sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Faltam robôs. Mas quem vai trabalhar com eles?




A baixa oferta de profissionais levou a Pollux a investir em iniciativas que incentivem a pesquisa na área


Da Redação
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 A baixa oferta de profissionais de robótica levou a Pollux a investir em iniciativas que incentivem a pesquisa na área


Desafiada a aumentar sua competitividade, a indústria brasileira precisa acelerar o passo – e muito – na automação. Hoje, há somente 10 mil robôs instalados em todas as fábricas do país. No Japão, o número ultrapassa os 262 mil. O potencial de expansão da robótica parece não ser o suficiente para atrair novos profissionais. No Brasil são 34 cursos de Engenharia Mecatrônica credenciados pelo Ministério da Educação, com a oferta de 3,9 mil vagas por ano. Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por exemplo, graduações na área de tecnologia não aparecem entre as mais procuradas nos últimos anos.

A baixa oferta de profissionais levou a Pollux Automation (foto), empresa de automação de Joinville (SC), a investir em iniciativas que incentivem a pesquisa na área. É o caso do Desafio Estadual da Robótica – maior evento do gênero na região Sul. “Nós temos, atualmente, uma carência de profissionais na área de exatas. Esse tipo de evento incentiva as crianças a se apaixonar pela tecnologia e não desistir dessa formação. Assim, teremos mais profissionais capacitados para trabalharem empresas de tecnologia no futuro”, defende José Rizzo Hahn Filho, diretor presidente da Pollux Automation.

Realizado pela RoboMind – Robótica Educacional, o evento contou com a participação de 72 grupos de estudantes de robótica de 23 cidades catarinenses. O desafio propôs uma competição pedagógica, baseada na realização de cinco diferentes provas. A bandeirada para o início da competição foi feita por um robô colaborativo da Pollux – modelo que pode executar praticamente qualquer tarefa. A equipe vencedora do desafio cumpriu a prova em quatro horas. Caso a competição contasse com o auxílio dos autômatos colaborativos da Pollux – que possibilitam a interação com humanos –, as tarefas da competição seriam cumpridas ainda mais rapidamente.


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