Para Reive Barros, o país está enfrentando uma situação de
coincidência entre o baixo nível dos reservatórios com elevado consumo
de energia
Por Agência Brasil
O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Reive Barros (foto), disse nesta terça-feira (20) que o desligamento da carga determinado na segunda-feira (19) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) evitou que o abastecimento de energia entrasse em risco no país. Segundo ele, a operação de cortar o repasse de energia foi preventiva, para equilibrar a produção e o consumo.
“Uma coisa é você desligar com controle. Outra coisa é perder o controle e perder todas as usinas. Aí, o desastre é maior. Então, quando se percebe que a carga é superior à capacidade de produção, corta-se carga para ficar equivalente à capacidade de produção. Do contrário, coloca-se o sistema em risco”, disse Barros.
De acordo com o ONS, na tarde de segunda, restrições na transferência de energia das regiões norte e nordeste para o sudeste, aliadas ao aumento da demanda no horário de pico, provocaram a redução na frequência elétrica. Barros explicou que foi programada redução na faixa de 5% do consumo de energia, para que o controle do sistema fosse garantido. Para ele, o país está enfrentando uma situação de coincidência entre o baixo nível dos reservatórios com elevado consumo de energia. Ele ressaltou que o ONS está atento às variações de demanda, para administrar não só automaticamente, mas manualmente, toda a carga e evitar dificuldades de operação. “Principalmente em função do verão, com altas temperaturas e, consequentemente, um índice de utilização do sistema de refrigeração elevado. Os dois fatores fazem com que a operação do sistema seja feita com mais cuidado.”
Para André Pepitone, outro diretor da Aneel, é importante ressaltar que o fornecimento de energia foi restabelecido em uma hora, o que, segundo ele, prova a robustez do Sistema Interligado Nacional e que todos os equipamentos que buscam manter o controle do sistema funcionaram. “Ao baixar a frequência, o ONS tomou as medidas corretas, diminuiu a carga, recuperou a frequência e imediatamente o sistema voltou a operar”, disse. Para Pepitone, o setor está sujeito a falhas e exige atenção. “Com certeza, este ano é um ano que exige atenção. Tem que torcer para chover, não é?"
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, também afirmou que não houve falta de geração de energia no país na segunda, mas falha técnica. Segundo ele, um problema na linha de transmissão que leva energia do Norte para as regiões Sul e Sudeste do país resultou em descasamento entre a demanda e a geração, o que provocou variação de frequência e obrigou o desligamento de cargas e usinas. “O nosso sistema é robusto, pode haver falha técnica e humana, precisamos apurar. O que aconteceu foi uma falha aparentemente técnica na rede Norte-Sul, que acabou acarretando o desligamento por prevenção” explicou Braga. O ministro informou ainda que, até o dia 18 de fevereiro, a Petrobras retomará a geração de 867 megawatts de energia térmica de uma usina inoperante para manutenção preventiva.Segundo ele, alternativas estão sendo tomadas, inclusive com relação à geração de energia adicional de Itaipu, para reforçar o sistema, até que os problemas na Linha norte-sul sejam superados. “Esperamos, com as novas unidades e manobras que a ONS adotou, continuar oferecendo com tranquilidade energia à população”, disse.
O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Reive Barros (foto), disse nesta terça-feira (20) que o desligamento da carga determinado na segunda-feira (19) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) evitou que o abastecimento de energia entrasse em risco no país. Segundo ele, a operação de cortar o repasse de energia foi preventiva, para equilibrar a produção e o consumo.
“Uma coisa é você desligar com controle. Outra coisa é perder o controle e perder todas as usinas. Aí, o desastre é maior. Então, quando se percebe que a carga é superior à capacidade de produção, corta-se carga para ficar equivalente à capacidade de produção. Do contrário, coloca-se o sistema em risco”, disse Barros.
De acordo com o ONS, na tarde de segunda, restrições na transferência de energia das regiões norte e nordeste para o sudeste, aliadas ao aumento da demanda no horário de pico, provocaram a redução na frequência elétrica. Barros explicou que foi programada redução na faixa de 5% do consumo de energia, para que o controle do sistema fosse garantido. Para ele, o país está enfrentando uma situação de coincidência entre o baixo nível dos reservatórios com elevado consumo de energia. Ele ressaltou que o ONS está atento às variações de demanda, para administrar não só automaticamente, mas manualmente, toda a carga e evitar dificuldades de operação. “Principalmente em função do verão, com altas temperaturas e, consequentemente, um índice de utilização do sistema de refrigeração elevado. Os dois fatores fazem com que a operação do sistema seja feita com mais cuidado.”
Para André Pepitone, outro diretor da Aneel, é importante ressaltar que o fornecimento de energia foi restabelecido em uma hora, o que, segundo ele, prova a robustez do Sistema Interligado Nacional e que todos os equipamentos que buscam manter o controle do sistema funcionaram. “Ao baixar a frequência, o ONS tomou as medidas corretas, diminuiu a carga, recuperou a frequência e imediatamente o sistema voltou a operar”, disse. Para Pepitone, o setor está sujeito a falhas e exige atenção. “Com certeza, este ano é um ano que exige atenção. Tem que torcer para chover, não é?"
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, também afirmou que não houve falta de geração de energia no país na segunda, mas falha técnica. Segundo ele, um problema na linha de transmissão que leva energia do Norte para as regiões Sul e Sudeste do país resultou em descasamento entre a demanda e a geração, o que provocou variação de frequência e obrigou o desligamento de cargas e usinas. “O nosso sistema é robusto, pode haver falha técnica e humana, precisamos apurar. O que aconteceu foi uma falha aparentemente técnica na rede Norte-Sul, que acabou acarretando o desligamento por prevenção” explicou Braga. O ministro informou ainda que, até o dia 18 de fevereiro, a Petrobras retomará a geração de 867 megawatts de energia térmica de uma usina inoperante para manutenção preventiva.Segundo ele, alternativas estão sendo tomadas, inclusive com relação à geração de energia adicional de Itaipu, para reforçar o sistema, até que os problemas na Linha norte-sul sejam superados. “Esperamos, com as novas unidades e manobras que a ONS adotou, continuar oferecendo com tranquilidade energia à população”, disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário