quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Os bancos que mais te fazem sofrer ao ficar no vermelho





Priscila Yazbek, de Exame

Pesquisa do Banco Central mostra quais bancos têm as maiores e menores taxas no cheque especial


Sinal negativo

Negativo: No banco com maior taxa, R$ 500 no cheque especialgeram dívida de R$ 1.228 em um ano
São Paulo - Cair no cheque especial já é ruim, mas pode ser muito pior dependendo do banco. A diferença entre os juros cobrados nessa linha de crédito chegam a ser de 58% entre o banco grande com a taxa mais alta e a mais baixa do mercado.

A constatação foi feita a partir da simulação dos juros cobrados na utilização de 500 reais no cheque especial nos principais bancos grandes do país, no período de um ano, considerando as taxas médias divulgadas pela pesquisa de juros do Banco Central.

Enquanto o cliente paga 507,24 reais de juros ao realizar a operação na Caixa, que é o banco com taxa média mais barata, no Santander o cliente paga 1.228,54 reais de juros, uma diferença de 58,27%.
Veja na tabela abaixo a lista das taxas médias efetivamente praticadas no cheque especial pelos principais bancos grandes e o valor final da dívida após um ano de uso de 500 reais no cheque especial. 
Os dados são da pesquisa semanal do Banco Central e foram fornecidos pelas próprias instituições financeiras.
BancoTaxa de juro ao mês (%)Taxa de juro ao ano (%)Dívida de R$ 500 após um ano
Caixa6,01101,5R$ 1.007,24
Bradesco8,26159,14R$ 1.295,94
Banco do Brasil8,27159,41R$ 1.297,38
Itaú8,62169,59R$ 1.304,59
HSBC10,58234,21R$ 1.671,43
Santander10,89245,59R$ 1.728,54
Fonte: Banco Central (período de 08 a 14 de agosto).
Cheque especial é uma das piores opções
Sem ter garantias de que o cliente pagará o valor usado no cheque especial, os bancos cobram juros altíssimos na concessão de empréstimos dentro dessa linha de crédito
Por ser uma das modalidades mais caras do mercado, o cheque especial deve ser evitado ao máximo.
Uma alternativa de crédito mais recomendada por especialistas é o crédito consignado, cujo pagamento do empréstimo é descontado da folha de pagamento do cliente e que por essa razão possui juros bem menores do que outras linhas.
A título de comparação, na mesma pesquisa do Banco Central é possível verificar que os juros cobrados no crédito consignado privado da Caixa são de 1,87% ao mês, ante 6,01% no cheque especial. 

Compliance e Juridico: Separados mais juntos.


Marcelo José Ferraz Ferreira
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Muitos me indagam se a área de compliance deveria ser absorvida pelo departamento jurídico (o contrário, evidentemente, é impossível). O tema é realmente palpitante e, claro, há aqueles que concordam com tal absorção e aqueles que não a aceitam.

Como se sabe, o compliance tem uma atuação eminentemente (para não dizer exclusivamente) preventiva; ao passo que o departamento jurídico tem atuação mais abrangente, agindo também depois da ocorrência do problema. É claro que o compliance também pode ter a sua participação na solução do problema que possa surgir, assim como, evidentemente, o jurídico também pode atuar na sua prevenção. Mas, em primeiro lugar, há que se deixar claras as funções tanto de um, quanto do outro!

A par disso, outra questão seria a formação dos profissionais que integram um e outro departamento. Não há dúvidas de que nos departamentos jurídicos devam fazer parte, essencialmente, advogados (apesar de estes poderem contar com paralegais e assistentes de níveis e formações diversas), ao passo que, na área decompliance, esta regra não existe, podendo contar com profissionais das mais diversas formações (inclusive, por certo, os advogados). Aliás, é bom que seja assim, o compliance tem um aspecto, digamos, mais abrangente e que o jurídico não teria plenas condições de alcançar.
Assim, independentemente das diferenças nas duas áreas (sejam elas de função ou estruturais), uma coisa é absolutamente correta: o jurídico deve ser o suporte, o auxílio nas atividades do compliance. Ao verificar, por exemplo, o alcance de tal ou qual norma, bem como ao verificar as possíveis consequências de sua falta de cumprimento, o jurídico atuará junto ao compliance, auxiliando-o na consecução dos seus objetivos.
Daí se vê o quanto as duas funções se complementam, mas não necessariamente deverão elas serem uma só (ou, melhor dizendo, configurarem um mesmo departamento). Podem sê-lo, ou não. Não há, enfim, um padrão pronto e determinado e tudo dependerá até mesmo da própria estrutura e cultura organizacional da corporação. Mas, na minha opinião, o ideal (repito, o ideal) é que atuem de forma autônoma, em razão das diferenças apontadas, mas sempre de maneira próxima. Vejo, então, que o compliance deve atuar separadamente do departamento jurídico, mas um pode (e deve) contar com o apóio do outro. Devem eles, enfim, estarem separados, mas juntos!

PIB dos EUA avança mais no 2º trimestre após revisão e supera previsão


Por Valor, com agências internacionais
SÃO PAULO  -  
A economia dos Estados Unidos cresceu a uma taxa anualizada de 4,2% no segundo trimestre deste ano, conforme a segunda estimativa para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) no período. Alguns economistas previam um crescimento de 3,8% a 3,9% nos três meses até junho.

