quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Procura-se o mel e a abelha


  • Por Redação Paladar
Por Junior Milério

Especial para o Estado
A verdade é um ferrão: as abelhas estão ameaçadas. Um fenômeno ainda sem explicação está levando ao desaparecimento de colmeias inteiras. E junto com o mel, o sumiço das abelhas põe em risco não só os produtos diretos gerados por elas (geleia real, cera), mas lavouras e pomares que podem minguar na ausência das polinizadoras universais. O risco é geral, afeta diferentes países e independe da espécie de abelha.

No Brasil, a ameaça é ainda mais preocupante, pois o ambiente é especialmente favorável à produção de méis. Há por aqui tanto os méis de Apis mellifera, aquela amarela e preta, com ferrão, trazida pelos jesuítas no final do século 19 para o Rio de Janeiro, como um patrimônio único e incalculável do ponto de vista gastronômico, de méis produzidos por centenas de espécies nativas, de nomes populares que vão de jataí a mamangava. Esses méis podem desaparecer antes mesmo de serem devidamente conhecidos. Antes de serem reconhecidos e liberados para a venda.

FOTO: Celio Messias/Estadão
Para entender a gravidade do caso, tome como exemplo a abelha canudo, típica da América tropical. Segundo o Slow Food Brasil, essa espécie é responsável pela polinização de 80% da flora na Amazônia. Manejadas por índios sateré-maués, as abelhas canudo produzem um “mel fluido, saboroso e aromático, com grande potencial gastronômico”, como explica o professor de história da gastronomia do Senac, Sandro Dias. Se elas sumirem, vão junto o mel, o saber fazer indígena e o guaraná amazônico, que é polinizado por elas.

Os desdobramentos do eventual sumiço das abelhas são tema do documentário Mais que Mel, que estreia amanhã no Brasil. Dirigido pelo cineasta suíço Markus Imhoof, o documentário percorre o mundo em busca de colmeias para tentar explicar a situação das abelhas e sua importância na dieta humana. As viagens ao longo de cinco anos retratam um cenário preocupante e ainda sem solução.

Ninguém sabe a causa exata do sumiço. Estresse, desmatamento, uma doença desconhecida, manejo apícola inadequado e uso de pesticidas são suspeitos… Mas certeza não há.

FOTO: Felipe Rau/Estadão

O fenômeno corresponde a uma rápida perda da população de uma colmeia, que inexplicavelmente não volta à colônia. Na União Europeia, agrotóxicos associados ao sumiço desses insetos foram temporariamente banidos. No Brasil, algumas medidas preventivas estão em análise. Os técnicos do Ibama estão estudando a situação desde 2010 (já registraram dois casos) e alertam para o risco de que a síndrome afete colmeias por aqui.

O custo da substituição das abelhas na função de polinizadoras seria inviável para a agricultura, não há dúvidas. A abelha tem a anatomia ideal para penetrar nas flores e carregar grande quantidade de pólen em uma única e longa viagem.

SBM: Petrobras tende a elevar afretamento de plataforma

Por Sabrina Valle

O diretor da SBM no Brasil, Philippe Levy, disse nesta quinta-feira, 31, que a Petrobras, por falta de caixa, tende a elevar, significativamente, o afretamento de plataformas nos próximos três a quatro anos, em detrimento de equipamento próprio. A solução é cerca de duas vezes mais cara do que a construção própria, disse.
 
De acordo com Levy, o afretamento é uma vantagem para a Petrobras por não demandar investimento próprio, com o pagamento feito apenas quando a plataforma opera e dá resultado, numa espécie de aluguel. "Custa mais, mas no fim do dia é bom negócio", disse na conferência de petróleo OTC, no Rio.

A SBM tanto constrói plataformas para venda quanto para afretamento. A empresa prevê que a relação entre plataformas construídas para venda (turn-key) quanto para afretamento no Brasil passe de 80% no primeiro caso, e 20% no segundo, para 30%-35% e 60-65%, invertendo a relação.

