sexta-feira, 31 de maio de 2024

Governo está propondo acordo com empresas de eletrodomésticos para descontos no RS, diz Alckmin

 

Saiba quais são os produtos da linha branca, cujos preços ...


O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, diz que não faltarão recursos para reconstruir a infraestrutura do Rio Grande do Sul e que o governo tem avançado em acordos para benefícios à população.

Um dos assuntos em tratativa pelo governo, afirmou o vice-presidente, é com as empresas da chamada “linha branca”, segmento de produção de eletrodomésticos, como refrigeradores e lavadoras.

“Conversamos com a Eletros (que representa setor) para reduzir a carga tributária e eles darem desconto (ao consumidor)”, afirmou o vice-presidente em entrevista à BandNews.

Sobre qual deve ser o desconto que poderá chegar ao consumidor, Alckmin diz que o governo ainda calcula. “Não fechamos ainda quanto deve ser o impacto”, disse.

Alckmin diz que viagens que fará à Arábia Saudita e China vão elevar vendas e abrir mercados

 Geraldo Alckmin: a história do ex-tucano que virou vice de Lula


O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse que as viagens a China e Arábia Saudita que fará no fim de semana irão aumentar as vendas e abrir mais mercados para o Brasil. “Exportamos US$ 340 bilhões no ano passado e 30% foi só para a China”, afirmou em entrevista à BandNews.

Ele viaja neste sábado, 1º de junho, com uma comitiva que contará com outros ministros e com 150 empresários.

Segundo Alckmin, a agenda busca fortalecer laços, estabelecer cooperação em várias áreas e abrir mercados para produtos brasileiros.

Destaque é participação na Cosban

O destaque da agenda é a reunião que acontece na próxima quinta-feira, 6, quando Alckmin participa da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), instrumento de negociação entre Brasil e China criado em 2004.

A Cosban permite negociações de alto nível em diversos setores. “O ano de 2024 marca os 20 anos do mecanismo de diálogo e os 50 anos de estabelecimento de relações bilaterais”, disse a pasta.

Outros compromissos

A agenda também prevê encontros, seminários e negociações, que abarcam as áreas de indústria, infraestrutura, comércio e investimentos.

Em Pequim, fórum empresarial organizado pelo MDIC, ApexBrasil, Itamaraty, MOFCOM (Ministério do Comércio da China) e China Council for the International Investment Promotion – CCIIP, terá a presença de 400 empresários, entre brasileiros e chineses, para debater parcerias e celebrar as cinco décadas de relações bilaterais.

Ainda na China, Alckmin irá se encontrar com vice-presidente chinês, Han Zheng, que copreside a Cosban ao lado do vice brasileiro.

Em Riad, na Arábia Saudita, está previsto um encontro bilateral com o ministro de Investimentos, Khalid Al Falih, e com o ministro da Defesa, príncipe Khalid bin Salman. “A agenda saudita inclui ainda reuniões com empresários e fundos de investimento dos dois países, em que participam BNDES, CNI, ApexBrasil e ABDI”, informou o MDIC.

A comitiva brasileira

Os ministros Rui Costa (Casa Civil) Simone Tebet (Planejamento), Carlos Fávaro (Agricultura), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), Márcio França (Empreendedorismo) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), além dos presidentes da ApexBrasil, Jorge Viana, e da ABDI, Ricardo Cappelli, compõem a comitiva liderada por Alckmin.

Pelo MDIC, participam da viagem o secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços, Uallace Moreira, e a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres.

A delegação será integrada por Nelson Barbosa, diretor de Planejamento e estruturação de projetos do BNDES, e por Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“Os sauditas têm demonstrado grande interesse em investir no Brasil, e a China é hoje o principal destino de nossas exportações”, disse Alckmin em nota sobre a viagem.

Grupo Dia vende todos os supermercados no Brasil por ‘simbólicos’ 100 euros e vai sair do país

 


Logo do Dia em unidade da rede de supermercados em Ronda, na Espanha 23/04/2024 REUTERS/Jon Nazca

O grupo varejista espanhol Dia afirmou nesta sexta-feira, 31, que concordou em vender seus negócios no Brasil por um “preço simbólico” de 100 euros e sair do país para se concentrar em mercados mais lucrativos, como Espanha e Argentina.

A gestora de ativos brasileira MAM Asset Management, que pertence ao Banco Master, viabilizou a criação de um fundo que comprará a operação da rede de supermercados no Brasil.

A empresa espanhola se comprometeu a transferir 39 milhões de euros para sua unidade brasileira antes da venda, , informou o Dia em comunicado.

A venda fará com que o Dia registre um prejuízo de 101 milhões de euros em seu balanço.

O Dia anunciou em março que fecharia mais de 300 lojas e três depósitos no Brasil, após resultados negativos no último ano. Em 21 de março, a rede apresentou um pedido de Recuperação Judicial, citando dívidas de R$ 1,081 bilhão.

“A efetivação da operação está condicionada à obtenção pelo Grupo Dia da autorização das entidades financeiras do sindicato de bancos”, informou o Dia.

A empresa está vendendo ativos para reduzir sua dívida financeira líquida. No ano passado, o varejista disse que deixaria Portugal, onde tinha cerca de 500 supermercados.

A rede estava presente no país há 23 anos.

“Desde sua chegada ao Brasil em 2001, Grupo Dia fez fortes investimentos no país, que não trouxeram o retorno esperado. A situação culminou na decisão de focar na Espanha e Argentina, onde atualmente Grupo Dia alcançou uma posição relevante com uma estratégia centrada na distribuição alimentar de proximidade”, acrescentou.

quinta-feira, 30 de maio de 2024

Ajuda do governo federal ao Rio Grande do Sul já soma R$ 62,5 bilhões

 

Lula garante recursos para o Rio Grande do Sul, após temporais | Agência  Brasil

Um mês após o início da atuação da força-tarefa do governo federal no Rio Grande do Sul, já foram destinados emergencialmente ao estado R$ 62,5 bilhões para socorrer a população atingida pelas enchentes. Fortes chuvas atingiram o estado desde o dia 27 de abril, causando tragédia sem precedentes na região. Até esta quinta-feira (30), os eventos climáticos extremos atingiram 471 cidades, mataram 169 pessoas e deixaram mais de 626 mil fora de suas casas

Segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), desde 30 de abril o governo federal tem atuado em seis frentes no apoio à população gaúcha, ao empresariado, à gestão do estado e dos municípios atingidos. São elas: resposta emergencial ao desastre, cuidado com as pessoas, apoio às empresas, medidas para o governo estado, medidas para os municípios e medidas institucionais.

Notícias relacionadas:

Nessa quarta-feira (29), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do anúncio de novas medidas para a reconstrução do Rio Grande do Sul e destacou a resposta federal articulada ao desastre climático para que não haja burocracia que atrase a tomada de decisões de forma que a ajuda chegue rapidamente. “Temos que fazer as coisas acontecerem. Quem tem fome tem pressa, mas quem perdeu suas coisas, sua casa, sua rota, sua roupa, seus animais, seus familiares, tem muito mais pressa”, declarou o presidente. 

