terça-feira, 4 de setembro de 2018

Recuperação econômica perde fôlego e crise já atinge 36% dos setores industriais



Recuperação econômica perde fôlego e crise já atinge 36% dos setores industriais

Em meio à perda de fôlego na recuperação da economia, a crise na indústria brasileira piorou no primeiro semestre. Mais de um terço dos setores industriais encerrou a primeira metade do ano com desempenho negativo, segundo levantamento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), feito com exclusividade para o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Entre o segundo semestre de 2017 e o primeiro semestre de 2018, a parcela de atividades consideradas em crise (moderada e intensa) cresceu de 26% para 36% dos 93 ramos industriais investigados. Os piores desempenhos foram registrados pelos fabricantes de joias e bijuterias, reservatórios metálicos e caldeiras, artigos de malharia, brinquedos e artefatos para pesca e esporte.

“Houve realmente uma reversão na força da recuperação”, diz Rafael Cagnin, economista-chefe do Iedi.

Dados do IBGE mostram que a indústria avançou 4,9% no quarto trimestre de 2017, em relação ao mesmo período do ano anterior. No primeiro trimestre deste ano, o avanço foi de 3%. No segundo trimestre de 2018, a alta ficou em apenas 1,7%.

“Como o movimento de desaceleração vem desde o começo do ano não dá nem para responsabilizar a paralisação dos caminhoneiros como causa da inflexão, embora possa ter contribuído para cortar pela metade a taxa de crescimento no semestre”, diz Cagnin.
O crescimento na primeira metade de 2018 chegou a 2,3%, quase metade dos 4% registrados no segundo semestre de 2017.

O estudo do Iedi considera em crise moderada aqueles setores que registraram queda de 1,0% a 4,0%. E em crise intensa, os que recuaram de 4,0% a 10%. No primeiro grupo, o número de setores cresceu de 11 para 13 e, no segundo, de 9 para 16.

Entre as atividades em crise, sete têm relação com a indústria têxtil e três com a construção. O empresário Odair Tienne, dono da confecção de moda íntima Astienne, do polo têxtil de Nova Friburgo (RJ), conta que vem enfrentando dificuldades desde 2014. De lá para cá, já reduziu à metade tanto o número de funcionários quanto a produção. “O problema é que o povo não tem dinheiro para consumir”, diz Tienne.
Outras seis atividades em crise no primeiro semestre referem-se à produção de bens intermediários, que guardam relação importante com o restante da cadeia industrial, como derivados de petróleo e gases industriais.

“O ritmo da atividade econômica como um todo no primeiro semestre se mostrou mais fraco do que se esperava no início do ano. Apesar de alguma melhora nos fundamentos macroeconômicos, o mercado de trabalho ainda está muito letárgico”, diz Leonardo Mello de Carvalho, técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O cenário externo, segundo ele, também não ajudou, com crise na Argentina e na Turquia, que afetaram exportações e câmbio no Brasil.

Tanto o Iedi quanto o Ipea esperam uma melhora da indústria no segundo semestre, mas com desempenho ainda baixo, especialmente por causa das eleições. 


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Construtoras de olho na lei dos distratos



Construtoras de olho na lei dos distratos
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado rejeitou na terça-feira 10 o projeto de lei que regulamenta os termos para a desistência da compra de um imóvel adquirido na planta, o chamado distrato. A sinalização contrária da CAE aponta que, caso a matéria siga para votação no Plenário, a chance de ser rejeitada é grande. Isso significaria uma derrota para as construtoras. 
 
O texto, aprovado na Câmara, prevê que o comprador que desistisse do negócio poderia ter apenas metade do valor pago reembolsado pelas construtoras. Hoje, esse montante pode chegar a 90%. Embora desfavorável para o setor, a notícia não mexeu de maneira contundente com as ações. Caso o projeto não seja aprovado, as empresas mais impactadas serão aquelas com foco nos segmentos de média e alta renda, como Cyrela e EZTec. No ano passado, 43% dos 34 mil contratos desfeitos se referem a imóveis de médio e alto padrão. 
 
 
 https://www.istoedinheiro.com.br/construtoras-de-olho-na-lei-dos-distratos/
 
 
 

Amada pelos brasileiros, a Abercrombie quase quebrou. Mas está de volta


Em julho do ano passado a empresa desistiu de procurar um comprador e decidiu tentar por conta própria recuperar o negócio.

 






Uma das companhias favoritas dos brasileiros que viajam aos Estados Unidos divulga nesta quinta-feira seus resultados trimestrais, a Abercrombie & Fitch.

Em julho do ano passado a empresa desistiu de procurar um comprador e decidiu tentar por conta própria recuperar o negócio. Abandonou promoções, fechou lojas, mudou a estratégia de marketing e conseguiu recuperar margens. Fechou 2017 com expansão de 5% das vendas, para 3,5 bilhões de dólares, e a volta do lucro (45 milhões em 2017, ante prejuízo de 6 milhões em 2016)

A situação vem melhorando trimestre após trimestre — e deve manter a tendência nos resultados a serem anunciados nesta quinta-feira, segundo analistas. A Abercrombie anunciou em junho o segundo trimestre consecutivo de crescimento nas vendas em lojas abertas há mais de um ano. A principal marca da companhia, a Hollister, que responde por metade das vendas, cresceu 13% no último trimestre. O prejuízo caiu de 61 milhões de dólares no primeiro trimestre de 2017 para 42 milhões de dólares no primeiro trimestre de 2018.

Depois de cair quase 80% entre agosto de 2014 e julho do ano passado, as ações voltaram a subir a ponto de triplicar de valor nos últimos 12 meses. A companhia vale cerca de 1,8 bilhão de dólares.

Apesar da sanha consumista dos turistas brasileiros, a Abercrombie sofre com o fechamento de shoppings e as mudanças nos hábitos dos consumidores, que preferem lojas de fast fashion, como Zara e Uniqlo, ou marcas que se vendem como mais exclusivas, como a Supreme. Alguns de seus concorrentes no nicho de mercado de jovens adultos, como a Aeropostale e a American Apparel, pediram concordata.

Criada em 1892, a Abercrombie renasceu nos anos 90 com um investimento agressivo em marketing. Foi até cobrada por ter inventado histórias como a da criação da marca Hollister por um surfista nos anos 20 — quando na verdade a marca é de 2000. Mas seu apelo sexual (com modelos seminus nas lojas) e suas roupas com logos enormes fizeram da empresa uma das mais bem sucedidas do mercado americano.

A renovação da marca inclui cobrir os modelos seminus e lançar coleções mais clean. Os anúncios passaram a mirar redes sociais como o Instagram e o Snapchat e festivais de música.

A Abercrombie chegou a ter 1.100 lojas, mas se diz satisfeita com a rede atual de 870 pontos de venda conectados a 20 sites em 11 idiomas que já respondem por 28% das vendas. O público alvo são os nativos digitais que têm entre 21 e 24 anos e que, segundo a empresa, são os consumidores mais influentes sobre as outras gerações.

A empresa até tem site em português, mas suas prioridades estão nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia. Os brasileiros que podem, afinal, preferem comprar as roupas da marca no exterior. Por aqui, uma camiseta lisa da marca Hollister custa 199,90 no site da empresa.


https://exame.abril.com.br/negocios/amada-pelos-brasileiros-a-abercrombie-quase-quebrou-mas-esta-de-volta/

STF libera terceirização irrestrita para atividade-fim


Essa é a quinta sessão da Corte dedicada ao tema, que ainda precisa do voto da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia

 



Brasília – O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou constitucional nesta quinta-feira, por 7 votos a 4, a terceirização de atividades-fim das empresas, liberando a adoção dessa medida pelas companhias.

O julgamento havia sido interrompido na quarta, quando o placar estava cinco a quatro pela constitucionalidade da medida. Nesta quinta, os ministros Celso de Mello, o que está há mais tempo no Supremo, e a presidente, Cármen Lúcia, também votaram pela constitucionalidade da terceirização da atividade-fim.

Em seu voto, Celso de Mello destacou que a importância da terceirização irrestrita está no poder de a medida “manter e ampliar postos de trabalho”, listando uma série de vantagens que a autorização implica no mercado de trabalho, como a diminuição de custos ao negócio.

“Se serviços e produtos de empresas brasileiras se tornam custosos demais, a tendência é que o consumidor busque os produtos no mercado estrangeiro, o que, a médio e longo prazo, afeta os índices da economia e os postos de trabalho”, assinalou o decano da Corte. “A Constituição, ao assegurar a livre iniciativa, garante aos agentes econômicos liberdade para escolher e definir estratégias no domínio empresarial”, observou.

A questão é analisada por meio de duas ações apresentadas à Corte antes das alterações legislativas de 2017, que autorizam a terceirização de todas as atividades. Além de Celso, já votaram pela terceirização irrestrita os ministros Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli. Quatro votaram contra: Rosa Weber, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello.

Barroso e Fux, que votaram na semana passada, são os relatores das duas ações analisadas pela Corte. Uma delas, por ter repercussão geral, irá destravar cerca de 4 mil processos trabalhistas ao final do julgamento.

As ações em pauta no STF contestam decisões da Justiça do Trabalho que vedam a terceirização de atividade-fim baseadas na súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Antes da Lei da Terceirização e da Reforma Trabalhista, a súmula era a única orientação dentro da Justiça do Trabalho em torno do tema. No entanto, mesmo após as inovações de 2017, tribunais continuam decidindo pela restrição da terceirização, com base no texto do TST.

(Reuters e Estadão Conteúdo)




quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Dólar volta a superar barreira dos R$ 4,12


Incerteza eleitoral também poderá pressionar a taxa de juros

 

Da Redação, com Agência Brasil

 

redacao@amanha.com.br
Dólar volta a superar barreira dos R$ 4,10


A cotação da moeda norte-americana voltou a superar a barreira dos R$ 4,10 no meio da manhã desta terça-feira (28), com alta de 0,6%. O dólar estava cotado a R$ 4,105 para venda às 10h30, depois de abrir o pregão em leve baixa de 0,1%, valendo R$ 4,0760 para venda às 9h. Porém, por volta de 14h20 a divisa dos Estados Unidos já alcançava o valor de R$ 4,1235 – alta de 1%. O Ibovespa, índice da B3, da bolsa de valores de São Paulo, começou o dia em pequena queda, invertendo os últimos dois fechamentos em alta. O Ibovespa registrava retração de 0,6%, com 77.445 pontos às 14h15.

As primeiras pesquisas eleitorais depois do registro das candidaturas à Presidência da República tem gerado turbulência no mercado financeiro. Uma desvalorização expressiva do real frente ao dólar tendo como principal causa as eleições era algo que não ocorria desde o pleito de 2002, vencido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), que governou o país até 2010. "Em 2002, foi a última vez que o dólar se valorizou fortemente frente ao real em decorrência das eleições, mas os efeitos daquela época foram bem piores", afirma Fábio Bentes, chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Para ele, se trouxesse a desvalorização de 16 anos atrás para os dias atuais, o dólar estaria valendo cerca de R$ 7. "A desvalorização é bem menor no atual ciclo eleitoral do que em 2002", pontua. 

O economista da Órama Investimentos e professor do Ibmec, Alexandre Espírito Santo, explicou que há uma tendência de valorização mundial do dólar, mas “o pulo dos últimos dias é por conta da apreensão em relação ao processo eleitoral”. A incerteza eleitoral também está pressionando a taxa de juros, que, num cenário pessimista, poderia voltar a subir antes do previsto. Atualmente, a Selic está em 6,5% ao ano e a previsão do mercado financeiro, na pesquisa do BC, era que voltasse a subir somente em 2019, fechando período em 8% ao ano. “Esse estresse do mercado está associado a essa expectativa do novo presidente. Esse quadro de apreensão é natural e vai permanecer. Está um pouquinho mais estressado do que em outras eleições. Tudo isso juntando com o cenário externo menos amigável”, pontua Espírito Santo. O mercado externo enfrenta as turbulências da crise comercial entre Estados Unidos e China.

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil em São Paulo também apontam o quadro eleitoral, associado à crise da Turquia com os Estados Unidos, como fatores para alta da moeda americana. Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), avalia que o dólar vai ficar oscilando em torno de R$ 4. "O mercado tem seus candidatos, suas preferências. Toda vez que sair pesquisa eleitoral, o câmbio vai dar mexida porque especuladores se movimentam para manifestar suas contrariedades e também para ganhar dinheiro”, nota.  O professor Fernando Botelho, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA), da Universidade de São Paulo (USP), Botelho não acredita que esse movimento especulativo do mercado possa interferir nas eleições. “Tem pouco efeito. O eleitor brasileiro, uma boa parte dele, não vai ser imediatamente afetado por esse aumento no dólar (...);  não imagino que a inflação vá aumentar significativamente nos próximos dias”, avalia. Segundo ele, há um clima de muito expectativa em relação ao próximo presidente. “A situação do Brasil é muito frágil, muito sensível, espera-se muito que o presidente eleito dê conta de diversos problemas começando já em janeiro. Infelizmente não se tem muito essa perspectiva”, esclarece o professor, que é favorável às reformas como a previdenciária. 



http://www.amanha.com.br/posts/view/6146

Rentabilidade poderosa


Queda dos juros faz investidores migrarem para papéis de bancos pequenos. Compensa?

 

Rentabilidade poderosa
Essa queda da rentabilidade fez os investidores diversificar suas aplicações. O novo objeto de desejo são títulos de renda fixa de bancos menores e de financeiras. Nomes como Banco Pine e financeira Santana, entre outros, caíram no gosto dos aplicadores. Esses papéis têm prazos mais longos, são ilíquidos e oferecem boas rentabilidades. “A demanda por investimentos desse tipo cresceu 20% no segundo trimestre em relação ao fim do ano passado”, diz Sande, sem revelar números das aplicações na Genial. “Muitos investidores saíram da poupança para buscar rentabilidades maiores.”
Cláudio Ferro, diretor executivo do portal Poupa Brasil: “O acesso aos papéis mais rentáveis foi facilitado pelas plataformas de distribuição” (Crédito:Divulgação)
Claudio Ferro, diretor executivo do portal Poupa Brasil, que facilita o acesso dos investidores a esses investimentos, notou o mesmo fenômeno. No cardápio do Poupa Brasil há títulos que pagam juros de até 13% ao ano, quase o dobro da taxa Selic, com prazos de até cinco anos. “Não tem mágica”, diz Ferro. “Para ganhar tanto, o investidor tem de deixar seu dinheiro aplicado por muito tempo e não poderá resgatar antes do vencimento.” Apesar de exigir paciência de quem aplica, os resultados são bons. Lançado há pouco mais de um ano, a plataforma já intermediou aplicações de 15 mil poupadores, com um aporte médio de R$ 15 mil e totalizando

R$ 200 milhões investidos.

