Dólar tem trajetória de alta, mesmo com leilões do Banco Central
Por volta de 12h30, o Ibovespa, principal índice da bolsa
brasileira, acumulava retração de 0,3%, a 63.7691 pontos, recuperando
parte da perda logo na abertura (-0,8%). O fato do presidente ter
transferido Torquato Jardim da pasta da Transparência para a Justiça (leia mais detalhes aqui)
fez com que os agentes econômicos lessem o movimento como uma forma de
permanência de Temer no cargo. O dia tem poucos negócios, com feriados
em Nova Iorque, Londres e Xangai.
O dólar também dava sinais
negativos do anúncio feito no domingo. Nem mesmo surtiu efeito o fato de
o Banco Central (BC) ofertar 8 mil contratos de swap cambial. O dólar
futuro com vencimento em junho deste ano subia 0,4%, sinalizando cotação
de R$ 3,276. O dólar comercial era cotado a R$ 3,2699, queda de 0,15%
em relação ao fechamento de sexta-feira (26).
A demora do
desfecho da crise política também está fazendo com que o mercado reveja
projeções. Um exemplo disso é o corte da Selic, programado para a
próxima quarta-feira (31). Antes da delação da JBS, a aposta era que o
BC cortaria 1,25 ponto percentual. A pesquisa Focus, revelada nesta
segunda, no entanto, revela que as instituições financeiras aguardam
queda de um ponto percentual.
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