SÃO PAULO - O Fundo Monetário Internacional (FMI) terá “grande satisfação em trabalhar” com o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) no Arranjo de Contingente de Reservas, como é chamado tecnicamente o fundo anticrise do grupo, no valor de US$ 100 bilhões criados durante a cúpula em Fortaleza (CE) na segunda-feira. A observação partiu da diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, em carta enviada à presidente Dilma Rousseff.
“A equipe do FMI terá grande satisfação de trabalhar com a equipe dos Brics responsável por este projeto, com vistas a reforçar a cooperação entre todas as partes integrantes da rede internacional de segurança destinada a preservar a estabilidade financeira no mundo”, diz trecho da carta de Lagarde divulgada nesta quinta-feira pelo Palácio do Planalto.
A dirigente do FMI também destacou que o Fundo mantém relacionamento com todas as nações integrantes do Brics e afirmou a expectativa de fortalecimento de cooperações futuras.
Ao comentar a criação do Banco do Brics na terça-feira, a presidente Dilma Rousseff fez novas críticas à distribuição de participações no FMI ao afirmar que a divisão não reflete a correlação de forças das maiores economias do mundo e destacou a independência do Brasil em relação ao fundo.
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