terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Renúncia de Cunha pode desencadear operação de guerra pelo impeachment


 
Peemedebista seria sucedido por Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), apontado como moralmente inatacável e opositor do petismo.

Quem lida com armas sabe: nada pior e mais perigoso do que um tiro que sai pela culatra. Ele acaba atingindo o autor do disparo.            A operação Catilinárias, aparentemente um AI-13 tentando salvar Dilma, parece estar caminhando para se encaixar na definição. Segundo o assessor de um deputado muito próximo a Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ouvido por este Sul Connection, a renúncia dele da Presidência da Câmara, além de vir acompanhada de revelações bombásticas sobre a Lava-Jato, também aceleraria o rito do impeachment. O sucessor de Cunha seria o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Vasconcelos sempre foi um desafeto do carioca na bancada peemedebista. Entretanto, é apontado como moralmente inatacável e aceleraria o impedimento de Dilma Rousseff (PT).

Neste momento Brasília pega fogo. Circula a informação que o ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ex-Presidente da Câmara, estaria muito próximo de ter um mandado de prisão expedido contra si. Alves é aliado do vice-Presidente Michel Temer. O próprio nome da operação denunciou sua intenção: destruir os que estariam "conspirando" contra Dilma Rousseff (PT).

A coletiva de Cunha deve ocorrer logo após o almoço. Se realmente os boatos se confirmarem, Brasília ficará ainda pior do que Roma após Nero incendiá-la.

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