Visitas presidenciais

Nesses 30 dias, Lula esteve três vezes no estado para acompanhar a situação. O primeiro deslocamento foi a Santa Maria, em 2 de maio. Lá, ele garantiu que não faltariam recursos financeiros federais para atender às necessidades básicas da população atingida pelos temporais. Em 5 de maio, o presidente desembarcou em Porto Alegre, acompanhado de representantes dos Três Poderes e de uma comitiva de 15 ministros. Em 15 de maio, retornou ao Rio Grande do Sul, e na ocasião, no município de São Leopoldo, anunciou a criação do Auxílio Reconstrução, no valor de R$ 5,1 mil a cada uma das famílias desalojadas e desabrigadas.

Articulação

Para agilizar a tomada de decisões, em 2 de maio o governo federal instalou uma sala de situação no Palácio do Planalto, que realizou reuniões diárias com ministros e autoridades. Em 6 de maio, o governo Lula inaugurou um escritório em Porto Alegre para que os ministros e equipes tomassem decisões de modo articulado com as demandas regionais.

Na terceira visita ao Rio Grande do Sul, em 15 de maio, o presidente Lula criou a Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, ocupada pelo ministro Paulo Pimenta, que tem recebido demandas de autoridades locais, da sociedade e de representantes do empresariado do estado. Pimenta tem apresentado novas medidas do governo federal para o Rio Grande do Sul e orientado os prefeitos sobre planos de reconstrução dos municípios, que devem ser enviados ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

Recursos federais

No total, já foram destinados R$ 62,5 bilhões ao Rio Grande do Sul arrasado pelas chuvas. Entre as ações do governo federal, além da liberação de recursos, estão a antecipação de benefícios e a prorrogação do pagamento de tributos:

 Auxílio Reconstrução – R$ 174 milhões para o pagamento de R$ 5,1 mil a cada família, em parcela única, para aquisição de itens perdidos nas enchentes. O primeiro lote, com 34.196 famílias, começou a ser pago nesta quinta-feira (30);

Adiantamento do Bolsa Família – 619.741 famílias beneficiadas por investimento de R$ 793 milhões.

Mais 21,7 mil famílias foram incluídas no Bolsa Família ao longo do mês e receberam o repasse nessa quarta-feira (29).

Benefício de Prestação Continuada – 95.109 beneficiários – R$ 134 milhões.

 Liberação do FGTS – 228,5 mil trabalhadores em 368 municípios – R$ 715 milhões.

Seguro Desemprego – duas parcelas adicionais a 6.636 trabalhadores – R$ 11 milhões.

Restituição antecipada do Imposto de Renda para 900 mil pessoas – R$ 1,1 bilhão.

Abono salarial – 756.121 trabalhadores – R$ 793 milhões.

Benefícios previdenciários – 2 milhões de pessoas – R$ 4,5 bilhões.

Bolsas de Pós-Graduação – 17 mil estudantes – R$ 50 milhões;

Fortalecimento de ações emergenciais de saúde (montagem de 12 hospitais de campanha e envio de 135 kits emergenciais) – R$ 282 milhões.

Alimentação escolar, limpeza e reparo das escolas – R$ 22 milhões.

 Importação de até 1 milhão de toneladas de arroz para suprir os prejuízos com a safra no estado – R$ 7,2 bilhões.

·Apoio a empresas de todos os portes afetadas pelas inundações – R$ 15 bilhões.

 Linha especial de crédito de R$ 30 bilhões para micro e pequenas empresas.

 Linha especial de crédito de R$ 5 bilhões para pequenas e médias empresas.

Linha de R$ 4 bilhões para agricultura familiar e o médio produtor.

Prorrogação do recolhimento de tributos federais por até três meses para pessoas físicas e jurídicas – R$ 4,8 bilhões.

Três medidas federais garantiram ao governo do estado reforço financeiro de mais de R$ 23 bilhões.

Postergação do pagamento da dívida com a União por três anos – R$ 11 bilhões.

Abatimento da suspensão de juros por três anos – R$ 12 bilhões

Antecipação da parcela do Piso Nacional de Enfermagem – R$ 12,9 milhões.

Liberação de emendas parlamentares – R$ 1,3 bilhão, sendo R$ 743 milhões pagos até segunda-feira (27).

Parcela extra do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) – R$ 190 milhões, destinados a 47 municípios.

R$ 310 milhões em ações da Defesa Civil, aprovados para 207 municípios. Desses, R$ 176 milhões já haviam sido pagos até segunda-feira (27).

R$ 22 milhões já pagos em apoio ao acolhimento de 120 mil pessoas em 88 municípios.

Análise de crédito com aval da União para 14 municípios – R$ 1,8 bilhão.

Antecipação da parcela do Piso Nacional de Enfermagem – R$ 19 milhões já pagos.

Suspensão do pagamento de financiamentos do programa Minha Casa, Minha Vida por até seis meses para 17,4 mil famílias.

Suspensão do pagamento de financiamentos por 12 meses a bancos públicos: BNDES, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Finep.

Além do investimento total, o governo federal contabiliza:

38,8 mil profissionais mobilizados;

8,5 mil equipamentos disponibilizados;

12 hospitais de campanha montados;

1,1 mil toneladas de alimentos entregues ou em trânsito;

4,9 mil toneladas de doações transportadas pelos Correios;

456 mil cidadãos com energia restabelecida.

Mais informações sobre as ações federais no estado podem ser vistas no portal Brasil Unido pelo Rio Grande do Sul.

Nubank entra em lista da Time de empresas mais influentes do mundo pela 3ª vez

 Nubank atualiza marca oito anos após fundação - Época ...


O Nubank entrou pela terceira vez em uma lista da revista Time sobre as 100 empresas mais influentes do mundo. A fintech consta na categoria Titãs, junto com Intel, Amazon, Airbus, BYD, TikTok e Disney, entre outras empresas, e é a única da América Latina neste grupo.

A publicação afirma que, ao mirar no público que não tinha conta em banco e fazia transações e poupança em dinheiro vivo, o Nu se tornou a primeira fintech fora da Ásia a chegar a 100 milhões de clientes. A marca foi atingida neste ano, sendo que 92 milhões destes clientes estão no Brasil.

A Time destaca o lucro do Nubank no ano passado, de US$ 1 bilhão. De acordo com a revista, foi um marco para qualquer banco digital do Ocidente.

“No ano passado, o Nubank adicionou 19,3 milhões de clientes além de 40 novos produtos, inclusive uma série de soluções antifraude como o Modo Rua, que permite aos usuários limitarem as transações que podem fazer quando não estão conectados a uma rede Wi-Fi segura e predefinida”, diz a publicação.

