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Saúde: 82% dos médicos brasileiros também usam a velha e boa mensagem de texto
Fernando Nakagawa, do Estadão Conteúdo
Londres - Nove de cada dez médicos do Brasil usa o aplicativo WhatsApp para se comunicar com os pacientes.
Isso deu aos médicos brasileiros o título de usuários mais frequentes do aplicativo
em todo o mundo, revela pesquisa de uma consultoria britânica do setor
de saúde. No Reino Unido, só 2% dos médicos usa o aplicativo para falar
com pacientes.
A pesquisa da consultoria britânica Cello Health Insight que entrevistou
1.040 médicos em oito países - Reino Unido, França, Alemanha, Itália,
Espanha, Estados Unidos, China e Brasil - revelou que 87% dos
brasileiros usaram o WhatsApp nos 30 dias anteriores à entrevista para a
comunicação com pacientes. O número é muito superior ao de outros
países.
Em segundo lugar, a Itália teve 61%. Na China, 50% dos médicos disse ter
usado o WeChat, uma versão local do aplicativo. A pesquisa foi
divulgada em novembro.
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"França, Estados Unidos e Reino Unido estão muito atrás de outros países
no uso do WhatsApp. Médicos nos países do sul da Europa, China e Brasil
estão usando essa plataforma para comunicação com colegas, pacientes e
representantes da indústria farmacêutica", destaca a pesquisa.
Segundo o estudo, só 2% dos médicos britânicos usa o aplicativo para se
comunicar com pacientes e o índice é de 4% entre os norte-americanos.
Em um dia em que o Brasil acordou sem WhatsApp, a boa notícia é que a
pesquisa também mostrou que 82% dos médicos brasileiros também usam a
velha e boa mensagem de texto para trocar informações com os pacientes.
Na média mundial, 30% dos médicos usa o canal de comunicação.
"No Brasil e na China, os dados sugerem que os médicos abraçaram os
smartphones e tablets, o que gera uma interessante oportunidade para a
indústria farmacêutica para alcançar esses profissionais", nota a
pesquisa que cita que 87% dos médicos brasileiros e 76% dos chineses
usam celulares e tablets para pesquisas relacionadas ao trabalho.
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