No levantamento preliminar para o intervalo, o PIB tinha tido expansão de 4%. A revisão para cima do desempenho econômico foi associada a investimentos mais sólidos das empresas em máquinas e infraestrutura.
Vale notar que, nos três primeiros meses de 2014, a economia americana registrou contração, de 2,1%.





http://www.valor.com.br/internacional/3671372/pib-dos-eua-avanca-mais-no-2#ixzz3BiYvopga

Empresas se reorganizam para poder cortar custos

Leonardo Rodrigues/Valor
Para tornar a operação mais ágil e cortar custos, Sami Haddad, presidente da Ideiasnet e presidente do conselho da Officer, reduziu sua equipe de diretores
Em um ano de incertezas, em que a maioria das empresas tem como foco "arrumar a casa", uma das formas encontradas para eliminar custos são as reestruturações dos cargos e níveis. As mudanças no organograma também refletem, em muitos casos, uma adaptação da operação a um ambiente de negócios que exige decisões mais ágeis.
O presidente da empresa de recrutamento Odgers Berndtson, André Freire, vê nas companhias uma perspectiva pouco otimista que deve continuar no próximo ano. A situação varia entre os setores, mas todos se posicionam de forma a se proteger de prognósticos negativos. "Com a situação da economia hoje, as empresas se programam e cortam custos para evitar o pior", diz. Esse é um movimento natural das corporações, afirma Denys Monteiro, da empresa de recrutamento Fesa, pois os gastos são um aspecto que as empresas conseguem controlar.
O consultor Rafael Souto, da Produtive Carreira e Conexões com o Mercado, especializada em outplacement, percebe que as demissões ocorridas em 2014 estão mais relacionadas à conjuntura e ao desempenho da empresa como um todo do que as do ano passado, mais motivadas pela performance individual. Nesse cenário, as substituições nem sempre se dão da mesma forma, e o enxugamento de cargos e o aproveitamento de profissionais mais juniores surgem como alternativas.
De acordo com Souto, há uma tendência de diminuição de níveis hierárquicos dentro das empresas, em especial na média gerência. "Cargos como coordenação, gerência média e supervisão são mais sensíveis a cortes estruturais", diz. Outra situação comum atualmente, segundo os especialistas, é a combinação de funções vistas como complementares, resultando na diminuição de diretorias ou vice-presidências.
O consultor da Produtive dá o exemplo da união de funções como processos, produtos e supply chain na figura de um "diretor industrial" em empresas de manufatura. Já na área de TI, diretorias de infraestrutura, serviços e outras funções de níveis mais baixos passam a responder para um único diretor de tecnologia.
Outras possibilidades, cita Monteiro, da Fesa, são a união de diretorias de vendas e marketing, ou compliance com jurídico. "São movimentações da estrutura de acordo com a estratégia global ou local, geralmente por decisão de acionistas", explica o headhunter.
A distribuidora de tecnologia da informação Officer, controlada pela Ideiasnet, realizou mudanças no organograma no início deste ano. O objetivo principal é adaptar a estrutura da empresa à estratégia de médio e longo prazos de um negócio voltado para tecnologia - que se modifica cada vez mais rapidamente. "Os ciclos estão mais curtos. Em estruturas pesadas, com vários níveis, os principais executivos acabam distantes da operação", afirma Sami Haddad, presidente da Ideiasnet e presidente do conselho da Officer.
No caso da Officer, Haddad diz que a estrutura estava muito "dividida", o que emperrava a agilidade. Para tornar a operação mais enxuta, além de uma redução de 15% da folha, a equipe de diretores deixou de ter sete executivos e passou a ser composta por cinco profissionais, incluindo o CEO. As áreas de marketing e gestão se tornaram uma só, focada em produtos, enquanto planejamento se integrou à diretoria operacional. As áreas de finanças e vendas se mantiveram. "Do grupo de executivos que estava antes, aqueles que abraçaram e lideraram a mudança ficaram. Quem não entendeu acabou saindo", diz Haddad.
A mudança buscou mais velocidade na tomada de decisão - o que resultará em mais eficiência financeira e redução de custos, segundo Haddad - e veio junto com uma adaptação do processo de compra, armazenagem e logística dos produtos vendidos pela empresa. "O mercado de TI demanda uma atuação diferente. É preciso ser mais ágil e eficiente com estoque", enfatiza.
Segundo o executivo, alguns resultados superaram as expectativas. O valor do estoque foi reduzido em 35%, de R$ 100 milhões para cerca de R$ 60 milhões, o que significa diminuição no tempo em que as mercadorias ficam guardadas e, consequentemente, menos risco de serem perdidas. "O corte nos custos também surtiu efeito. Apesar dos tumultos na economia, mantivemos o faturamento e ampliamos a margem", diz Haddad, sobre a comparação entre resultados de junho deste ano com junho de 2013. "No próximo ano, esperamos acelerar o crescimento", diz.
O papel de liderança do profissional que assume áreas unificadas se torna essencial para a transição. Para Rafael Souto, da Produtive, o principal desafio não é a potencial sobrecarga de trabalho, mas o alinhamento político de áreas diferentes. "A postura desse executivo é fundamental na hora de mobilizar as pessoas em um momento em que elas perderam o chefe e a empresa está dando sinais de redução", diz.
A preocupação dos consultores é maior quando as decisões de redução acontecem menos embasadas na estratégia de longo prazo e mais como um reflexo do momento econômico. Exemplo disso é o fato de o cenário atual também ser propenso ao processo de juniorização nas empresas, como em casos em que posições de diretoria viram gerências, ou com a saída de profissionais de cargo mais alto - e, ao invés de uma nova contratação, a vaga é oferecida a um profissional logo abaixo na hierarquia, ainda sem a experiência necessária. "Essas empresas ficam mais fracas do ponto de vista da gestão", diz Souto.
É comum que profissionais mais juniores passem pelo menos seis meses como interinos, período em que muitas vezes recebem coaching para ajudar na transição. André Freire, da Odgers Berndtson, tem sentido uma demanda maior por esse tipo de acompanhamento, ao mesmo tempo que tem recebido currículos de profissionais seniores que deixaram a empresa nessa situação.
Dar a responsabilidade a alguém com menos bagagem, no entanto, é uma decisão que sempre exige cautela - quando isso acontece sem o suporte necessário, o custo pode acabar sendo maior na frente. "A empresa precisa refletir se não está dando um tiro no pé. Se ela não tiver uma cultura que ajude nesse desenvolvimento, não há milagre", diz Freire.
O custo pode vir, também, na forma de uma maior dificuldade de contratação quando o mercado se aquecer novamente. "Em 2008, muita gente que decidiu realizar cortes se arrependeu porque foi mais caro recontratar. Se a função é de longo prazo, não se deveria agir pensando no curto prazo", diz Monteiro, da Fesa. Souto reforça ainda que a decisão por cortes deve ser sempre analisada com cuidado e de olho no futuro. "As empresas que começam a aumentar demissões agora são as mesmas que vão reclamar de apagão de talentos daqui a alguns anos", diz.