“Desde o lançamento do Nubank, há mais de uma década, nossa tese era que as empresas de tecnologia poderiam revolucionar o setor de serviços financeiros, promovendo a concorrência, a inovação e a eficiência para expandir o acesso e capacitar as pessoas a recuperarem o controle sobre seu dinheiro”, afirma o cofundador e CEO do Nubank, David Vélez, em nota divulgada pela fintech.

Nesta semana, o Nubank retomou o posto de banco mais valioso da América Latina após dois anos e três meses, ao ultrapassar a avaliação de mercado do Itaú Unibanco, que em ativos é a maior instituição financeira da região e do Hemisfério Sul. O Nu vale R$ 297,1 bilhões, enquanto o Itaú vale R$ 286,8 bilhões.

Por que os investidores estão se afastando do Brasil se a economia não vai mal?

 


Apesar de níveis apresentáveis em inflação, desemprego e balança comercial, cai a cotação do real e das ações brasileiras.

 

Lula e Haddad

Parte do problema é a insistência em aplicar velhas receitas a questões do presente. Na realidade, a economia brasileira não vai mal: em 2024 o PIB deve crescer entre 2,5% e 3%, até o fim do ano a inflação deve ficar em 3,5% – não muito distante da meta de 3% estipulada pelo Banco Central. O desemprego está abaixo de 8%, o que, apesar de não ser pouco, foi o índice mais baixo em dez anos. No comércio externo, o superávit da balança igualmente bateu recorde.

Conclusão: as cifras-chave do Brasil estão entre medianas e fracas, mas poderiam ser bem piores. A economia está melhor do que nos últimos dez anos. Apesar disso, os investidores lhe voltam as costas: no primeiro trimestre de 2024, eles levaram tanto capital para o exterior como 40 anos atrás!+ Desemprego cai para 7,5% em abril e massa salarial bate recorde

O índice da bolsa nacional é pior entre todos os mercados de valores do mundo. A cotação do real em relação ao dólar caiu significativamente, ao contrário das demais moedas latino-americanas. Aumentam as sobretaxas de juros que os investidores estrangeiros exigem para incluir os títulos brasileiros em seus portfólios. O risco Brasil está aumentando do ponto de vista dos mercados financeiros.

Então, qual é o motivo dessa discrepância entre a realidade econômica e a má vontade dos investidores para com o Brasil? Em termos simplificados, no momento o país não tem uma boa história para contar: não há perspectivas de um futuro luminoso que faça o coração dos investidores bater mais forte.

Pelo contrário: são muitos os indicadores de que o Brasil continuará morro abaixo, em direção à mediocridade pouco ambiciosa. Pois de onde poderão vir os lucros de produtividade necessários – descontado o setor do agronegócio e, talvez, o da mineração?

No panorama internacional, os brasileiros não têm grande relevância na inteligência artificial, ciência de dados, tecnologia de semicondutores, informática e nem nearshoring – isto é, a transferência das cadeias de agregação de valor para mais perto dos Estados ocidentais.

O país ainda tem futuro?

Nesta coluna, temos repetidamente acentuado as vantagens do Brasil na comparação global: por um lado, é fornecedor mundial de alimentos, matérias primas e energia, tanto tradicional quanto sustentável, e continuará a crescer sua importância no mercado para esses produtos. Ao mesmo tempo, está equidistante dos polos de poder geopolítico China e Estados Unidos, podendo negociar e atuar com ambos.

Isso tudo continua valendo. Contudo o Brasil não explora essas vantagens o suficiente para fazer os investidores – tanto nacionais quanto estrangeiros – acreditarem nele. O governo Lula desperdiça essa dianteira estratégica, ao apostar em receitas do passado para problemas de hoje.

Com sua política econômica pouco atraente para o mercado, o presidente Lula impõe altos custos à economia. Disciplina orçamentária frouxa, investidas contra o Banco Central por seu combate à inflação, a velha política industrial tendo no centro uma Petrobras instrumentalizada pelo Estado: tudo isso já resultou na recessão nacional mais grave em meio século, e no maior escândalo de corrupção da história brasileira.

Lula está prestes a voltar a cometer esses erros. Não é à toa que agora a Petrobras perdeu quase um quinto de sua cotação nas bolsas.

E por falar da Operação Lava Jato: de lá para cá, todos os vereditos da época foram anulados. Com isso, o Supremo Tribunal Federal (STF) presta um sério desserviço ao Brasil, pois também a segurança jurídica questionável é um dos motivos pelo qual os investidores vêm se afastando.

Um ano e meio após sua tão promissora posse, Luiz Inácio Lula da Silva não é mais o estadista conceituado que foi um dia. Ao tomar partido pela Rússia, Venezuela e, mais recentemente, pelos palestinos, ele perdeu muitas simpatias no Ocidente – sem, em contrapartida, ter feito novos amigos confiáveis.

Desde Brasil, um país do futuro, de Stefan Zweig (1941), a nação tem sempre conseguido se apresentar como sociedade esperançosa e importante economia em ascensão. No momento, porém, ela está mais longe dessa imagem do que nunca.

====================

Há mais de 30 anos o jornalista Alexander Busch é correspondente de América do Sul. Ele trabalha para o Handelsblatt e o jornal Neue Zürcher Zeitung. Nascido em 1963, cresceu na Venezuela e estudou economia e política em Colônia e em Buenos Aires. Busch vive e trabalha em Salvador. É autor de vários livros sobre o Brasil.

O texto reflete a opinião pessoal do autor, não necessariamente da DW.

quarta-feira, 29 de maio de 2024

Governo quer abertura da China para uva, sorgo, noz pecã, gergelim do Brasil, diz Fávaro

 Carlos Henrique Baqueta Fávaro — Ministério da Agricultura e ...


O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que a abertura do mercado chinês para uva fresca, sorgo, noz pecã e gergelim do Brasil está na pauta dos bilateral entre os países durante a Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban). A Cosban se reunirá nos dias 5 e 6 de junho em Pequim, na China.

“A nossa expectativa é continuar ampliando as relações comerciais com a China. O processo (fitossanitário) de uva fresca está pronto e esperamos formalizar a abertura”, disse Fávaro ao Broadcast Agro (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) ao chegar em almoço no Lide (Grupo de Líderes Empresariais) Brasília.

Fávaro vai para a China na próxima sexta-feira para participar da Cosban. “O bom momento que o Brasil vive de relações diplomáticas se converte na ampliação das oportunidades de mercado”, avaliou Fávaro.


Shopee é a favor de imposto de importação de 20% e diz ter 90% das vendas vindas de nacionais

 

A Shopee afirmou por meio de nota que reforça o posicionamento a favor do imposto de importação de 20% para produtos até US$ 50. A companhia lembra que está estabelecida na cidade de São Paulo desde 2019 e que tem foco de atuação local: 90% das vendas da Shopee no País são de vendedores nacionais.

