21/10/2013
Foram avaliadas cinco categorias, em estudo feito sobre o G20,
sendo elas: acesso ao financiamento; cultura empreendedora; impostos e
regulamentação; educação e capacitação; e apoio coordenado.
Austrália,
Canadá, Coreia do Sul, Reino Unido e EUA têm as melhores notas nos
quesitos acima. Os EUA, por exemplo, lidera em quesitos como acesso ao
financiamento e cultura empreendedora, enquanto a França apresenta o
melhor cenário em educação e capacitação.
A
Arábia Saudita é, entre os emergentes, o país mais atrativo, do ponto
de vista dos impostos incidentes sobre o empreendedorismo e da
regulamentação simples para o setor. Já no quesito apoio coordenado, que
inclui tutorial empresarial e redes de contatos, a liderança é da
Rússia, seguida por México e Brasil.
Embora o Brasil esteja acima da média geral dos países do G20,
quanto ao acesso a recursos financeiros, cerca de metade dos
empreendedores brasileiros (43%) ainda afirmam ter dificuldade para
conseguir financiamento, principal ponto para a ação do governo, na
visão de 70% dos entrevistados. E eles têm razão, segundo Gilberto
Sarfati, professor de empreendedorismo da FGV-EAESP.
"As políticas de financiamento precisam melhorar muito. Além da
burocracia, as taxas são muito altas, inviabilizando negócios que não
tenham margens de retorno abaixo de 15%", declara Sarfati. "Nos EUA e
Japão, por exemplo, onde as taxas são bem mais baixas, as empresas têm
de registrar retornos entre 6% e 7% ao ano, menos do que a metade
exigida do empresariado brasileiro," completa o professor.
Empreendedores
brasileiros revelam que impostos e regulamentação são os itens que mais
afetam os negócios. O tempo médio para abrir uma empresa é de 119 dias,
enquanto nos demais países do G20 é de 20 dias.
http://eaesp.fgvsp.br/post/estudo-sobre-o-g20?utm_source=redessociais&utm_medium=twitter&utm_campaign=21/10
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