Por Letícia Arcoverde | De São Paulo - Valor Econômico 

Atuação da OAB garante aumento de 600% em honorários de advogado


“O exercício da advocacia envolve o desenvolvimento e elaborações intelectuais frequentemente refinadas, que não se expressam apenas na rapidez ou na facilidade com que o causídico o desempenha”. A frase é do ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do Superior Tribunal de Justiça, dita ao votar em um caso que discutia o valor dos honorários de um advogado. O ministro determinou que o pagamento, fixado antes em R$ 15 mil, fosse para R$ 115 mil — um aumento de mais de 600%.
De acordo com o ministro, a desenvoltura do advogado na análise jurídica da situação e na produção da peça que a conterá "se deve ao acúmulo de conhecimento profissional especializado, reunido em anos e anos de atividade".
O advogado gaúcho Diego Vikboldt Ferreira foi o felizardo. Ele foi defendido pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, que alegou que o valor anteriormente arbitrado como honorários em favor do advogado não era compatível com a dignidade profissional do profissional.
“Creio que todos devemos reconhecer, e talvez até mesmo proclamar, essa realidade da profissão advocatícia privada ou pública, sublinhando que sem ela a jurisdição restaria enormemente empecida e talvez até severamente comprometida”, frisou o relator da ação, ministro Napoleão Maia Filho.
A Procuradoria Nacional de Prerrogativas da Ordem atuou nos autos do Agravo Regimental em Recurso Especial 1.396.626, em trâmite no STJ. O presidente da Comissão Nacional de Prerrogativas e Valorização da Advocacia, Leonardo Accioly, ressalta que a “reversão de decisões que aviltam honorários representam uma vitória da classe, já que a remuneração indigna desqualifica e diminui a profissão”.
O procurador nacional de Prerrogativas da Ordem, José Luís Wagner, afirmou em memorial encaminhado ao STJ que os honorários de sucumbência arbitrados estavam “em descompasso com o grau de zelo demonstrado pelo profissional, a natureza, a complexidade e a importância da causa, seu conteúdo econômico, dentre outros critérios”. Segundo ele, “a situação dos autos não atende ao critério da razoabilidade, de origem constitucional, e que deve nortear todos os atos judiciais”.
“Honorários dignos é uma questão de justiça. A Ordem está vigilante e atuante para que os advogados recebam pagamento justo por seus serviços”, afirmou o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho.
A OAB argumentou que “a responsabilidade assumida pelos profissionais da advocacia em geral e, de modo acentuado, pelos que atuam em causas cujos valores são de grande vulto, sujeitos à responsabilização civil integral pelos prejuízos sofridos pelos clientes na eventualidade de cometerem, humanos que são, algum erro no curso da demanda”. Com informações da Assessoria de Imprensa do Conselho Federal da OAB.
Revista Consultor Jurídico, 27 de agosto de 2014, 19:30

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Fusões e aquisições no setor de energia crescem 237%


A maior parte das operações, em um total de 17 ocorrências, envolveu apenas companhias brasileiras

André Magnabosco, do
Dado Galdieri/Bloomberg
Cabos de transmissão de energia elétrica próximos a usina hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu
Energia: seis operações envolveram grupos estrangeiros que adquiriram companhias brasileiras

São Paulo - O setor de Energia registrou 27 operações de fusão e aquisição no primeiro semestre deste ano, de acordo com a KPMG.

O número representa uma expansão de 237,5% em relação às oito transações ocorridas no mesmo período do ano passado. 

A maior parte das operações, em um total de 17 ocorrências, envolveu apenas companhias brasileiras.
O levantamento semestral aponta também que foram realizadas seis operações envolvendo grupos estrangeiros que adquiriram companhias brasileiras de grupos nacionais no país. 

Outras três transações foram realizadas por empresas de capital majoritariamente estrangeiro adquirindo, de estrangeiros, empresas instaladas no Brasil. 

Também ocorreu uma operação de compra de um ativo estrangeiro por empresa brasileira, em negociação com um grupo cujo capital era majoritariamente estrangeiro.

Como a Merk pode faturar US$ 1 bilhão com a insônia alheia


Novo medicamento da farmacêutica que combate a falta de sono deve chegar ao mercado até o início do próximo ano e tem grande chance de ser um sucesso

Marcos Santos/USP Imagens
Pílulas de remédio - medicamentos
Merck: farmacêutica vai lançar novo medicamento contra a insônia

São Paulo – A Merck pretende faturar com a falta de sono alheia. A farmacêutica americana deve lançar até o início do próximo ano um novo medicamento que combate a insônia, batizado de Belsomra.

O remédio foi recentemente aprovado pela U.S. Food and Drug Administration (FDA), agência sanitária americana, e tem grandes chances de se tornar um sucesso de vendas, pois promete revolucionar o tratamento da insônia.

De acordo com dados da GlobalData, consultoria especializada no mercado farmacêutico, as vendas do Belsomra podem chegar a 1 bilhão de dólares. As informações são da revista Veja.

“Apesar dos desafios iniciais, o Belsomra terá considerável sucesso comercial e pode se tornar uma opção de tratamento de primeira linha para a insônia”, afirmou a GlobalData, em relatório.  

O novo medicamento é o resultado de mais de uma década de pesquisa em neurociência e “evidência o compromisso de longa data da empresa com a inovação", afirmou David Michelson, vice-presidente de Neurociências da Merck, em nota.


Resultados


A novidade só vem para agregar os bons resultados da farmacêutica. No segundo trimestre, o  lucro Merck aumentou 120% na comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando 2 bilhões de dólares.

Indústria química a perigo





Impasse entre Petrobras e Braskem provoca efeito dominó em todo setor, afastando investimentos, inclusive, no sul do Brasil

Por Laura D’Angelo

polo-industrial-camacari-350A poucos dias do término do contrato, Petrobras e Braskem ainda não chegaram a um acordo sobre o reajuste do preço da nafta - insumo fornecido pela estatal que, segundo o cálculo de especialistas do mercado, sofreria um aumento entre 5 a 10% na renovação do acordo ao final deste mês. O impasse joga um balde água fria nas expectativas do setor de reduzir o custo com a matéria-prima. E pode ter sérios efeitos em toda cadeia produtiva da indústria química nacional e local, afetando, inclusive, o Polo Petroquímico de Triunfo, no Rio Grande do Sul, onde atua a Braskem.

Para João Luiz Zuñeda, presidente da consultoria química Maxiquim, não há lógica na disposição da Petrobras de propor um aumento do preço da nafta no momento em que a indústria norte-americana está com custos de energia elétrica e de matéria-prima menores que os praticados no Brasil. Elevar a nafta seria comprometer a competitividade do setor químico nacional, que já trabalha com margens de lucro apertadas, argumenta. “Pode provocar a suspensão de alguns investimentos ou até mesmo a paralisação das plantas produtivas”, alertou o consultor em palestra no Fórum “A química em seu estado mais inovador”, que aconteceu nesta segunda-feira (25) na Federação das Industrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre.

A Braskem admitiu em comunicado ao Portal AMANHÃ na última sexta-feira que, caso não encontre uma solução, existe a possibilidade de interrupção parcial da produção. Por enquanto, a situação tem deixado em stand by alguns investimentos projetados pela petroquímica, como a construção de uma fábrica no Polo industrial de Camaçari, na Bahia, para a produção de ABS,  em parceria com o grupo Styrolution. No sul, a instalação da unidade da polonesa Synthos no Polo de Triunfo foi suspensa por falta de garantia de fornecimento do butadieno pela Braskem, insumo proveniente da nafta (leia aqui). “Se a Braskem enfraquece, enfraquece tudo”, concluiu Zuñeda. Também presente no Fórum, João Ruy Freire, gerente institucional da Braskem no Rio Grande do Sul, afirmou que a petroquímica tem lutado para que, ao menos, o contrato com as condições atuais de valor seja mantido até o final do ano.

A proposta de reajuste no preço da nafta é uma nova opção estratégica da Petrobras para recuperar sua margem de lucro. Atualmente, a estatal importa 70% da nafta e produz 30%. Esses seriam destinados à produção de combustível pela estatal, enquanto o insumo comprado no exterior seria fornecido à Braskem, com repasse do custo da importação. Para Zuñeda, a estratégia não faz sentido, pois a Petrobras é uma das principais acionistas da Braskem, com 36% do capital total, e sempre foi incentivadora da petroquímica brasileira. O saldo de um possível desacordo entre as empresas poderá ser sentido na balança comercial da indústria química brasileira. O déficit do setor hoje é de US$ 30 bilhões. “Nosso déficit só não é maior por causa das petroquímicas, que fazem os produtos químicos de uso industrial. Elas são sempre superavitárias. O que nos deixa no negativo são outras indústrias, como a de fertilizantes, que temos que importar”, explica Zuñeda.
 

Empresa não será inadimplente antes do julgamento de ação






   




A 5ªTurma do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1) determinou, liminarmente, a exclusão do nome de uma empreiteira do Cadastro Informativo de devedores do setor público (Cadin). De acordo com comunicado à imprensa, a empresa só poderá ser considerada inadimplente se perder, de forma definitiva, a causa em que se discute a validade de multa aplicada pelo Ibama. A decisão do TRF1 confirma sentença proferida pela 3.ª Vara Federal em Brasília (DF).

A empreiteira foi multada pelo Ibama por falhas na elaboração do estudo de impacto ambiental e do respectivo relatório de impacto ambiental (EIA/RIMA) – necessário para a concessão de Licença Prévia em empreendimentos que afetem o meio ambiente. Como não pagou a multa, a companhia foi inscrita no Cadin e, insatisfeita, ingressou com ação judicial questionando a cobrança.

Ao analisar o recurso no Tribunal, o juiz federal convocado Carlos Eduardo Martins, confirmou a liminar favorável à empreiteira, ao manter a suspensão temporária dos efeitos do auto de infração até que o processo tenha uma decisão final e definitiva – o chamado trânsito em julgado.

No voto, o relator destacou que o Ibama tinha conhecimento da existência de falhas no EIA/RIMA desde 1999 e, mesmo assim, concedeu a licença prévia, ao invés de abrir prazo para a correção das irregularidades. Dessa forma, como o órgão demorou mais de cinco anos para emitir a multa, a punição já estaria prescrita. “Tenho, portanto, num juízo preliminar, que o prazo quinquenal para a lavratura do auto de infração deve ser contado da data da concessão da Licença Prévia (05.12.99) e não do momento em que a Administração tomou conhecimento do Inventário Florestal elaborado em 2003″, sublinhou o juiz federal.

O relator, no entanto, se posicionou favorável ao depósito judicial do valor relativo ao débito questionado, como “medida cautelar adequada com vistas à suspensão da sua exigibilidade, e à adoção de medidas daí decorrentes, inclusive a de exclusão do nome do devedor de cadastros de inadimplentes”. O mérito da ação ainda será julgado, com possibilidade de interposição de recursos.

O voto foi acompanhado pelos outros dois magistrados que integram a 5.ª Turma do Tribunal, segundo a nota à imprensa.
 
 http://www.noticiasfiscais.com.br/2014/08/25/empresa-nao-sera-inadimplente-antes-do-julgamento-de-acao/

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Presidentes conectados em redes sociais geram mais negócios


Pesquisas apontam que executivos que atuam em plataformas na internet constroem melhor imagem e até resultados para suas companhias

 


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 Abilio Diniz no curso Exame PME

São Paulo - Empresas que quiserem se manter competitivas terão não apenas que adequar seus processos e meios de comunicação às redes sociais, mas também ter presidentes engajados nessas plataformas. É o que aponta um recente estudo da consultoria de mídia social BRANDfog. 

A pesquisa, chamada The Global Social CEO 2014, ouviu 1.000 funcionários de companhias de todos os portes e diversos segmentos nos Estados Unidos e Reino Unido.

Para cerca de dois terços (61%) dos respondentes britânicos e três quartos (71%) dos norte-americanos, é fato que uma organização cujos executivos falam sobre seus negócios, marca e valores nas redes é mais confiável do que outras que outras comandadas por pessoas que não têm esse hábito.
Na mesma linha, 61% dos respondentes dos EUA e metade dos do Reino Unido afirmaram, na posição de clientes, ter mais tendência a comprar de empresas lideradas por executivos que comunicam claramente os seus valores por meio de mídias sociais. 

Paulo Alvarenga, sócio diretor da consultoria Crescimentum, acredita que os gestores precisam assimilar essa tendência o quanto antes. "Tem de haver uma conscientização de que não se trata de uma moda. A nova geração exige o contato pelas redes sociais e para acompanhar o pensamento desses jovens, se aproximar disso é essencial", afirma.

Fatima Motta, professora da ESPM e da FIA-USP e sócia diretora da F&M consultores, endossa o discurso."Estar nas redes mostra que o CEO é humano e cria uma relação mais próxima das pessoas. Isso faz com que os funcionários se comprometam muito mais, se vinculem melhor à empresa e ao presidente", diz. 

"Da mesma forma, para o consumidor, uma marca ou produto é muito mais confiável quando ele vê o posicionamento da empresa sobre eles nas redes", completa a professora. 
Os resultados do levantamento revelam que a opinião dos empregados pesquisados é parecida. Nos EUA, 77% dos ouvidos acreditam que executivos que usam as redes sociais conseguem criar um canal para um engajamento autêntico com os públicos de relacionamento da companhia.

E na percepção dos funcionários, esse relacionamento acaba refletindo nos resultados. Conforme acreditam 87% dos entrevistados nos EUA e 79% dos ouvidos no Reino Unido, ter uma política séria de social mídia permite que a liderança das empresas aja de forma proativa e não apenas reaja diante dos desafios de negócios.

Em 2012, um outro estudo elaborado pela consultoria Weber Shandwick junto a 630 profissionais do alto escalão de companhias das Américas do Norte e Latina, Europa e Ásia revelou que 70% deles confiavam que ter um presidente ativo nas redes sociais provocava um impacto positivo nos negócios da companhia. 


