sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Está na hora da Direita trabalhar na estruturação dos espaços organizados




Por Lucas Pagani, publicado pelo Instituto Liberal


“Aqueles que não procuram se não sua justa liberdade têm direito a conquistá-la, sempre que tiverem tal poder, por mais numerosas que sejam as vozes em contrário”. – John Milton.

A política, além de ser a arte do possível, é a arte de tomar e ceder espaços. A hora da direita como movimento político organizado está chegando. Com futuras eleições, devemos estruturar uma rede entre os novos e os atuais líderes do movimento político mais à direita.

John Adams, um dos Founding Fathers americanos, sempre nos lembra da importância de uma formação política sólida e de um senso de dever que qualquer homem da política deve ter dentro de si: “Eu devo estudar Política e Guerra para que meus filhos tenham a liberdade de estudar Matemática e Filosofia.”

Devemos estruturar, estudar e entrar no embate como um movimento político organizado. Devemos dar o basta no projeto de poder que a esquerda arquiteta no Brasil. Depois de mais de 14 anos no poder, a esquerda mostrou a sua verdadeira face: deixou o país nas ruínas, arrogando a si o “poder” de estarem acima da lei, desprezando e sucateando nossas instituições e destruindo a vida de milhares de brasileiros.

Não vemos políticos, vemos quadrilhas que apenas querem parasitar e aparelhar o estado para usarem do poder para os seus fins políticos, nada além. Irão pisar, irão passar por cima de todos aqueles que desviarem, mesmo que milimetricamente, do seu plano organizado da tomada de poder. Tudo pela revolução, certo?

Devemos mostrar ao que viemos. Devemos definir claramente que não mais deixaremos o espaço político ser tomado com facilidade. Viemos com uma missão bem clara: retirar a esquerda do poder. 

Dar a vida pública o respeito que se deve ter ao tratar de um país.

Não mais podemos ser lenientes com a balburdia e a barbárie que nossa política se transformou. Não podemos mais ficar em silêncio. O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons[1].

A democracia, na visão dos políticos brasileiros é viciosa. A visão de que deve legislar com “competência e legitimidade” para com os seus grupos de interesse – que conveniente legislar para sua base eleitoral, não é mesmo? -.
Maksoud – na década de 80! – já nos alertava sobre essa “policagem” que “prometem estender e intensificar as funções e as atividades da máquina estatal para servir, sem quaisquer restrições, a todas reivindicações que representarem a expressão das vontades de grupos de interesse organizados do povo.[2]

Nos três poderes, o aparelhamento é evidente. O judiciário legisla, o executivo legisla e o legislativo é omisso. Na década de 1990, o Ex-senador Humberto Lucena, do PMDB, já alertava sobre essa leniência legislativa para com os outros dois poderes: “quando tanto se fala no fracasso do sistema presidencialista no Brasil, sem dúvida o maior problema está justamente aí… os governantes cometem crimes de responsabilidade, mas o Legislativo, que tem o dever de apurá-los e puni-los, inclusive com seu afastamento, vem se acomodando, ao longo do tempo, num total desprestígio de caráter institucional”[3]

Lembro aqui, também, oportunamente, do grande discurso de Wiston Churchill em 11 de novembro de 1947: “(…) Democracia, devo explicar ao Senhor presidente, não significa “nós temos a maioria, não importa como, e temos nosso contrato de concessão do governo por cinco anos (…)”[4].

Devemos restaurar as nossas instituições. Devemos restaurar uma política com a consciência de que os direitos fundamentais – vida, liberdade e propriedade – não devem ser desrespeitados. Devemos restaurar a ética e a moral que se foi extirpada da política há muito tempo.

Chega da depredação dos nossos direitos de propriedade. Chega do assassinato da nossa Liberdade. Chega da ameaça às nossas vidas. O estado não pode cancelar os direitos que o homem possui desde o seu nascimento[5]. Não podemos mais deixar que a arbitrariedade da esquerda domine nossa política. Não podemos mais deixar que essa quadrilha tenha o domínio das nossas vidas. Não são líderes, são usurpadores. Ditadores.

