quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Israel ameaça Vale do Silício como paraíso das startups

Combinação entre investimentos do governo, pesquisas do exército e excelência universitária cria um ambiente propício ao empreendedorismo e já faz da capital israelense a segunda no mundo em número de startups

Getty Images
Homens olham para laptops
O empreendedor de Tel Aviv é, em geral, jovem e recém-saído do exército

São Paulo - Conhecida como a nação startup, Israel tem mais startups per capita do que qualquer outro país do mundo e já ameaça o reinado absoluto do Vale do Silício como lugar preferido dos empreendedores da tecnologia.

Uma pesquisa da Startup Genome, empresa que rastreia essas empresas, colocou Tel Aviv como a segunda melhor cidade para as startups. E não é sem motivos: a metrópole tem cerca de 4.800 destas empresas, mais que qualquer outro país fora dos Estados Unidos, de acordo com dados da Israel Venture Capital Research Centre.

Tudo isso fez com que Israel chegasse ao posto de segundo país estrangeiro (atrás da China) com mais empresas listadas na Nasdaq, a bolsa de valores americana para empresas de tecnologia.
Nos últimos cinco anos, a cidade viu o surgimento de uma nova geração de startups, colocando Tel Aviv de volta nos radares na indústria da alta tecnologia. 

De volta porque nos anos 1990, Israel viveu, junto com o mundo, o boom das empresas de tecnologia, e sofreu junto quando a “bolha das pontocom” levou ao desaparecimento de grande parte delas. 
Agora, a cidade compete com outros centros de tecnologia como Moscou, Londres, Nova York e Berlim pelo posto de novo Vale do Silício.


Diferente


O que difere Tel Aviv de seus competidores globais, como conta uma reportagem do Mashable, é a energia que exala da cidade. “Todo mundo parece ser o fundador de um novo empreendimento e eventos de networking acontecem todos os dias”, diz o jornalista especializado na cobertura de startups, Monty Munford.

O empreendedor de Tel Aviv é, em geral, jovem e recém-saído do exército – em Israel, o serviço militar é obrigatório por 3 anos para os homens e por 2 para as mulheres.

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