Segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, o empresário poderia ter o mesmo destino do gângster, preso por outros crimes
São Paulo – Al Capone, denunciado por vários crimes, foi
finalmente preso por sonegação de impostos na década de 1930 nos Estados
Unidos.
A JBS, empresa de Joesley Batista,
se prepara para a possibilidade de que o empresário tenha um destino
análogo, de acordo com a coluna de Mônica Bergamo no jornal Folha de S.Paulo.
A percepção seria de que juízes de diferentes locais do país, que
cuidam de processos contra Batista em outras áreas, estejam correndo
para tentar condená-lo por outros motivos.
No acordo de delação premiada, combinado com a Procuradoria Geral da República, Joesley recebeu o benefício de não ser preso em troca das informações que forneceu.
O acordo, segundo a coluna, causou perplexidade em vários setores do Judiciário, inclusive no próprio STF.
Delação
Joesley Batista entregou, em suas delações, subsídios para abertura
de um inquérito envolvendo o presidente Michel Temer, o senador afastado
Aécio Neves e o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures.
Ele gravou uma conversa com o presidente na qual os dois supostamente tratam do pagamento de propina ao deputado afastado Eduardo Cunha, que está preso.
Ele também documentou a entrega de R$ 500 mil em uma mala ao deputado Rocha Loures.
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