O historiador Lord Acton (1834-1902), no seu entendimento sobre liberdade: “[…] a liberdade não é um meio para atingir um fim político mais elevado. Ela é o fim político mais elevado. Não é para realizar uma boa administração pública que a liberdade é necessária, mas sim para assegurar a busca dos fins mais elevados da sociedade civil e da vida privada“.[6]

Necessitamos da liberdade não como meio, mas como o maior fim político. Devemos nos livrar dos grilhões de um estado inchado, falido e totalitário. É a hora de, no norte dos três direitos fundamentais do homem, entramos no embate político. E o embate político não é formado apenas pelos homens que adentram na vida pública. É formado pelo cidadão do dia-a-dia, do universitário cansado da hegemonia esquerdista, é do empresário cansado da alta carga tributária, são os pais cansados de um ensino doutrinador, é o brasileiro enganado, é o aposentado que foi roubado pelo estado.

A luta é sua, brasileiro, que perdeu o seu emprego pelas inconsequências desmedidas da esquerda. É você que está cansado disso tudo. O embate é certo, não devemos esquecer. Não podemos mais “deixar para lá”. Ao “deixar para lá”, tomaram nossas instituições. Destruíram o nosso País. Nos usurparam dos nossos direitos fundamentais.

Uma república deve ser feita pelo império das leis, não pelo império dos homens. O preço estamos pagando por nossa leniência foi que homens tornassem nossas leis. Não mais. Não podemos mais pagar esse preço. Devemos retomar nossa verdadeira forma. Devemos retornar nossas instituições com dignidade, prudência e responsabilidade. A vida pública não deve ser superior que a vida privada. O estado não existe para que seja maior que os indivíduos. Ele existe para proteger a liberdade e a propriedade de todos os homens e não de alguns homens nas custas de outros homens.

Malo periculosam, libertatem quam quietam servitutem[7]. O som da perigosa liberdade sempre será mais forte e preferível que o silêncio da tirania. Devemos ser vigilantes para com a nossa liberdade. 

Devemos aprender com a história que o homem não pode prosperar sem sua liberdade e propriedade. 

É a nossa única – e principal – defesa contra a tirania.

Um dos maiores embaixadores que o Brasil teve a honra de ter, João Osvaldo de Meira Penna, deixou uma mensagem clara de como podemos mudar o jogo, ainda no ano de 1991: “No Brasil talvez só o Estado possa planejar o desmantelamento da própria estrutura nacional-estatizante do Estado burocrático. Vemos isso quando a tenebrosa reação dos corporativistas, patrimonialistas, clientelistas e fisiológicos procura, por todos os meios, combater esse desmantelamento. Mas que Mises e Hayek não se afobem: um dia eles aqui chegarão!”[8]

De fato, chegou, Professor. As ideias da liberdade chegaram e chegaram para ficar.

[1] Martim Luther King.
[2] MAKSOUD, H. Os poderes do governo. Editora Visão: São Paulo, 1984. P. 123.
[3] PENNA, J. O. D. M. Decência Já. Editora Nórdica: Rio De Janeiro, 1991. P. 63.
[4] Garschagen. B. P. 269. O FUTURO DA DEMOCRACIA
[5] João Paulo II.
[6] ACTON, J. E. E. D. The history of freeom and other essays  MACMILLAN AND CO., LIMITED: London, 1907.- P. 22.
[7] From Thomas Jefferson to James Madison, 30 January 1787. https://founders.archives.gov/documents/Jefferson/01-11-02-0095
[8] PENNA, J. O. D. M. Decência Já. Editora Nórdica: Rio De Janeiro, 1991. P. 150.


 http://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/esta-na-hora-da-direita-trabalhar-na-estruturacao-dos-espacos-organizados/?utm_medium=feed&utm_source=feedpress.me&utm_campaign=Feed%3A+rconstantino

Caixa Seguridade e CNP Assurances firmam memorando para nova sociedade

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A Caixa Seguridade e a CNP Assurances firmaram um memorando de entendimentos, não vinculante, para a formação de uma nova sociedade (Nova JV), que atuará nos ramos de seguro de vida, prestamista e previdência privada, com distribuição exclusiva na Caixa Econômica Federal. Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Caixa ressalta que um “novo veículo societário” será criado e que a exclusividade na distribuição vigorará de janeiro de 2018 até fevereiro de 2041. 



