quarta-feira, 13 de março de 2013

Dois brasileiros consolidam-se entre favoritos a cargos na OMC e em comissão da OEA


 
Dois brasileiros consolidam posições como favoritos em cargos internacionais relevantes: embaixador Roberto Azevedo (foto), que disputa o comando da Organização Mundial do Comércio (OMC), e Paulo Vannuchi, ex-ministro de Direitos Humanos que disputa vaga da Comissão Interamericana de Direitos HUmanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA)
 Roberto Azevedo, desde o começo de janeiro, quando começou sua campanha para comandar não parou: visitou 37 países na América Latina, África e Europa, e agora continuará a busca de apoio na Europa, Ásia e Oriente Médio.

"Estou muito satisfeito com as reações à minha candidatura, tanto em Genebra quanto nos vários países que visitei", disse ele, de passagem por Genebra, no intervalo de uma maratona de reuniões com delegados de diferentes países.

A tendência no geral aponta, entre os nove candidatos, para Roberto Azevedo e a candidata da Indonésia, Mari Pangestu, na reta final, seguidos pelo neozelandês Tim Groser.

A escolha do novo diretor-geral dessa entidade-chave na governança global não é por votação e sim por consenso, pelos embaixadores do Paquistão, Canadá e 
Suécia, que presidem os principais órgãos da OMC.

O desafio é buscar um equilíbrio entre transparência e formação de consenso.
"Consenso só existe quando há confiança mútua entre os países, e é difícil dizer que isso existe hoje", diz um observador dos processos de seleção na OMC.

Ou seja, há o risco de sair um vencedor numa entidade rachada, já com dificuldade para empurrar por alguma liberalização na conferência ministerial de dezembro, em 
Bali (Indonésia) para ajudar a economia mundial a recuperar-se.
 
Direitos humanos na OEA

Paulo Vannuchi ganhou posição de destaque na OEA por sua história na luta pelos direitos humanos.

A decisão do Brasil de apresentar a candidatura de Vannuchi para uma das três vagas abertas no CIDH  com outros cinco postulantes (indicados pelo Peru, pelo Equador e pelos Estados Unidos) saiu na semana passada.

Depois de formalizar a inscrição do candidato na OEA, o Brasil deve tornar público o lançamento da candidatura esta semana, ao mesmo tempo em que intensifica campanha para ter seu representante escolhido pela Assembleia Geral da entidade. 


Redação, com agências.
 

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