terça-feira, 19 de novembro de 2013

Clima causou prejuízo de US$ 200 bi por ano na última década, diz relatório

Perdas econômicas globais causadas por situações extremas no clima aumentaram para quase US$ 200 bilhões (R$ 453,6 bilhões) por ano na última década, e parece certo que vão subir ainda mais, já que as mudanças climáticas estão piorando, segundo um relatório do Banco Mundial divulgado nesta segunda-feira (18).

Em setembro, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), feito por cientistas da ONU, alertou que inundações, secas e tempestades provavelmente vão se tornar mais severas no próximo século, à medida que as emissões de gases causadores do efeito estufa aquecem as temperaturas na Terra.

“As perdas econômicas estão aumentando, de US$ 50 bilhões (R$ 113,4 bilhões) por ano na década de 1980 para quase US$ 200 bilhões (R$ 453,6 bilhões) na década passada. E cerca de três quartos dessas perdas são resultado de condições meteorológicas extremas”, disse a vice-presidente do Banco Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, Rachel Kyte.

“Embora não se possa relacionar uma só condição meteorológica com as mudanças climáticas, os cientistas vêm alertando que situações extremas no clima vão aumentar de intensidade se o problema não for controlado”, acrescentou Rachel.

A companhia de resseguros Munich Re estimou que as perdas totais de desastres foram de US$ 3,8 trilhões (R$ 8,2 bilhões) entre 1980 e 2012, e atribuiu 74% delas a condições meteorológicas extremas.
Este mês, quase 4 mil pessoas morreram nas Filipinas com a passagem do tufão Haiyan, uma das tempestades mais poderosas registradas até hoje.

O tufão atraiu a atenção para o impacto das mudanças climáticas e coincidiu com o início das conversações sobre o clima promovidas pela 19ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 19), entre os dias 11 e 22 de novembro, em Varsóvia, na Polônia, onde mais de 9 mil delegados de quase 200 países estão tentando traçar planos para minimizar esses efeitos em todo o mundo.

A diplomata Christiana Figueres, que chefia a 19ª Convenção do Clima, pediu nesta segunda que a indústria de carvão diversifique suas fontes de energia, por opções mais limpas, e deixe o restante das reservas no solo. Dezenas de CEOs de companhias de carvão devem se reunir com o Ministério da Economia da Polônia para discutir uma eventual mudança radical, na tentativa de reduzir as emissões de gases-estufa.


Risco para emergentes 


Representantes de vários países disseram que o tufão Haiyan se encaixa nas tendências de condições meteorológicas extremas e é um exemplo para motivar a adoção de medidas nessa reunião de Varsóvia. O objetivo da ONU é traçar o esboço de um acordo mundial em 2015, em Paris, para entrar em vigor a partir de 2020.

Mas o painel de cientistas afirmou haver apenas “baixa convicção” de que as emissões humanas contribuíram para a intensidade dos ciclones (termo que abrange tufões e furacões) desde 1950.

Como parte das conversações, os governos estão discutindo mecanismos para ajudar os países mais pobres a lidar com os danos e as perdas causados pelas mudanças climáticas.

Embora desastres ligados ao clima possam afetar todos os países, as mais graves perdas humanas e econômicas devem ocorrer em nações em rápido crescimento, como as da Ásia, que erguem suas economias em áreas vulneráveis a inundações, secas e temperaturas extremas, destacou o Banco Mundial.

Segundo a entidade, a média do impacto de desastres nesses países foi equivalente a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) entre 2001 e 2006 – dez vezes maior que a média nas nações ricas.

Para ajudar a evitar custos futuros inimagináveis, os governos deveriam se concentrar em tornar seus países mais prevenidos contra desastres, mesmo que isso requeira investimentos de início, acrescentou o Banco Mundial.


Sem negociação sobre mercado de carbono 


As negociações internacionais sobre a criação de um novo mercado de créditos de carbono foram interrompidas no fim de semana em Varsóvia, segundo fontes, porque os países em desenvolvimento se recusaram a permitir avanços se as nações ricas não ampliarem os esforços para reduzir as emissões de gases do efeito estufa.