Estratégia


De acordo com o levantamento da BRANDfog, tanto nos EUA quando no Reino Unido, mais de dois terços (85% e 75%, respectivamente) dos ouvidos concordam que as redes sociais já se tornaram um instrumento essencial para a estratégia de comunicação e relações públicas dos líderes. 

Os especialisas concordam, mas alertam que é preciso ter cuidado com o que e como se compartilha.
"Como consumidora, tudo o que eu sinto que é verdade, que está mais próximo de mim, eu tenho tendência a consumir. Mas isso vale para o bem e para o mal. Se eu souber de coisas ruins, me afasto", diz a professora Fatima Motta.

Por isso, segundo ela, executivos e empresas precisam conhecer bem seus clientes, fornecedores e outros públicos de relacionamento. 

"O profissional tem que ter  discernimento sobre o que ele vai postar, sejam informações mais pessoais ou de marketing empresarial. É importante que se faça uma análise de para onde vai esse conteúdo e qual a mensagem se quer transmitir, que se tenha foco e clareza para definir o que será colocado nas redes", reforça.

"É preciso também avaliar os riscos desse investimento. Um CEO é um formador de opinião. Qualquer postagem dele em uma rede social é uma informação que pode mexer com o mercado financeiro", ressalta Paulo Alvarenga, da Crescimentum.
 

Exemplos 


Por aqui, alguns comandantes de empresa têm presença marcada nas redes sociais. O presidente do conselho de administração da BRF, Abílio Diniz, compartilha fotos e divulga no Twitter eventos de que participa e também opina sobre atividades físicas e o seu time do coração, o São Paulo. O executivo mantém até mesmo um blog vinculado à plataforma.

Já a presidente do conselho do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, adota um tom mais comercial e geralmente posta conteúdos relacionados às atividades de sua rede de lojas. 

O perfil de Jorge Paulo Lemman, dono da 3G capital, também é mais institucional e geralmente conta com informações ligadas a fundações e projetos que o empresário mantém e apoia. 

Em 10 anos, produzir no Brasil ficou mais caro que nos EUA

 

 


 

João Pedro Caleiro - Exame

 

 Energia mais cara e salários em alta sem aumento de produtividade fizeram explodir o custo de produzir no país, segundo estudo do Boston Consulting Group



Marcos Issa/Bloomberg
Trabalhador em uma fábrica de sucos da Sucocitrico Cutrale em Araraquara
Trabalhador em uma fábrica de sucos: produtividade cresceu só 1% ao ano
São Paulo - Em 2004, produzir no Brasil era 3% mais barato do que nos Estados Unidos. 10 anos depois, é 23% mais caro.
Foram levadas em conta 4 dimensões: salários, produtividade do trabalho, custos de energia e taxas de câmbio.
No caso brasileiro, houve um forte aumento na energia elétrica e no gás natural, mas o que pesou mais foi uma combinação de aumento dos salários (que dobraram nas fábricas) com baixo aumento deprodutividade (só 1% ao ano entre 2004 e 2014).
"Salários mais altos são tipicamente um sinal saudável de desenvolvimento, e uma década de crescimento econômico estável permitiu a milhões de famílias sair da pobreza para a classe média. Mas salários em alta não levaram a ganhos de produtividade.", diz o relatório.
Isso pode ser atribuído, segundo o BCG, a fatores como infraestrutura inadequada, falta de investimentos e um ambiente caro e complexo para os negócios.
Um novo mapa
De 4 grupos, o Brasil foi colocado em "Sob Pressão", aqueles tradicionalmente de baixo custo cujas condições se deterioraram, junto com China, República Tcheca, Polônia e Rússia.
Austrália e França estão entre os países "Perdendo Espaço", Índia e Reino Unido entram no time que está "Segurando Firme" e México e EUA são "Estrelas Globais em Ascendência"
A BCG conclui que o mapa da competitividade foi redesenhado e já não não se divide mais de forma binária. Hoje, ele lembra mais um mosaico, com economias de alto e baixo custo em todas as regiões:
"Quem pensaria há uma década atrás que o Brasil seria hoje um dos países de mais alto custo para a manufatura e que o México seria mais barato que a China?", diz o relatório.

VISTOS FRAUDULENTOS


Uma centena de estrangeiros podem ter sido beneficiados pelo esquema.
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19/08) a Operação OFF SIDE com o objetivo de desarticular esquema criminoso voltado para a obtenção fraudulenta de vistos de permanência no Brasil requeridos por estrangeiros.
Durante as investigações verificou-se que um escritório de contabilidade localizado em Porto Seguro – BA fraudava o conteúdo de documentos, entre os quais, contratos sociais e relação anual de informações sociais – RAIS, no intuito de comprovar que os estrangeiros mantinham atividade econômica em solo brasileiro, fazendo jus ao visto de permanência na modalidade investidor.
Foram expedidos pela Justiça Federal em Eunápolis quatro Mandados de Busca e Apreensão, bem como decretada a suspensão da atividade econômica dos envolvidos que estão impedidos de constituir sociedades empresariais em nome de estrangeiros, assim como intermediar e ou atuar como seus procuradores em processos de concessão de visto de permanência, modalidade investidor, sob pena de conversão da medida em prisão preventiva.
Os investigados serão indiciados pela prática dos delitos tipificados nos artigos 304, c/c o artigo 297, § 3º, I e III, e 299 do CP, e 125, XIII, da Lei Federal nº 6.815/80.
Mais de uma centena de estrangeiros podem ter sido beneficiado pelo esquema fraudulento, os quais poderão ter seus vistos de permanência no Brasil cancelados, oportunidade em que deverão deixar o país sob pena de deportação.
(Radar Notícias – 19/08/2014)


terça-feira, 19 de agosto de 2014

BHP anuncia plano de cisão e não realiza recompra de ações


A mineradora confirmou a cisão ao divulgar uma alta de 8% no lucro subjacente atribuível do segundo semestre fiscal, para 5,69 bilhões de dólares

