Previsão para número de presentes subiu 7,3% e gasto total deve ir de R$ 355 para R$ 490, segundo pesquisa da SPC Brasil com a CNDL
São Paulo - Se depender das intenções dos consumidores, o natal deste ano deve ser bom para o varejo brasileiro.
A quantidade de itens a serem comprados subiu de 4,1 para 4,4 - aumento
de 7,3% - e a intenção de gasto médio pulou 29%, de R$ 86,59 no ano
passado para R$ 111, 39 em 2013. Desta forma, o gasto total foi de R$
355 para R$ 490.
A pesquisa foi encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
As entrevistas foram realizadas em 27 capitais brasileiras, entre os
dias 23 e 27 de outubro, e a margem de erro é de 3,8 pontos percentuais.
50% dizem que vão comprar mais presentes, 37% vão manter a mesma quantidade do ano passado e 13% pretendem diminuir o número.
No total, 67% dos entrevistados devem presentear alguém (o número é
maior entre as mulheres - 76% - do que entre os homens - 58%).
As roupas levaram o primeiro lugar do ranking entre os presentes mais
procurados com 73%, seguidas de calçados (38%), perfumes/cosméticos
(33%) e jogos/brinquedos em geral (33%).
Renda
A pesquisa foi buscar também a razão para o otimismo. 57% dos
entrevistados dizem que sua situação financeira pessoal melhorou de 2012
para cá, puxada principalmente por aumento da renda.
Entre os 41% de entrevistados que vão desembolsar mais com o presente, a
resposta mais citada para justificar o aumento foi o recebimento do 13º
(29%).
Presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior diz que o dado não
surpreende: “A injeção de dinheiro na economia por conta do 13º será de
R$ 143 bilhões, número quase 10% maior do que em 2012 [dados do
Dieese]."
Meios e locais
A forma de pagamento mais utilizada será o dinheiro (57%), seguida do
cartão de crédito parcelado (16%), o cartão de débito (12%) e o cartão
de crédito a vista (9%).
Os shoppings lideram com 44% entre os locais preferidos para as
compras, seguidos pelo comércio de rua (26%), lojas de departamento
(11%) e lojas online (9%).
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