quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Assessora de Trump pede que público compre roupas de Ivanka Trump



A marca da filha mais velha do líder dos Estados Unidos deixou de ser vendida em uma rede de lojas, após as eleições






Washington – Uma das principais assessoras do presidente americano Donald Trump pediu nesta quinta-feira que o público que compre roupas da marca de Ivanka Trump, a filha mais velha do líder, que deixou de ser vendida em uma rede de lojas.

Kellyanne Conway, conselheira do presidente, defendeu hoje os comentários do líder contra a Nordstorm, rede que deixou de vender roupa da marca Ivanka Trump. “Saiam e comprem coisas de Ivanka. Eu vou sair e comprar algo”.

“É um linha de roupa maravilhosa. Eu tenho algumas peças. Vou fazer publicidade gratuita. Saiam e comprem (roupas de Ivanka)”, acrescentou Conway em uma entrevista ao canal “Fox News” emitida desde a sala de imprensa da Casa Branca.

Conway, cujo salário está a cargo dos contribuintes americanos, disse que Ivanka é uma “bem-sucedida empresária” e uma “uma defensora do empoderamento da mulher e da presença da mulher no trabalho”.

O presidente americano utilizou o Twitter na quarta-feira para criticar a Nordstorm por tratar “injustamente” sua filha ao retirar sua marca de roupa, medida que a empresa justifica pelas decepcionantes vendas da linha Ivanka Trump.

“No ano passado, particularmente na última metade de 2016, as vendas da marca caíram constantemente até chegar num ponto que não fazia sentido dar continuidade às vendas dessa linha de roupa”, explicou hoje a Nordstorm em comunicado.

Na quarta-feira, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, afirmou que a decisão da Nordstorm é um “ataque direto” contra o nome de Ivanka, que se manteve afastada da polêmica ao não fazer comentários públicos.

Chris Liu, ex-vice-secretário de Trabalho com o ex-presidente Barack Obama, afirmou hoje que Conway violou a lei federal que regula o comportamento de funcionários públicos com seus comentários.

Em mensagem no Twitter, Liu especificou que as normas proíbem que todo funcionário faça uso de um escritório e cargo público para apoiar um produto, empresa ou serviço, tanto se for para benefício privado como para o de um amigo ou familiar.

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