“A Shopee apoia a medida aprovada ontem pela Câmara dos Deputados que estabelece a alíquota de 20% de imposto de importação para produtos de até US$ 50 e a isonomia tributária. Nosso foco é local. Queremos desenvolver cada vez mais o empreendedorismo brasileiro e o ecossistema de e-commerce no país e acreditamos que a iniciativa trará muitos benefícios para o marketplace. Não haverá impacto para o consumidor que comprar de um dos nossos mais de 3 milhões de vendedores nacionais que representam 9 em cada 10 compras na Shopee no país”, diz a empresa.

A companhia diz ainda que tem investido fortemente na expansão da malha logística que é direcionada a atender as vendas dos lojistas nacionais. “Atualmente, temos mais de 10 mil colaboradores em dois escritórios na cidade de São Paulo, 11 centros de distribuição, mais de 100 galpões logísticos, além de 2 mil pontos de coleta”, complementa.

A privatização e a nova dinâmica do mercado de combustíveis na Bahia, por Adhemar S. Mineiro

 


No Nordeste, a turbulência internacional e a reoneração tributária devem impactar em especial o mercado de combustíveis da Bahia.

 

 

A privatização e a nova dinâmica do mercado de combustíveis na Bahia

por Adhemar S. Mineiro

 

Os primeiros meses de 2024 foram marcados por eventos que exerceram forte pressão potencial sobre os preços dos derivados do petróleo no Brasil. No plano internacional, o agravamento do conflito no Oriente Médio fez com que o Mar Vermelho, uma importante rota petroleira, se tornasse cenário de confrontos, forçando a utilização de vias de navegação mais distantes. Com isso, verificou-se um incremento nos custos de frete e de seguro marítimo, o que resultou na consequente elevação do preço final do óleo cru.

Paralelamente, no âmbito nacional, foi implementada a reoneração dos tributos federais (PIS/COFINS) e estaduais (ICMS) sobre os derivados de petróleo, cujo efeito nos preços desses produtos é esperado, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste.

A princípio, no Nordeste, a turbulência internacional e a reoneração tributária devem impactar em especial o mercado de combustíveis da Bahia. Nesse estado, a Acelen opera quase como um monopólio na região metropolitana de Salvador e no Recôncavo, beneficiando-se da proteção de mercado proporcionada pela distância e pela falta de capilaridade logística dos competidores. Além disso, tem mercado preferencial em áreas do Nordeste e do Norte de Minas Gerais.

Entretanto, caso haja um substancial aumento no diferencial de preços, a Petrobras poderia ameaçar o domínio de mercado da Acelen na região no longo prazo. Isso seria possibilitado, sobretudo, pelo incremento da produção nas refinarias do Sudeste e na RNEST, conforme planejado pela estatal. Nesse cenário, também deve-se considerar que, desde o início das operações na Bahia, a Acelen tem direcionado parte de sua produção para a fabricação de óleo bunker destinado à exportação, diminuindo assim sua oferta de derivados, como o diesel, para o mercado interno.

A Petrobras, quando divulgou sua nova política de preços em maio de 2023, sinalizou a intenção de explorar novos mercados. Para a empresa, a mudança possibilita mais flexibilidade para praticar preços competitivos, se valendo de suas melhores condições de produção e logística e disputando mercado com outros atores que comercializam combustíveis no Brasil. Essa vantagem competitiva pode ser ainda reforçada se houver avanços na otimização logística e na expansão do refino em unidades capazes de atender o Nordeste.

Com a política, a estatal se desobrigou da vinculação estrita aos Preços de Paridade de Importação (PPI), o que faz com que os preços internos não sejam imediatamente impactados pelas oscilações nos preços internacionais. Com mais flexibilidade, a estatal tem o potencial de desafiar os mercados e as margens de lucro de concorrentes, pressionando-os a reavaliar suas estratégias operacionais.

A reação dos competidores à liderança de mercado exercida pela Petrobras pode servir como um teste para a sua política de preços. De fato, já em maio de 2023, a Acelen modificou sua política de preços e, logo após, ainda no mesmo mês, foi notificada pelo Procon-BA exatamente por ter acompanhado o movimento da Petrobras e reduzido seus preços.

Outro ponto relevante é que, diferente dos atores privados, a Petrobras mitigou os impactos do retorno dos tributos federais e estaduais em âmbito nacional. Isso foi alcançado por meio da redução dos preços dos derivados em suas refinarias, de modo a absorver parte dos efeitos do retorno dos impostos quando as medidas fossem efetivadas.

A pressão nos preços internacionais do petróleo nos últimos dois meses, aliada à nova política de preços implementada pela Petrobras desde maio do ano passado, tem potencial para intensificar a concorrência nas regiões atendidas pela Acelen – já que a empresa é particularmente suscetível às flutuações internacionais.

Além disso, a melhoria da logística da Petrobras para atender à região a partir das unidades existentes – via investimentos realizados pela Transpetro em navegação de cabotagem e expansão de dutos –, bem como a volta da Petrobras ao setor de distribuição, representa um desafio adicional. Assim, a Acelen provavelmente terá que reconsiderar sua estratégia operacional e sua política de preços, que por manter a vinculação ao PPI, até então, servia como garantia de rentabilidade para seus investidores. A empresa pode precisar explorar formas de associação com a Petrobras, visando evitar a instalação de uma competição efetiva com a líder nacional do setor.

 

 

 https://jornalggn.com.br/desenvolvimento/a-privatizacao-e-a-dinamica-do-mercado-de-combustiveis-na-bahia/


Adhemar S. Mineiro – Economista e pesquisador do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep)


Senado adia Mover e taxação de compras para semana que vem, mas garante manutenção de contratos

 Senado Fotos


O Senado adiou para a próxima terça-feira, 4, a votação do projeto de lei que regulamenta o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e prevê cobrança de 20% de imposto de importação sobre compras internacionais de até US$ 50. A informação foi confirmada pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). Ele também garantiu que a perda de efeito, na sexta-feira, 31, da Medida Provisória (MP) que criou os incentivos ao setor automotivo não impactará nos contratos que já foram estabelecidos.

“Ele (Rodrigo Pacheco, presidente do Senado) teve a garantia de que esta lacuna temporal, de dias, é possível resolver”, disse Wagner, a jornalistas, ao ser questionado sobre eventual insegurança jurídica para as montadoras com a votação do projeto de lei do Mover após o vencimento do prazo da MP. “Os contratos não caducarão. Os investidores podem ficar tranquilos que será suprido”, emendou.

O Mover foi aprovado na noite desta terça-feira, 28, na Câmara, com alguns jabutis – trechos em projetos de lei que não têm relação com o conteúdo principal. Além da taxação do e-commerce estrangeiro, os deputados incluíram de última hora, por exemplo, política de conteúdo local para as atividades de exploração e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos, aplicável ao regime de concessão.

