A designer Alessandra Gold lança em Curitiba
linha-conceito de tênis produzida nos Estados Unidos
Por Marisa Valério, de Curitiba (PR)
Ex-aluna
do Cefet e da Belas Artes, em Curitiba, nos anos 1990, a empresária Alessandra
Gold (foto) abriu três lojas nos Estados Unidos, criou uma grife de calçados (a
Goka) e passou a circular no mundo fashion como styling e consultora de marcas.
“Tudo o que eu fiz no Brasil deu certo, minha saída foi pessoal. Os Estados
Unidos são um país onde se pode começar do zero”, diz ela, que estará de volta
à cidade nos próximos dias para participar do LabModa, uma iniciativa
multicultural destinada a valorizar e apresentar o trabalho autoral, além de
ser uma enorme vitrine para novos criadores.
Na sexta
edição, entre 10 de novembro e 24 de dezembro, a mostra é assinada pelos
empreendedores culturais Rafael Perry e Andrea Caetano e pelo estilista Junior
Gabardo. O Pátio Batel será a casa do evento, que ocorrerá em uma pop up store
com 955 metros quadrados, instalada no piso L2 do shopping. Neste espaço, onde
moda e arte se encontrarão, os organizadores trocaram os tradicionais desfiles
com horário estabelecidos por um ambiente em que 30 marcas se revezarão para
mostrar seu trabalho.
Para o
Labmoda, Ale Gold montou uma coleção exclusiva de tênis KruZin, marca conceito
de tênis com estampas exclusivas e pegada streetwear. Com o câmbio desfavorável
para produtos importados, os preços tiveram de ser ajustados. Custarão em média
R$ 400. A ideia é testar o mercado brasileiro para esse tipo de produto. “Quero
que as pessoas experimentem, comprem e entendam a marca.”
Sua relação com a grife começou em 2009, quando foi convidada a desenhar uma coleção cápsula. “Eles não queriam um design de tênis atléticos, mas um peso de moda”, conta ela. Em pouco tempo, Ale Gold se tornou sócia da marca e ajudou a KruZin a saltar de uma para dez lojas próprias (incluindo uma na movimentada Lincoln Road, em Miami, cidade onde ela mora atualmente) e passou dos 100 pares por modelo para 600 pares por modelo. Hoje, a grife tem um catálogo de mais de 250 modelos, está presente em uma das mais importantes Fashion Weeks dos Estados Unidos, em editoriais de moda e tem forte presença em multimarcas nas grandes metrópoles da Ásia como Tai Pei e Hong Kong.
A produção é toda feita na China. “Fui chutada de umas dez fábricas na China porque o tênis era muito complexo, muito difícil de fazer”, diverte-se a designer. Um único par da KruZin chega a ter quatro materiais diferentes como pelo de vaca com estampa de leopardo, linho especial encerado, borracha e spikes. Ainda assim, são peças leves, que pesam 200 gramas. É um calçado fashion, colorido, muitas vezes brilhante e que exige atitude de quem usa.
Sua relação com a grife começou em 2009, quando foi convidada a desenhar uma coleção cápsula. “Eles não queriam um design de tênis atléticos, mas um peso de moda”, conta ela. Em pouco tempo, Ale Gold se tornou sócia da marca e ajudou a KruZin a saltar de uma para dez lojas próprias (incluindo uma na movimentada Lincoln Road, em Miami, cidade onde ela mora atualmente) e passou dos 100 pares por modelo para 600 pares por modelo. Hoje, a grife tem um catálogo de mais de 250 modelos, está presente em uma das mais importantes Fashion Weeks dos Estados Unidos, em editoriais de moda e tem forte presença em multimarcas nas grandes metrópoles da Ásia como Tai Pei e Hong Kong.
A produção é toda feita na China. “Fui chutada de umas dez fábricas na China porque o tênis era muito complexo, muito difícil de fazer”, diverte-se a designer. Um único par da KruZin chega a ter quatro materiais diferentes como pelo de vaca com estampa de leopardo, linho especial encerado, borracha e spikes. Ainda assim, são peças leves, que pesam 200 gramas. É um calçado fashion, colorido, muitas vezes brilhante e que exige atitude de quem usa.
Subindo no salto, de novo...
Antes de seguir para cursos de moda e gerência financeira em Londres e Nova York, a designer criou por aqui a marca Sabotagge, a loja Cosmic Bazar – que também era uma feira famosa nos anos 1990 – e ajudou a lançar o Crystal Fashion.
Agora, com a KruZin estabelecida e em crescimento, Alessandra Gold planeja o retorno da Goka, sapatos de salto feitos a mão no Brasil. Para ela, há uma relação psicológica entre a mulher e o sapato. “Mesmo quando a mulher está insatisfeita com a aparência, o sapato está sempre legal porque não muda o tamanho. O sapato está longe das nossas imperfeições”, filosofa.
http://www.amanha.com.br/posts/view/1386
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