terça-feira, 3 de julho de 2018

Dólar pode atingir R$ 5,50 em 2019 com presidente anti-reforma, diz BofA


Cenário negativo, com governo hostil ao mercado e baixa governabilidade, causaria volta da recessão, Selic em dois dígitos e dólar em R$ 5,50

 




São Paulo – O dólar pode atingir a cotação de R$ 5,50 em 2019, de acordo com relatório do Bank of America Merrill Lynch divulgado nesta segunda-feira (02).

O banco traçou dois cenários possíveis para o pós-eleições. O mais positivo supõe um governo que siga com a agenda de reformas, com foco na Previdência, e tenha governabilidade alta.

O PIB neste cenário cresceria 1,8% em 2018 acelerando para 4% em 2019, com inflação baixa, Selic abaixo dos 7% e o dólar a R$ 3,30 no ano que vem.

Já o cenário negativo supõe um governo com agenda hostil ao mercado e muita incerteza sobre a capacidade de governar, o que causaria deterioração das condições econômicas.

Neste caso, a previsão é de um crescimento de 0,8% neste ano e a volta da recessão em 2019, com uma queda de 1% do PIB.

A Selic voltaria para um patamar de dois dígitos, a inflação estouraria os 6% definidos como teto de meta e o dólar chegaria a R$ 5,50.

“O ruído político associado ao ciclo eleitoral deve se intensificar nos próximos meses, adicionando riscos ao processo de retomada econômica”, diz o texto.

Há uma semana, o Itaú Unibanco também citou um cenário binário com previsão de cotações médias para o dólar em R$ 3,50 e R$ 4,50.

No primeiro cenário, supõe-se mais dificuldade externa e a não aprovação de reformas internas, especialmente as fiscais, causando dificuldade para obter financiamento.

“Nesse caso, o País precisará gerar superávits em conta corrente, o que seria compatível com uma moeda mais depreciada (acima de 4,50 reais por dólar)”.

O outro cenário, com aprovação de reformas e melhora dos fundamentos econômicos, melhora a situação do financiamento externo e permite migrar para um câmbio mais apreciado (abaixo de 3,50 reais por dólar).

A mediana das expectativas para o fim deste ano voltou a subir, de R$ 3,65 para R$ 3,70, alta forte em relação aos R$ 3,50 verificados há um mês.

Já a projeção para o câmbio no fim de 2019 seguiu em R$ 3,60, ante R$ 3,50 de quatro pesquisas atrás.

Nesta terça-feira (03), o dólar caia para abaixo dos R$ 3,90 com a cena externa mais tranquila após uma alta de quase 1% na véspera.


 https://exame.abril.com.br/economia/dolar-pode-atingir-r-550-em-2019-com-presidente-anti-reforma-diz-bofa/

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Investimentos em venture capital mais do que dobram na América Latina, com liderança do Brasil


As startups brasileiras receberam 45,4% dos investimentos alocados na região

Dólar ; dólares ; câmbio ; repatriação ; estudar no exterior ; moeda norte-americana ; investimento ;  (Foto: Valentyn Ogirenko/Reuters)


A indústria de venture capital na América Latina bateu recorde em 2017. Os investimentos superaram US$ 1 bilhão pela primeira vez, uma alta de 128% na comparação com o ano anterior, de acordo com dados da Associação Latino-Americana de Private Equity e Venture Capital (Lavca). Enquanto isso, o número de negócios fechados subiu 26%, para 249.

O Brasil foi o principal destino desse capital. As startups brasileiras receberam 45,4% dos investimentos — US$ 859 milhões em 133 negócios. O México ficou em segundo lugar, com 23,7% dos investimentos — US$ 80 milhões em 59 acordos, uma queda se comparado aos US$ 130 milhões e 73 negócios de 2016.
 
A maior parte do capital investido foi para marketplaces (34%), transportes (20%) e fintechs (20%). 

