quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Empreendedorismo é foco de jovens brasileiros, diz pesquisa


Steve Jobs, fundador da Apple, foi o nome mais citado entre os líderes que mais inspiram os entrevistados

Getty Images
Homem falando no celular

São Paulo – Os jovens brasileiros desejam empreender e ter o próprio negócio. É o que revela a quinta pesquisa “Perfil do LIDE Futuro” realizada pela Fundação Getúlio Vargas a pedido do LIDE Futuro, vertente do LIDE - Grupo de Líderes Empresariais. Cerca de 80% dos entrevistados esperam se tornar empreendedores dentro de 10 anos.

Mais da metade dos jovens apontam como prioridade empreender nos próximos dois a quatro anos. Experiência em empresas foi a segunda opção, com 24% dos votos, seguida de vivência no exterior (11%) e formação acadêmica (9%).

O principal obstáculo para aqueles que desejam se tornar empreendedores é ter um ambiente econômico favorável. Experiência, capital, contatos e capacitação foram os outros fatores apontados.

Para 21% dos ouvidos, a atual situação do país é ruim. E, para 51% dos entrevistados o cenário político/econômico irá melhorar. 

Em todas as edições das pesquisas de perfil do LIDE Futuro, a área de educação foi apontada como a área que mais precisa melhorar. Infraestrutura, política, segurança e saúde foram outros tópicos abordados.

Steve Jobs, fundador da Apple, foi o nome mais citado entre os líderes que mais inspiram os entrevistados. Em segundo lugar, aparece o empresário Warren Buffett (15%), seguido por Nelson Mandela (10%), Bill Gates (9%), Jack Welch (8%), Mark Zuckerberg (7%), Barack Obama e Gandhi (5%).

No caso dos brasileiros, o empresário Jorge Paulo Lemann foi apontado como favorito. Fernando Henrique Cardoso, Abílio Diniz e Edson de Godoy Bueno também foram lembrados pelos entrevistados.
A quinta edição da pesquisa foi respondida durante o evento Like the Future de 2013, realizado em 11 de novembro. Veja a pesquisa completa abaixo:

Lá vem o Brasil descendo a ladeira


Desde 2011 a economia brasileira tem apresentado resultados fracos. E não há nenhuma perspectiva de melhora para o próximo ano

Por Laura D'Angelo

Bem que o título desta matéria poderia estar de acordo com o clima de celebração cantado por Moraes Moreira na sua composição “Lá vem o Brasil descendo a ladeira”. Mas, infelizmente, a relação feita aqui está relacionada à trajetória descendente que a economia brasileira vem traçando desde 2011 e que, na visão dos economistas palestrantes do 15º Seminário Econômico, promovido pela Fundação CEEE de Seguridade Social, deve continuar no próximo ano.

Brasil-desendo-350“Não vejo nenhuma perspectivas de melhora a curto prazo”, sentencia o economista Eduardo Giannetti, autor de O Valor do Amanhã. O crescimento do Brasil está abaixo da média mundial e dos países, que como ele, estão em desenvolvimento. “A Rússia está patinando, a Índia está com sérios problemas, mas ninguém está pior do que o Brasil”, dispara Reinaldo Gonçalves, professor de economia internacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Enquanto as nações emergentes projetam crescimentos em torno de 6% para o próximo ano, o PIB brasileiro não deve ultrapassar o 2,5%.

Na opinião dos especialistas, o país paga hoje – e vai continuar pagando em 2014 - o preço pelas escolhas feitas no passado. Segundo Gonçalves, o governo fez apostas em setores errados e focou investimentos em apenas um segmento da economia. “Nós pegamos a fronteira de possibilidade de produção e jogamos para o setor primário exportador”, explica. Assim, a economia brasileira fica vulnerável a qualquer desvalorização dos insumos nos quais o país, durante estes anos, apostou todas as suas fichas.

Giannetti acrescenta ainda o descompasso na relação entre o que o governo arrecada com tributos e o que retorna à sociedade em investimentos. A carga tributária chega a 36% do PIB, índice considerado muita acima do considerado razoável para os países de renda média, no máximo 25%. “No Brasil, 40% da renda nacional transita pelo setor público e a capacidade de investimento do estado na média, nos últimos quatro anos, foi de 2,4% do PIB”, afirma Giannetti. O excesso de impostos tem causado a perda de competitividade das empresas nacionais no mercado mundial – cenário que deve se agravar no próximo ano. O resultado do pouco investimento é visível também nos problemas de infraestrutura que tem restringido o crescimento da produção. O tema chegou tardiamente na pauta de realizações do governo. Os modelos de concessões que estão sendo realizados, no entanto, são poucos atrativos para o capital privado, na avaliação de Giannetti. De acordo com o economista, as ações intervencionistas demonstradas nos primeiros planos de concessões geraram desconfiança e incertezas nos investidores, o que compromete o sucesso do modelo.

