Segundo o WSJ, empresa fez acordo bilionário para encerrar milhares de ações movidas por pacientes que sofreram danos ao usar quadris artificiais produzidos por ela
Johnson & Johnson: pacientes que usaram quadril artificial produzidos pela empresa teriam sofrido derrames e ataques cardíacos
São Paulo - A Johnson & Johnson teria concordado em pagar pelo menos 2,5 bilhões de dólares para encerrar milhares de ações judiciais movidas por pacientes que sofreram danos ao usar quadris articiais produzidos pela empresa. A informação é do The Wall Street Jounal.
Segundo o diário - que diz ter ouvido familiares de pessoas afetadas
pelo problema - a empresa pagaria 2,5 mil dólares para cada cirurgia
para substituir o quadril em cerca de 8 mil pacientes nos Estados
Unidos. Além disso, a J&J criaria um fundo de 475 milhões de dólares
para cobrir os custos de reparação de lesões médicas provocadas pelo
aparelho, tais como derrames e ataques cardíacos.
Ainda conforme afirma o jornal, as partes ainda estão negociando os
detalhes do acordo, que deve ser divulgado na próxima terça-feira.
A corporação, porém, ainda não estaria isenta de todos os processos, já que o acordo não valeria para pacientes fora dos Estados Unidos.
Segundo o The Wall Street Journal, a Johnson & Johnson já enfrentou
mais de 12 mil ações judiciais por quadris fabricados em sua unidade de
ortopedia DePuy. Ainda segundo a publicação, a empresa teria informado
que mais de 37 mil pessoas nos Estados Unidos e 93 mil no mundo teriam
recebidos implantes do aparelho.
A companhia teria dito ainda que recolheu as unidades do produto quando
obteve a primeira indicação de falhas, em 2010, a partir de dados
coletados de pacientes do Reino Unido, de acordo o jornal.
Este é o segundo acordo bilionário que a Johnson & Johnson faz só
em novembro. No dia 4, a empresa concordou em pagar um total de 2,2
bilhões de dólares e se declarar culpada por negociar com promotores
federais sobre a comercialização do antipsicótico Risperdal e outras
drogas produzida pela empresa, segundo o WSJ.
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