O ex-bilionário contratou o escritório americano para representá-lo enquanto a OGX considera solicitar proteção contra insolvência
Plataforma de petróleo da OGX: a petrolífera está considerando solicitar proteção contra insolvência até o final deste mês
Nova York e Washington - O ex-bilionário Eike Batista
contratou o escritório de advocacia americano Quinn Emanuel Urquhart
Sullivan LLP para representá-lo enquanto sua companhia petrolífera
considera solicitar proteção contra insolvência, segundo duas fontes do
setor.
A Quinn Emanuel foi contratada para trabalhar na reestruturação e em
possíveis litígios contra Batista nos EUA, afirmaram as fontes, que
solicitaram o anonimato porque não estão autorizadas a falar
publicamente.
A OGX Petróleo Gás Participações SA está considerando solicitar proteção contra insolvência até o final deste mês, afirmaram duas fontes do setor na semana passada. O processo seria levado a cabo no Rio de Janeiro, onde a OGX está sediada, afirmaram as pessoas, que solicitaram o anonimato porque as discussões são privadas.
Embora Batista esteja negociando com os credores para evitar que a construtora naval OSX Brasil SA sofra o mesmo destino, o resultado mais provável é que ambas as companhias procurem proteção legal, disseram as fontes.
A companhia, parte central do grupo de commodities de Batista, não realizou um pagamento de títulos por US$ 45 milhões em 1 de outubro, deixando o empresário à beira do maior default corporativo da América Latina depois que os depósitos petrolíferos, cujo valor ele estimou em US$ 1 trilhão, resultaram ser fracassos comerciais.
Um representante da EBX, a matriz de Batista, não retornou as ligações telefônicas e e-mails, depois do horário comercial no Rio de Janeiro, solicitando comentários sobre a contratação da Quinn Emmanuel.
A OGX Petróleo Gás Participações SA está considerando solicitar proteção contra insolvência até o final deste mês, afirmaram duas fontes do setor na semana passada. O processo seria levado a cabo no Rio de Janeiro, onde a OGX está sediada, afirmaram as pessoas, que solicitaram o anonimato porque as discussões são privadas.
Embora Batista esteja negociando com os credores para evitar que a construtora naval OSX Brasil SA sofra o mesmo destino, o resultado mais provável é que ambas as companhias procurem proteção legal, disseram as fontes.
A companhia, parte central do grupo de commodities de Batista, não realizou um pagamento de títulos por US$ 45 milhões em 1 de outubro, deixando o empresário à beira do maior default corporativo da América Latina depois que os depósitos petrolíferos, cujo valor ele estimou em US$ 1 trilhão, resultaram ser fracassos comerciais.
Um representante da EBX, a matriz de Batista, não retornou as ligações telefônicas e e-mails, depois do horário comercial no Rio de Janeiro, solicitando comentários sobre a contratação da Quinn Emmanuel.
Capítulo 15
As companhias sediadas fora dos EUA podem solicitar proteção judicial
no país conforme o Capítulo 15 da sua lei de insolvência. As companhias
utilizam esse capítulo para proteger seus ativos nos EUA enquanto
reorganizam suas operações sob a jurisdição de um tribunal de
insolvência no exterior.
No caso de companhias americanas em bancarrota, ocasionalmente o dono
de uma companhia contrata advogados independentes daqueles da companhia.
Quando Los Angeles Dodgers declarou-se em bancarrota, o então dono da
companhia, o desenvolvedor imobiliário Frank McCourt, contratou seus
próprios advogados, que representaram seus interesses na negociação da
venda por US$ 2 bilhões do time profissional de beisebol. Outro grupo de
advogados representou o time.
A Quinn Emmanuel é especialista em litígios corporativos. Os advogados
do escritório trabalharam em litígios ligados às bancarrotas da
operadora energética Enron Corp., da operadora de futuros Refco Inc. e
da operadora petrolífera SemGroup LP, conforme o site da companhia.
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