Influência externa

A iminente mudança na política monetária dos Estados Unidos, com o fim dos incentivos do Federal Reserve (FED) que compra títulos da dívida do governo e investe em outros países, e a recuperação das economias desenvolvidas são dois fatores que também podem trazer dor de cabeça ao Brasil em 2014. O país tem déficit em conta corrente que se aproxima a 4% do PIB, o que o coloca numa situação de dependência do financiamento externo. As alterações no cenário internacional vão impactar não só nas finanças, mas também no câmbio. A recuperação do dólar deve valorizar a moeda e pressionar ainda mais a inflação brasileira.

A situação para o próximo ano se torna ainda mais preocupante por se tratar de período eleitoral quando as ações do governo ficam limitadas e qualquer atitude impopular, mesmo que necessária, acaba por ser adiada. O cenário nebuloso, segundo Giannetti, “paira no horizonte”. “Quem quer que vença as eleições herdará uma situação muito difícil e amargará um primeiro ano de governo de reajustes que serão necessários para que a economia recupere um horizonte de crescimento sustentável acima de 2%”, prevê.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Brasileiro pretende gastar 30% a mais com presente de natal


Previsão para número de presentes subiu 7,3% e gasto total deve ir de R$ 355 para R$ 490, segundo pesquisa da SPC Brasil com a CNDL

Ian Gavan/Getty Images
Compras de Natal
Compras de Natal: perspectiva para o ano é animadora

São Paulo - Se depender das intenções dos consumidores, o natal deste ano deve ser bom para o varejo brasileiro.

A quantidade de itens a serem comprados subiu de 4,1 para 4,4 - aumento de 7,3% - e a intenção de gasto médio pulou 29%, de R$ 86,59 no ano passado para R$ 111, 39 em 2013. Desta forma, o gasto total foi de R$ 355 para R$ 490.

A pesquisa foi encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). 

As entrevistas foram realizadas em 27 capitais brasileiras, entre os dias 23 e 27 de outubro, e a margem de erro é de 3,8 pontos percentuais.

50% dizem que vão comprar mais presentes, 37% vão manter a mesma quantidade do ano passado e 13% pretendem diminuir o número.

No total, 67% dos entrevistados devem presentear alguém (o número é maior entre as mulheres - 76% - do que entre os homens - 58%).

As roupas levaram o primeiro lugar do ranking entre os presentes mais procurados com 73%, seguidas de calçados (38%), perfumes/cosméticos (33%) e jogos/brinquedos em geral (33%).

Filhos aparecem em primeiro lugar na relação dos mais presenteados (70%), seguidos de maridos/esposas (47%), mães (41%) e irmãos (30%). Na relação conjugal, o homem presenteia mais do que a mulher: 59% entre eles e 37% entre elas. 


Renda
A pesquisa foi buscar também a razão para o otimismo. 57% dos entrevistados dizem que sua situação financeira pessoal melhorou de 2012 para cá, puxada principalmente por aumento da renda.

Entre os 41% de entrevistados que vão desembolsar mais com o presente, a resposta mais citada para justificar o aumento foi o recebimento do 13º (29%).

Presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior diz que o dado não surpreende: “A injeção de dinheiro na economia por conta do 13º será de R$ 143 bilhões, número quase 10% maior do que em 2012 [dados do Dieese]."


Meios e locais


A forma de pagamento mais utilizada será o dinheiro (57%), seguida do cartão de crédito parcelado (16%), o cartão de débito (12%) e o cartão de crédito a vista (9%).

Os shoppings lideram com 44% entre os locais preferidos para as compras, seguidos pelo comércio de rua (26%), lojas de departamento (11%) e lojas online (9%). 

Johnson & Johnson pagará US$ 2,5 bi por defeito em aparelho


Segundo o WSJ, empresa fez acordo bilionário para encerrar milhares de ações movidas por pacientes que sofreram danos ao usar quadris artificiais produzidos por ela

Cristina Arias/Getty Images
Logotipo da empresa Johnson %26 Johnson

Johnson & Johnson: pacientes que usaram quadril artificial produzidos pela empresa teriam sofrido derrames e ataques cardíacos

São Paulo - A Johnson & Johnson teria concordado em pagar pelo menos 2,5 bilhões de dólares para encerrar milhares de ações judiciais movidas por pacientes que sofreram danos ao usar quadris articiais produzidos pela empresa. A informação é do The Wall Street Jounal.

Segundo o diário - que diz ter ouvido familiares de pessoas afetadas pelo problema - a empresa pagaria 2,5 mil dólares para cada cirurgia para substituir o quadril em cerca de 8 mil pacientes nos Estados Unidos. Além disso, a J&J criaria um fundo de 475 milhões de dólares para cobrir os custos de reparação de lesões médicas provocadas pelo aparelho, tais como derrames e ataques cardíacos. 