Essa medida foi criticada pelo Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás Natural (IBP). “O dispositivo, incluído de última hora e sem o debate necessário com o setor produtivo, representa grave barreira para a viabilidade de projetos, tendo sido estabelecidos sem qualquer estudo técnico mais aprofundado”, avaliou a entidade em nota nesta quarta-feira.

Além disso, de acordo com o IBP, a medida suprime os poderes e prerrogativas do Ministério de Minas e Energia (MME), da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para fixar os índices de conteúdo local de acordo com as características de cada projeto, conforme a prática internacional.

Massa de salários em circulação na economia bate recorde em abril, aponta IBGE

 


Desemprego cai para 7,5% em abril, menor taxa para o período desde 2014.

Desemprego cai para 7,5% em abril, menor taxa para o período desde 2014 (Crédito: Arquivo / Agência Brasil)

A massa de salários em circulação na economia aumentou em R$ 23,046 bilhões no período de um ano, para o nível recorde de R$ 313,137 bilhões, uma alta de 7,9% no trimestre encerrado em abril de 2024 ante o trimestre terminado em abril de 2023. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com o trimestre terminado em janeiro de 2024, a massa de renda real subiu 1,1% no trimestre terminado em abril, R$ 3,296 bilhões a mais.

O resultado foi impulsionado tanto pelo crescimento no número de trabalhadores ocupados quanto pelo aumento no rendimento pago a quem estava trabalhando, apontou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Renda médio mensal subiu para R$ 3.151

O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve uma alta real de 0,8% na comparação com o trimestre até janeiro, R$ 25 a mais, para R$ 3.151.

Em relação ao trimestre encerrado em abril de 2023, a renda média real de todos os trabalhadores ocupados subiu 4,7%, R$ 143 a mais.

A renda nominal, ou seja, antes que seja descontada a inflação no período, cresceu 2,4% no trimestre terminado em abril ante o trimestre encerrado em janeiro. Já na comparação com o trimestre terminado em abril de 2023, houve elevação de 9,0% na renda média nominal.

Segundo Adriana Beringuy, a renda do trabalhador cresceu puxada pela expansão do emprego formal, que tem remuneração mais elevada que ocupações informais.

 

Catta Preta pediu socorro a procuradores de Curitiba antes de abandonar a Lava Jato e sair do País, mostra Spoofing

 


Advogada de delatores, Catta Preta apelou a Carlos Fernando e Deltan Dallagnol para proteger sua família; leia as mensagens

 

 

Um dos casos que mais causou rebuliço no início da Operação Lava Jato diz respeito à renúncia a diversos mandatos de defesa por parte da então advogada criminalista Beatriz Catta Preta, que vinha ganhando protagonismo fechando acordos de delação premiada com a força-tarefa de Curitiba. Ela foi responsável, por exemplo, pela primeira delação da Lava Jato, a de Paulo Roberto Costa.

Em 2015, após negociar pelo menos outras oito colaborações e faturar milhões de reais em honorários, ela decidiu fechar o escritório e ir morar no exterior alegando ter sofrido “ameaças veladas” por parte de interlocutores de congressistas que seriam implicados nas investigações por seus clientes. Entre eles estaria Eduardo Cunha, então presidente da Câmara dos Deputados.

Agora, nove anos após sua saída repentina da Lava Jato, diálogos apreendidos pela Operação Spoofing e acessados pelo Jornal GGN revelam que Catta Preta chegou a pedir socorro aos procuradores de Curitiba antes de tomar a decisão de abandonar a própria carreira para proteger a si e sua família.

A conversa – leia ao final – confirma que a advogada não só tinha medo das ameaças que recebeu para não depor à CPI da Petrobras, como teria se oferecido ao então procurador Carlos Fernando dos Santos Lima para relatar extraoficialmente os casos de “violência” dos quais seus algozes seriam “capazes”.

Carlos Fernando: O seu receio é o de comparecer à CPI?
Beatriz Catta Preta: Também, a mesma pessoa está soltando as mentiras na imprensa e alimentando a CPI, para os interesses de uma pessoa só. Sei do que são capazes e relato a violência a vocês de forma extra oficial.

Além das alegadas ameaças, Catta Preta também demonstrou preocupação com a possibilidade de virar alvo da CPI. “Não posso ser transformada em investigada.”

Na troca de mensagens, os procuradores conversaram sobre as razões que teriam levado Catta Preta a abrir mão das defesas. Carlos Fernando chegou a mencionar que, além da pressão da CPI, o marido de Catta Preta também teria “problemas”, e advertiu aos colegas: “Por isso insisto sempre que devemos ficar de fora da escolha do advogado. Isso sempre é complicado.” A frase confirma o que por muitos anos foi denunciado na Lava Jato: que procuradores selecionavam ou barravam defensores de alguns réus.

 

O pedido de ajuda

 

Beatriz Catta Preta em entrevista aos Jornal Nacional

 

Os apelos de Catta Preta aos procuradores de Curitiba ocorreram um dia após ela anunciar o encerramento de sua carreira em uma entrevista ao Jornal Nacional, em 30 de julho de 2015. Carlos Fernando expôs no grupo com os colegas a mensagem recebida por ela no dia 31.

“Preciso de proteção a mim e minha família. A insistência do Presidente da CPI em me ouvir é encomendada. Mesmo com o Supremo dizendo que não devo falar à CPI, ele está dando declarações de que manterá minha convocação. Sou apenas uma advogada. Não posso ser transformada em investigada. Se permitirem minha ida à CPI, eu e minha família não teremos mais espaço neste País”, escreveu Catta Preta.

“Não tenho proteção ou segurança. Jornalistas estão amedrontando todos os meus familiares. O que está acontecendo é pessoal. Preciso realmente da ajuda da PGR [Procuradoria-Geral da República]”, concluiu. Carlos Fernando, por sua vez, prometeu encaminhar o caso à PGR.

Além de Carlos Fernando, Deltan Dallagnol também teria recebido as mensagens privadas de Catta Preta.

Em 2016, o jornalista Lauro Jardim revelou o teor de uma conversa privada entre Catta Preta e os investigadores da Lava Jato. Ela relatou ter se sentido ameaçada pelo doleiro Lúcio Funaro, tratado pela Lava Jato como operador de Eduardo Cunha, ao chegar em casa e vê-lo sentado no sofá brincando com seus filhos. Funaro era ex-cliente de Catta Preta e, por isso, teve acesso a sua intimidade. 

