Conheça um pouco da vida e da obra do controverso autor mais lido do Brasil na última década
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Foto: Daslei Ribeiro/ Arte: Niandson Leocádio/ Administradores.com
Augusto Cury, em entrevista exclusiva ao Administradores.com
Intelectual é um termo que talvez o autor prefira não utilizar para
se referir a si mesmo e que muitos acadêmicos vão considerar uma
afronta ao verem utilizado para defini-lo. Mas manchetes,
inevitavelmente, são rótulos. E, neste caso, qualquer outra escolha
menos genérica seria reduzir um complexo todo a qualquer uma de suas
partes. Sim, complexo. Não necessariamente pelas frases rebuscadas e
neologismos centificistas que cumprem bem o papel de impressionar. Mas
pela capilaridade de uma obra que, ao mesmo tempo que é renegada por uma
parte considerável da academia, influencia milhões de pessoas no Brasil
e no exterior.
Há quem diga que ele apenas deu nome ao que já existia e sabe dizer
muito bem o que as pessoas querem ouvir, para assim vender livros. Em
contrapartida, não faltam leitores para dizer que mudaram de vida depois
que leram seus textos. Há ainda quem cite suas frases no Facebook e
credite a Clarice Lispector ou Caio Fernando Abreu. E tem também quem
não leu e não gostou.
Ao contrário de seus livros, que têm lugar cativo nas listas de mais
vendidos dos principais jornais e revistas do país há anos (ele foi
eleito o escrito mais lido da última década e afirma ter vendido mais de
20 milhões de exemplares), Augusto Cury aparece pouco na mídia. Talvez,
por isso, eu achasse que ele fosse um velhinho de barba longa e cabelo
branco. Um tanto avesso aos holofotes, critica o culto à celebridade e
prefere ser precedido por seus trabalhos.
Talvez, justamente por colocar sua obra à frente de si mesmo, o
psiquiatra não dedica nenhum esforço ao exercício de falsa modéstia. Tem
plena convicção de que sua obra tem contribuído e ainda contribuirá
muito para a construção de um mundo melhor e se equipara aos grandes
pensadores clássicos.
Cury atira ainda contra a síndrome de vira-latas do brasileiro (é bom
destacar que essa não é uma das síndromes catalogadas na obra dele),
que fala mal da qualidade da educação do país, mas não sabe que
exportamos conhecimento (o autor afirma que sua obra é estudada por
universidades de diversos países e já deu origem, inclusive, a
disciplinas e cursos de pós-graduação).
Em uma entrevista exclusiva ao Administradores.com, Augusto Cury
falou sobre esses e outros assuntos. A conversa está dividida em três
programas, que você pode acompanhar clicando nos boxes abaixo.
Em "A rejeição e o sucesso proibido", ele fala sobre a classificação
de seus livros como autoajuda, rejeição da crítica e entrada para a
Academia Brasileira de Letras. Já em "O mau aluno que virou best-seller"
ele conta sua trajetória de vida e destaca os aspectos empreendedores
de sua carreira. Por fim, em "Vacinas para as emoções", ele fala sobre
algumas das teorias abordadas em seus livros.
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