Aplicações desse tipo não são novidade. Os títulos vendidos pelo Poupa Brasil são os Recibos de Depósito Bancário (RDB). São parecidos com os Certificados de Deposito Bancário (CDB), aplicações tradicionais dos bancos. Os RDB são uma fonte tradicional de capital para as financeiras, que concedem crédito direto ao consumidor. O que mudou foi o acesso a eles. “Antes, só investia nisso quem conhecia as financeiras, mas agora o acesso aos papéis mais rentáveis foi facilitado pelas plataformas de distribuição”, diz Ferro.
Marcelo Sande, diretor da Genial Investimentos: “Mesmo que os juros voltem a subir em 2019, é pouco provável que eles retornem aos dois dígitos” (Crédito:Divulgação)
Essas aplicações rendem mais que os investimentos de varejo encontrados nos bancos, mas isso não vem sem custo. Há duas desvantagens. Uma delas é que não é possível mudar de ideia. Se o investidor em CDB quiser antecipar o recebimento do seu dinheiro, ele pode vender o título a outro interessado oferecendo um desconto, o chamado mercado secundário de papéis. Já os RDB não oferecem essa possibilidade. Outro problema é o risco. Instituições financeiras de menor porte têm mais probabilidade de falir do que os gigantes do mercado. “Os bancos pequenos e médios têm mais dificuldades em conseguir recursos e possuem gama de produtos, base de clientes e redes de atendimento menores”, diz Erivelto Rodrigues, diretor da consultoria Austin Ratings, especializada em bancos médios. Por isso, a recomendação dos especialistas é que o investidor garanta seu capital usando a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Todas as vezes que um banco vende um CDB ou RDB, alguns centavos vão para os cofres do FGC, formando um fundo que compensa os investidores se alguma instituição financeira quebrar. O caso mais recente foi o do banco mineiro Pottencial, associado à fintech Neon, que sofreu intervenção do Banco Central (BC) em maio deste ano. O FGC ressarciu os investidores que tinham aplicações de até R$ 250 mil em até dois meses. “Ao aplicar, o investidor deve se informar se o banco conta com a garantia do FGC”, diz Rodrigues. “Mesmo que o banco tenha problemas e ele perca parte de sua rentabilidade, o capital principal está protegido até esse limite.”

21 logos de empresas que trazem significados ocultos


21 logos de empresas que trazem significados ocultos


Existe muito mais por trás de um logo do que podemos ver em uma primeira impressão. Representação visual de uma empresa, um logotipo é uma maneira de sintetizar tudo o que sua marca quer transmitir, seja pela escolha de cores, nome, fonte e desenho.

Pense na Apple: é só olhar para a maçã mordida que inovação e luxo vem a mente. Ou no touro vermelho, que logo remete ao mundo esportivo, imagem construída com anos de patrocínios da Red Bull em eventos deste tipo. O logo é a maneira não verbal e quase instantânea de fazer com que uma marca passe uma mensagem. Por conta disso, empresas gastam tempo e dinheiro para conseguir passar mensagens sem precisar dizer nada.

Nos casos abaixo, uma mostra de como pequenos desenhos podem conter mensagens poderosas.

Beats

Apesar de simples, o logo traz também uma”mensagem” secreta. A letra B estilizada dentro do uma bola é também a silhueta de uma pessoa usando um fone, trazendo um elemento pessoal para a marca

Amazon

O atual logo da Amazon foi apresentado em 2000. A primeira vista, a seta curvada embaixo do nome lembra um sorriso, porém ela traz outro significado. Começando na letra A e chegando na letra Z, a seta também reforça a ideia da enorme variedade de produtos da empresa, que vai da primeira a última letra do alfabeto.

Fedex

A célebre empresa de entrega que apareceu no filme Náufrago, tem uma seta entre as letras E e X, que passam a ideia de agilidade e rapidez.

NBC


O logo da emissora americana de TV NBC, foi criado na transição de aparelhos preto e branco para coloridos. A fim de provocar no consumidor a mudança de seus dispositivos, criaram um logo colorido com o slogan “orgulhoso como um pavão.” Por conta disso também é possível ver o desenho da ave na parte branca do desenho. Já as seis cores representam os seis setores da emissora

Roxy e Quicksilver

Divisão de roupas femininas da Quicksilver, o logo da Roxy nada mais é do que a junção de dois logos de sua marca-irmã, formando um coração. NO entanto, o próprio logo original esconde algumas mensagens, já que são a mistura de uma onda e uma montanha, ressaltando o viés de esportes radicais da marca.

