quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Linkedin quer 50% de seu tráfego no celular


Empresa lançou novidades para mobile e atingiu 15 milhões de usuários no Brasil

Por Diego Marcel

O Linkedin espera que metade do uso de sua plataforma venha de seus aplicativos celular até o próximo ano. A meta global já foi atingida em três países: Emirados Árabes, Singapura e Turquia. Para acelerar o processo, a empresa lançou, nesta quarta-feira 23, um novo aplicativo de smartphone para leitura de e-mail. O Linkedin Intro foi desenvolvido pelos profissionais da empresa Rapportive, que foi adquirida pelo Linkedin em 2012, por US$ 15 milhões.

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Intro puxa informações do Linkedin em contatos de e-mail

A plataforma de e-mail do Linkedin vai unir as informações dos contatos com as presentes no Linkedin. "Queremos que os usuários passem 28% do dia dentro de nossa plataforma", afirmou o vice-presidente de produtos da companhia, Deep Nishar. O Intro é o quinto aplicativo da rede social, que adotou a postura de lançar uma série de aplicativos com usos diferentes.

No Brasil, a empresa anunciou que atingiu a marca de 15 milhões de usuários. A maioria deles usam a versão gratuita da rede social, mas, segundo o diretor-geral no Brasil, Osvaldo Barbosa, este não é o atual foco da empresa. "Em números de usuários pagos, estamos em um patamar parecido com o resto do mundo", disse o executivo. "Mas nosso foco é crescer em volume geral, independentemente se em usuários pagos, ou não".

Se o número de usuários que se aceitam pagar para usar o Linkedin é baixo, o total de empresa é mais significativo. A rede social salientou o avanço de serviços como o Recruter, onde as companhias compram uma licença para poderem procurar profissionais para cargos com responsabilidade de decisão. "Uma contratação já faz compensar o valor pago pelo Recruter, em comparação com o que seria gasto com um head hunter", disse sobre a licença que pode custar até R$ 16 mil Barbosa.

O crescimento do número de empresas que estão usando o canal de propaganda do Linkedin, com postagens que são inseridas na linha do tempo dos usuários, também está avançando. Segundo Barbosa, chegou a dois mil o número de companhias que são assinantes da plataforma "self service", na qual podem promover ações sem passar pelo canal de vendas do Linkedin.

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