana locais a se desfazer do material, e de maneira rentável.

A fibra da planta vem sendo processada e transformada em novos produtos pela Tamoios Tecnologia, com sede em São Paulo e que, em outubro, inaugurou uma unidade industrial em Itariri (SP).

O município é um dos maiores produtores de banana da região, com 72,7 mil toneladas colhidas no ano passado --a porção paulista do Vale do Ribeira produziu 811 mil toneladas no ano passado.

Alguns produtos feitos da fibra do tronco da bananeira --chamado de pseudocaule-- são capas para cadernos, blocos de anotações, cadernetas com elástico e papéis de parede (que podem inclusive ser tingidos).

Cada tronco de bananeira rende de cinco a sete capas para cadernos

 

Segundo Eliane Seiko Maffi Yamada, sócia-proprietária da Tamoios, um tronco serve para a produção de cinco a sete capas para cadernos. "Estamos comprando 90 pseudocaules por semana. Nossa ideia é expandir [a aquisição] para algo entre 200 e 300 semanalmente em 2014".

Os pseudocaules são comprados por metro cúbico. Cada metro cúbico equivale a aproximadamente 15 troncos (cada um com 1,5 metro de altura, em média) e é adquirido por R$ 35.

"Ainda estamos na fase de testes dos materiais para construção civil, como isolantes termoacústicos, e para decoração", afirma a empresária.

"Os produtos são feitos a partir do material que desenvolvemos, um revestimento sustentável com múltiplas possibilidades de uso, como papel de parede, revestimento de móveis, design de objetos, etc. Arquitetos e decoradores ainda estão fazendo ajustes finais", afirma a empresária.

Tronco da planta é descartado após colheita das bananas

 

Normalmente, após a colheita das bananas, o tronco da planta é cortado e descartado pela maioria dos produtores. Apenas uma pequena parte tem máquinas para picar o tronco (duro demais para que isso seja feito manualmente) e transformá-lo em adubo.

Se a árvore em que já foi feita a colheita não for retirada do solo, pode atrair um tipo de besouro (broca) que põe ovos na planta.


As larvas do besouro se alimentam de tecidos do pseudocaule, e podem fazer tombar a bananeira. Sem controle, a plantação pode ser infestada.

ideia de aproveitamento da fibra veio de uma artesã local

 

Eliane Yamada afirma que a ideia de aproveitar a fibra surgiu em 2008, quando um dos sócios da empresa conheceu uma artesã de Itariri que fabricava capas de almofadas, caixas e cestos à base de troncos de bananeira.

Com ajuda de professores da Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo, em Piracicaba), a tecnologia usada pela empresa para o processamento da fibra foi desenvolvida e aguarda pela concessão de patente.

O objetivo da Tamoios é conseguir da IMO-Control (Instituto de Mercado Ecológico, com matriz na Suíça) uma certificação de Comércio Justo. De acordo com Eliane Yamada, o documento comprovará o caráter sustentável da fabricação e das mercadorias produzidas com a fibra da bananeira.

De artesã a gerente de produção

 

A artesã que deu origem ao investimento da Tamoios em pesquisas com a fibra da bananeira é Genilda Bezerra de Morais. Ela começou a trabalhar com o produto há 18 anos, ao se interessar por um curso de geração de renda para mulheres então oferecido pela prefeitura de Itariri.

Genilda aprimorou sua técnica e seus conhecimentos com professores da Esalq e transmitiu o que aprendeu a outras comunidades do Vale do Ribeira. Contratada pela Tamoios, tornou-se gerente de produção e pesquisadora da unidade industrial recém-inaugurada pela empresa na cidade.

"Mesmo eu tendo uma empresa pequena [com participação de outros artesãos locais], não era uma produção consistente. Alguns de nós comprávamos troncos dos sitiantes locais. Mas agora, com a empresa [Tamoios], se deu uma organizada no processo", comenta.
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Maçã foge do frio e começa a ser produzida também no Nordeste brasileiro5 fotos

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Em parceria com produtores, a Embrapa já colhe as primeiras safras experimentais de maçã em cinco hectares no Nordeste. A fruta, que precisa de clima frio, é tradicionalmente produzida no Sul do país. Clique nas fotos acima para conhecer o trabalho dos pesquisadores para adaptar a maçã ao calor Leia mais Divulgação/Agropecuária Sem Fronteiras