Sonali Paul e Silvia Antonioli, da
REUTERS / Tim Wimborne
Mineração: mina da BHP Billiton na Austrália
BHP Billiton: empresa disse que cortou 2,9 bilhões de dólares em custos no ano fiscal de 2014

Melbourne - A maior mineradora do mundo, a BHP Billiton, anunciou planos para alienar ativos somando estimados 16 bilhões de dólares, a maioria adquiridos na fusão em 2001 com a Billiton, para focar em atividades mais rentáveis.

A companhia, porém, não anunciou uma recompra de ações, decepcionando investidores que esperavam receber cerca de 5 bilhões de dólares. 

O presidente-executivo da empresa, Andrew Mackenzie, no cargo há pouco mais de um ano, disse que a decisão amplamente esperada para simplificar a BHP em volta dos "quatro pilares" de minério de ferro, cobre, carvão e petróleo incentivará o crescimento do fluxo de caixa e impulsionará os retornos. 

"Ao nos concentrarmos no que fazemos melhor, o desenvolvimento e a operações de grandes bacias, podemos melhorar ainda mais nossa produtividade, mais rapidamente e com maior certeza", disse Mackenzie em comunicado.

A compania resultante da cisão, apelidada de NewCo por enquanto, reunirá ativos de aluminínio, manganês, o projeto de níquel Cerro Matoso na Colômbia, carvão no sul da África e alguns ativos de carvão metalúrgico da Austrália e a mina Cannington de prata, chumbo e zinco.

A BHP confirmou a cisão ao divulgar uma alta de 8 por cento no lucro subjacente atribuível do segundo semestre fiscal, para 5,69 bilhões de dólares, pouco abaixo de uma previsão média de 5,94 bilhões de dólares entre analistas, segundo a SmartEstimate da Thomson Reuters Starmine. 

A BHP disse que cortou 2,9 bilhões de dólares em custos no ano fiscal de 2014, e acrescentou que espera alcançar outros 3,5 bilhões de dólares em economias durante os próximos três anos.

A BHP não informou o valor da nova companhia, mas três analistas estimaram que pode valer entre 15 bilhões e 17 bilhões de dólares.

São Paulo supera Berlim em influência global, diz estudo


São Paulo empata com Madrid e é a cidade mais influente da América Latina em ranking do Civil Service College com a Chapman University

Caio Pimenta / SPTuris
Catedral da Sé, no centro de São Paulo
Catedral da Sé, no centro de São Paulo: cidade é a mais influente da América Latina

São Paulo - São Paulo é a cidade mais influente da América Latina, de acordo com um estudo do Civil Service College de Singapura e da Chapman University.

Entre 58 áreas metropolitanas, ela fica em 23º lugar - empatada com Bruxelas, Boston, Dallas-Forth Worth, Madrid e Melbourne.

O ranking geral é liderado por Londres, Nova York, Paris, Singapura e Tóquio. 
A análise foi feita pelo escritor e professor de desenvolvimento urbano Joel Kotkin em parceria com o ex-consultor da Accenture Aaron Renn e o demógrafo Wendell Cox.

A ideia central foi dar mais importância para eficiência, acesso a capital e informação e laços com o resto do mundo do que métricas tradicionais como tamanho do PIB.

Os critérios do ranking premiam cidades com muitos habitantes de origem estrangeira e que dominam alguma indústria específica - o que faz São Francisco, por exemplo, aparecer em 10º lugar, graças ao Vale do Silício.

Foram analisadas 8 dimensões: diversidade, investimento estrangeiro direto, importância estratégia para indústrias globais, relevância em tecnologia e mídia, rede de serviços de apoio à produção, número de sedes de empresas no Fortune Global 2000, conectividade aérea e serviços financeiros.

Segundo os autores, o primeiro lugar de Londres mostra que há um grande elemento de "inércia" no poder da cidades. No entanto, sua hegemonia, assim como a de Nova York, já não é mais a mesma e sofre competição de outras localidades, principalmente de fora da Europa.

Genebra está na 34ª posição e Berlim na 37ª enquanto Xangai ficou em 19º, Abu Dhabi em 20º e Istambul em 29º.

Em relação a São Paulo e outras estrelas do mundo emergente, Joel diz que "enquanto estas áreas não desenvolverem infraestrutura adequada - de estradas, transporte e pontes até um sistema judiciário relativamente sem corrupção - nenhuma pode esperar entrar no top 10, ou mesmo top 20, pelo menos por uma década".

