quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Os 10 maiores riscos para as empresas em 2017






Instabilidade econômica mundial encabeça a lista


Da Redação
redacao@amanha.com.br
Estudo da consultoria global Protiviti revela os 10 maiores riscos para as empresas em 2017


Um estudo da consultoria global Protiviti revelou as maiores apreensões dos empresários para este ano. Na quinta edição do relatório “Perspectivas de executivos para os principais riscos em 2017” foram ouvidos 735 CEOs. As incertezas associadas à conjuntura econômica terão um maior impacto significativo para as empresas em 2017, em comparação aos anos anteriores, na visão de 72% dos entrevistados. De acordo com Maurício Reggio, sócio-diretor da operação nacional da Protiviti, muitos deles são relevantes para o mercado brasileiro. “Estes 10 principais riscos são bastante aplicáveis à realidade das empresas que atuam no país, e são úteis para o planejamento estratégico deste ano, podendo trazer impactos para o negócio como um todo”, explica Reggio, líder da consultoria no Brasil. 

Para Rodrigo Castro, líder da Prática de Riscos da Protiviti, as empresas brasileiras devem ponderar junto ao resultado da lista a instabilidade política “Apesar de ter ficado em 11º lugar na pesquisa global, as incertezas acerca das lideranças políticas em mercados nacionais e internacionais devem ser consideradas como prioritárias por aqui” alerta Castro. Confira, a seguir, os 10 maiores riscos identificados para os negócios em 2017.

1) Condições econômicas do mercado nacional e internacional – Considerado o principal risco para 2017, o item apresentou o maior aumento em relação a 2016. No Brasil, a instabilidade econômica o colocou como prioritário em razão de indicadores negativos como a perda do grau de investimento, descontrole da inflação e recessão econômica. 

2) Mudanças de regulamentações – A alta na demanda de programas efetivos de compliance combinada com as mudanças legais e uma atuação incisiva de órgãos reguladores, fiscalizadores e investigativos aumentaram a percepção de criticidade dos empresários.

3) Ameaças cibernéticas – Ataques cibernéticos, roubo de propriedade intelectual e violação de bases de usuários de serviços de informação marcaram 2016 e podem se manter neste ano. 

4) Novas tecnologias e inovações disruptivas – O fortalecimento de aplicativos como Uber, o crescimento de redes como o Airbnb e a evolução das fintechs ameaçam o mercado de empresas tradicionais. 

5) Segurança da informação – As empresas estão adotando com maior frequência medidas preventivas de segurança e controle da informação. A prevenção contra ataques de hackers ou incidentes de funcionários é uma das maiores aflições dos executivos.

6) Capacidade de atrair talentos – As mudanças no mercado de trabalho exigem que as empresas invistam em desenvolvimento e retenção de profissionais capacitados para o novo cenário. Esse risco é tensionado localmente pela falta de mão de obra qualificada.

7) Volatilidade nos mercados financeiros e moedas globais – As incertezas do cenário internacional agravadas pelo Brexit, pela recessão da economia chinesa, pela eleição de Donald Trump e pela oscilação do preço das commodities elevaram o risco de economias. O Brasil, que depende do comércio exterior para a estabilidade interna, sentirá os efeitos de qualquer mudança.

8) Cultura da gestão de riscos – Executivos revelaram que as organizações ainda não preparam seus colaboradores para temas como gestão de riscos,  identificação de vulnerabilidades e de potenciais problemas. 

9) Modelos de negócio fluidos – As empresas estão receosas com as resistências internas diante de transformações do modelo de atuação. Cientes de que os negócios estão cada vez mais fluidos, CEOs preocupam-se com a obsolescência e inflexibilidade da organização. 

10) Manter a fidelidade e reter clientes – Novos hábitos de consumo e as inconstâncias econômicas desafiarão marcas tradicionais.


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