A SBM tem sete plataformas operando com a Petrobras e outras três em construção para a companhia (Ilha Bela, Maricá e Saquarema). Levy diz que o afretamento é visto como uma oportunidade maior de negócio para a SBM. Para Libra, ele disse que a Petrobras tenderá a investir em plataformas de sua propriedade. Levy lembra que a contratação, prevista para começar em três anos, coincidirá com um momento em que a companhia terá maior produção de petróleo e mais caixa para investimento.

O conteúdo local médio da SBM é de 65% no Brasil, disse. De acordo com Levy, seria possível construir no Brasil até 75% das unidades, embora fosse ser mais custoso e menos competitivo. "Fazer no Brasil é obviamente mais caro do que no exterior", disse. "Quando temos 65% para entregar, não fazemos 70%, ou 75%, porque custa mais."

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Avon termina trimestre no vermelho


Por Adriana Meyge | Valor
 
Gregory Bull/AP

SÃO PAULO  -  A companhia americana de venda direta Avon registrou prejuízo de US$ 5,5 milhões no terceiro trimestre, ante lucro líquido atribuído aos acionistas de US$ 31,6 milhões no mesmo período do ano passado. 

A receita líquida da multinacional caiu 8%, somou US$ 2,26 bilhões. 
O total de unidades vendidas foi 7% menor do que um ano antes e o número de revendedoras encolheu 3%. 

A venda de produtos beleza foi a que mais caiu, seguida por artigos de casa e moda. 

Em comunicado, a executiva-chefe da Avon, Sheri McCoy, disse que o terceiro trimestre foi difícil. “Nosso desempenho teve impacto negativo de fatores macroeconômicos desfavoráveis e da fraqueza contínua em algumas áreas de nossos negócios, particularmente a América do Norte”. 

A executiva reafirmou, porém, sua confiança de que a companhia caminha na direção certa. “Algumas áreas de nosso negócio estão se estabilizando, e estamos progredindo em direção a nossas metas de três anos.” 
A companhia conseguiu ganhar margem bruta no período, passando de 61,3% para 62,5%. 

Em comunicado, a companhia citou a operação do Brasil – uma das maiores do grupo no mundo - apresentou crescimento pelo quinto trimestre consecutivo. As vendas no país cresceram 13%, mas o impacto cambial, reduziu o avanço em dólares para 1%.

Seguro-desemprego pode exigir curso de qualificação já no 1º pedido

Por Edna Simão e Thiago Resende | Valor
 
Claudio Belli/Valor

BRASÍLIA  -  (Atualizado às 16h15) Após divulgar resultados fiscais piores que o esperado pelo mercado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que estuda medidas para reduzir os gastos com seguro desemprego e abono salarial.

Segundo o ministro, essas despesas devem ficar entre R$ 45 bilhões e R$ 47 bilhões neste ano, o que representa quase 1% do Produto Interno Bruto (PIB).

“O governo está sempre preocupado em cumprir as metas fiscais e reduzir as despesas públicas. Estamos estudando uma maneira de reduzir uma das despesas importantes que temos tido: a despesa com seguro-desemprego e abono salarial”, disse Mantega.

O ministro anunciou que está em estudo a exigência de qualificação profissional logo no primeiro pedido de seguro desemprego. Hoje, isso acontece no segundo pedido do benefício, explicou Mantega.


Menos rotatividade


“Apesar de o emprego aumentar, está aumentando a rotatividade. Um problema da economia brasileira. Vamos tomar medidas para diminuir a rotatividade”, afirmou.

“Vamos incentivar a qualificação”, o que eleva o salário a ser recebido, frisou. Sobre os gastos com seguro-desemprego, o ministro ressaltou: “Temos urgência em reduzir essa despesa ou pelo menos impedir que continue crescendo”.

De manhã, foi divulgado que o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou um déficit primário de R$ 10,473 bilhões em setembro – o pior resultado para o mês da série histórica iniciada em 1997.
Pouco depois, o Banco Central (BC) informou que o resultado primário do setor público consolidado foi deficitário em R$ 9,048 bilhões – também o maior resultado negativo para meses de setembro da série iniciada em 2001.