No âmbito do acordo entre as empresas, a CNP renunciará aos direitos de exclusividade da atual parceira entre as partes. A transação ainda está sujeita à negociação e assinatura de documentos definitivos, que passarão pelos órgãos de governança.

 http://www.istoedinheiro.com.br/caixa-seguridade-e-cnp-assurances-firmam-memorando-para-nova-sociedade/

Ipea prevê crescimento do PIB em 2017 e 2018

Consumo, exportação e agropecuária puxarão o resultado neste ano

 

Por Agência Brasil 

 

redacao@amanha.com.br
Consumo, exportação e agropecuária puxarão o resultado neste ano


O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) prevê um crescimento de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, e de 2,6% em 2018. De acordo com dados divulgados, o consumo das famílias, as exportações e o crescimento agropecuário vão puxar o resultado neste ano.

A partir do terceiro trimestre, o Ipea prevê que a indústria e os serviços tenham um peso maior na recuperação da economia. Segundo o diretor da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac), José Ronaldo de Castro Souza Junior, a agropecuária teve um peso maior no primeiro semestre e atingiu um patamar muito elevado. "Acreditamos que houve uma reversão cíclica e saímos da recessão", declarou Castro, que prevê uma retomada que se dará paulatinamente.

O Ipea reduziu a previsão de crescimento para 2018, que era de 3,4% na análise divulgada em março. Segundo Castro, havia uma expectativa de que a reforma da previdência seria aprovada no meio do ano, o que não aconteceu. "Tornar mais sustentáveis os gastos públicos é essencial para que os investidores confiem nessa retomada e voltem a fazer aportes mais de longo prazo, especialmente em infraestrutura", elertou ele, ao destacar que os Estados e municípios também precisam equacionar questões fiscais para garantir a retomada do crescimento.

A previsão para 2017 e 2018 é que o PIB da indústria cresça 0,5% e 3,4%, enquanto os serviços, 0,1% e 2,2% respectivamente. A agropecuária deve crescer 12,5% neste ano e 3,5% no ano que vem. Pela ótica das despesas, o PIB vai contar neste ano com um crescimento de 0,8% no consumo das famílias. Em 2018, a expansão prevista é 2,7%. O consumo do governo deve cair 1,9% neste ano e 0,2% no ano que vem.

A projeção é que o investimento (formação bruta de capital fixo) caia 2,5% neste ano, mas se recupere no ano que vem, com uma alta de 4,2%. Os dois lados da balança comercial também devem crescer nos próximos dois anos. Para as exportações, são previstas expansões de 5,6% e de 4,1%. Já para as importações, a projeção é uma alta de 3,6% neste ano e 5,1% em 2018. Entre as variáveis macroeconômicas que favorecem esse cenário, na análise do Ipea, estão a inflação, projetada em 2,9% em 2017 e em 4,2% em 2018. O Ipea acredita que a taxa básica de juros em 7% no fim de 2017 e em 2018 também seja positiva para o crescimento.

 http://www.amanha.com.br/posts/view/4563

Embraer manifesta apoio a painel na OMC para examinar subsídios à Bombardier

Embraer apoia painel na OMC para examinar subsídios à Bombardier


A Embraer manifestou apoio ao painel na Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra, para examinar subsídios recebidos pela Bombardier do governo do Canadá. O pedido de abertura de processo foi feito pelo Itamaraty nesta sexta-feira, 29, e aceito.

Segundo nota da fabricante brasileira de aeronaves, serão investigados valores aportados em mais de 25 programas da empresa. “O entendimento do governo brasileiro, compartilhado pela Embraer, é de que os subsídios concedidos pelo governo canadense são inconsistentes com os compromissos assumidos pelo Canadá na OMC”, diz o comunicado.

Teriam sido destinados nos últimos dez anos cerca de US$ 3 bilhões em subsídios para financiar a linha C-Series da Bombardier pelos governos do Canadá e de Quebec.

