Companhia, que é dona da rede
Farmais, atuava desde novembro para implementar um plano de recuperação
judicial; ações da empresa reagem em queda de mais de 30%, cotadas a
menos de R$ 1,00
A bolsa de valores de São Paulo, a B3, chegou a suspender as negociações dos papeis da empresa até às 11h no pregão desta quinta. Ontem, as ações da companhia encerraram em queda de 4,83%, a R$ 1,38. Veja como foi ontem a movimentação do mercado.
A empresa convocou uma assembleia geral extraordinária para discutir o pedido de falência, mas não definiu data para a reunião. O comunicado foi feito em fato relevante divulgado pela BR Pharma hoje.
Um plano que não deu certo
A administração da companhia atuava desde novembro de 2018 para
implementar um plano de recuperação judicial, que incluía a alienação de
ativos e negócios da companhia, dentre os quais a rede de drogarias
“Farmais”.
Em comunicado, BR Pharma afirma que foi prejudicada pela deterioração
do valor de mercado dos pontos comerciais, em função de inúmeras ações
judiciais para retomada dos imóveis e não amparadas pelo benefício da
recuperação judicial.
A empresa também culpa a suspensão do leilão da rede de drogarias
“Farmais”, que aconteceria em março deste ano mas foi barrado pela
Justiça.
"A administração identificou que a companhia está impossibilitada
mesmo de manter o pagamento de honorários advocatícios e de acessar seus
sistemas de informática e de controle contábil", disse o diretor de
Relações com Investidores, Leonardo Campos.
Ele ainda lembrou que a situação atual impossibilita gerenciar as
operações da empresa e o pagamento integral da folha salarial de seus
colaboradores.
A BR Pharma chegou a ser a terceira maior empresa do varejo
farmacêutico nacional, com as redes Farmais, Sant'Ana e a distribuidora
Big Ben. A empresa foi criada em 2009 pelo banco BTG Pactual e vendida,
em abril de 2017, para a Lyon Capital pelo valor simbólico de R$ 1 mil.
https://www.seudinheiro.com/falencia-brasil-pharma-acoes/
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