 

Confira trechos da Spoofing abaixo: 

 

26 Jul 15

 
11:58:28 Orlando SP Cf, o q Catta preta disse a vc para renunciar aos mandatos?
13:02:55 O que ela me perguntou foi se haveria possibilidade de reavaliar as condições do Júlio sem quebrar o acordo.
13:03:56 Ela disse que não queria ser advogada do Júlio se fossemos pedir a rescisão do acordo.
13:05:28 Disse a ela que enquanto não ajuizassemos um pedido de justificação, seria sempre possível um novo acordo.
13:05:36 Orlando SP Ok. Welter, vi q vc enviou o meu e-mail sobre Leonardo para o adv dele!!! Aquele em q digo q Leonardo “parece q vende mais do que
tem”!!!
13:06:07 Orlando SP Qual o motivo da renúncia ?
13:06:19 Orlando SP Pressão?
13:07:00 Athayde Vamos precisar do augusto em breve no caso angra. Ele pagou uma das intermediarias. Pelo q sei ele ta sem adv, ne?
13:08:40 Nem ideia. Mas realmente ela tinha o marido por trás. Ela chegou a me dizer que ela é o marido insistiam para que Júlio dissesse a verdade.
13:09:16 Creio que foi a manobra do Congresso, fora o marido ter problemas.
13:09:56 Por isso insisto sempre que devemos ficar de fora da escolha do advogado. Isso sempre é complicado.

30 Jul 15

 
19:40:52 Diogo Catta Preta deu entrevista para o JN. Disse que foi ameaçada pelo Eduardo Cunha

1 Jul 15


13:36:2
4 Dr., bom dia. Preciso de proteção a mim e minha família. A insistência do Presidente da CPI em me ouvir é encomendada. Mesmo com o Supremo dizendo que não devo falar a CPI ele esta dando declarações de que manterá minha convocação. Sou apenas uma advogada. Não posso ser transformada em investigada. Se permitirem minha ida à CPI, eu e minha família não teremos mais espaço neste País. Isso é uma atrocidade! Tenho filhos pequenos, que por conta das declarações deste Sr. estão sendo apontados e discriminados na escola e pelas famílias dos amiguinhos. Não tenho proteção ou segurança. Jornalistas estão amedrontando todos os meus familiares. O que está acontecendo é pessoal. Preciso realmente da ajuda da PGR.
13:36:40 Recebido de Catta Preta.
13:46:16 [31/7 13:36] carlos fernando: Vou encaminhar para a PGR. [31/7 13:36] Beatriz Catta preta: Foi para o Sr , Dr douglas e Dr Deltam , voces precisam me ajudar , tem nome e sobrenome, objetivo e motivo. Estou presa minha casa , em SP , tenho receios de sair , preciso de ajuda! [31/7 13:40] carlos fernando: É preciso delimitar exatamente o que acontece. O seu receio é o de comparecer à CPI? [31/7 13:42] Beatriz Catta preta: Tambem, a mesma pessoa esta soltando as mentiras na imprensa e alimentando a CPI, para os interesses de uma pessoa só. Sei do que sao capazes e relato a violencia a voces de forma extra oficial [31/7 13:42] Beatriz Catta preta: O Dr Figueredo não esta errado nos memoriais que apresentou na defesa do Julio.

https://jornalggn.com.br/noticia/catta-preta-pediu-ajuda-a-procuradores-antes-de-abandonar-lava-jato/

 

domingo, 26 de maio de 2024

Governo libera mais R$ 6,7 bi para compra de arroz

Fotos Arroz, 930.000+ fotos de arquivo grátis de alta qualidade

Duas medidas provisórias (MPs) foram editadas anteontem destinando mais R$ 6,7 bilhões para a importação de arroz beneficiado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo nota da Conab, a União destinou até agora R$ 7,2 bilhões para a importação de até 1 milhão de toneladas de arroz como forma de enfrentar as perdas nas lavouras em razão das enchentes no Rio Grande do Sul.

O produto adquirido pela Conab será destinado à venda direta para mercados de vizinhança, supermercados, hipermercados, atacarejos e estabelecimentos comerciais. Esses estabelecimentos deverão vender o arroz exclusivamente para o consumidor final – que deverá pagar no máximo R$ 4 pelo quilo do cereal.

Moraes nega recurso de Bolsonaro contra inelegibilidade

 

A jogada de mestre de Alexandre de Moraes – Opinião ...

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou um recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e do seu candidato a vice em 2022, Walter Braga Netto, contra a decisão que declarou a inelegibilidade dos dois. O motivo da condenação foi o uso das comemorações do Bicentenário da Independência em Brasília e no Rio de Janeiro para fins eleitorais.

A defesa queria que o recurso fosse analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Antes disso, é preciso que o presidente do TSE analise se a ação cumpre os requisitos para ser enviada ao Supremo. Moraes entendeu que não. “A controvérsia foi decidida com base nas peculiaridades do caso concreto, de modo que alterar a conclusão do acórdão recorrido pressupõe revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, providência que se revela incompatível com o recurso extraordinário”, afirmou na decisão, que foi publicada hoje e assinada na última sexta-feira, 24.

Dia da Indústria: setor busca modernização, com inovação e compromisso sustentável

 Confederação Nacional da Indústria – Wikipédia, a ...


O programa Nova Indústria Brasil, lançado no início deste ano, é a grande aposta do governo Lula para reverter o processo de desindustrialização que afeta a economia brasileira nas últimas décadas. Depois de alcançar mais de 21% nos anos 1980, a participação da indústria de transformação no Produto Interno Bruto (PIB) caiu para algo em torno de 10% em 2023, segundo dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Focada em inovação, modernização e transição energética, a nova política tem potencial para inverter esse movimento, desde que as propostas sejam implementadas conforme descritas no programa. “Trata-se de uma política pública moderna, que redefine escolhas para o desenvolvimento sustentável, com mais investimento, produtividade, exportação, inovação e empregos, por meio da neoindustrialização”, disse o vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria, Léo de Castro. Hoje, na comemoração do Dia da Indústria, o que setor pede é celeridade na adoção dessa nova agenda.

Por mais que o Brasil tenha tentado estratégias semelhantes – e as condições em relação ao século passado, principalmente, serem outras -, e o mundo ter se voltado para a inovação atrelada à economia de baixo carbono até antes da pandemia, a questão agora é saber como acelerar processos e evitar os erros do passado.

“Essa retomada da política industrial no Brasil ocorre, na verdade, com atraso, mesmo quando comparada com países da América Latina e outras nações em desenvolvimento. O mundo mudou muito em relação aos anos 90 e à forma como os países usam suas políticas, por exemplo, no comércio internacional. O exemplo mais categórico disso são os Estados Unidos com o plano Biden”, afirma o economista Marco Antônio Rocha, professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Segundo o pesquisador, desde pelo menos 2012, o planeta, e principalmente os países desenvolvidos, já definiu os alicerces da chamada indústria 4.0.

CNI cobra agilidade


Além de chegar atrasado ao “baile” da inovação industrial – e os próprios dirigentes da CNI cobraram, nas últimas semanas, mais celeridade na implantação do Nova Indústria Brasil -, é preciso que os gestores fujam do que não deu certo no passado, segundo o economista Armando Castelar, professor da FGV Direito Rio e do Instituto de Economia da UFRJ e pesquisador associado do FGV IBRE. “O mais importante para que esse novo plano para o setor não volte a fracassar é entender que simplesmente proteger as empresas de baixa produtividade não vai tornar o setor mais competitivo a médio prazo.” A vocação de uma política industrial, segundo o pesquisador, deve ser exatamente o contrário.