A Embraer ressalta que o estabelecimento do painel ocorre na mesma semana em que o Departamento de Comércio dos Estados Unidos anunciou uma determinação preliminar, na última terça-feira, condenando os subsídios do governo canadense à Bombardier. O órgão concluiu que os subsídios canadenses à empresa justificam a imposição de uma sobretaxa de 219% sobre as importações de C-Series nos EUA.

“Entendemos que a decisão do Departamento de Comércio reforça o pleito do Brasil no painel aberto nesta sexta-feira na OMC”, disse Paulo Cesar Silva, CEO da Embraer, por meio de nota. “A companhia canadense recebeu subsídios dos governos locais que lhe tem permitido oferecer o avião a preço artificialmente baixo. Estes subsídios, que foram fundamentais para o desenvolvimento e sobrevivência do programa C-Series, configuram uma prática insustentável que distorce todo o mercado global, prejudicando concorrentes às custas do contribuinte canadense. Para que o segmento de jatos comerciais continue sendo disputado entre companhias, e não entre governos, é fundamental que as condições equânimes de competição sejam respeitadas.”

http://www.istoedinheiro.com.br/embraer-manifesta-apoio-a-painel-na-omc-para-examinar-subsidios-a-bombardier/

Vem do Sul o calçado que cresce com a criança


Produto, criado por Arezzo e Feevale, tem três numerações diferentes

Por Marcos Graciani

graciani@amanha.com.br
Calçado, criado por Arezzo e Feevale, tem três numerações diferentes


Ainda que não esteja pronto para ser lançado comercialmente, o produto desenvolvido em caráter experimental pela Universidade Feevale, de Novo Hamburgo (RS), em parceria com a Arezzo, tem muito potencial para transformar toda uma cadeia produtiva. Trata-se de um calçado projetado para se adaptar a três numerações diferentes. 

“A construção desse modelo possibilita que uma criança que calce o número 32, 33 ou 34 possa usá-lo com conforto. Isso acontece devido ao sistema de tiras ajustáveis no cabedal do produto. O protótipo sinaliza um caminho promissor”, destaca Cisso Klaus, diretor industrial e de sustentabilidade da Arezzo. O modelo que atende aos tamanhos 29, 30 e 31 também foi produzido. 

Foram fabricados 50 pares de cada tamanho, metade na cor preta e outra metade na cor branca. 

Na fase de validação do produto, os estudantes dos cursos de Engenharia da Produção e Gestão da Produção Industrial realizaram testes de uso, de conforto e de resistência. Eles tiveram o período de um semestre letivo para finalizar o protótipo. Para a operacionalização da iniciativa, a Arezzo disponibilizou as instalações de sua sede, em Campo Bom (RS), que acabou se tornando o local de estudos do grupo. Assim, eles aprenderam sobre o produto escolhido, processo de fabricação, custos, matéria-prima, mão de obra utilizada, layout da fábrica, tempo de fabricação e sobre todos os aspectos da produção de um artigo viável comercialmente. 

“Além da concepção do produto, os alunos projetaram o processo de fabricação do Calçado que Cresce. O propósito foi aproximar os alunos da realidade de pensar o projeto de uma fábrica, e poder testar o que foi decidido, visualizando os impactos de suas decisões”, explica o professor Felipe Menezes, que orientou os acadêmicos em parceria com Ariel Peixoto Possebon, também professor da Feevale. Os 100 pares de calçados foram doados para alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Eugênio Nelson Ritzel (foto), de Novo Hamburgo.

 http://www.amanha.com.br/posts/view/4568

Bombardier: Brasil consegue que OMC julgue conflito com o Canadá


Bombardier: Brasil consegue que OMC julgue conflito com o Canadá
Logo da empresa Bombardier, em Crespin, no dia 17 de outubro de 2016 - AFP
O Brasil conseguiu nesta sexta-feira o estabelecimento de um painel (tribunal de arbitragem) na Organização Mundial do Comércio (OMC) para resolver uma disputa com o Canadá sobre os subsídios pagos ao fabricante de aeronaves Bombardier.

