REUTERS/Paulo Whitaker
Michel Temer: perguntado sobre se haveria uma debandada do PMDB, seu partido, do governo Dilma, Temer fez sinal negativo
O vice-presidente Michel Temer
disse hoje (9) que o Brasil vive em um “regime de uma normalidade
democrática extraordinária” e que as instituições “estão funcionando”,
ao comentar a vitória da chapa 2 - Unindo o Brasil, formada na maioria
por deputados da oposição e dissidentes da base aliada, para compor a
comissão especial que vai analisar o pedido de impeachment da presidenta
Dilma Rousseff e a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal
Edson Fachin de suspender o processo de impedimento.
“A Câmara dos Deputados
tomou ontem uma deliberação no exercício legítimo da sua competência e,
posteriormente, em face de medida judicial, o Supremo suspendeu,
temporariamente, essa medida e, preliminarmente, para o exame posterior
pelo plenário. Isso revela que vivemos num regime de uma normalidade
democrática extraordinária, as instituições estão funcionando. Nós
devemos preservar aquilo que as instituições estão fazendo e revelar com
isso a democracia plena do país”, afirmou na saída do gabinete da
Vice Presidência.
Perguntado sobre se haveria uma debandada do PMDB, seu partido, do governo Dilma, Temer fez sinal negativo.
O vice-presidente não comentou a carta que enviou à presidenta na
segunda-feira (7), sobre seu descontentamento com o tratamento recebido
no governo, nem o encontro que deverá ter hoje à noite com Dilma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário