sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Aneel diz que Brasil teve em 2024 recorde na expansão da geração de energia

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira, 13, que o Brasil alcançou novo recorde anual de expansão da geração de energia elétrica, com 10.321 megawatts (MW) até o momento. O regulador aponta que essa marca foi atingida após a liberação da operação comercial de sete unidades geradoras da usina eólica “Serra do Assuruá 13”, localizada na Bahia.

Do total de 10.321 MW de expansão em 2024, cerca de 91% da potência instalada são provenientes das fontes solar fotovoltaica e eólica.

Foram 283 novas usinas implantadas no ano, sendo 139 solares fotovoltaicas (5.354,17 MW), 115 eólicas (4.045,40 MW), 20 termelétricas (869,70 MW), sete pequenas centrais hidrelétricas (47,50 MW) e duas centrais geradoras hidrelétricas (4,60 MW).

O recorde anterior era do ano de 2023 quando o País atingiu a marca de 10.316 MW de expansão no intervalo de 12 meses.

Itaú revisa projeções e passa a prever taxa de juros de até 15% ao ano em 2025

 


Galípolo; selic; banco central; juros

Gabriel Galípolo, indicado pelo governo para a presidência do Banco Central (BC) (Crédito: Lula Marques/ Agência Brasil)

Com um final de 2024 mostrando um cenário macroeconômico rodeado por incertezas, a equipe de pesquisa macroeconômica do Itaú revisou sua projeção para a taxa básica de juros, a Selic, apontada agora em 15% até o ano de 2024.

“Diante da piora relevante das expectativas de inflação, do câmbio mais depreciado e da atividade ainda resiliente, esperamos que o Banco Central siga elevando a taxa de juros até 15% ao longo de 2025. Para 2026, projetamos queda da Selic para 13%”, diz a casa.

O time de macro do Itaú, liderado pelo economista Mario Mesquita, aponta que com a última decisão do Copom – com alta de 1 ponto percentual (p.p.), para 12,25% – a autoridade monetária sinalizou que, a menos que o cenário mude, pretende elevar a Selic em igual magnitude mais duas vezes.

“A decisão foi motivada pela forte deterioração das expectativas de inflação, e pela surpresa com a atividade no terceiro trimestre deste ano, resultando em um hiato do produto mais aberto do que o antecipado”, observa o Itaú.

“Houve um aumento relevante da projeção de inflação no horizonte relevante (segundo trimestre de 2026), de 3,6% na reunião de novembro para 4,0% na reunião de dezembro, indicando a necessidade da política monetária avançar ainda mais em território contracionista”, completa.

Dessa forma, a expectativa é de que a taxa Selic atinja o patamar de 15% no decorrer de 2025 (ante 13,50% da projeção anterior) e permaneça nesse nível até o final do ano.

Com relação ao ritmo, o Itaú espera mais duas altas de 1 p.p. e uma alta final de 0,75 p.p. na terceira reunião do ano.

“Naturalmente, diante do balanço de riscos assimétrico para inflação, há possibilidade de um ciclo ainda maior. Para 2026, projetamos queda da taxa de juros para 13%”.

Itaú revisa PIB para cima e vê dólar a R$ 5,70

Olhando para outras variáveis, o Itaú espera um dólar a R$ 5,70 neste e no próximo ano.

A tese da casa é de que apesar do diferencial de juros elevado, o cenário global de dólar forte, o aumento prêmio de risco doméstico e a deterioração das contas externas pressionam o real.

Juntamente com isso, os especialistas enxergam um cenário de ‘mais crescimento e juros mais altos’, com projeções de PIB agora maiores. A casa elevou as expectativas de 2024 e 2025 para 3,6% (de 3,2%) e 2,2% (de 1,8%), respectivamente.

“A atividade mais forte no curto prazo e expectativa positiva para o PIB Agro 2025 geraram revisões altistas. Para 2026, projetamos crescimento de 2,0%. O mercado de trabalho ainda não mostra sinais claros de arrefecimento e é risco altista para o PIB dos próximos anos”.

Consenso do mercado vê Selic a 13,50% em 2025

Conforme refletido na edição mais recente do Boletim Focus, o consenso do mercado financeiro tem elevado as projeções para a taxa básica de juros em 2025 há quatro semanas consecutivas.

A projeção mais recente, desta segunda-feira, 9, é de que os juros fiquem em 13,50% no ano que vem.

Para o ano de 2026 a projeção é de uma Selic de 11%. A expectativa foi elevada pela segunda semana consecutiva.

 

 https://istoedinheiro.com.br/selic-15-ao-ano-itau-revisa/

Segundo Quaest, 51% acreditam que houve tentativa de golpe em 2022; 38% não acreditam

 

Manifestantes invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto.

Levantamento feito pela Genial/Quaest, divulgado nesta sexta-feira, 13, aponta que 51% dos entrevistados acreditam que houve uma tentativa de golpe por parte de militares e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022. Outros 38% disseram não acreditar.

Em novembro, a Polícia Federal indiciou Bolsonaro, o ex-ministro da Defesa general Braga Netto, o ex-chefe do GSI general Augusto Heleno, o presidente do PL Valdemar Costa Neto e mais 33 investigados nas Operações Tempus Veritatis e Contragolpe.

Os agora 40 indiciados estão ligados à tentativa de manter Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições 2022. O plano da suposta organização criminosa previa até o assassinato do presidente Lula, de seu vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O relatório está sendo analisado pela PGR.

A pesquisa da Quaest ouviu 8.598 brasileiros com 16 anos ou mais, entre os dias 4 e 9 de dezembro. A margem de erro é de 1 ponto porcentual, com nível de confiança de 95%.

A análise mostra que entre eleitores de Lula, no segundo turno das eleições de 2022, a porcentagem de pessoas que acreditam que houve uma tentativa de golpe é maior, de 61%. Já entre os que votaram em Bolsonaro, o número cai para 39%.

Veja os resultados:

Acredita que houve uma tentativa de golpe contra Lula por parte dos militares e Bolsonaro?

Sim – 51%

Não – 38%

Não souberam/Não responderam – 12%

Entre os que votaram em Lula em 2022:

Sim – 61%

Não – 28%

Não souberam/Não responderam – 11%

Entre os que votaram em Bolsonaro em 2022:

Sim – 39%

Não – 51%

Não souberam/Não responderam – 10%

Entre os que votaram branco, nulo ou não votaram:

Sim – 46%

Não – 39%

Não souberam/Não responderam – 15%

O ‘CEO-psicólogo’ que comprou 500 fornos micro-ondas

 


O ‘CEO-psicólogo’ que está chacoalhando as coisas na Pague Menos

O ‘CEO-psicólogo’ que está chacoalhando as coisas na Pague Menos

Assim que assumiu o comando da Pague Menos, em fevereiro, Jonas Marques comprou 1.500 ares-condicionados e 500 fornos micro-ondas — um capex de emergência, e inusitado.

“O clima das lojas não estava legal, porque o ar estava quebrado e ficava um calor absurdo; além disso, os funcionários não tinham onde esquentar sua comida. Em uma delas, eles iam na pizzaria vizinha para conseguir esquentar o almoço,” o CEO disse ao Brazil Journal. “Vimos que existe uma relação direta entre o ambiente das lojas e a felicidade dos atendentes com os resultados que elas entregam. As lojas com o melhor ambiente em geral são as que performam melhor.”

O olhar de Jonas para as pessoas não é à toa. Nascido em Fortaleza, assim como a Pague Menos, o executivo se formou em psicologia e chegou a clinicar por pouco mais de um ano, atendendo principalmente crianças autistas.

A companhia também voltou a apresentar um fluxo de caixa operacional positivo, ajudado em parte pela melhora do estoque — entregando R$ 576 milhões no segundo tri e R$ 580 milhões no terceiro.

Leia a reportagem completa no Brazil Journal.

Assaí atinge marca de 300 lojas em operação no Brasil

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O Assaí atingiu nesta sexta-feira, 13, o marco de 300 lojas em operação no Brasil, informou a empresa nesta mesma data em comunicado ao mercado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Nesta sexta, foi inaugurada sua segunda unidade na cidade de Caraguatatuba, no estado de São Paulo.

A abertura desta loja também representa a conclusão das 66 conversões de hipermercado, projeto iniciado em 2022, diz a empresa.

Segundo o comunicado, por meio desse projeto, o Assaí aumentou sua presença em regiões centrais, altamente adensadas, com forte barreira imobiliária e próximas de público de renda mais elevada.

Atualmente, cerca de 500 milhões de clientes frequentam as lojas do Assaí por ano, de acordo com a empresa.

Até o fim deste ano, serão inauguradas mais duas lojas nas cidades de São José do Rio Preto e Guarujá, em São Paulo. “Essas lojas representarão a entrada do Assaí nesses municípios, reforçando a presença da companhia no estado de São Paulo”, diz o comunicado.

Dessa forma, será concluído o plano de Expansão 2024 com 15 inaugurações, conforme guidance previamente divulgado.

Para 2025, estão previstas cerca de 10 aberturas, com um investimento total estimado entre R$ 1,0 a R$ 1,2 bilhão.

Além disso, o Assaí projeta que o patamar de alavancagem ficará em cerca de 2,6 vezes ao final de 2025.