“A principal causa da perda de participação da indústria de transformação no PIB é seu fraco desempenho em termos de produtividade: essa tem, de fato, caído”, diz Castelar. Segundo ele, os planos anteriores para o setor buscaram compensar isso com medidas de proteção contra importações mais baratas e competitivas, via barreiras às importações, exigências de conteúdo local e subsídios diversos, em especial via financiamento público com juros reais muito baixos ou mesmo negativos. “Essas medidas buscavam compensar a baixa produtividade, mas não aumentá-la”, avalia Castelar.

Mergulhar profundamente nas águas da inovação é uma das premissas essenciais para que as empresas brasileiras consigam ganhar terreno na participação do PIB, segundo Rocha, da Unicamp. “A questão da incorporação da agenda climática na indústria, tão exigida hoje, por exemplo, não pode ser um mantra. É um esforço que depende da modificação da estrutura produtiva do País, do investimento em ciência, tecnologia e inovação, itens que, historicamente, fazem parte de políticas nacionais.”

Se há um plano sobre a mesa com diretrizes modernas, e que aponta para setores industriais específicos, existem outros processos ainda mais delicados a serem atacados, segundo Rocha. “Para tudo o que vem sendo construído funcionar precisa, primeiro, de uma coordenação muito bem articulada das ações transversais relacionadas às compras públicas e ao fomento industrial e de inovação. O PAC deve dialogar muito bem com os esforços previstos na política relacionados, por exemplo, ao desenvolvimento de tecnologias para cidades resilientes, como as infraestruturas verdes. A segunda questão, e que mais me preocupa, é a capacidade fiscal do Estado. O fluxo de recursos, nesses casos, precisa ser estável.”

Sobre essas camadas mais elementares de uma política industrial existem outras igualmente importantes. A exacerbada competição internacional exige que investimentos vultosos sejam feitos, tanto do lado do governo quanto do lado privado. Sob pena de os setores nacionais ficarem pendurados apenas nos subsídios, sem terem resultados positivos para apresentar.

“Essa questão de atingir a competitividade internacional é um pouco mais complicada. Precisamos dobrar o nosso investimento em infraestrutura e dobrar os recursos em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Isso apenas para atingirmos o benchmark”, afirma o pesquisador do Unicamp. Chegar a esse patamar, segundo os dados internacionais, significa ficar, ainda, atrás de países que estão no topo da inovação tecnológica global, caso de Estados Unidos, China, Alemanha e Coreia do Sul.

As perspectivas do Nova Indústria Brasil

1. Cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar: fabricação de equipamentos para agricultura de precisão e máquinas e ampliação da capacidade produtiva da agricultura familiar para a produção de alimentos saudáveis

2. Complexo econômico industrial da saúde: ampliar a participação da produção no País de 42% para 70% das necessidades nacionais em medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos. E contribuir para fortalecer o SUS e melhorar o acesso à saúde

3. Infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis: ampliar em 25 pontos porcentuais a participação da produção na cadeia da indústria do transporte público sustentável

4. Transformação digital da indústria: investir no desenvolvimento de produtos digitais e produção nacional de semicondutores

5. Bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas: aumentar o uso da biodiversidade pela indústria e reduzir em 30% a emissão de carbono da indústria nacional

6. Tecnologias para soberania e defesa nacionais: ações voltadas ao desenvolvimento de energia nuclear, sistemas de comunicação e sensoriamento, sistemas de propulsão e veículos autônomos e remotamente controlados

Como o jeito brasileiro ajudou a Brex a se tornar uma fintech avaliada em US$ 12 bi

 


Brasileiro Henrique Dubugras, da Brex, tem 26 anos e US$ 1,5 bilhão

Brasileiro Henrique Dubugras, da Brex, tem 26 anos e US$ 1,5 bilhão (Crédito: Reprodução/Facebook/Henrique Dubugras)

Um dos primeiros trabalhos de James Reggio na Brex, há pouco mais de três anos, foi criar o aplicativo da fintech de gestão de despesas corporativas californiana, avaliada em US$ 12,3 bilhões. “Um dos primeiros engenheiros que contratamos no Brasil se juntou ao nosso grupo e percebeu que estávamos fazendo algumas escolhas talvez pouco amigáveis ao usuário”, diz Reggio, que hoje é o chefe de engenharia (CTO) da Brex. “Ele fez então uma apresentação de diferentes aplicativos de fintechs e bancos brasileiros – e eu me lembro claramente dele nos mostrando como o Nubank resolveu o cadastro do cliente e o processo de integração de uma forma mais fácil do que o Brex -, o que mudou nossa perspectiva.”

Reggio diz que esse foi apenas um, de dezenas de momentos, nos quais viu na prática o ganho de ter culturas diferentes trabalhando juntas – sendo que a brasileira tem um tempero especial nesse caldeirão. Além dos fundadores da companhia, Pedro Franceschi e Henrique Dubugras, terem nascido no País, hoje a Brex tem 100 funcionários, ou cerca de 10% da mão de obra, no Brasil.

É uma fatia tão importante que esta semana três, dos oito executivos seniores da companhia, estiveram no País em uma série de reuniões com a equipe, bem como para buscar mais gente para se juntar aos quadros. “Por sermos uma empresa totalmente remota, é importante ter esses momentos para construir cultura e garantir que as mensagens sobre o negócio e para onde estamos indo sejam consistentes”, diz Heather Dunn, que comanda a área de pessoas (CPO) da Brex. “Temos diferentes princípios sobre a velocidade que nos movemos, como operamos, o que esperamos de nossos gestores, os tipos de objetivos e como os alcançamos, e isso é construído nesses encontros.”

O “jeito Brex”, diz Reggio, é ter alto grau de autonomia individual para atender o cliente, com a famosa cabeça de dono. “Podem parecer apenas palavras da moda, mas o objetivo é direcionar o próprio trabalho para entregar tanto para o cliente quanto para o negócio, em vez de ter um modelo organizacional muito centralizado e de cima para baixo”, diz ele. “Usamos esses momentos para disseminar conhecimento e garantir que todos estejam remando na mesma direção.”

Além da visita dos chefões ao País, periodicamente todos os 1.100 funcionários são levados a encontros em São Francisco. Além de conhecer de perto a empresa em que trabalham, também se aproximar de seu público-alvo. Apesar de dizerem que parte dos 30 mil clientes são globais, todos têm base nos EUA. Isso porque a Brex começou oferecendo soluções – como gestão de gastos, despesas, viagens e cartões corporativos – para empresas nascentes do Vale do Silício. O alcance aumentou nos últimos sete anos, principalmente depois da quebra do SVB, o Sillicon Valey Bank, conhecido como o banco das startups, no ano passado.