Cursos


O ministro da Fazenda afirmou que o governo tem disponibilizado vagas para qualificação profissional dos trabalhadores.  Segundo ele, somente no Sesi/Senai são ofertadas 4 milhões de vagas por ano. “Já estamos aumentando os cursos de qualificação fortemente”, frisou o ministro.

Fraudes

Se aprovada a exigência de qualificação profissional para o trabalhador logo no primeiro pedido de seguro-desemprego, as fraudes para receber o benefício irão diminuir, segundo expectativa do governo, disse Mantega.

A medida, segundo Mantega, vai diminuir a ocorrência de fraudes, pois não é permitido trabalhar com carteira assinada quando o trabalhador está no curso profissionalizante após ser demitido. O ministro explicou que há casos de irregularidades em que o trabalhador recebe o seguro-desemprego e continua no emprego.

O objetivo do governo é melhorar as condições dos trabalhadores, ao dar “mais chances para se obter um novo emprego em breve”, disse o ministro.


Sindicatos


Mantega também disse que vai convocar as centrais sindicais para discutirem, a partir da próxima semana, medidas para redução dos gastos com seguro-desemprego e abono salarial.

O ministro ressaltou que o resultado do superávit primário em setembro foi influenciado por “despesas excepcionais”, que não deverão se repetir nos próximos meses. Ele citou, como exemplo, parte das despesas de 13º salário dos aposentados pagas em setembro, que darão um alívio em dezembro, e o auxílio a CDE que deve ser menor que R$ 2,5 bi nos próximos meses. “Algumas despesas estão tomando envergadura”, afirmou o ministro, referindo-se às despesas com abono salarial e seguro-desemprego. 


Abono salarial


Segundo Mantega, a despesa do abono está subindo expressivamente e deve chegar a R$ 24 bilhões neste ano. “Estamos estudando medidas para atenuar esse pagamento elevado”. Mantega explicou que a despesa com abono salarial cresce atualmente em 17% no ano devido à vinculação ao salário-mínimo, que subiu muito nos últimos anos.  O assunto também deverá ser discutido na reunião das centrais sindicais, segundo o ministro.

(Edna Simão e Thiago Resende | Valor)

Ações sobre Belo Monte causam divergências no TRF


Por André Borges | Valor
Marizilda Cruppe/Greenpeace

BRASÍLIA  -  As ações contra o processo de licenciamento da hidrelétrica de Belo Monte podem não ter surtido efeito prático sobre o andamento das obras da usina, em construção no rio Xingu, no Pará, mas serviram para causar um embate jurídico dentro do Tribunal Regional Federal (TRF) de Brasília.

As divergências surgiram a partir da decisão do presidente do TRF de Brasília, desembargador Mário Cesar Ribeiro, que ontem acatou o pleito da Advocacia-Geral da União (AGU), derrubando a liminar que impedia a continuidade d as obras da usina.

Em entrevista ao Valor, o autor da liminar que pedia a paralisação de Belo Monte, desembargador Antonio Souza Prudente, questionou a competência do presidente do TRF para acatar o pedido da AGU. “A minha decisão só poderia ser cassada pelo Supremo Tribunal Federal. O presidente do TRF não tinha essa competência. Houve usurpação de competência”, disse Prudente.

O processo que trata da paralisação das obras começou a tramitar em 2011, quando a 9ª Vara da Seção Judiciária do Pará concedeu liminar requerida pelo Ministério Público Federal (MPF) para suspender a eficácia da licenç a ambiental e de instalação da usina. Na ocasião, a Justiça do Pará determinou ainda que o BNDES não poderia transferir recursos ao consórcio responsável pelas obras. 

