A Universidade de São Paulo (USP), campus Ribeirão Preto,
recebe anualmente 150 alunos estrangeiros, a maior parte da América
Latina e Europa, para fazer cursos de graduação e pós-graduação.
“Eles vem através de convênios que a USP tem com as universidades no
exterior e vice-versa”, diz Fernanda dos Reis Almeida, chefe da sessão
técnica de apoio ao visitante estrangeiro. Ela trabalha em uma central
do campus que faz o acolhimento dos estrangeiros.
Eles participam dos cursos de Verão, em janeiro, e dos de Inverno, em
julho e agosto, promovidos pela universidade. Fernanda explica que um
dos focos da USP é a internacionalização. “A USP tem intensificado estes
convênios e tem aumentado a procura por quem vê no país um destino
atrativo”, diz.
Ela também acredita que a USP de Ribeirão Preto é muito procurada
pelos estudantes estrangeiros porque é uma cidade que tem facilidade de
moradia, segurança e facilidade no trânsito.
“Este convívio entre os nossos alunos e os de fora é importante
porque eles exercitam a diversidade cultural e todos adquirem uma visão
de mundo diferenciada”, opina. Para ela, os dois estudantes ganham com a
convivência e aprendem também a se adaptar em situações diferentes.
Alunos estrangeiros podem estudar na USP por meio do Programa de
Estudante Convênio ou por vagas cedidas em casos de cortesia
diplomática, oferecidas a funcionários estrangeiros de missões
diplomáticas ou para seus dependentes legais.
No curso de medicina existe a possibilidade de fazer residência
médica. Alunos de intercâmbio de graduação podem cursar de um a dois
semestres que podem ser válidos para as escolas de origem.
Fernanda lembra que as atividades são em português, por isso, é bom o aluno ter conhecimento da língua portuguesa.
Evento ajuda a unir estrangeiros e brasileiros
A USP realiza todo ano o “Get Together” para unir estudantes
estrangeiros e brasileiros e promover a integração cultural entre eles.
“Faz sete anos que o evento é realizado e cada grupo apresenta um
pouco de sua cultura. Brasileiros e estrangeiros conhecem a cultura de
cada povo”, diz Fernanda dos Reis Almeida, chefe da sessão técnica de
apoio ao visitante estrangeiro.
Este ano, os alunos fizeram exposições sobre os locais turísticos, músicas, filmes e roupas de seus países.
Já os brasileiros falaram sobre os lugares que gostariam de estudar caso fossem para o exterior.
“A tendência é no próximo ano aumentarmos o número de alunos
estrangeiros porque a procura já tem sido grande. É claro que a Copa do
Mundo é um atrativo”, afirma.
Jucimara de Pauda
(A Cidade – 29/09/2013)
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