Empresa lançou novidades para mobile e atingiu 15 milhões de usuários no Brasil
Por Diego Marcel
O Linkedin espera que metade do uso de sua plataforma venha de
seus aplicativos celular até o próximo ano. A meta global já foi
atingida em três países: Emirados Árabes, Singapura e Turquia. Para
acelerar o processo, a empresa lançou, nesta quarta-feira 23, um novo
aplicativo de smartphone para leitura de e-mail. O Linkedin Intro foi
desenvolvido pelos profissionais da empresa Rapportive, que foi
adquirida pelo Linkedin em 2012, por US$ 15 milhões.
Intro puxa informações do Linkedin em contatos de e-mail
A plataforma de e-mail do Linkedin vai unir as
informações dos contatos com as presentes no Linkedin. "Queremos que os
usuários passem 28% do dia dentro de nossa plataforma", afirmou o
vice-presidente de produtos da companhia, Deep Nishar. O Intro é o
quinto aplicativo da rede social, que adotou a postura de lançar uma
série de aplicativos com usos diferentes.
No Brasil, a empresa anunciou que atingiu a marca
de 15 milhões de usuários. A maioria deles usam a versão gratuita da
rede social, mas, segundo o diretor-geral no Brasil, Osvaldo Barbosa,
este não é o atual foco da empresa. "Em números de usuários pagos,
estamos em um patamar parecido com o resto do mundo", disse o executivo.
"Mas nosso foco é crescer em volume geral, independentemente se em
usuários pagos, ou não".
Se o número de usuários que se aceitam pagar para
usar o Linkedin é baixo, o total de empresa é mais significativo. A rede
social salientou o avanço de serviços como o Recruter, onde as
companhias compram uma licença para poderem procurar profissionais para
cargos com responsabilidade de decisão. "Uma contratação já faz
compensar o valor pago pelo Recruter, em comparação com o que seria
gasto com um head hunter", disse sobre a licença que pode custar até R$
16 mil Barbosa.
O crescimento do número de empresas que
estão usando o canal de propaganda do Linkedin, com postagens que são
inseridas na linha do tempo dos usuários, também está avançando. Segundo
Barbosa, chegou a dois mil o número de companhias que são assinantes da
plataforma "self service", na qual podem promover ações sem passar pelo
canal de vendas do Linkedin.
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