À época, a AGU recorreu contra aquela decisão ao TRF de Brasília. Os procuradores federais alegaram que não seria possível suspender as obras de Belo Monte com a argumentação de que as condições de licenciamento não foram atendidas, pois o próprio Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) confirmou que não houve irregularidade. A decisão contra as obras foi cassada e o processo na Justiça do Pará foi extinto, mas sem o julgamento do mérito, após a licença de instalação ter sido substituída.

Por conta disso, o MPF recorreu novamente. Então, no último dia 25, obteve decisão do desembargador Antonio Souza Prudente para suspender as obras. Diante dessa nova decisão, a AGU entrou com novo recurso ao presidente do TRF, alegando que somente a Corte Especial daquele tribunal poderia modificar um entendimento anterior do próprio trib unal favorável às obras. O presidente do TRF, Cesar Ribeiro, concordou com a AGU e validou a continuidade da construção. Sob alegação de que “a decisão monocrática não tem o condão de, sob pena de usurpação de competência, afastar os efeitos da suspensão de liminar, que permanece hígida e intangível", destacou o desembargador, segundo nota da AGU.

O desembargador Antonio Souza Prudente reagiu. “O que fizeram foi ressuscitar um cadáver, baseando-se em uma ação que já perdeu o objeto. Esse é o verdadeiro retrato jurídico, tanto que a minha decisão não foi cassada. O que fizeram foi uma suspensão de segurança sobre uma decisão que não existe mais”, disse. 
Daqui a 20 dias, diz Prudente, o processo a respeito do licenciamento de Belo Monte será submetido à votação da 5ª turma do TRF, que irá deliberar sobre o assunto.  

A hidrelétrica já acumula um total de cinco meses de paralisações parciais ou totais de seus cantei ros de obra. Passados pouco mais de dois anos do início de sua construção, Belo Monte chegou ao seu pico de obra, com mais de 30% de execução. O início de operações da usina está previsto para fevereiro de 2015. 

Lucro do Magazine Luiza sobe dez vezes no 3º trimestre


Por Marina Falcão | Valor
 
 
SÃO PAULO  -  A rede de varejo Magazine Luiza reportou lucro líquido de R$ 25,4 milhões no terceiro trimestre. O ganho é mais de dez vezes superior ao obtido pela companhia no mesmo período do ano passado. A receita líquida da varejista no período avançou 18,8% na comparação anual, impulsionada por um avanço de 17% nas vendas ‘mesmas lojas’.

Divulgação

O Ebitda subiu 64,9%, para R$ 122, 3 milhões, em ritmo superior ao aumento da receita, resultando em ganhos de margem. 

Segundo o Magazine Luiza, o crescimento expressivo do Ebitda aconteceu devido ao avanço das vendas, à racionalização de despesas e ao aumento da equivalência patrimonial derivado da melhoria do resultado líquido da Luizacred.

A empresa registrou uma despesa financeira líquida de R$ 65,4 milhões no trimestre, alta de 28,23% em relação a um ano antes. 

Em seu relatório de desempenho, o Magazine Luiza ressaltou que este foi o melhor trimestre para a companhia no ano. A empresa ressaltou que houve aumento expressivos de vendas em todos os canais, alta de produtividade das lojas e manutenção da margem bruta.

A companhia afirmou que continua confiante no crescimento das vendas no quarto trimestre, quando espera  ganhos de racionalização de custos e despesas ainda mais significativos. 
(Marina Falcão | Valor)

Embraer nega que seus funcionários tenham entrado em greve


Operários teriam sido impedidos de chegar à fábrica por representantes de sindicato

Divulgação
linha de montagem de jatos da embraer

Linha de montagem da Embraer: companhia promoveu conferência sobre resultados hoje

São Paulo - A Embraer negou que seus funcionários tenham entrado em greve nessa quinta. Em teleconferência no começo da tarde de hoje, executivos da fabricante de aviões relataram que representantes de sindicatos teriam bloqueados os acessos à fábrica da empresa em São José dos Campos (SP). "É uma situação bastante embaraçosa", afirmou o vice-presidente José Antonio Filipo.

