Peemedebista seria sucedido por Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), apontado como moralmente inatacável e opositor do petismo.
Quem lida com armas sabe: nada pior e mais perigoso do que um
tiro que sai pela culatra. Ele acaba atingindo o autor do disparo. A
operação Catilinárias, aparentemente um AI-13 tentando salvar Dilma,
parece estar caminhando para se encaixar na definição. Segundo o
assessor de um deputado muito próximo a Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ouvido
por este Sul Connection, a renúncia dele da Presidência da Câmara, além
de vir acompanhada de revelações bombásticas sobre a Lava-Jato, também
aceleraria o rito do impeachment. O sucessor de Cunha seria o deputado
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Vasconcelos sempre foi um desafeto do
carioca na bancada peemedebista. Entretanto, é apontado como moralmente
inatacável e aceleraria o impedimento de Dilma Rousseff (PT).
Neste momento Brasília pega fogo. Circula a informação que o ministro
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ex-Presidente da Câmara, estaria
muito próximo de ter um mandado de prisão expedido contra si. Alves é
aliado do vice-Presidente Michel Temer. O próprio nome da operação
denunciou sua intenção: destruir os que estariam "conspirando" contra
Dilma Rousseff (PT).
A coletiva de Cunha deve ocorrer logo após o almoço. Se realmente os
boatos se confirmarem, Brasília ficará ainda pior do que Roma após Nero
incendiá-la.
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