Cesta básica e reforma tributária: veja lista de produtos com isenção e imposto reduzido

 


Senado conclui regulamentação da reforma tributária do consumo (Crédito: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

 

O Senado concluiu nesta quinta-feira, 12, a regulamentação da reforma tributária sobre o consumo. Como o texto sofreu alterações, voltará para a Câmara dos Deputados.

Entre as mudanças feitas pelos senadores, está a redução de futuros tributos (CBS e IBS) para mais itens, como água e fraldas, e a inclusão da erva-mate na lista de produtos da cesta básica, com isenção de impostos.

+ Entenda o texto aprovado no Senado e o que acontece agora

Como ficou a cesta básica

A Cesta Básica Nacional de Alimentos (CBNA), com desoneração total, chegou ao Senado com 22 itens, dos quais apenas o óleo de soja foi retirado (agora com 60% de redução dos tributos). Foi mantida a inclusão de carnes, queijo e o óleo de babaçu, agora o único óleo na cesta.

Na lista, entraram farinhas e massas utilizadas por pessoas com algumas doenças identificadas no “teste do pezinho” (aminoacidopatias, por exemplo), além do mate e de fórmulas infantis utilizadas para pessoas com erros inatos de metabolismo. Veja abaixo:

  1.  Arroz
  2. Feijão
  3. Pão
  4. Massa em geral
  5. Carnes
  6. Peixe
  7. Leites
  8. Manteiga e margarina
  9. Açúcar
  10. Café
  11. Farinhas
  12. Sal
  13. Mate
  14. Ovo
  15. Frutas
  16. Coco
  17. Milho
  18. Plantas de horticultura
  19.  Hortaliças
  20. Fórmula infantil e dietoterapicas
  21. Óleo de babaçu
  22. Tubérculos e raízes

Imposto reduzido

A reforma prevê uma alíquota única, como regra geral, e uma alíquota reduzida em 60% (ou seja, o valor recolhido será 40% da alíquota padrão) para serviços de educação e de saúde, por exemplo.

No Senado, diversos outros bens e serviços foram incluídos na redução de 60%. Veja como ficou a lista:

  • água mineral
  • fraldas
  • biscoitos e bolachas, desde que não tenham recheio ou cobertura e que não tenham manteiga ou cacau
  • castanhas brasileiras, como a do Pará e de caju
  • saneamento
  • serviços de gravações de vídeo ao vivo
  • serviços de artistas como fotografias, escultura e gravuras
  • Serviços de educação e saúde
  • filmes, teatros e shows
  • atividades de condicionamento físico, entre outros
  • Pão de forma
  • crustáceos (exceto lagostas)
  • extrato de tomate
  • leite fermentado
  • mel
  • farinha de cereais
  • tapioca
  • óleos vegetais
  • polpa de fruta

Ficou definido que a lista de remédios isentos dos tributos será definida em futura lei complementar. A Câmara dos Deputados listou mais de 300 remédios com isenção, com a possibilidade de chegar a quase 600, no Senado. Os medicamentos fora da lista terão alíquota reduzida em 60%. Mas para compras do programa farmácia popular, pela administração pública e por algumas entidades beneficentes, a isenção é para todos os remédios.

Outras vantagens aprovadas foram a redução de 8,5% para 5% do tributo específico para Sociedades Anônimas de Futebol e a retirada de gestoras de fundo patrimonial dos contribuintes dos tributos, com relação aos seus investimentos

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

MDIC diz que R$ 380,1 bi em recursos privados serão investidos na Missão 5 da NIB

 

logo mdic.jpg — Ministério do Desenvolvimento, Indústria ...

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) informou nesta quinta-feira, 12, que R$ 380,1 bilhões em recursos privados serão investidos até 2029 na chamada Missão 5 da Nova Indústria Brasil (NIB), com foco em bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energética. O anúncio será feito na 4ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), que ocorrerá em instantes.

A Pasta disse que, no total, são R$ 468,38 bilhões em investimentos – ao serem considerados também recursos públicos. Porém, R$ 74,1 bilhões já foram contratados entre 2023 e 2024, em linhas de crédito. Outros R$ 14,2 bilhões, também em recursos públicos, estarão disponíveis para 2025 e 2026, segundo o Ministério.

A reunião do “Conselhão” será presidida pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Durante o encontro, também foi informado que a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vão lançar uma chamada pública de R$ 6 bilhões para o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis de aviação e navegação.

A Pasta mencionou que o chamado Plano Mais Produção (P+P) – braço de financiamento da Nova Indústria Brasil – tem R$ 507 bilhões em linhas de crédito para financiamento das ações de desenvolvimento industrial entre 2023 e 2026. O número já havia sido divulgado.