Fontes informaram que os negociadores técnicos foram incapazes de chegar a um acordo antes do início das conversas de alto escalão, previstas para esta segunda-feira, sobre propostas para desenvolver novos mercados de créditos de carbono e vinculá-los por meio de uma contabilidade conjunta e de regras de transparência.

As discussões sobre essa questão foram arquivadas até junho de 2014, embora muitos esperassem um acordo já em Varsóvia.

Um porta-voz da Comissão Europeia disse que as negociações se revelaram muito difíceis, e que o bloco lamenta a ausência de progressos.

“Continuamos interessados em uma discussão política aqui em Varsóvia sobre o papel dos mercados no acordo de 2015″, acrescentou o porta-voz.

A reação ao colapso das negociações foi ambígua.

“A profunda falta de progresso é obviamente frustrante. Esperamos que as partes se reagrupem e encontrem uma forma de progredir assim que possível”, disse Miles Austin, do grupo setorial Associação de Mercados e Investimentos Climáticos.

Já Meena Raman, da aliança ambiental Rede do Terceiro Mundo, comemorou a notícia, “dada a grave falta de ambição dos países desenvolvidos em reduzir as emissões”.

Os países mais pobres – que são também os mais atingidos pelas mudanças climáticas – querem que os governos ricos adotem metas mais ambiciosas e obrigatórias para a redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) e outros gases responsáveis pelo efeito estufa.

Já os países ricos, como EUA, Japão e os membros da União Europeia, defendem a criação de novos mecanismos de mercado para reduzir as emissões da forma mais barata possível.

Mas os países em desenvolvimento relutam em criar novos mercados enquanto os atuais não estiverem funcionando. Eles dizem que os países ricos apoiam os mercados como forma de terceirizar os esforços de redução das emissões no exterior, de modo a garantir que eles não precisem fazer reduções internamente.

Pelo mecanismo dos créditos comercializáveis, cada país ou empresa tem um limite de emissões permitido, mas pode comprar créditos de terceiros para exceder esse teto, ou então vender sua capacidade ociosa.

“Precisamos rever os fracassos dos mercados de carbono existentes para avaliar se eles têm algum papel a desempenhar numa mitigação equitativa e ambiciosa”, disse Meena.

O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, um mercado nascido do Protocolo de Kyoto, acordo climático criado em 1997 no Japão, já canalizou mais de US$ 315 bilhões (R$ 714,4 bilhões) para nações em desenvolvimento, mas enfrenta uma crise em decorrência da escassez de demanda por créditos por parte de países que estão relutantes em elevar suas metas de redução de emissões.

Ministros do Meio Ambiente de todo o mundo irão discutir nesta terça-feira (19) a questão dos créditos, mas observadores afirmam que dificilmente haverá negociações sobre novos mercados.

“Não é um enorme prejuízo”, disse um negociador de um país em desenvolvimento que pediu anonimato. “Queremos ver um novo mecanismo de mercado, mas um que seja concebido para gerar reduções líquidas substanciais, que a atmosfera realmente veja, em vez de uma ferramenta que realoque o esforço em um jogo de soma zero. Desse ponto de vista, o resultado é frustrante.”
 (Fonte: G1)

Para ministro do STF, Lula sabia do mensalão

Josias de Souza



O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, disse acreditar que Lula sabia da existência do mensalão. “Eu não posso imaginar que alguém atilado como é o ex-presidente Lula, safo como eu disse, não tivesse conhecimento do que estava ocorrendo na República”. Na versão do delator Roberto Jefferson, Lula teria vertido lágrimas ao ser comunicado por ele da existência do esquema. Em entrevista ao blog, Marco Aurélio levou o pé atrás: “Será que durante os oito anos [de mandato] ele delegou tanto a chefia do governo?”

Marco Aurélio recebeu o repórter na tarde desta segunda-feira (18) no seu gabinete no Tribunal Superior Eleitoral. Nesta terça-feira (19), ele assumirá pela terceira vez a presidência da Corte máxima da Justiça Eleitoral. Disse esperar que a Câmara casse os mandatos dos deputados federais condenados no julgamento do mensalão. “Eu não concebo que, em se tratando de um crime contra a administração pública, vindo à tona uma decisão condenatória, o condenado continue exercendo o mandato político.”