De acordo com a Reuters, a terceira paralisação de funcionários em menos de um mês na Embraer teria como objetivo obter uma melhor proposta de reajuste salarial da empresa. Ao todo, 7 mil trabalhadores da companhia já teriam cruzarado os braços pela causa.

Além da greve, os resultados da Embraer no último trimestre também foram assuntos da teleconferência. Representantes da empresa admitiram que o desempenho da firma ficou abaixo do esperado - mas apostam num quarto trimestre de recuperação.

 

Embraer tem melhor carteira de pedidos desde 2009

Com 1.362 encomendas, companhia de aviação arrecadou cerca de 17,8 bilhões de dólares no terceiro trimestre

Bons pedidos
Germano Lüders/EXAME.com

Herchcovitch assina linha de perfumes e acessórios para casa


Estilista renova parceria de licenciamentos com a varejista Zelo, que já dura dez anos

Divulgação
Linha de perfumes Herchcovitch e Zelo

Linha de perfumes Herchcovitch e Zelo: fragrâncias cítricas e com toque de menta

São Paulo - No que entende o estilista Alexandre Herchcovitch, investir em acessórios e decoração da casa tem a mesma importância que investir em si mesmo e em roupas. “A casa e o corpo dizem o que você é”, define o paulistano.

É dele a assinatura da linha exclusiva de perfumes para o lar da Zelo, varejista de cama, mesa e banho. Desde 2003, Herchcovitch também cria edredons e roupas de cama para a rede, estampados com o universo de referências que consagrou o estilista, como o símbolo punk da caveira.

Responsável pela busca das fragrâncias para o lançamento, anunciado na mesma semana da São Paulo Fashion Week, o estilista conta que sua ideia de lar confortável passa pelo cheiro, e os sentimentos de limpeza e frescor. “Chegar em casa e ter a sensação de que ela está renovada para te receber é muito valioso”, afirma.

Após uma década de parceria com a Zelo, Herchcovitch, que também tem seu nome em óculos para a Chilli Beans e canecas para a Tok & Stok, vê na união uma chance de tornar suas criações mais populares. “A parceria é um sucesso pois leva o design a mais pessoas e contribui para as casas terem mais personalidade”, resume.

"Esta é uma das parcerias entre um estilista e uma rede de varejo que mais deu certo na história de licenciamentos do Brasil", comemora Mauro Razuk, diretor da Zelo. No primeiro mês, a sociedade vendeu 3.500 itens entre jogos de cama, edredons e toalhas, e hoje a média é de 72 mil itens por mês - cerca de 10% do faturamento, segundo a empresa. As mais de 60 lojas da rede ganharam ainda uma área permanente de exposição dedicada às peças do estilista.

A linha de aromas e ambientação inclui sachês, difusores e velas, com fragrâncias cítricas e notas de angélica e menta, escolhidas pelo fashionista.

Leilão de linha do Metrô SP tem participante único


Potenciais interessados tiveram dez minutos para entregar a proposta, entre às 14h e as 14h10, deste quinta-feira, 31

São Paulo, do
Mauricio Simonetti/EXAME.com
Metrô de São Paulo

Metrô de São Paulo: projeto, orçado em R$ 7,8 bilhões, dos quais 50% deverão ser feitos pelo Estado, prevê construção de linha de 15,3 quilômetros de extensão

Luciana Collet - O consórcio Move São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e o fundo de investimentos Eco Realty foi o único a apresentar proposta pela concessão para a construção, operação e manutenção da linha 6 - Laranja - do Metrô de São Paulo, no modelo de Parceria Público-Privada.

Potenciais interessados tiveram dez minutos para entregar a proposta, entre às 14h e as 14h10, deste quinta-feira, 31. A comissão de licitação ainda analisa a garantia da proposta para dar prosseguimento ao processo de leilão. Ainda hoje deverá ser aberta a proposta comercial.