“Quando você olha para as startups de tecnologia da América Latina, é difícil encontrar um exemplo que não esteja resolvendo um problema real”, afirma Julie Ruvolo, diretora de estratégia de venture capital da Lavca, ao Crunchbase. “Metade da população não tem acesso a cartões de bancos tradicionais, portanto há muita oportunidade para fintechs”


Maiores acordos
 
 
Sem surpresa, o ano de 2017 também teve rodadas que marcaram recorde. A 99 fechou a maior rodada de venture capital já feita na América Latina, com mais de US$ 200 milhões em sua série C. 

A também brasileira Movile, dona do iFood, recebeu um total de US$ 135 milhões. O Netshoes, que abriu capital em Nova York em 2017, levantou US$ 215 milhões.

“Rodadas de mais de US$ 100 milhões eram raras, mas estamos começando a ver mais acordos desse tamanho”, diz Julie.


2018
 
 
Até agora, parece que este ano também será memorável para o setor. No primeiro trimestre, três startups de tecnologia se tornaram unicórnios: a 99, com a compra da Didi Chuxing; o Nubank, que recebeu um aporte de US$ 150 milhões em sua série E; e o PagSeguro, com o maior IPO na Bolsa de Nova York desde a estreia da Snap. Outro fato digno de nota foi o aporte de US$ 185 milhões recebido pelo Rappi.

Para quem tem acompanhado o mercado, os acontecimentos recentes não são surpresa. “As pessoas se perguntam onde estão os unicórnios da América Latina”, diz Julie. “Para uma startup alcançar esse tamanho, é preciso ter acesso a capital. Historicamente, a América Latina não tinha acesso a essas rodadas de financiamento maiores do que uma série A, mas muita coisa tem mudado e estamos vendo uma maturação do ecossistema local. Os unicórnios são um sinal para os investidores internacionais de que as empresas locais estão alcançando esse nível de valor de mercado”.


Razões para o aumento
 
 
Um dos possíveis motivos para o grande crescimento registrado no ano passado foi a entrada de 25 investidores globais na América Latina. Nomes como SoftBank, The Rise Fund, Telstra Ventures e Rethink Education participaram de rodadas importantes, diz a Lavca. A região também tem atraído a atenção de empresas de tecnologia que querem expandir suas operações, como Facebook, Amazon, Spotify, Netflix, Google, Uber e Airbnb.


 https://epocanegocios.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2018/06/investimentos-em-venture-capital-mais-do-que-dobram-na-america-latina-com-lideranca-do-brasil.html

Trabalhador só pagará custos de processo se perder em ação iniciada pós-reforma


TST aprovou parecer que prevê que a Justiça só vai considerar as regras para o andamento dos processos previstas pela reforma trabalhista



 Carteira de trabalho ; CLT ; reforma trabalhista ; lei trabalhista ; emprego formal ;  (Foto: Setas)
 Trabalhador só pagará custos de processo em ação iniciada pós-reforma (Foto: Setas)O

O plenário do Tribunal Superior do Trabalho (TST) aprovou o parecer produzido por uma comissão de ministros que prevê que a Justiça só vai considerar as regras para o andamento dos processos previstas pela reforma trabalhista, que entrou em vigor no dia 11 de novembro de 2017, para ações iniciadas depois dessa data.

A proposta aprovada cita que a maioria das alterações previstas pela reforma de como os juízes devem proceder e como o processo deve tramitar não se aplica aos processos iniciados antes de 11 de novembro do ano passado. Entre as mudanças mencionadas, estão aquelas que preveem responsabilidade por dano processual e reveem multa por litigância de má-fé e por falso testemunho.


O mesmo entendimento é usado para a condenação ao pagamento de honorários advocatícios de sucumbência (valor que o perdedor da causa paga ao advogado). Essa regra só passa a valer para as ações propostas após 11 de novembro de 2017.

Isso significa que empregados derrotados na Justiça do Trabalho só terão de pagar as custas do processo judicial se as ações começaram a tramitar depois de novembro/2017.Com a decisão tomada, passa a valer a instrução normativa proposta pelos ministros.