A decisão foi tomada em uma reunião do ORD (órgão de resolução de litígios) da organização em Genebra, na sequência de um pedido do Brasil.

Após um procedimento que pode levar vários meses, este painel tomará uma decisão sobre este conflito.

Em 8 de fevereiro, o Brasil solicitou à OMC a abertura de consultas com o Canadá sobre medidas relativas ao comércio de aeronaves comerciais, estimando serem “inconsistentes” com as regras do comércio internacional.

O Brasil fez seu pedido de consultas depois que o governo canadense emitiu um adiantamento reembolsável de 372,5 milhões de dólares canadenses (US$ 264 milhões) para a Bombardier.
Esses subsídios “afetam artificialmente a competitividade internacional do setor, de forma incompatível com os compromissos assumidos pelo Canadá na OMC”, afirmou o ministério das Relações Exteriores.

À medida que as consultas entre as partes não resolveram a disputa, o Brasil solicitou à OMC, em 18 de agosto, que estabelecesse um painel para decidir o caso.

Em 31 de agosto, o Canadá exerceu o direito de bloquear a criação do painel. Qualquer Estado-membro da OMC, impugnado por outro Estado, pode, de fato, bloquear o primeiro pedido de estabelecimento de um painel. Por outro lado, se houver um segundo pedido – como o Brasil acabou de fazer na sexta-feira – é aceito automaticamente.


 http://www.istoedinheiro.com.br/bombardier-brasil-consegue-que-omc-julgue-conflito-com-o-canada/


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Itália inaugurará parque ecológico e de negócios em outubro

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BOLZANO, 29 SET (ANSA) – De uma fábrica de produção de alumínio abandonada para um moderno espaço de pesquisa e cultura: esse será o novo parque ecológico de Bolzano, no norte da Itália.   

O Noi Techpark, que mistura natureza, negócios, espetáculo e gastronomia, será inaugurado no dia 20 de outubro na zona industrial da cidade.   

O parque possui 190 mil metros cúbicos e conta com 20 laboratórios de alta tecnologia, além de quatro institutos de pesquisa para empresas start-ups. Ao todo, foram investidos mais de 100 milhões de euros para a revitalização e cerca de 60 empresas italianas já reservaram um espaço no local, começando a funcionar a partir de 2018.   

No entanto, a ideia não é apenas focar no trabalho, mas oferecer muitas opções de lazer, com shows, exposições e outras atividades para turistas e moradores.(ANSA)


http://istoe.com.br/italia-inaugurara-parque-ecologico-e-de-negocios-em-outubro/
Franquia lança drive-thru de pãozinho no interior de SP; veja negócio 45 Larissa Coldibeli Do UOL, em São Paulo 06/08/201306h00 Ouvir texto 0:00 Imprimir Comunicar erro Ampliar Veja como funciona a padaria drive-thru1... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/08/06/franquia-lanca-drive-thru-de-paozinho-no-interior-de-sp-veja-negocio.htm?cmpid=copiaecola
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Franquia lança drive-thru de pãozinho no interior de SP; veja negócio... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/08/06/franquia-lanca-drive-thru-de-paozinho-no-interior-de-sp-veja-negocio.htm?cmpid=copiaecola

Penhora de salário exige prova de que medida não põe subsistência em risco


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Apesar de o Código de Processo Civil de 1973 reconhecer a impenhorabilidade das verbas de natureza remuneratória, a regra impeditiva permite exceções, como no caso dos descontos relativos a débitos de prestação alimentícia — previsto na própria lei.

Mais recentemente, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça evoluiu para admitir a flexibilização da regra da impenhorabilidade também no caso de dívida não alimentar, desde que esteja comprovado nos autos que o bloqueio de parte da remuneração não prejudica a subsistência do devedor.

O entendimento foi reafirmado pela 3ª Turma ao analisar pedido de penhora de parte da remuneração de sócio de empresa cuja personalidade jurídica foi desconsiderada no curso de processo de execução de dívida oriunda de operação mercantil. O colegiado entendeu não haver no processo elementos suficientes que permitissem concluir que o devedor pudesse suportar a penhora sem o sacrifício de sua subsistência.