Com a expansão rápida e menos recursos para o setor, a Brex também teve de fazer cortes e enxugar operações. Só em janeiro, foram demitidos 20% dos funcionários. “Houve um tempo em que todas as startups estavam recebendo muito financiamento e podiam tentar várias coisas”, afirma Camilla Matias, chefe operacional (COO) da Brex. “Mas nos últimos anos, todas as empresas de tecnologia passaram a buscar a eficiência e o caminho para a lucratividade.” Uma das mudanças foi reduzir níveis hierárquicos e aproximar os gestores da operação – e esse movimento fez parte da visita dos executivos ao País.

A partir de agora, diz ela, o movimento é no sentido de executar projetos para o crescimento da empresa. Além de menos recursos no mercado, a Brex começou a enfrentar mais concorrência de todos os lados. “Uma coisa comum às startups é arrecadar fundos pelo mundo todo, sendo boa parte nos Estados Unidos”, diz Camilla. “Então, elas precisam ter uma conta lá e o fato de termos mais concorrentes hoje em dia significa que provamos a existência de um modelo de negócios bem sucedido.”

Flexibilidade e salário menor

Com mais desafios, diz ela, a flexibilidade brasileira é um diferencial. “Como qualquer empresa que cresce tão rápido como a Brex, é preciso mudar prioridades às vezes”, diz ela. “Não temos medo de tentar. Se não der certo, tudo bem. Vamos tentar novamente na outra semana.” Para ela, adaptabilidade é uma característica muito fácil de encontrar no Brasil, mais do que em outras partes do globo. “Aprendemos desde crianças no Brasil a sermos flexíveis e positivos”, afirma. “É uma vantagem e tanto.”

O salário menor do brasileiro, mas ainda acima da média do mercado na Brex, é outro atrativo. Camilla diz que a empresa se beneficia da diferença, mas investe no longo prazo, o que inclui se adaptar às exigências legais e ter uma estrutura de recursos humanos e advogados no País, bem como melhorar o inglês dos funcionários e até mesmo ajudar no visto e na visita às reuniões nos EUA.

“Poderíamos ter uma estrutura em que apenas o líder, à frente de um time local, falasse bem o inglês, como fazem muitas empresas maiores”, diz ela. “O desenvolvimento é mais rápido, não há choque cultural, mas acho que foi uma dessas decisões intencionais que trouxeram enormes dividendos.”

Além de aproximar o time local, a visita dos executivos também significou novas contratações no País. Além de um líder para pessoas local, a Brex também busca cientistas de dados no Brasil. “Começamos a investir bem cedo em aprendizado de máquina e inteligência artificial”, diz Reggio. “Um de nossos principais diferenciais foi a capacidade de conceder linhas de crédito a negócios que anteriormente não podiam ser avaliados, e usamos aprendizado de máquina e IA para fazer isso.” Com o advento dos novos modelos generativos, a ideia é intensificar esse uso.

Com as transformações do mercado, a Brex perdeu algumas posições no ranking das empresas mais disruptivas do mundo, da CNBC. Após ter ficado em segundo lugar por dois anos, apareceu em quarto, na lista divulgada este mês. “Estamos muito felizes porque estamos entre os cinco maiores disruptores, no ano passado houve muito barulho em torno de IA (que estão à frente da Brex na lista) e muitos de nossos competidores estão atrás da gente”, diz Camilla. “Isso significa que continuamos sendo relevantes com o passar do tempo e vários de nossos clientes estão no ranking. Se eles crescem, nós crescemos com eles. Simples assim.”

Além do Brasil, o Canadá, fora dos EUA, é o país no qual a Brex mais contrata. Segundo Reggio, a cultura de engenharia canadense emergiu nos últimos 10 anos. Pessoas que conseguiam empregos de engenharia de software preferiam trabalhar para grandes bancos e empresas, mas a cultura de empreendedorismo e capital de risco têm emergido no País, num fenômeno bastante recente.


Ceará: universidade desenvolve tecnologia para captar hidrogênio verde

 

O que é Hidrogênio Verde (H2V) e qual sua importância ...

O Laboratório de Mecânica da Fratura e Fadiga (LAMEFF) da Universidade Federal do Ceará (UFC) criou tecnologia mais barata e renovável para extrair hidrogênio verde, considerado uma fonte energética alternativa aos combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, que provocam aquecimento global.

Em pesquisa de doutorado no Programa de Engenharia e Ciências Materiais da UFC, o físico Santino Loruan criou uma membrana de quitosana para uso em eletrolizadores que separam na água (H2O) as moléculas de hidrogênio do oxigênio. O hidrogênio vira gás combustível e pode ser usado como fonte de energia.

A membrana de quitosana é feita a partir da casca de camarão ou de caranguejo, fartamente encontrada no litoral brasileiro, e substitui uma membrana sintética (nafion) importada e de custo mais elevado. Diferente da membrana nafion, a membrana de quitosana não polui o ambiente quando descartada.

Membrana Quitosana no laboratório de Mecânica da Fratura e Fadiga da Universidade Federal do Ceará – LAMEFF/UFC

Na pesquisa, o eletrolizador foi ativado com uso de energia limpa (energia solar), o que tornou todo o processo ambientalmente sustentável e por isso o combustível gerado é chamado de “hidrogênio verde”. Ao ser gerado por energia solar, o hidrogênio se torna um vetor energético de fonte limpa.

Eletrolisador no laboratório de Mecânica da Fratura e Fadiga da Universidade Federal do Ceará – LAMEFF/UFC

Conforme o engenheiro Enio Pontes de Deus, coordenador do LAMEFF e orientador de Santino Loruan, “o hidrogênio, na verdade, não tem cor nenhuma. É um gás inerte e incolor, o elemento mais abundante na atmosfera. Ele é verde porque é obtido com fonte renovável.”

A membrana de quitosana foi patenteada pela Universidade Federal do Ceará. “Nós patenteamos essa membrana. Hoje ela é um produto, uma tecnologia nacional, que entra no mercado, e passa a competir com outras membranas”, descreve Enio Pontes.

A invenção da membrana será uma das inovações apresentadas na Conferência Internacional das Tecnologias das Energias Renováveis (Citer), que ocorre de 3 a 5 de junho, em Teresina (PI).

A conferência reunirá 180 palestrantes de diversos países, em 45 painéis de formato híbrido (participações presenciais e remotas). A expectativa dos organizadores é que a conferência receba 10 mil pessoas, inclusive empresários que possam se interessar pela produção industrial da membrana criada na UFC e outras inovações brasileiras.

A entrada é gratuita. Além de empresários, pesquisadores e especialistas em energia renovável esperam atrair público leigo que possa ter interesse por ciência. “Nós precisamos dar acesso à população sobre a produção científica, para colaborar com a conscientização sobre a importância da ciência e da tecnologia para o desenvolvimento do país e para o desenvolvimento da humanidade”, defende Ana Paula Rodrigues, presidente do Instituto de Cooperação Internacional para o Meio Ambiente e uma das idealizadoras da conferência.