Arquivo/Agência Brasil
Investigação: um dos alvos é o escritório Raul Canal & Advogados
Associados, com sede em Brasília e representação em vários estados
São Paulo - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (8), uma operação braço da Lava Jato.
Dessa vez, o foco das investigações está na prática de crimes ligados à
exploração ilegal de diamantes nas terras dos índios cinta-larga, em
Rondônia.
Segundo informações do jornal Estado de S. Paulo,
a investigação foi iniciada a partir de informações sobre a atuação do
doleiro Carlos Habib Chater, o primeiro preso da Lava Jato, em março de
2014.
Batizada de Crátons, em alusão às estruturas geológicas que dão origem à
formação dos diamantes, a operação mobilizou 220 policiais federais
para cumprir 90 mandados judiciais - 11 são de prisão preventiva, 41 de
busca e apreensão, 35 de conduções coercitivas e 3 intimações de
comparecimento.
As apurações desta etapa constataram que uma organização criminosa,
composta por advogados, empresários, comerciantes e indígenas,
financiava a comercialização ilícita dos diamantes no “Garimpo Lage”, no
interior da reserva Parque do Aripuanã, de posse exclusiva da etnia dos
índios cinta-larga.
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Distrito Federal, Rondônia, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais,
Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso e Paraná foram alvo da
ação de hoje.
Há duas semanas, a 21º fase prendeu o empresário José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A operação foi batizada de "Passe Livre" por conta de um suposto livre acesso de Bumlai ao Palácio do Planalto.
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