terça-feira, 8 de abril de 2014

Dívida pode impedir Cemex de fazer grandes aquisições



Fusão entre Holcim e Lafarge daria à produtora mexicana Cemex uma oportunidade de ouro para aproveitar ativos que serão vendidos

Susana Gonzalez/Boomberg
Cemex

Cemex: Cemex fez uma enorme série de compras de ativos em um momento inoportuno, logo antes da última crise financeira

Monterrey/Cidade do México - A fusão entre as cimenteiras europeias Holcim e Lafarge dá à produtora mexicana Cemex uma oportunidade de ouro para aproveitar ativos que serão vendidos, mas uma pesada carga de dívida pode impedir a companhia de fazer qualquer grande aquisição em breve.

Uma das maiores companhias de cimento do mundo, a Cemex fez uma enorme série de compras de ativos em um momento inoportuno, logo antes da última crise financeira. A companhia gastou 16 bilhões de dólares para comprar a rival australiana Rinker, ficando afudanda em dívidas e mal posicionada quando o mercado imobiliário dos Estados Unidos entrou em colapso.

A Cemex chegou perto do default e o preço de suas ações despencou antes da companhia passar por dolorosos refinanciamentos que a colocaram novamente em pé, mas limitaram seus investimentos.

A limitação pode agora ser uma camisa de força, impedindo que a Cemex faça grandes investimentos em um momento em que Holcim e a Lafarge buscam vender 5 bilhões de euros (6,85 bilhões de dólares) em ativos para ganharem aprovação para a fusão que criará a maior cimenteira mundo.

"Não vemos a Cemex sendo capaz de comprar alguma coisa. O nível de alavancagem é algo que a bloqueia", disse Fernando Bolanos, analista da corretora mexicana Monex. "Também não a vemos como um alvo de aquisição." A Cemex tinha 16,3 bilhões de dólares em dívida líquida ao final de 2013 e relação dívida líquida sobre lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 6,2 vezes, muito acima da média da indústria, além de um fluxo de caixa limitado.

Sob o acordo de refinanciamento de dívida de 2012, a Cemex precisa usar o fluxo de caixa para reduzir dívida, o que restringe sua capacidade para aquisições.

Executivos da Cemex ainda não comentaram o anúncio da fusão entre as duas companhias europeias, que deve criar uma produtora de cimento com valor de mercado perto de 60 bilhões de dólares e faturamento annual de 44 bilhões.

Especialistas da indústrias afirmam que a fusão pode precisa de dois anos para receber aprovação global dado que governos frequentemente são grandes clientes das cimenteiras, agindo também como reguladores do setor.

Dois terços dos desinvestimentos planejados por Lafarge e Holcim devem afetar a Europa Ocidental, mas as operações da companhia também se sobrepõem no Brasil, Canadá, China e Índia, disse o presidente-executivo da Lafarge, Bruno Lafont.

Um consultor que tem trabalhado para a Cemex em projetos de refinanciamento de dívida afirmou que espera que a companhia avalie ativos no Brasil e Canadá, evitando mercados asiáticos.

Dono da Calvin Klein compra parte da marca Karl Lagerfeld


Em comunicado, o grupo PVH informa que sua participação na maison Lagerfeld será minoritária

Benoit Tessier/Reuters
Designer alemão Karl Lagerfeld aparece com modelos no fim do desfile da Chanel, em Paris

Karl Lagerfeld: a marca tem lançado mão de uma estratégia agressiva, que consiste em abrir uma loja a cada três semanas, segundo presidente da Lagerfeld

O grupo norte-americano de roupas prêt-à-porter PVH, dono das marcas Calvin Klein e Tommy Hilfiger, anunciou nesta terça-feira a compra de uma parte da Karl Lagerfeld, marca que leva o nome do famoso costureiro.

Em comunicado, o grupo PVH informa que sua participação na maison Lagerfeld será minoritária. Os termos financeiros do acordo não foram divulgados.

A abertura do capital tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento da grife para além da Ásia e da Europa, principais mercados da marca. As informações foram confirmadas pelo presidente da Lagerfeld, Pier Paolo Righi, citado no comunicado.

Nos últimos seis meses a marca Karl Lagerfeld tem lançado mão de uma estratégia agressiva, que consiste em abrir uma loja a cada três semanas - segundo Righi.

Os outros acionistas da Karl Lagerfeld são a sociedade de investimentos francesa Apax, Tommy Hilfiger a título pessoal e Fred Gehring, atual presidente da Tommy Hilfiger.

