O embaixador Roberto Jaguaribe, presidente da Agência
Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), usará o
Fórum de Davos como oportunidade para combater a ‘imagem distorcida’ de
boa parcela da comunidade internacional sobre o agronegócio no país.
‘Sofremos por um mito completamente falso de que a expansão agrícola
no Brasil avança sobre a cobertura florestal nativa. Isso não procede e
precisamos buscar alianças’, diz Jaguaribe. Ele comporá uma mesa de
discussão sobre crescimento sustentável junto com outras figuras de
peso, como o ministro de Meio Ambiente da Noruega, Vidar Helgesen.
Da safra de 1976/77 para a colheita de 2015/16, a produção saltou de
1,4 para 4,5 toneladas por hectare. Esse dado ilustra, segundo ele, os
ganhos de produtividade obtidos no campo nas últimas décadas.
Para o embaixador, a imagem de desmatamento para plantar mais grãos
legitima o discurso protecionista com o público de países ricos e
prejudica a abertura de mercados para o Brasil, inclusive no âmbito de
negociações comerciais, como o acordo entre o Mercosul e UE.
Para Jaguaribe, o ambientalismo têm três grupos diferentes: os
racionais, os religiosos e os demagógicos. ‘A linha demagógica é a
principal frente de desinformação. O interesse não é no ambiente, mas em
minar a capacidade do agronegócio brasileiro. E os religiosos servem
como um instrumento perfeito’.
O presidente da Apex terá encontros bilaterais com potenciais investidores e afirma que buscará explicar como o Brasil se manteve como uma economia respeitadora de contratos e com solidez institucional, apesar da crise e do terremoto político
(Assessoria de Comunicação, 16/1/17)
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