Ainda conforme afirma o jornal, as partes ainda estão negociando os detalhes do acordo, que deve ser divulgado na próxima terça-feira. 

A corporação, porém, ainda não estaria isenta de todos os processos, já que o acordo não valeria para pacientes fora dos Estados Unidos. 

Segundo o The Wall Street Journal, a Johnson & Johnson já enfrentou mais de 12 mil ações judiciais por quadris fabricados em sua unidade de ortopedia DePuy. Ainda segundo a publicação, a empresa teria informado que mais de 37 mil pessoas nos Estados Unidos e 93 mil no mundo teriam recebidos implantes do aparelho.

A companhia teria dito ainda que recolheu as unidades do produto quando obteve a primeira indicação de falhas, em 2010, a partir de dados coletados de pacientes do Reino Unido, de acordo o jornal.

Este é o segundo acordo bilionário que a Johnson & Johnson faz só em novembro. No dia 4, a empresa concordou em pagar um total de  2,2 bilhões de dólares e se declarar culpada por negociar com promotores federais sobre a comercialização do antipsicótico Risperdal e outras drogas produzida pela empresa, segundo o WSJ. 

Indústria aeronáutica investe em combustível renovável

20/11/2013 09:00


Conteúdo patrocinado por  
Divulgação / GE
A Azul testa em seus jatos um biocombustível renovável produzido a partir de cana-de-açúcar
Para reduzir o impacto ambiental das viagens aéreas, a indústria aeronáutica vem fazendo grandes investimentos em pesquisa. O setor é considerado um dos vilões do aquecimento global por causa da elevada carga de poluentes emitida pelos aviões. O querosene, principal combustível usado pelas aeronaves, dá origem a diversos gases (dióxido de carbono, óxido de nitrogênio e hidrocarbonetos) que contribuem para o aquecimento do planeta.

No ano passado, os voos comerciais lançaram 689 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, segundo a Air Transportation Action Group, organização formada por empresas do setor aéreo (de onde? Do mundo?). Para reduzir esse impacto, as companhias selaram o compromisso de reduzir pela metade as emissões de CO2 até 2050. 

O desenvolvimento de combustíveis sustentáveis, menos agressivos ao meio ambiente, é uma das apostas da indústria aeronáutica. Até hoje, mais de 1 500 viagens aéreas pelo mundo usaram misturas de querosene renovável e fóssil. Um dos primeiros voos comerciais com bioquerosene foi realizado pela americana United Airlines, em 2011. No voo de 1 700 quilômetros entre Houston e Chicago, o Boeing 737-800 da empresa deixou de emitir entre 10 e 12 toneladas de CO2. Microalgas alimentadas com açúcares foram usadas como matéria-prima do combustível.

Óleo de cozinha – No Brasil, as empresas nacionais também têm testado combustíveis alternativos à base de óleo de cozinha reciclado e de cana-de-açúcar. A Gol saiu na frente e fez o primeiro voo comercial no país, em outubro deste ano, com bioquerosene – no caso, uma mistura do querosene tradicional de aviação com óleo de cozinha reciclado. A Gol planeja realizar cerca de 200 voos movidos a biocombustível durante a Copa do Mundo de 2014.

A Azul também está testando um novo combustível renovável e menos agressivo ao ambiente. Em junho do ano passado, a empresa fez voos experimentais no Rio de Janeiro durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O combustível usado nos jatos E195 da Azul foi uma mistura de querosene de aviação comum com bioquerosene obtido a partir da fermentação da cana-de-açúcar. Desenvolvido pela empresa americana de biotecnologia Amyris, o biocombustível pode reduzir em mais de 80% a emissão de CO2 em comparação ao querosene de origem fóssil.

Estão copiando meu negócio. Como agir?


Casos de cópia de produtos ou empresas podem ser resolvidos na justiça ou com acordos

Editado por Priscila Zuini, de
Rob Young/Flickr/Creative Commons
Clones
Estão copiando meu negócio. Como agir?
 
Respondido por José Oliveira de Resene, advogado

Ao invés de procurar uma identidade própria, muitos preferem se aproveitar da imagem, de sinais, objetos e outros direitos de propriedade intelectual alheia. Quando isso ocorre, são ignorados os esforços e investimentos dos autores e titulares para o resultado final de suas criações, bem como o cumprimento dos ditames legais sobre a leal concorrência.

Uma das formas mais comuns do “aproveitamento parasitário” é o uso indevido de marca alheia, através da reprodução ou imitação, no todo, em parte ou com acréscimo, principalmente quando o sinal já tem um conceito formado junto ao público consumidor e o mercado.

A lei que rege a matéria da propriedade industrial claramente descreve que esse uso indevido deve ser reprimido, especialmente quando a marca colidente buscar identificar no mercado produto ou serviço idêntico, semelhante ou afim, suscetível de causar confusão ou associação com a marca anteriormente registrada.

Existem outras formas de se valer da fama alheia, como a cópia do “negócio” por inteiro, quando normalmente temos um ato de concorrência desleal.

O que muitos ignoram é que a união de elementos que compõem a aparência da empresa seja interna ou externa, as maneiras que os produtos e serviços são oferecidos no mercado, os sinais identificadores, a decoração, os cartazes, os equipamentos, o mobiliário e suas cores, dentre outros detalhes que retratam o negócio como um todo, formam o “conjunto imagem” da empresa que pode ter o amparo legal.

Após a constatação dos fatos acima, muitos casos conseguem ser resolvidos ainda na esfera extrajudicial, por meio de uma notificação neste sentido, onde se devem indicar os pontos conflitantes, e principalmente, cuja convivência é intolerável e inaceitável. Contudo, caso a situação não se resolva nesta esfera, não restará alternativa a não ser uma ação judicial.

Neste prisma, existem decisões dos tribunais afirmando que ninguém tem o direito de colher onde não plantou. Na mesma linha, esperamos sempre que “o aproveitamento parasitário” seja cada vez mais desestimulado, pois no final quem mais sairá favorecido é o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do país. 

José Oliveira de Resene é advogado especialista em Propriedade Intelectual e Contratos no escritório Kurita, Bechtejew & Monegaglia Advogados.

Por que obrigar empresas a ter data center no Brasil é ruim

No Marco Civil da Internet, o governo quer obrigar empresas a armazenar dados no Brasil, mas isso prejudicaria o consumidor e a competitividade do país

Jakub Krechowicz / SXC
Mão sobre teclado de laptop

Laptop: a neutralidade da rede e a obrigatoriedade de manter dados no Brasil são itens polêmicos no Marco Civil

São Paulo -- O Marco Civil da Internet, lei que vai regulamentar vários aspectos dos serviços online no Brasil, está entrando na fase final de votação no Congresso. Um item polêmico nele é a obrigatoriedade de manter os centros de dados no Brasil.

Essa é uma bandeira do governo Dilma. Foi incluída no texto do Marco Civil depois que as informações vazadas por Edward Snowden mostraram que a Agência de Segurança Nacional americana (NSA) espionou o governo brasileiro.

O governo diz que obrigar as empresas da internet a manter os dados de usuários brasileiros no país dificultaria outras ações de espionagem.

Parece correto que órgãos do governo armazenem seus dados no Brasil. O problema é obrigar todos os brasileiros a fazerem isso, mesmo aqueles que não têm nada para ser espionado. Veja cinco razões por que muita gente acha que essa é uma má ideia:

1. Seria ineficaz

Manter os dados no país até pode dificultar a ação dos espiões da NSA, mas não garante que não haverá espionagem. Afinal, organizações poderosas como a NSA têm recursos para espionar em qualquer lugar do mundo. 

2. Tornaria os serviços mais caros

Serviços de data center são mais caros no Brasil que em outros países. A Amazon, por exemplo, cobra menos de 10 centavos de dólar por gigabyte para armazenar dados nos Estados Unidos. Se o armazenamento for no Brasil, o preço sobe para até 13 centavos de dólar por gigabyte.

Essa diferença de mais de 30% acabaria sendo repassada ao consumidor. Algumas empresas da internet poderiam deixar de oferecer serviços gratuitos aos brasileiros.

3. Tende a desestimular empreendedores

O aumento nos custos de data center seria ruim para empreendedores que criam sites na internet. Com custos mais altos, projetos que hoje são financeiramente viáveis poderiam se tornar mais difíceis de viabilizar. Além disso, tendo de pagar mais, as empresas brasileiras perderiam competitividade frente às estrangeiras. 

4. Pode acarretar retaliações

Outros países podem retaliar criando entraves à importação de serviços de internet brasileiros. O alerta é da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), entidade que reúne inclusive empresas de data center.

A Brasscom é, obviamente, a favor da expansão dos centros de dados brasileiros. Mas diz que o governo deve estimular isso com medidas que reduzam custos -- não com a obrigatoriedade de manter os dados no país. Segundo a associação, o Brasil é o país com o mais alto custo de construção de data centers nas Américas. 

5. Data centers nacionais podem perder competitividade

Ao menos num primeiro momento, data centers brasileiros seriam beneficiados pela obrigatoriedade de armazenamento dos dados no país. Mas, sem a concorrência externa, eles podem se acomodar e perder competitividade com o tempo.

"A história mostra que a concorrência é saudável. Tende a trazer mais qualidade nos serviços e preços mais baixos. Essa é uma reserva de mercado que não faz o menor sentido", diz Paulo Humberg, fundador de várias empresas de internet no Brasil.