Museum of London

Você talvez nunca tenha escutada falar do museu, mas seu logo merece destaque. As diferentes cores ao redor do texto não são aleatórias, mas sim representações geograficas da cidade de Londres ao longo de sua história.

Tour de France

A maior competição de ciclismo do mundo tem um logo clássico, com um “R” estilizado que junto com o círculo amarelo forma a imagem de um ciclista. Mas para além da imagem, o circulo amarelo também representa o sol, passando a mensagem de que a competição só acontece a luz do dia.

Gamecube


Video-game em forma de cubo lançado pela Nintendo tem um dos logos mais interessantes dos games. Além de ser um cubo dentro de um cubo, o desenho forma a letra G enquanto a parte branca, a letra C.

BMW


Por muito tempo se especulou que o logo da BMW representava uma hélice de avião ligada, remetendo ao passado da marca como produtora de motores de avião. Recentemente a empresa deixou claro que o quadriculado é uma homenagem a bandeira da Bavária, região da Alemanha onde a montadora foi fundada.

LG

Um dos maiores cases de logos instantaneamente identificados, o desenho não traz apenas as letras L e G, mas também a imagem de uma pessoa piscando.

Spartan

Outra marca que você provavelmente não conhece, mas que tem uma ótimo logo. O desenho do campo de golfe Spartan é dois em um. Em um primeiro momento é possível ver um golfista realizando sua tacada com destaque para a trajetória do taco. Porém, essa trajetória forma o topo do elmo tradicional dos espartanos, complementado pelo corpo do golfista, que também forma o rosto que completa o capacete.

Carrefour

Marca de varejo francesa, o Carrefour tem um logo tão tradicional quanto incompreendido. O nome da marca significa em francês bifurcação, e no desenho é possível ver duas setas apontando para lugares distintos. Já a parte branca forma a letra C, inicial da empresa.

Unilever


Uma das empresas com enorme variedade de produtos sob seu guarda-chuva, a Unilever traz dentro de seu logo uma séria de pequenas ilustrações que representam alguns de seus produtos mais famosos.

Toblerone


A marca dos chocolates triangulares guarda seus segredos também. O logo mostra a montanha Matterhorn, mas dentro dela há a imagem de um urso, simbolizando o sabor de mel presente no produto, além do fato do Toblerone ser feito na cidade dos ursos.

Toyota

Os três círculos unificados, segundo a Toyota, significam a união do coração dos clientes com o coração dos produtos da marca. Só que mais do que isso, é possível identificar todas as letras que formam o nome da empresa em seu logo.

Audi

Os quatro círculos representam as quatro empresas que se fundiram para fundar a Auto Union, que posteriormente se tornou a empresa atual: Audi, DKW, Horch e Wanderer.

Apple


A mordida da mação não existe por acaso. Foi um detalhe adicionado pelo designer do logo, que adicionou a mordida para que, em casos do desenho estar muito pequeno ou muito longe, não ser confundido com uma cereja.

Pinterest

Na rede social onde é possível usar tachinas para compor o seu mural virtual, a primeira letra do logo é a própria tachinha.

Atlanta Falcons

O falcão estilizado do time de futebol americano forma a letra F, inicial do time.

Fórmula 1 (logo antigo)

Por 23 anos este foi o logo da Fórmula 1, que entre a letra F e o detalhe em vermelho se desenha o número 1. Aparentemente a nova gestão da categoria não achava o logo antigo claro, e mudou para a temporada 2018.

Cisco

A empresa fundada em São Francisco homenageia a cidade em seu nome e em seu logo – perceba como os traços formam a silhueta da icônica Golden Gate.