Como o futuro incerto de Dilma gerou R$ 70 bi às estatais



Petrobras viu seu valor de mercado disparar, de 159,8 bilhões de reais para 210,1 bilhões de reais, uma alta de 31%


REUTERS/Ueslei Marcelino
A presidente Dilma Rousseff

Última pesquisa do DataFolha aponta que a presidente seria reeleita

São Paulo - Desde início das pesquisas eleitorais para presidente da República, as estatais tiveram valorização de 32% na Bolsa. Petrobras, Eletrobras e Banco do Brasil, juntos, foram dos 220 bilhões de reais para 291 bilhões em valor de mercado.

Desde o dia 17 de março, quando começaram os rumores com os resultados da pesquisa de intenção de voto realizado pelo Ibope, os papéis da Eletrobras foram os que mais se valorizaram. O mercado financeiro parece ter deixado de lado o fato de que a companhia pediu ao governo uma ajuda de 12 bilhões de reais para tentar sair do sufoco. A estatal apresentou o segundo maior prejuízo no ano passado, de 6,2 bilhões de reais, perdendo apenas para a OGX.

Mesmo diante deste cenário, as ações da Eletrobras valorizaram 43% desde meados de março - quando a expectativa era que a intenção de voto na presidente Dilma Rousseff teria caído pela primeira vez e o valor de mercado da Eletrobras era de 7,8 bilhões de reais.

Em um segundo estudo apresentado pela CNI no dia 27 de março, que apontava que a popularidade da presidente Dilma Rousseff recuou de 43% para 36%, o valor de mercado da Eletrobras atingiu os 9,7 bilhões, ou seja, uma valorização de 24%, na comparação com 10 dias atrás.

Na última pesquisa, realizada pelo Datafolha e divulgada no sábado, a presidente manteve a intenção de 47% dos votos, o mesmo percentual divulgado no final de novembro pelo instituto. Se neste caso o percentual se manteve, os papéis da Eletrobras se valorizaram ainda mais. Na última segunda-feira, o valor de mercado da empresa era de 11,2 bilhões.

 

MPF fará diagnóstico para identificar problemas de escolas


Objetivo, segundo o próprio Minitério Público Federal, é estabelecer a defesa da educação básica de qualidade como prioridade na atuação do Ministério Público

Mariana Tokarnia, da
ASCOM/SEED Roraima
Alunos em sala de aula de escola pública

Escola pública: primeira etapa do projeto consiste no diagnóstico, que será feito por meio de audiências públicas com a participação da comunidade

Rio de Janeiro - O Ministério Público Federal (MPF) lançou hoje (8), em parceria com o Ministério Público dos estados, o projeto Ministério Público pela Educação (MPEduc). Pelo projeto, o MP fará um diagnóstico dos centros de ensino e apresentará, por meio de recomendações, soluções para os problemas identificados. A intenção é que o projeto chegue às mais de 150 mil escolas públicas do país.

O objetivo, segundo o próprio MPF, é estabelecer a defesa da educação básica de qualidade como prioridade na atuação do Ministério Público. "O projeto partiu de um levantamento que mostrava que, de toda a atuação do MP em educação, apenas 6% estavam voltados para a educação básica, e mesmo assim as ações eram muito dispersas", diz a procuradora da República no Rio de Janeiro e gerente do MPEduc, Maria Cristina Cordeiro.

A primeira etapa do projeto consiste no diagnóstico, que será feito por meio de audiências públicas com a participação da comunidade. Além disso, serão feitas visitas às escolas e aplicados questionários online aos gestores dos municípios e estados, aos diretores das escolas e aos presidentes dos conselhos de Alimentação Escolar (CAE) e de Acompanhamento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Segundo o MPF, os questionários tratam de aspectos estruturais e pedagógicos, da alimentação escolar, da inclusão, de políticas públicas e do funcionamento dos conselhos sociais. As respostas fornecidas ficarão disponíveis ao público no site mpeduc.mpf.mp.br.

Com base no diagnóstico, em uma etapa posterior, os membros do MP apresentarão aos gestores públicos as recomendações aos problemas identificados. A última etapa consistirá em uma audiência pública para apresentação dos trabalhos desenvolvidos.

Maria Cristina diz que a maior parte dos problemas das escolas está na gestão. Dos R$ 100 bilhões do orçamento do Ministério da Educação, mais da metade é destinada para a educação básica. "O problema quase nunca é falta de recursos. Os maiores problemas são, infelizmente, a corrupção, má gestão e descontinuidade administrativa". De acordo com ela, é nesse sentido que o MP pretende atuar.

O projeto foi executado como piloto em oito municípios dos estados de Roraima, do Pará, de Alagoas, do Amapá e do Rio de Janeiro. Agora, será implementado em 57 municípios que manifestaram interesse. A intenção é dar prioridade às cidades com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

"São visíveis os exemplos do que se pode fazer com essa preparação da gestão do recurso público que existe para a escola. O MP mostra que pode atuar não só de forma repressiva, mas de forma a orientar o gestor público para a boa e profissional utilização do recurso", diz o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Estará disponível ao público, a partir de amanhã (9), em Brasília, no prédio da Procuradoria-Geral da República, uma exposição da fotógrafa Claudia Martini. Ela acompanhou a execução do projeto nos oito municípios pilotos.