O documento é usado como referência pelas outras instâncias da Justiça do Trabalho, mas não tem poder vinculante - ou seja, outras instâncias não precisam seguir à risca esse entendimento.Sobre o direito material - regras da relação trabalhista entre empregado e patrão -, a instrução do TST não faz qualquer menção e os ministros sugerem que seja criada jurisprudência na Justiça a partir de casos concretos analisados sob a nova lei.


 https://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2018/06/trabalhador-so-pagara-custos-de-processo-se-perder-em-acao-iniciada-pos-reforma.html

Häagen-Dazs não terá mais sorveterias no Brasil


Marca Häagen-Dazs, da americana General Mills, continuará sendo vendida em supermercados e restaurantes no país

 Sorvete da Haagen Dasz. Marca está fechando suas sorveterias próprias no Brasil (Foto: Facebook/Haagen Dasz)
 Sorvete da Haagen Dasz. Marca está fechando suas sorveterias próprias no Brasil (Foto: Facebook/Haagen Dasz)A





A marca de sorvetes Häagen-Dazs encerrou sua operação com lojas próprias no Brasil. A General Mills, empresa norte-americana dona do negócio, anunciou o fechamento das oito unidades que funcionavam em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

O fim das sorveterias acontece, de acordo com a empresa, “com o objetivo de melhorar ainda mais as operações e acelerar o crescimento no país”.

Apesar disso, a marca, que concorria com outras como Ben & Jerry’s e Baccio di Latte no ramo de sorveterias premium, continuará presente no país, mas com seus produtos em supermercados e restaurantes.

A General Mills, que também atua no Brasil com marcas como Yoki e Mais Vita, afirma que a Häagen-Dazs segue importante no país.

Veja abaixo o comunicado da empresa:

"A General Mills do Brasil informa que com o objetivo de melhorar ainda mais as operações e acelerar o crescimento no país, decidiu descontinuar as operações das oito lojas próprias da marca Häagen-Dazs. Os sorvetes da marca continuam sendo vendidos no Brasil. A partir de agora a companhia irá focar seus investimentos na distribuição dos sorvetes por meio dos canais de varejo e foodservice. A decisão é local. Como parte do crescente segmento super premium de sorvetes, Häagen-Dazs continua sendo uma marca global importante para a empresa e para os negócios no Brasil."


 https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2018/06/haagen-dazs-nao-tera-mais-sorveterias-no-brasil.html




Investidor diz que Sky pode valer até US$50 bilhões


A operadora de televisão por assinatura é alvo de ofertas da rival norte-americana Comcast e da Twenty-First Century Fox


 sky TV satélite (Foto: Leon Neal/Getty Images))
 (Foto: Leon Neal/Getty Images)




Crispin Odey, um dos 20 maiores investidores da rede de TV por satélite Sky, afirmou que espera uma guerra de ofertas pela companhia neste ano e que a empresa pode ser avaliada em até 50 bilhões de libras (US$ 65,5 bilhões).

A operadora de televisão por assinatura é alvo de ofertas da rival norte-americana Comcast e da Twenty-First Century Fox, que atualmente detém 39% da companhia e pretende obter o controle sobre ela.

A proposta de 10,75 libras por ação feita pela Fox foi superada pela oferta de 12,50 libras feita pela Comcast em abril, que avaliou a empresa em US$ 31 bilhões.

Enquanto isso, Comcast e Walt Disney estão disputando a compra da maior parte dos ativos de TV e cinema da Fox, buscando se defenderem de rivais online como Netflix e Amazon.com. A Disney elevou sua oferta pelos ativos da Fox na quarta-feira, superando a proposta feita pela Comcast.

A decisão da Disney elevou especulações de que a Fox poderá responder elevando sua oferta pela Sky, para superar a proposta da Comcast.

Odey, fundador do fundo de hedge Odey Asset Management, afirmou à Reuters que a oferta da Disney elevou o valor da Sky para cerca de 13,50 libras por ação, mas sua avaliação do fluxo de caixa livre da Sky indica que as ofertas podem levar esse número ainda mais para cima.

"Fizemos as contas e o ponto é que a dívida é tão simples e barata de ser equacionada que eles poderiam facilmente pagar 18 libras pela Sky", disse Odey.

A base para a empresa ser avaliada em cerca de 50 bilhões de libras, ou cerca de 26 libras por ação, consiste no potencial do fluxo de caixa subir de 1,6 bilhão para 2,5 bilhões de libras no próximo ano diante de queda nos custos de programação e melhora nas vendas, disse Odey.

Mas o analista Ian Whittaker, da Liberum, afirmou que o espaço para tal valorização da Sky pode ser limitado. "Não achamos que a empresa vai receber uma oferta mais que 10% maior que a proposta da Comcast, o que implica em 13,75 libras, valor onde as ações já estão", afirmou o analista.


https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2018/06/epoca-negocios-investidor-diz-que-sky-pode-valer-ate-us50-bilhoes.html

Ericsson precisa que indústrias adotem 5G para sustentar recuperação


Por enquanto, a empresa sueca está se concentrando em um plano de redução de custos até 2020 para sustentar a lucratividade


 Sede da Empresa Ericsson em Estocolmo (Foto: Casper Hedberg/Bloomberg via Getty Images)
 Sede da Empresa Ericsson em Estocolmo (Foto: Casper Hedberg/Bloomberg via Getty Images)


A Ericsson precisa que uma série de indústrias adote serviços de telefonia móvel 5G se a fabricante de equipamentos para telecomunicações quiser obter um impulso de longo prazo que permitiria avançar em redução de custos para a expansão.

Por enquanto, a empresa sueca está se concentrando em um plano de redução de custos até 2020 para sustentar a lucratividade, esperando que o crescimento retorne conforme o ritmo das atualizações de rede para o 5G for retomado no início da década seguinte.

Tendo enfrentado queda de receitas desde o pico de vendas da tecnologia 4G no meio da década, a Ericsson deposita suas esperanças de crescimento revigorado no surgimento de novos negócios de telefonia móvel em 10 setores, como manufatura, energia e segurança pública.

A Ericsson aposta que os novos modelos de negócios possibilitados pela tecnologia 5G poderiam impulsionar um aumento de até 36 por cento nos serviços da indústria de telecomunicações.

Já a receita das operadoras de telefonia nesses negócios deve crescer apenas 1,5 por cento ao ano até 2026, chegando a 1,74 trilhão de dólares, metade dos quais provenientes dos serviços de telefonia móvel e o restante da telefonia fixa e banda larga, prevê a empresa.

Mas os novos negócios 5G podem gerar até 619 bilhões de dólares em receita adicional até 2026, disse à Reuters Christian Hedelin, diretor de estratégia do negócio de redes da Ericsson.

"Há enormes possibilidades. Cabe a nós, como uma indústria, garantir que, dentro do possível, esse valor potencial se materialize", disse Hedelin.

A Ericsson não irá projetar como isso pode se traduzir em crescimento para a empresa. Atualmente, é o segundo maior fornecedor mundial de equipamentos para redes móveis, depois da gigante chinesa Huaweia, e à frente da finlandesa Nokia.

Hedelin afirmou que as operadoras de telefonia historicamente investem cerca de 2 a 3 por cento de suas receitas totais em redes, o que deixaria entre 35 bilhões a 70 bilhões de dólares com os fabricantes de equipamentos.

Analistas da indústria projetam que o mercado de equipamentos para telecomunicações vai retornar a um crescimento muito modesto a partir de 2020, conforme a demanda por redes 5G comece a avançar.

Porém, a maior parte dos analistas afirma que deve levar até meados da próxima década para que as receitas do 5G superem gerações anteriores e que as vendas de equipamentos da tecnologia provavelmente nunca vão superar o investimento feito em 4G.