O ministro realçou que uma das consequências da execução da pena é “a suspensão dos direitos políticos” do condenado. “Logicamente, quem está com os direitos suspensos não pode exercer o mandato”, enfatizou o entrevistado. Marco Aurélio reconheceu que houve uma “involução” do STF nessa matéria. Ao julgar outro processo, envolvendo o senador Ivo Cassol (PP-RO), o tribunal entendeu, por 6 votos a 5, que não cabe ao Judiciário “declarar a perda do mandato político”. Ainda assim, ele defende a cassação automática.

Para Marco Aurélio, não caberia à Mesa diretora da Câmara senão “constatar o fato, conferir a documentação do fato e, diante de uma decisão do Supremo, simplesmente proclamar a perda” do mandato. “Nós temos o exemplo [de Natan] Donadon que, condenado a 13 anos, continua ainda titular do mandato”, afirmou o ministro antes de manifestar sua expectativa de que a Câmara não irá permitir que se forme uma bancada da Papuda. “A cobrança da sociedade, ante o acompanhamento da imprensa, é muito rígida. E o nosso Congresso está a dever satisfações à sociedade.”

Instado a comentar a nota em que o PT criticou o julgamento do mensalão e as afirmações dos petistas José Dirceu e José Genoíno de que são “presos políticos”, Marco Aurélio afirmou: “É o direito de espernerar. Condenados nunca ficam satisfeitos com condenação.” Segundo ele, o STF chegou às condenações guiando-se exclusivamente pelas provas. “Não houve ficção jurírica.” Lembrou que a maioria dos ministros do Supremo “foi nomeada pelo governo do PT”. E ironizou: “Há alguma coisa que não fecha nesse sistema.”

Quais serão os efeitos do julgamento do mensalão na sociedade e no compartamento dos políticos?, indagou o repórter. E Marco Aurélio: “A percepção de que a lei é linear, vale para todos.” Afasta-se do cenário, na opinião do ministro, “a sensação de impunidade”. Quanto aos “homens públicos, ficarão um pouco mais espertos. Voltarão os olhos para servir a partir do cargo e não para se servirem do cargo, visando vantagens pessoais.”

Recordou-se a Marco Aurélio que, enquanto o STF julgava o mensalão, proliferaram os casos de corrupção —a máfia dos fiscais na prefeitura paulistana, as propinas e a a formação de cartel no metrô de São Paulo, os desvios de verbas nos ministérios, por meio de ONGs… Ele afirmou que “muitos julgamentos” como o do mensalão terão de ocorrer para que a corrupção seja inibida.

“Esses são casos que afloraram”, disse Marco Aurélio. “E os que não afloram, que ficam debaixo do tapete, como se costuma dizer?” Otimista, o ministro disse crer que “um dia nós teremos um contexto bem mais sadio em termos de cultura no Brasil.” Avalia que, para que isso ocorra, são essenciais as atuações da imprensa, do Ministério Público, da Polícia Federal e do próprio Judiciário, que precisa atuar “a tempo e modo, pouco importando o envolvido.”

Tomado pelas palavras, o ministro não parece tão otimista quanto ao julgamento dos embargos infringentes, previsto para o ano que vem. Receia que o STF altere condenações pelo crime de formação de quadrilha ao julgar recursos impetrados por réus como José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Deve-se o temor à alteração da composição do tribunal a partir da aposentadoria dos ministros Cezar Peluso e Carlos Ayres Britto, substituídos por Teori Zavascki e Luíz Roberto Barroso.

A mudança já se materializou no julgamento do processo que envolve o senador rondoniense Ivo Cassol. “Houve uma dispersão de votos quanto à configuração da quadrilha”, admite Marco Aurélio. Caminha-se para um cenário em que a maioria do plenário pode enxergar mera “coautoria” onde antes via formação de quadrilha. Algo que, na opinião de Marco Aurélio, ateará decepção na opinião pública. “Como cidadão, eu ficarei desapontado” se, “depois de a Corte maior do país ter batido o martelo num certo sentido, vir a dar o dito pelo não dito”, permitindo que condenados como Dirceu migrem “do regime fechado para o semiaberto.”