O projeto, orçado em R$ 7,8 bilhões, dos quais 50% deverão ser feitos pelo Estado, prevê a construção de uma linha de 15,3 quilômetros de extensão que ligará a zona Norte ao centro de São Paulo, no trecho entre Brasilândia e São Joaquim, abrangendo 15 estações enterradas.

A expectativa é de que passem pela linha 634 mil passageiros diariamente, com estimativa de crescimento médio anual de 1,5% durante o período de concessão, de 25 anos. As obras de construção devem levar seis anos. Está prevista a possibilidade de ampliação da linha de Brasilândia a Bandeirantes, com cinco estações adicionais, o que depende de autorização por parte do governo.

Esta é a segunda vez que o governo de São Paulo tenta leiloar o projeto. Na primeira tentativa, em 30 de julho, não houve interessados. O governo modificou algumas condições do edital que foram alvo de críticas dos investidores.

Facebook pisa no freio quanto ao número de anúncios no feed


A empresa está com receio de que o número excessivo de propagandas reduza o acesso de adolescentes ao site

Brian Womack, da
Frydolin / Wikimedia Commons
Celular conectado ao Facebook
Celular conectado ao Facebook: as vendas com publicidade em celular somaram 49% do total de receitas com anúncios no terceiro trimestre

São Francisco - A Facebook Inc. está pisando no freio em relação ao número de anúncios que aparecem com as postagens do usuário e disse que os adolescentes mais jovens não estão acessando o site tanto quanto o faziam, sugerindo que o crescimento da receita pode perder força.

As ações do serviço de rede social mais popular do mundo recuaram após comentários do diretor financeiro, David Ebersman, que disse em uma teleconferência que o número de novos anúncios no feed não subirá de forma significativa.

A ação havia subido até 18 por cento depois que o Facebook reportou vendas no terceiro trimestre que superaram as estimativas dos analistas, enquanto os anunciantes gastaram mais em promoções direcionadas a usuários de smartphones e tablets.

Embora o uso do serviço entre jovens americanos tenha sido relativamente estável durante o trimestre, houve uma queda entre adolescentes mais jovens que acessam o site diariamente, disse Ebersman.

O Facebook não havia dado, anteriormente, qualquer sinal de que os usuários estavam se desconectando por causa do número de anúncios que eles veem enquanto checam postagens, imagens e outras atualizações de seus amigos.

“É uma linha tênue”, disse Brian Wieser, analista do Pivotal Research Group em Nova York, que classifica as ações com o equivalente a “segurar”. “Eles querem controlar a experiência do usuário. Eles não querem sobrecarregar o uso do Facebook dos clientes com propaganda”.


Crescimento de usuários


“Dado o alto preço da ação, dada a alta valorização, há espaço para decepções”, disse Scott Kessler, analista da S&P Capital IQ em Nova York, que classifica o Facebook com o equivalente a “segurar”.

Brasil tem déficit primário de R$9 bi, pior para esses meses


Em 12 meses até setembro, a economia feita para pagamento de juros foi equivalente a 1,58% do Produto Interno Bruto

Luciana Otoni e Anthony Boadle, da
Dado Galdieri/Bloomberg
Homem passa em frente a sede do Banco Central, em Brasília
Banco Central: déficit nominal ficou em 22,896 bilhões de reais no mês passado, enquanto a dívida pública representou 35,0% do PIB

Brasília - O setor público brasileiro registrou déficit primário de 9,048 bilhões de reais em setembro, o pior resultado para esses meses desde o início da série histórica, informou o Banco Central nesta quinta-feira.

O resultado foi muito pior que o esperado por analistas consultados pela Reuters, cuja mediana apontava saldo positivo de 100 milhões de reais. As projeções variaram de déficit de 2,6 bilhões de reais e superávit de 3 bilhões de reais.

Em 12 meses até setembro, a economia feita para pagamento de juros foi equivalente a 1,58 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

O BC informou ainda que o déficit nominal -- receita menos despesas, incluindo o pagamento de juros da dívida-- ficou em 22,896 bilhões de reais no mês passado, enquanto a dívida pública representou 35,0 por cento do PIB. Nestes casos, pesquisa da Reuters mostrava projeções de saldo negativo de 20,5 bilhões de reais e dívida a 34,7 por cento.

