BRASÍLIA - O
ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que a Petrobras é
"plenamente capaz" de pagar sua parte no bônus de assinatura do campo de
Libra.
Para arcar com os 40% que lhe cabem no consórcio vencedor, ela terá
que desembolsar R$ 6 bilhões até a assinatura do contrato, o que está
previsto para novembro.
"Tudo isso foi calculado e medido pela área financeira da Petrobras.
Ela vai atender responsavelmen te aos compromissos que assumiu", disse
Lobão, em entrevista coletiva para anunciar o Plano Nacional de
Contingência (PNC) p ara casos de vazamentos de petróleo.
Questionado sobre uma eventual ajuda do governo à Petrobras, para que
ela pague o bônus de assinatura, o ministro respondeu de forma
taxativa: "Ela não terá dificuldades maiores em cumprir a sua parte".
Lobão também descartou a possibilidade de um aporte da União à
estatal. "Por enquanto, não se cogitou disso. E estou na firme convicção
de que não será necessário".
Quando lhe perguntaram sobre a possibilidade de novos empréstimos,
Lobão afirmou: "A Petrobras tem plenas condições de prover as suas
necessidades financeiras. Se tiver que recorrer a novos empréstimos, ela
o fará tranquilamente. O mercado financeiro está aberto a ela".
Quanto à hipótese de reajuste da gasolina, o ministro desconversou:
"Esse é um assunto do qual já falei em demasia. Não desejo mais falar".
(Daniel Rittner e Lucas Marchesini | Valor)
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