Conforme já antecipado aqui no início da noite passada, Marco Aurélio fez críticas à maneira como o presidente do STF, Joaquim Barbosa, implementou os primeiros pedidos de prisão do mensalão. “Não havia motivo para o açodamento”, declarou. “Eu teria aguardado a segunda-feira, sem dúvida alguma”. Estranhou a transferência dos presos de São Paulo e Belo Horizonte para Brasília. “Para quê? Para depois eles retornarem à origem?”

O ministro desaprovou também a demora no envio à Vara de Execuções Penais do DF das “cartas de sentença”, documentos que detalham a situação de cada preso. E classificou de “impensável” o fato de condenados ao regime semiaberto terem sido presos em regime fechado, ainda que por poucos dias.

Noutro trecho da entrevista, Marco Aurélio reiterou suas críticas ao temperamento mercurial de Joaquim Barbosa. “Nós não podemos permitir que a discussão descambe para o campo pessoal. E foi isso que ocorreu várias vezes. Digo mais: se não houvesse tantos incidentes, nós teríamos terminado esse processo muito antes.” Na sua opinião, falta “urbanidade” a Barbosa. “Hoje, penso que é pacífico que ele não é bom no diálogo”, “não convive bem com a divergência.” Numa autoavaliação, Marco Aurélio disse que aprendeu a lidar a controvérsia na sua própria casa. “Eu sou flamenguista e minha mulher é Fluminense.”

Brasil é um dos países com maior potencial no comércio eletrônico

Brasil é um dos países com maior potencial no comércio eletrônico

Brasil é um dos países com maior potencial no comércio eletrônico

O Brasil é o 8o país do mundo com maior potencial no varejo on-line, segundo o Índice de E-Commerce de Varejo Global criado pela A.T. Kearney e divulgado hoje.

A consultoria avaliou 186 países em nove variáveis separadas em quatro dimensões fundamentais: atratividade do mercado on-line, comportamento do consumidor, infraestrutura e potencial de crescimento.

A partir daí, 30 países receberam notas em uma escala de 0 a 100 pontos. Quanto mais alto no ranking, maior o potencial de retorno sobre o investimento (ROI) a curto prazo em varejo on-line naquele país.

Com exceção da China, todos que estão na frente do Brasil são países desenvolvidos pertencentes ao G8.

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China, Brasil e Rússia lideram os mercados da próxima geração, onde também estão países como Itália e Chile. Em cada um deles falta alguma dessas capacidades: acesso à Internet, sistemas financeiros ou infraestrutura logística.

No nosso caso, é a última: “As principais deficiências do Brasil continuam sendo relacionadas aos investimentos em infraestrutura logística, que não tem acompanhado o crescimento do mercado online.”, aponta Esteban Bowles, sócio da A.T. Kearney no Brasil e líder da prática de Varejo e Bens de Consumo na América do Sul. 

Ele cita a menor densidade urbana como outra variável ruim para mercado brasileiro de comércio eletrônico, cuja receita é de 11 bilhões de dólares por ano. Já a força das redes sociais no Brasil é vista como vantagem.

O crescimento anual de 27% do varejo on-line na América Latina nos últimos 5 anos supera a média mundial (17%) e da região Ásia-Pacífico (25%).




“Os consumidores nos mercados em desenvolvimento estão adotando rapidamente comportamentos similares àqueles dos países mais desenvolvidos”. nota Mike Moriarty, sócio da A.T. Kearney e co-autor do estudo.

“O número de telefones celulares per capita na Rússia (1,8) e Emirados Árabes Unidos (1,7) é muito maior do que muitos mercados desenvolvidos, incluindo os Estados Unidos (1,0) e França (1,0), por exemplo”, completa.