Para a Ambev, ainda está difícil vender bebidas no Brasil


Resultados do terceiro trimestre confirmam quedas nas vendas de bebidas no país

Marcos Santos/USP Imagens
Mulher bebendo cerveja
Assim como o esperado, a Ambev apresentou queda nas vendas no terceiro semestre 

São Paulo – Seguindo as estimativas do mês passado, as vendas de bebidas da Ambev apresentaram queda neste terceiro trimestre.

De acordo com o relatório oficial divulgado pela assessoria de imprensa, as vendas total no país declinaram 4,2%, acentuando o mau momento do setor. O volume total de hectolitros comercializados foi de 19,6 milhões.

Em comparação ao mesmo período do ano passado, as quedas foram registradas tanto nas vendas de cerveja, quanto no volume da Refrigenanc, tendo o resultado inferior de 0,5 e 2%, respectivamente.

Milton Seligman, vice-presidente de Relações corporativas da Ambev, disse ao jornal O Estado de S. Paulo em setembro, que três fatores influenciam a venda de bebidas no Brasil: renda, clima e preço. Quando há alta no dólar e inflação nos alimentos, os produtos sofrem alteração no custo, que é repassado ao cliente.

Nesse contexto, a possibilidade da Ambev superar os resultados de 2012 já havia sido descartada por Nelson Jamel, diretor financeiro e de Relações com Investidores da empresa, no final de agosto.


Investimentos


Apesar das quedas nas vendas e do cenário atual, a Ambev investirá cerca de 3 bilhões de dólares no Brasil até o final do ano.

Segundo o anúncio feito pela empresa por meio de comunicado, o aporte será realizado em decorrência às perspectivas de médio e longo prazo para o crescimento econômico no país.

De janeiro a setembro a companhia já investiu 1,8 bilhão de reais, e outros 500 milhões de reais em outros países onde atua.

FGV desbanca USP em ranking global de empregabilidade
















Para brasileiros, a universidade ideal deve conciliar o conhecimento técnico e teórico, segundo levantamento da RH Emerging e do Instituto Trendence





Alexandre Battibugli/EXAME.com

Sala da FGV, em São Paulo
São Paulo – A Fundação Getúlio Vargas e a Universidade de São Paulo (FGV) ficaram entre as 150 melhores instituições de ensino superior quando o assunto é empregabilidade. Mas, neste quesito, a FGV teve melhor desempenho do que a melhor universidade do Brasil, segundo o ranking feito pela consultoria RH Emerging e o Instituto Trendence.


A Fundação ficou em 93º lugar – dois degraus acima da posição registrada no ano passado. Já a USP caiu uma posição, de 112º para 113º.  No primeiro lugar está a Universidade de Oxford.


Para chegar aos nomes que fazem parte o ranking, as consultorias conversaram com mais de 2 mil recrutadores de executivos de 20 países diferentes e questionaram sobre qual a universidade ideal, na visão deles. Além disso, pediram para que os headhunters indicassem quais as escolas na região deles atendiam a estes critérios.

Entre os entrevistados do Brasil, os itens “know how prático”, a combinação entre conhecimento técnico e teórico, além de qualidade do ensino e infraestrutura técnica foram os itens mais votados.


Na pesquisa global, além dos dois primeiros fatores, as universidades também deveriam favorecer o desenvolvimento comportamental dos alunos.