A relatora do recurso especial do credor, ministra Nancy Andrighi, explicou que a evolução jurisprudencial do STJ teve por objetivo a harmonização de duas vertentes do princípio da dignidade da pessoa humana: o direito ao mínimo existencial e o direito à satisfação executiva.

“Sob essa ótica, a aplicação do artigo 649, IV, do CPC/73 exige um juízo de ponderação à luz das circunstâncias que se apresentam caso a caso, sendo admissível que, em situações excepcionais, se afaste a impenhorabilidade de parte da remuneração do devedor para que se confira efetividade à tutela jurisdicional favorável ao credor”, disse a ministra.


Circunstâncias particulares


Nancy Andrighi destacou que o ganho auferido por empresário não representa apenas o resultado de seus esforços pessoais na atividade econômica, pois contém parcelas que visam remunerar a organização e o capital investido.

Todavia, no caso julgado, a relatora lembrou que o Tribunal de Justiça do Distrito Federal concluiu pela impossibilidade absoluta da penhora da remuneração do devedor, sem discriminar as circunstâncias particulares do sócio.

“Mostra-se inviável, na espécie, relativizar a garantia de impenhorabilidade do salário, haja vista que não há, no acórdão recorrido, quaisquer elementos que permitam aferir a excepcional capacidade do devedor de suportar a penhora de parte de sua remuneração sem que reste sacrificada a sua subsistência e a de sua família”, concluiu a ministra ao negar provimento ao recurso especial do credor. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ. 


Clique aqui para ler a decisão.
REsp 1.673.067



 http://www.conjur.com.br/2017-set-28/penhora-salario-exige-prova-nao-poe-subsistencia-risco

Com US$ 8,5 bilhões em 2017, China aumenta participação em fusões e aquisições no Brasil


Até setembro, 35% do valor usado por empresas estrangeiras para operações no Brasil veio de companhias chinesas, mostra levantamento; maior interesse é por áreas de energia e infraestrutura.

 

Por Karina Trevizan, G1





Chineses do Spic  levaram a usina de São Simão por R$ 7,8 bilhões em leilão nesta quarta-feira (27) (Foto: Reuters) Chineses do Spic  levaram a usina de São Simão por R$ 7,8 bilhões em leilão nesta quarta-feira (27) (Foto: Reuters)
Chineses do Spic levaram a usina de São Simão por R$ 7,8 bilhões em leilão nesta quarta-feira (27) (Foto: Reuters) 
 
Os chineses foram os grandes vencedores do leilão de quatro usinas hidrelétricas realizado nesta quarta-feira (27). O grupo Spic arrematou a usina de São Simão por R$ 7 bilhões, no maior negócio do pregão. As petroleiras chinesas também marcaram presença na primeira rodada de leilão de óleo e gás realizada no mesmo dia. A participação de investidores da China é cada vez mais frequente no Brasil e deve aumentar ainda mais, de acordo com especialistas ouvidos pelo G1.
A China intensificou as compras de empresas brasileiras neste ano. Até setembro, 12% das companhias vendidas tiveram um grupo chinês como comprador, em negócios que somam US$ 8,5 bilhões, aponta estudo da consultoria britânica Dealogic. O levantamento não inclui os investimentos fechados nesta quarta-feira por grupos chineses no Brasil.
Esse movimento é muito mais intenso do que nos anos anteriores. Entre 2009 e 2016, a fatia de investimentos chineses nunca superou 4% do volume investido em fusões e aquisições no Brasil. Mas, neste ano, 35% do valor gasto por estrangeiros em aquisições no Brasil veio dos chineses.

Quanto do volume investido em compras de empresas envolve capital chinês (em %)
Participação da China em fusões e aquisições no Brasil
Quanto do volume investido em compras de empresas envolve capital chinês (em %)
em %11334411113333331212200920102011201220132014201520162017 (até setembro)02,557,51012,515

2016
Anos 3
Fonte: Dealogic

Para especialistas, a tendência é de crescimento dos investimentos chineses no Brasil. “Para este ano, existe uma expectativa grande (de negócios) em relação ao setor de infraestrutura e energia. A gente tem acompanhado negociações com empresas como State Grid, CCCC e outras. Fora, eventualmente, alguns investimentos em outros setores, como tecnologia”, resume Tulio Cariello, coordenador de análise do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC).