(Por Olof Swahnberg e Eric Auchard)



https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2018/06/epoca-negocios-ericsson-precisa-que-industrias-adotem-5g-para-sustentar-recuperacao.html

Para não virar novas "Blockbuster", empresas do setor imobiliário precisam abraçar inovação


Em conferência em Paris, especialistas discutem necessidade e caminhos para que construtoras e incorporadoras possam rumar ao futuro

 Prédio da construtora holandesa EDGE Technologies, com mais de 30 mil sensores - prédio inteligente - construtech (Foto: Reprodução/Instagram)
 


Segundo um estudo recentemente publicado pela consultoria britânica PWC, os investimentos em tecnologia no ramo imobiliário europeu chegaram a 3,4 bilhões de euros em 2017. A cifra é vinte vezes maior do que o montante em 2011, mas isso não significa que o setor abraçou de vez a inovação. O mesmo relatório afirma que apenas 10% dos CEOs europeus dessas empresas tem a tecnologia como uma preocupação.

Esses resultados foram divulgados durante a conferência MIPIM Proptech — o termo, em inglês, define a nova onda de startups e inovações digitais no setor imobiliário. Realizado em Paris nesta penúltima semana de junho, o evento recebeu alguns especialistas que discutiram o futuro de uma indústria que, mesmo tradicional, é responsável por cifras astronômicas da receita global.

Para Elizabeth Rapoport, uma das autoras do estudo da PWC, há um claro descompasso entre a mentalidade dos tomadores de decisões e os investimentos pesados em novidades que vão de design a big data. A especialista acredita que construtoras e incorporadoras precisam avançar no futuro antes que caiam numa situação do tipo Blockbuster — a outrora rede de locadoras de vídeos ficou para trás ao não absorver inovações.

A preocupação é até maior quando analisada a concorrência: grandes empresas de tecnologia que expandem seus tentáculos para além do mundo virtual, criando prédios inteligentes ou infra-estruturas conectadas. "Não estamos tão atrasados, mas precisamos mudar", diz Cees van der Spek, um dos diretores da construtora holandesa EDGE Technologies.

Spek afirma que uma das maneiras de acelerar o passo da indústria é manter-se próximo a polos de inovação como startups e universidades. Responsável por edifícios de desenho e funcionamento futuristas, como o edifício holandês Las Palmas, a EDGE Technologies mantém contato com a Singularity University — reconhecido think tank multidisciplinar que tem parcerias até com a NASA.

Diretora da maior incorporadora do mundo, a CBRE, Bridget Wilkins afirmou que inovações desse tipo representam mudanças, algo a que um setor tão tradicional quanto o imobiliário não está acostumado. Ela acredita que é preciso quebrar algumas barreiras, sejam elas simbólicas, ou concretas, como fronteiras entre algumas companhias e países. "Estamos muito atrás do que deveríamos estar", diz ela. "Basta olhar para alguns índices e números."


Mudar com cuidado

 
Wilkins também acredita que a inovação um tanto tardia pode resultar em aprendizados o setor imobiliário. Segundo a diretora, companhias e plataformas de redes sociais tem hoje uma grande preocupação com a transparência no uso do dados, mas isso é resultado de alguns erros de percurso. "Quero ver como isso pode se aplicar na maneira como operamos edifícios", afirma ela.

Fundadora da Architrave, empresa alemã de gestão de recursos, Maurice Grassau reforçou a análise de Wilkins quanto a um uso responsável da tecnologia. "Para se tornar digital, a indústria inteira tem de mudar", diz ele. "Isso só vai funcionar se todos trabalharem juntos."

Grassau também citou danos colaterais que podem surgir com um uso desenfreado da tecnologia no ramo imobiliário, caso dos prédios inteligentes munidos de rastreadores e sensores. "O dono do prédio não pode ser dono dos dados do prédio", diz ele. "Mas empresas de tecnologia poderão usar dados desses prédios e aí vamos ter algo como vimos nas telecomunicações, por exemplo."


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