Camisaria Colombo

Na semana passada foi a vez do Grupo Colombo anunciar que reestruturaria uma dívida de 1,3 bilhão de reais – sendo 800 reais devidos para grandes bancos como HSBC, Credit Suisse, Santander, Itaú e Banco do Brasil.

A crise que abalou todo o varejo também derrubou as vendas da empresa. De 2014 para 2015, as receitas do grupo Colombo caíram 40%. 



Grupo GEP

Queda de consumo e descontos excessivos aliados a desvalorização cambial e altas taxas de juros acabaram por levar o dono da marca Luigi Bertolli, o grupo GEP, a pedir recuperação judicial em fevereiro.

A companhia, que cresceu cerca de 10% por ano entre 2008 e 2014, teve um  2015 complicado e não conseguiu vender o suficiente para compensar suas dívidas.



BMart

O grupo Bmart, formado por 28 empresas diferentes de distribuição de brinquedos, pediu recuperação judicial depois de acumular uma dívida de 118 milhões de reais.

A companhia, criada em 1995, começou com uma pequena loja na capital paulista até atingir presença em 28 pontos comerciais em shoppings de São Paulo e Minas Gerais.


Barred's

No início de março, a varejista de moda Barred’s entrou com pedido, depois de acumular 104,2 milhões de reais em dívidas, a maioria para shoppings – isso sem contar o montante destinado a bancos, fornecedores e funcionários.

A companhia tinha faturamento estimado de R$ 90 milhões e, além de vender, passou a fabricar as próprias roupas em 2008, quando iniciou um plano de expansão de lojas. 


Movimento de clientes na loja Leader Magazine, na Uruguaiana, no centro do Rio de Janeiro

Leader Magazine

No início de março, o BTG Pactual confirmou a contratação da consultoria Alvarez & Marsal, especializada em gestão de empresas com graves problemas financeiros, para a varejista Leader, iniciativa relacionada ao processo de recuperação.

O banco informou que "não há informações adicionais relevantes" a serem divulgadas sobre a Leader por enquanto.