Energia e infraestrutura entre setores mais atrativos

 

O setor de energia foi o que mais atraiu investidores chineses no Brasil no ano passado, de acordo com a CEBC. Neste ano, a procura continua forte.
A Pacific Hydro Brasil, do grupo chinês Spic, levou o maior negócio no leilão desta quarta-feira (27).
A empresa já tem parques eólicos no Nordeste desde 2007 e avalia comprar ativos de geração de energia, como hidrelétricas e eólicas. "Temos interesse em expandir no país, então sim, vamos estudar os próximos leilões", afirmou a presidente da Pacific Hydro Brasil e representante do grupo SPIC no país, Adriana Waltrick.

Não faltam exemplos de aquisições na área de energia. No início do ano, a chinesa State Grid, a maior empresa do setor elétrico do mundo, concluiu a aquisição de 54,64% da CPFL Energia, passando a ser o acionista controlador. O valor da operação foi de aproximadamente R$ 14 bilhões.

Outra chinesa, a State Power fez, em junho, uma oferta para comprar a participação da elétrica mineira na Madeira Energia, na usina hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia.

Usina Hidrelétrica Santo Antônio começou a gerar energia em março deste ano (Foto: Santo Antônio Energia/Divulgação) Usina Hidrelétrica Santo Antônio começou a gerar energia em março deste ano (Foto: Santo Antônio Energia/Divulgação)
Usina Hidrelétrica Santo Antônio começou a gerar energia em março deste ano (Foto: Santo Antônio Energia/Divulgação) 
 
Os chineses também foram protagonistas de grandes negócios na área de infraestrutura. Neste ano, a HNA Infraestrutura comprou a fatia da Odebrecht no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro - outra empresa do grupo já é a maior acionista da companhia aérea Azul.

"A transação, que marca o primeiro projeto estratégico da HNA Infraestrutura na América Latina, deverá melhorar significativamente os passos e recursos da HNA no exterior, especialmente na América Latina", disse à época da transação o presidente da empresa, Guanghui Ma, ao jornal "China Daily".

Preferência por aquisições


Os chineses têm uma predileção por comprar ativos locais, em vez de construir algo do zero. Os dados do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) apontam que as fusões e aquisições foram 53% dos investimentos chineses no Brasil em 2016, enquanto as instalações de novas empresas responderam por 27% e as sociedades com empresas locais (joint venture), por 20%



Como as empresas chinesas investem no Brasil
Modo de entrada em 2016





Modo de entrada em 2016
Fusões e aquisições: 53Implantação da empresa do zero:




Implantação da empresa do zero
em % 27
Fonte: CEBC

Implantação da empresa do zero
em % 27

Fusões e aquisições: 53  Implantação de empresa zero : 27  Joint Venture: 20

 Fonte: CEBC


O relatório do explica que a facilidade em operar a partir de empresas já consolidadas no mercado doméstico justifica a preferência dos chineses por fusões e aquisições. Ele ressalta, no entanto, que há interesse para novos investimentos vindos da China, tanto por parte dos chineses quanto dos brasileiros.

Busca de investimentos


O governo brasileiro tem buscado atrair o capital chinês. O presidente Michel Temer esteve na China no fim de agosto para convidar os investidores do país a participar do programa de concessões e fechar acordos para facilitar o investimento chinês no Brasil. E não foi o único. Só nas últimas duas semanas também viajaram para a China os governadores do do Ceará, Camilo Santana (PT), e do Pará, Simão Jatene (PSDB).

Santana se reuniu com o grupo chinês CHINT Group, interessado em implantar uma unidade da empresa de energia na Zona de Processamento de Exportação (ZPE). “Eles querem visitar nosso estado e mandarão, em breve, técnicos e engenheiros para conhecerem a ZPE”, disse o governador em nota após a reunião.