Austrália, Canadá, Estados Unidos e países nórdicos e da Europa Ocidental entram na classificação da consultoria como “Mercados estabelecidos e em crescimento”.

Japão, Coréia do Sul, Cingapura, Hong Kong e Nova Zelândia são os “Mercados de DNA digital”, onde o crescimento deve ser mais lento a partir de agora justamente pelo seu já avançado grau de maturidade.

Blog e-commerce

Brasil: SUFRAMA aposta em Feira Internacional para incrementar negócios na Panamazônia


SUFRAMA

Mais de R$ 24 milhões em geração de negócios, 300 expositores e 60 mil visitantes são esperados para a sétima edição da Feira Internacional da Amazônia (FIAM).
 
Estes números foram apresentados pelo superintendente da SUFRAMA, Thomaz Nogueira, durante entrevista coletiva sobre o evento, nesta segunda-feira (18). A FIAM de 2013 está marcada para ocorrer entre 27 e 30 deste mês, no Studio 5 Centro de Convenções, Zona Sul de Manaus.

Para Nogueira, a maior feira multissetorial da Região é uma excelente ferramenta para a divulgação da importância da Zona Franca de Manaus (ZFM) como solução econômica sustentável para o Brasil. “Apesar de todo nosso esforço, com campanhas nacionais como as que fazemos no aniversário da ZFM e por ocasião da própria FIAM, notamos que, infelizmente, ainda existe muita gente, inclusive autoridades, que desconhecem o nosso modelo”, salientou, acrescentando que a autarquia destinou R$ 6,2 milhões para a organização do evento, incluindo custos com a locação do espaço, montagem dos estandes e divulgação.

O superintendente também destacou que a feira poderá contribuir com a intensificação da integração econômica da Panamazônia. A Venezuela, por exemplo, fretou um avião para trazer uma comitiva composta por mais de 50 empresários. “Queremos fazer negócios do tipo ganha-ganha, por isso não estamos pensando apenas no que iremos vender, mas também no que podemos comprar. É bom não esquecer que a Panamazônia representa um mercado de mais de 500 milhões de habitantes e com um PIB considerável. Por isso, em vez de pensar apenas naqueles mercados tradicionais, por que não pensarmos em incrementar negócios com os nossos vizinhos?”, argumentou.

Entre os destaques da Feira, Nogueira sublinhou a Jornada de Seminários, que contará este ano com oito temas: Inovação, Desenvolvimento e Tecnologia; Setor mineral de Óleo e Gás na Amazônia; Oportunidades de Negócio na Copa;  Design como ferramenta para incremento de negócios na ZFM ;  Logística na Panamazônia; Aquicultura na Amazônia; e Soluções de Sistemas Inteligentes para Preservação de Florestas. “A previsão é de 78 palestrantes, todos escolhidos não pela característica da celebridade, mas pelo critério da competência técnica”, frisou.  As inscrições para a participação nos seminários, bem como nas rodadas de negócios (serão três: micro e pequenas empresas; turismo; e bares e restaurantes) encerram-se na sexta-feira, dia 22.

Slogan

O tema da edição deste ano é “FIAM 2013. Passe para o futuro”, em referência às perspectivas de prorrogação da vigência do modelo Zona Franca de Manaus até 2073 ao mesmo tempo em que faz uma alusão à Copa do Mundo FIFA que ocorre no Brasil em 2014 e tem Manaus como uma das cidades-sede dos jogos.

Fonte: SUFRAMA


Brasil: Déficit comercial do Brasil com a Europa dispara. Aumenta em mais de 10 vezes em apenas 1 ano!


Balança Comercial

Brasil é o país emergente que sofreu a maior queda nas exportações para o mercado da União Europeia em 2013.

GENEBRA – O déficit do Brasil com a Europa aumenta em mais de dez vezes em apenas um ano e os produtos nacionais perdem espaço no mercado europeu. Dados divulgados ontem pela União Europeia (UE) apontam que o Brasil é o país emergente que sofreu a maior queda de vendas para o mercado da UE em 2013 e passou a ser o único membro dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) com o qual a Europa terá um superávit no ano.

De acordo com os dados revelados pela Eurostat, as exportações do Brasil para a Europa até setembro deste ano registraram uma queda de 15%, caindo de 26 bilhões em 2012 para 22 bilhões em 2013. A redução fez com que o Brasil fosse superado pela Índia e Coreia do Sul, vendo sua posição cair da oitava para a décima colocação entre os maiores fornecedores de bens para o mercado europeu.

Com a crise na Europa e uma estagnação no poder de compra, o bloco registrou uma queda generalizada de suas importações. A China, o maior fornecedor de bens ao mercado europeu, identificou uma queda de 6% em suas vendas, em comparação a uma redução de 7% no fluxo de bens dos Estados Unidos à economia do bloco europeu.

No caso do Brasil, porém, a queda foi a mais acentuada entre todos os países emergentes e, numa avaliação geral, só perdeu para a redução de 17% que as exportações japonesas sofreram para a Europa.
Se o Brasil perde espaço no mercado europeu, os dados da Eurostat revelam que as exportações de Alemanha, Espanha e demais países da UE vem aumentando ao mercado brasileiro. Entre janeiro e setembro, a alta foi de 3%.

Mudança

O resultado é uma transformação importante na relação comercial entre Brasil e Europa. Entre janeiro e setembro de 2012, os europeus acumulavam um superávit de 400 milhões com o Brasil. Neste ano, o valor do superávit foi multiplicado por mais de 10 e é de 5 bilhões.

Nenhum outro país dos Brics registrou um salto positivo para a Europa. No caso da China, o buraco europeu chega a 85 bilhões, contra 58 bilhões na relação comercial com a Rússia.


Superávit


Os dados também revelam que o superávit comercial da zona do euro bateu a marca de 13,1 bilhões em setembro, o maior volume desde 1999. Parte do motivo é a crise na Europa que tem afetado o volume das importações.
Já as exportações tem funcionado como um dos poucos aspectos na economia europeia que tem crescido e, justamente, evitando que a recessão seja ainda mais prolongada.
Fonte: Estadão
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,deficit-comercial-do-brasil-com-a-europa-dispara-,1098192,0.htm

Brasil: Agência internacional vê Brasil com perspectiva ótima na área de energia!


Maria van der Hoeven

O Brasil tem ótimas perspectivas para o setor energético nas próximas duas décadas, mas os desafios são igualmente grandes.
 
O recado foi dado  pela diretora-executiva da Agência Internacional de Energia (AIE), Maria van der Hoeven (foto). “O ponto para o Brasil será encontrar o equilíbrio entre o controle nacional e a necessidade de desenvolver tecnologia, ter dinheiro e atrair investimento estrangeiro”, disse.

“O desenvolvimento em águas profundas é um grande desafio. Começa por conseguir conhecimento tecnológico adicional, ainda que já haja muita tecnologia para isso no país. O segundo aspecto é ter dinheiro para os investimentos que serão necessários e, como os recursos não virão apenas de fontes nacionais, também será preciso atrair investidores estrangeiros”, disse em entrevista após a apresentação do World Energy Outlook 2013.

Segundo o documento apresentado em Londres, o Brasil precisará de investimento anual médio de US$ 90 bilhões nos próximos anos para desenvolver novas áreas de exploração energética, como o pré-sal, e assim alcançar o posto de sexto maior produtor de petróleo do planeta em 2035 e reafirmar a posição de um dos líderes mundiais em energias renováveis. 

“Encontrar o equilíbrio entre todos esses aspectos é o grande desafio do governo brasileiro”, disse Maria van der Hoeven. Apesar dos grandes desafios, a diretora-executiva da AIE demonstra otimismo com o País. Para ela, o pragmatismo deve prevalecer e o potencial lucro com as novas áreas vai fazer com que as partes encontrem soluções. “Há uma razão muito atrativa para que o País encontre uma solução: o dinheiro. 
O potencial dinheiro que virá desses campos vai ajudar a economia do Brasil e fará com que respostas sejam alcançadas. E isso não é só um tema da Petrobras, mas também do governo. Afinal, o petróleo vai beneficiar todo o País”, disse.