As empresas campeãs na preferência dos estudantes de direito


Ranking de empregadores preferidos de universitários da área de direito, divulgado hoje pela Universum, traz Petrobras, Banco do Brasil e Google no topo




Getty Images
jovens olham para o alto
Geração Z: eles olham para a geração Y como referência do que não fazer, segundo especialista

São Paulo – Quando a opção é seguir carreira no mundo corporativo, Petrobras, Banco do Brasil e Google são as empresas preferidas dos estudantes de direito. A informação parte do ranking de 2014 dos Empregadores IDEAIS™ no Brasil divulgado hoje pela empresa de consultoria e de pesquisa global Universum.

A pesquisa leva em conta apenas empresas, escritórios de advocacia não foram destacados pela Universum. Participaram do levantamento 4.721 jovens universitários de cursos de direito.

Além das três companhias citadas, o destaque fica com o Banco Bradesco que subiu expressivamente na preferência dos estudantes de direito. Em um ano, o banco saltou da 32ª para a 5ª posição, sendo a empresa preferida de 11,8% dos futuros advogados. Veja a lista com as 100 empresas mais citadas pelos estudantes de direito como sendo empregadoras ideais: 

Posição no ranking em 2014 Empresa Percentual de estudantes que escolheram a empresa Posição no ranking em 2013
1 Petrobras 29,73% 2
2 Banco do Brasil 26,13% 4
3 Google 22,07% 1
4 Apple 18,92% 3
5 Banco Bradesco 11,85% 32
6 Microsoft 11,00% 9
7 Itaú Unibanco 10,06% 8
8 Facebook 9,01% -
9 Rede Globo 8,91% 5
10 Vale 8,88% 11
11 HSBC 8,35% 44
12 Itaú BBA 7,78% 17
13 The Coca-Cola Company 7,37% 6
14 Editora Abril 6,41% 10
15 Grupo Santander 6,07% 15
16 Ambev 5,60% 7
17 TAM Airlines 5,39% 36
18 Samsung 4,93% 41
19 Nestlé 4,61% 26
20 Eletrobrás 4,58% 20
21 BMW Group (BMW, Mini, Rolls-Royce Motorcars) 4,51% 24
22 Sony 4,03% 34
23 GOL Linhas Aéreas Inteligentes 3,70% 68
24 Volkswagen Group (incl. Audi, Porsche, SEAT) 3,67% 21
25 Heineken 3,59% 14
26 Toyota 3,50% 64
27 Odebrecht 3,34% 29
28 Honda 3,15% 59
29 Votorantim 3,11% 13
30 Natura 2,83% 19
31 Embraer 2,71% 22
32 Ford do Brasil 2,62% 67
33 Camargo Corrêa 2,52% 16
34 Gerdau 2,42% 39
35 Ipiranga - Produtos de Petróleo 2,37% 58
36 LVMH (Louis Vuitton, Dior, Sephora) 2,31% 25
37 Dell 2,23% 50
38 GM - General Motors 2,23% 35
39 Unilever 2,14% 47
40 L'Oréal Group 2,11% 23
41 Deutsche Bank 2,06% 45
42 PwC (PricewaterhouseCoopers) 2,04% 12
43 SulAmérica Seguros 2,01% 57
44 Johnson & Johnson 1,86% 31
45 Grupo Boticário 1,85% -
46 Grupo Volvo 1,82% 75
47 adidas group (incl. Reebok, TaylorMade) 1,76% 43
48 Renault do Brasil 1,75% 116
49 IBM 1,70% 52
50 Fiat Group 1,69% 49
51 Bank of America Merrill Lynch 1,51% 28
52 Intel 1,44% 63
53 Volvo Car Group 1,44% 72
54 Andrade Gutierrez 1,38% 48
55 Walmart 1,36% 62
56 The Boston Consulting Group (BCG) 1,29% 46
57 EY (Ernst & Young) 1,15% 18
58 CSN - Companhia Siderúrgica Nacional 1,07% 87
59 GPA ? Grupo Pão de Açúcar 1,07% 30
60 KPMG 1,03% 33
61 Usiminas 1,00% 69
62 3M 1,00% 108
63 Souza Cruz - British American Tobacco 0,97% 38
64 Bayer 0,97% 54
65 Deloitte 0,95% 37
66 BRF - Brasil Foods 0,94% 27
67 J.P. Morgan 0,93% 42
68 JBS - Friboi 0,93% 74
69 Shell 0,88% 77
70 ArcelorMittal 0,87% 119
71 Bosch 0,87% 92
72 PepsiCo 0,87% 80
73 Danone 0,86% 66
74 Philip Morris International 0,83% 112
75 Carrefour 0,77% 86
76 Ferrero 0,77% 101
77 Renner 0,76% -
78 ALL Logística 0,76% -
79 C&A 0,75% -
80 Braskem 0,75% 97
81 Lenovo 0,73% 100
82 Citi 0,71% 91
83 Monsanto 0,69% 53
84 HP 0,69% 110
85 Cielo 0,69% 76
86 Hypermarcas 0,64% 79
87 Siemens 0,63% 97
88 Goldman Sachs 0,63% 61
89 Scania 0,61% 93
90 Cargill 0,59% -
91 Procter & Gamble (P&G) 0,56% 51
92 Philips 0,56% 60
93 Daimler/Mercedes-Benz 0,54% 84
94 Bunge 0,54% 88
95 BTG Pactual 0,52% 94
96 Credit Suisse Hedging-Griffo 0,51% 78
97 ABB 0,49% 115
98 Raízen 0,48% 106
99 GE - General Electric 0,48% 40
100 Pfizer 0,45% 56