O governador cearense também se reuniu com representantes da empresa estatal chinesa Meheco e assinou um segundo memorando de entendimento para financiar investimentos no estado na área de saúde. Entre as ações em negociação está a instalação de unidade para fabricação de montagem de máquinas de alta complexidade e imagens, como tomógrafos, raios-x e ultrassons. A empresa quer investir US$ 4 bilhões no projeto.

O governador do Ceará, Camilo Santana, assina acordo com Gao Yuwen, presidente da estatal chinesa Meheco, em Pequim (Foto: Divulgação) O governador do Ceará, Camilo Santana, assina acordo com Gao Yuwen, presidente da estatal chinesa Meheco, em Pequim (Foto: Divulgação)
O governador do Ceará, Camilo Santana, assina acordo com Gao Yuwen, presidente da estatal chinesa Meheco, em Pequim (Foto: Divulgação) 

 
“Futuramente, vamos procurar mais estados”, diz a representante da empresa no Brasil, Wang Shu Wei. Ela apontou ao G1 que vê potencial na recuperação da economia. “Pela minha visão, e eu fiquei 30 anos no Brasil, a economia e os negócios do país têm um futuro muito grande”, afirma. “Para a China, o Brasil é um país muito importante. E vai ter bastante negócio entre esses dois países. Essa é a minha função”, diz a empresária chinesa.


Já o governo do Pará quer atrair o interesse chinês para a licitação de uma ferrovia de mais de 1,3 mil km, orçada em R$ 14 bilhões. O governador apresentou o projeto a investidores chineses, entre eles a grande empresa de construção civil China Communications Construction Company (CCCC).


“Temos que buscar interessados em participar da licitação”, disse ao G1 Adnan Demachki, secretário de Desenvolvimento Econômico do Pará. "Deixamos claro que, no momento em que vivemos, é preciso um esforço conjunto entre Estado e iniciativa privada", afirmou em nota o governador Jatene após o encontro com executivos da CCCC, incluindo o presidente da empresa para a América Latina, Chang Yunbo.

O governador do Pará, Simão Jatene, cumprimenta o presidente da CCCC para a América do Sul, Chang Yunbo, em Pequim (Foto: Divulgação) O governador do Pará, Simão Jatene, cumprimenta o presidente da CCCC para a América do Sul, Chang Yunbo, em Pequim (Foto: Divulgação)
O governador do Pará, Simão Jatene, cumprimenta o presidente da CCCC para a América do Sul, Chang Yunbo, em Pequim (Foto: Divulgação) 
 
A CCCC, neste ano, também assinou acordo de investimento para construir um terminal portuário em São Luís, no Maranhão, em um projeto orçado em R$ 1,7 bilhão. Segundo relatório de 2016 do CEBC, o sócio chinês conta com aporte de R$ 400 milhões destinados à construção do projeto.


No ano passado, o estado que mais fechou projetos com investidores chineses foi de São Paulo, de acordo com o CEBC. Segundo a Investe SP, desde 2010, já foram efetivados R$ 3 bilhões em 10 investimentos chineses no estado.
O governador de SP, Geraldo Alckmin, com a comitiva chinesa responsável pela fabricação dos novos trens (Foto: Divulgação) O governador de SP, Geraldo Alckmin, com a comitiva chinesa responsável pela fabricação dos novos trens (Foto: Divulgação)
O governador de SP, Geraldo Alckmin, com a comitiva chinesa responsável pela fabricação dos novos trens (Foto: Divulgação) 
 
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) assinou neste mês o contrato para fabricar oito composições para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Quem venceu a licitação foi o consórcio Temoinsa-Sifang, da China, que apresentou orçamento de R$ 316 milhões.


Michela Chin, sócia da PricewaterhouseCoopers (PwC), lembra que o Brasil fechou 35 acordos de negócios com a China em 2015, envolvendo US$ 53 bilhões em potenciais investimentos.


https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/com-us-85-bilhoes-em-2017-china-aumenta-participacao-em-fusoes-e-aquisicoes-no-brasil.ghtml