Fonte: Comunidade Comércio Exterior

Brasileiros estão em primeiro lugar do ranking de visitantes e consumidores de Bal Harbour em Miami



Vista Aérea 1 em

A cidade de Bal Harbour, localizada em Miami Beach, conhecida em todo o mundo por seu centro de compras de luxo, o Bal Harbour Shops e por seus sofisticados hotéis e restaurantes de alta gastronomia, continua a liderar o mercado de luxo mundial, de acordo com os últimos números de vendas divulgados pelo destino. Durante as férias de Julho, os restaurantes e hotéis de Bal Harbour tiveram um crescimento de 18% no faturamento, em comparação com 2012, e o Shopping Bal Harbour, quebrou um recorde histórico, com aumento de 12,4% nas vendas, em relação ao ano anterior. 

“O Brasileiro está no topo da lista de visitantes do destino, e é o que mais consome nas lojas do shopping, se hospeda nos nossos sofisticados hotéis e desfruta dos excelentes restaurantes”, declara Carolyn Travis, Diretora de Turismo de Bal Harbour. “Além disso, a cidade também oferece atividades culturais como a exposição de arte pública, sessões de cinema ao ar livre e acesso VIP e gratuito aos melhores museus de Miami”. 

Recentemente, o Bal Harbour Shops foi considerado o mais produtivo shopping do mundo, pelo Conselho Internacional de Shopping Centers, com vendas de U$30.000 mil por metro quadrado – comparativamente, o Shopping Iguatemi, em São Paulo, é o centro de compras com maiores vendas do Brasil e responde por cerca de R$ 45.000 por m2, segundo dados do mercado. O Bal Harbour Shops, bem como alguns exemplos Brasileiros, tem administração familiar e foco no Mercado de luxo, com grifes como Gucci, Alexander McQueen, Lanvin (primeira nos U.S.), Prada, Saint Laurent e a loja conceito da Chanel, com faturamento dominado pelos Brasileiros, que respondem por até 40% das vendas. “O ultimo mês de Julho foi o melhor de todos os anos, em 50 anos do Bal Harbour Shops”, diz Matthew Whitman Lazenby, Presidente e proprietário do Bal Harbour Shops. 

E não foi somente o varejo de Bal Harbour que está em seus dias de glória. O luxuoso St. Regis Bal Harbour Resort, que abriu em Fevereiro de 2012, teve um recorde de ocupação e faturamento no mês de Julho. “O St. Regis Bal Harbour Resort tem superado todas as expectativas de ocupação desde sua abertura, sendo que neste momento nós já superamos os objetivos projetados para 2016”, declara o Gerente Geral do St. Regis Bal Harbour Resort, Marco Selva.

O Mercado imobiliário de Bal Harbour também experimenta semelhante sucesso, com propriedades entre os maiores valores de mercado dos EUA. Um exemplo recente foi a compra de um terreno de frente para o mar, na praia de Bal Harbour, por U$ 220 milhões, um dos negócios mais altos dos últimos anos. O investidor argentino pretende construir 260 condomínios de luxo no terreno. 

Sobre o destino Bal Harbour, em Miami Beach

Bal Harbour é hoje um dos destinos mais badalados de Miami e engloba o famoso Shopping ao ar livre, Bal Harbour Shops, Meca do mundo fashion, com 100 das mais famosas grifes do mundo; o luxuoso St. Regis Bal Harbour Resort, o exclusivo ONE Bal Harbour Resort & Spa, o histórico e tradicional Sea View Hotel, o hotel boutique Bal Harbour Quarzo Hotel. A cidade também promove sessões de cinema ao ar livre e exposições de arte pública pelas ruas da cidade. As opções gastronômicas incluem o japonês Makoto, do restaurateur Stephen Starr, o Mister Collins, no ONE Bal Harbour Resort & Spa e a novíssima opção do aclamado Chef Jean George Vongerichten, o J&G Grill, no St. Regis Bal Harbour Resort, além da última novidade, o asiático Lounge Bar, também no St. Regis Bal Harbour, com apresentações de Jazz a noite.