Valesca, grande pensadora? Não é brincadeira, diz professor

Após causar polêmica ao basear uma questão de prova na música "Beijinho no ombro", professor de filosofia do DF diz que repercussão negativa é fruto de preconceito

Reprodução/Facebook/Valesca Popozuda
A cantora de funk Valesca Popozuda lê livro


Valesca Popozuda: "Vou ali ler um Machado de Assis e ir treinando para quem sabe um dia conseguir ser uma pensadora de elite!", ironiza a cantora em publicação no Facebook



  • Prova de filosofia aplicada por professor do DF com questão sobre a música "Beijinho no ombro", da funkeira Valesca Popozuda, viralizou na internet

São Paulo – Mesmo após a polêmica criada ao utilizar uma música da cantora Valesca Popozuda numa prova de filosofia aplicada a alunos do ensino médio em Taguatinga, Distrito Federal, o professor Antonio Kubitschek afirma que não foi irônico: Valesca é sim uma "grande pensadora contemporânea".

Em entrevista à rádio Band News FM, o docente explicou os motivos de ter usado a letra do famoso funk na avaliação de seus alunos de uma escola pública, o que provocou a revolta de alguns pais e foi amplamente repercutido nas redes sociais.

“Se eu tivesse colocado Chico Buarque como grande pensador contemporâneo, não teria causado polêmica nenhuma”, disse Kubitschek à rádio.

“A partir do momento em que a Valesca faz uma música tão repercutida a ponto de a expressão ‘beijinho no ombro’ ser usada até pela mídia, ela está passando um conceito. Se considerarmos uma tendência filosófica que diz que todo mundo pode ser um pensador, desde que consiga criar um conceito, eu acho que a Valesca é sim uma pensadora”, completa.

A questão de múltipla escolha, responsável pela controvérsia, pedia para que os alunos respondessem à seguinte pergunta: “Segundo a grande pensadora contemporânea Valesca Popozuda, se bater de frente:”.

As alternativas eram: “a) É só tiro, porrada e bomba (resposta correta); b) É só beijinho no ombro; c) É recalque; d) É vida longa”.

Segundo o professor, a pergunta não foi aleatória, pois o tema já havia sido discutido em sala de aula.

Além disso, Kubitschek afirma se tratar de uma questão de interpretação de texto, em que não seria necessário o conhecimento prévio da letra da música para se chegar à resposta correta.

A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal ainda não se posicionou oficialmente sobre o episódio.

O que pensa a pensadora

Em seu perfil no Facebook, Valesca Popozuda se posicionou sobre o fato seguindo a mesma linha do que disse o professor na entrevista. Para ela, um dos motivos para a grande repercussão do fato é o preconceito sofrido pelo estilo musical.

“E se fosse MPB ou uma música americana, que tanto é valorizada por nós? Será que daria a mesma polêmica?”, questiona a cantora.

"Me espanta mesmo é todo mundo se preocupar com uma única questão da prova sem analisar os termos por trás disso tudo . E se o professor colocou a questão dentro do contexto da matéria? E se o professor quis ser irônico com o sucesso das músicas de hoje em dia?”, diz Valesca.

Em relação ao título de “pensadora”, a cantora afirmou que se sentiu “homenageada”, mas que vai ter que recusar, “porque é um titulo muito forte e eu ainda não me sinto pronta pra isso”.

Ao final do texto, Valesca ainda provoca: “Vou ali ler um Machado de Assis e ir treinando para quem sabe um dia conseguir ser uma pensadora de elite!”.

Assista ao clipe da música "Beijinho No Ombro":


https://www.youtube.com/watch?v=73sbW7gjBeo

MSC é acusada de utilizar mão de obra escrava


11 trabalhadores foram resgatados de navio nesta sexta-feira (4)

Redação, www.administradores.com,
 
Rogério Paiva/MPT-BA 
 
Resgate foi realizado na última terça-feira (1º)
 
 
Um grupo de 11 pessoas foi resgatado na última terça-feira (1º) de um navio da companhia de turismo MSC Crociere, sob a alegação de que todos estavam trabalhando sob condições análogas à de escravos. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os trabalhadores estavam sendo submetidos a jornadas excessivas superiores a 14h diárias, além de assédio moral e sexual. A MSC negou a acusação e disse que o MTE não apresentou provas.

Ao todo, 13 trabalhadores estariam trabalhando em regime considerado escravo, mas dois preferiram continuar a bordo e não deixaram o navio, que estava ancorado na Bahia durante a ação.

