Brasil é um dos países com maior potencial no comércio eletrônico
O Brasil é o 8o país do mundo com maior potencial no varejo on-line, segundo
o Índice de E-Commerce de Varejo Global criado pela A.T. Kearney e divulgado
hoje.
A consultoria avaliou 186 países em nove variáveis separadas em quatro
dimensões fundamentais: atratividade do mercado on-line, comportamento do
consumidor, infraestrutura e potencial de crescimento.
A partir daí, 30 países receberam notas em uma escala de 0 a 100 pontos. Quanto mais
alto no ranking, maior o potencial de retorno sobre o investimento (ROI) a
curto prazo em varejo on-line naquele país.
Com exceção da China, todos que estão na frente do Brasil são países
desenvolvidos pertencentes ao G8.
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China, Brasil e Rússia lideram os mercados da próxima geração, onde também
estão países como Itália e Chile. Em cada um deles falta alguma dessas
capacidades: acesso à Internet, sistemas financeiros ou infraestrutura
logística.
No nosso caso, é a última: “As principais deficiências do Brasil continuam
sendo relacionadas aos investimentos em infraestrutura logística, que não tem
acompanhado o crescimento do mercado online.”, aponta Esteban Bowles, sócio da
A.T. Kearney no Brasil e líder da prática de Varejo e Bens de Consumo na
América do Sul.
Ele cita a menor densidade urbana como outra variável ruim para mercado
brasileiro de comércio eletrônico, cuja receita é de 11 bilhões de dólares por
ano. Já a força das redes sociais no Brasil é vista como vantagem.
O crescimento anual de 27% do varejo on-line na América
Latina nos últimos 5 anos supera a média mundial (17%) e da região
Ásia-Pacífico (25%).
“Os consumidores nos mercados em desenvolvimento estão adotando rapidamente
comportamentos similares àqueles dos países mais desenvolvidos”. nota Mike
Moriarty, sócio da A.T. Kearney e co-autor do estudo.
“O número de telefones celulares per capita na Rússia (1,8) e Emirados
Árabes Unidos (1,7) é muito maior do que muitos mercados desenvolvidos,
incluindo os Estados Unidos (1,0) e França (1,0), por exemplo”, completa.
Austrália, Canadá, Estados Unidos e países nórdicos e da Europa Ocidental
entram na classificação da consultoria como “Mercados estabelecidos e em
crescimento”.
Japão, Coréia do Sul, Cingapura, Hong Kong e Nova Zelândia são os “Mercados
de DNA digital”, onde o crescimento deve ser mais lento a partir de agora
justamente pelo seu já avançado grau de maturidade.
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