Veja a lista completa: 

Ranking
Instituição
País
1
University of Oxford
Reino Unido
2
Harvard University
Estados Unidos
3
University of Cambridge
Reino Unido
4
Stanford University
Estados Unidos
5
Massachusetts Institute of Technology (MIT)
Estados Unidos
6
Princeton University
Estados Unidos
7
Columbia University
Estados Unidos
8
Yale University
Estados Unidos
9
California Institute of Technology (Caltech)
Estados Unidos
10
The University of Tokyo
Japão
11
Technische Universität München
Alemanha
12
University of California, Berkeley
Estados Unidos
13
University College London (UCL)
Reino Unido
14
University of Toronto
Canadá
15
University of Edinburgh
Reino Unido
16
École Polytechnique
França
17
HEC Paris
França
18
Hong Kong University of Science and Technology
Hong Kong
19
École Normale Supérieure
França
20
Australian National University
Austrália
21
Imperial College London
Reino Unido
22
Brown University
Estados Unidos
23
Indian Institute of Science
Índia
24
University of Chicago
Estados Unidos
25
Tokyo Institute of Technology
Japão


Ranking
Instituição
País
26
Peking University
China
27
University of Manchester
Reino Unido
28
Universität Heidelberg
Alemanha
29
New York University (NYU)
Estados Unidos
30
McGill University
Canadá
31
Duke University
Estados Unidos
32
Boston University
Estados Unidos
33
Monash University
Austrália
34
IE University
Espanha
35
Johns Hopkins University
Estados Unidos
36
University of Navarra
Estados Unidos
37
King?s College London
Reino Unido
38
Swiss Federal Institute of Technology Zürich (ETH Zürich)
Suíça
39
Cornell University
Estados Unidos
40
Mines ParisTech
França
41
London School of Economics and Political Science (LSE)
Reino Unido
42
Kyoto University
Japão
43
Fudan University
China
44
University of California, Los Angeles (UCLA)
Estados Unidos
45
University of Nottingham
Reino Unido
46
Università Commerciale Luigi Bocconi
Itália
47
Johann Wolfgang Goethe-Universität Frankfurt am Main
Alemanha
48
École Centrale Paris
França
49
National University of Singapore (NUS)
Singapore
50
University of Melbourne
Austrália
51
University of British Columbia
Canadá
52
Indian School of Business
Índia
53
Carnegie Mellon University
Estados Unidos
54
École Polytechnique Fédérale de Lausanne
Suíça
55
University of New South Wales
Austrália
56
Shanghai Jiao Tong University
China
57
University of Birmingham
Reino Unido
58
Dartmouth College
Estados Unidos
59
University of Montreal
Canadá
60
Ludwig-Maximilians-Universität München
Alemanha
61
University of Zürich
Suíça
62
University of Pennsylvania
Estados Unidos
63
Georgetown University
Estados Unidos
64
Tsinghua University
China
65
Université de Lausanne
China

Ranking
Instituição
País
66
University of Bristol
Reino Unido
67
Ghent University
Bélgica
68
École de Management de Lyon
França
69
Stockholm University
Suécia
70
Northwestern University
Estados Unidos


71
Chinese University of Hong Kong
Hong Kong
72
Eindhoven University of Technology
Holanda
73
McMaster University
Canadá
74
Politecnico di Milano
Itália
75
ESSEC Business School
França
76
Humboldt-Universität zu Berlin
Alemanha
77
University of Copenhagen
Dinamarca
78
University of California, San Francisco
Estados Unidos
79
London Business School
Reino Unido
80
Frankfurt School of Finance and Management
Alemanha
81
University of Southern California
Estados Unidos
82
Boston College
Estados Unidos
83
University of Groningen
Holanda
84
Utrecht University
Holanda
85
Brigham Young University
Estados Unidos
86
KU Leuven
Bélgica
87
University of Washington
Estados Unidos
88
Ohio State University
Estados Unidos
89
Washington University in Saint Louis
Estados Unidos
90
Delft University of Technology
Holanda
91
University of California, San Diego
Estados Unidos
92
Georg-August-Universität Göttingen
Alemanha
93
Fundação Getulio Vargas
Brasil
94
Universität Basel
Suíça
95
Karolinska Institute
Suécia
96
University of North Carolina at Chapel Hill
Estados Unidos
97
University of Michigan
Estados Unidos
98
University of Virginia
Estados Unidos
99
University of Helsinki
Finland
100
Sciences Po
França