Segundo o Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT/BA), a companhia não aceitou arcar com os custos de hospedagem e viagem de volta dos trabalhadores resgatados, e também não concordou em assinar um termo de ajustamento de conduta se comprometendo a regularizar as situações apontadas pelo MTE.

A operação envolveu Ministério do Trabalho e Emprego, Ministerio Público do Trabalho, Defensoria Pública da União e Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência, com o apoio da Polícia Federal.

A MSC divulgou uma nota se posicionando sobre o caso:
“NOTA À IMPRENSA

A MSC Crociere informa que durante a temporada 2013/2014, seus quatro navios que estiveram no Brasil, passaram por intensas e repetitivas inspeções por parte do Ministério do Trabalho e Emprego.
      Os navios da MSC Crociere que operam em águas brasileiras empregam um total de 4.181   tripulantes,  dos quais 1.243 são brasileiros.
Após análises detalhadas de milhares de folhas de documentação e conduzindo centenas de entrevistas com tripulantes, no dia 01 de abril de 2014 o Ministério do Trabalho e Emprego esteve a bordo do MSC Magnifica e alegou irregularidades na jornada de trabalho de 13 tripulantes brasileiros, solicitando-os a desembarcar. Destes, 11 aceitaram desembarcar, mas 02 se recusaram e decidiram continuar trabalhando a bordo.

A MSC Crociere está em total conformidade com as normas de trabalho nacionais e internacionais e está pronta para colaborar com as autoridades competentes. Sendo assim, a MSC repudia as alegações feitas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, do qual não recebeu nenhuma prova ou qualquer auto de infração.”

Vem aí o etanol de arroz

etanol-bomba-combustivel-350
USI Biorefinarias pretende começar a produzir no Rio Grande do Sul  ainda em 2014
Por Conrado Esber




A dependência gaúcha do etanol importado de outros estados pode estar chegando ao fim em breve. Um projeto audacioso, que prevê a implantação de 15 usinas no Rio Grande do Sul até 2017, deve diminuir – e muito – a necessidade de compra do etanol hoje utilizado no Estado. A USI Biorefinarias, especializada em tecnologia industrial para a construção de usinas de pequena escala, conseguiu juntar as pontas entre uma cooperativa americana, produtores gaúchos e pesquisadores para viabilizar a produção em solo gaúcho.


Até hoje, o clima inadequado para cultivar a cana-de-açúcar tem sido de determinante para que o Rio Grande do Sul deixe de figurar no mapa da produção de etanol, e importe de outros Estados praticamente 100% do combustível. Por encomenda da USI, no entanto, a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agrícola e Pecuária) desenvolveu a semente de outro vegetal também aproveitável no processo: o arroz gigante.  “A cana não cresce aqui por conta do inverno. Por isso, procuramos a Embrapa, de Pelotas, para produzir um arroz gigante, que serve para ração animal e produzir etanol”, conta Francisco Mallmann, presidente da USI.


A tecnologia para montar as usinas já estava pronta. Desde 2011 uma usina em São Gabriel (RS) já está em funcionamento, mas não opera com 100% de sua capacidade por conta da falta de matéria-prima. Os restos industriais utilizados no processo, provenientes da casca do arroz comum, são insuficientes. Com o desenvolvimento do arroz gigante, não só a usina já construída poderá operar a pleno como também são planejadas outras 15. “Além do etanol teremos o etanol neutro, que você destina para cosméticos, alimentação e setor farmacêutico. E o etanol neutro de arroz é um dos mais valorizados do mercado mundial”, salienta Mallmann.


A semente do arroz gigante está sendo plantada em áreas do centro-oeste e espera-se que até o final de 2014 a produção já comece no Rio Grande do Sul. Produtores rurais gaúchos fazem fila, interessados em plantar o grão. “Fechamos uma parceria com uma cooperativa americana, a maior de todas, com ações na bolsa e credibilidade global. Esse é o pulo do gato. Fechamos com eles exclusividade na comercialização do que é produzido nas usinas. Agora o produtor que for parceiro da USI já tem o etanol comercializado por 10 anos”, comemora Mallmann.


Os americanos, da empresa CHS, já reservaram três locais para armazenar o etanol: no porto de Rio Grande, em Santa Maria – por conta da ferrovia, e em Esteio, para atender as refinarias locais. A produção já é dada como certa. Mesmo que o arroz gigante não seja tão produtivo e barato como a cana-de-açúcar, ainda assim sairá mais em conta para os gaúchos quando confrontado com o custo logístico de trazer o combustível de outros Estados.  “A cana é mais produtiva e o custo de produção é mais baixo. Mas aqui não tem, e quando você tem que importar de São Paulo se torna caro. Por isso se torna viável o custo de produção do arroz gigante”, sustenta Francisco Mallmann.