segunda-feira, 31 de julho de 2017

Discovery compra Scripps Networks por US$ 14,6 bilhões


A aquisição dará ao grupo americano ainda mais protagonismo nos mercados mundiais de televisão

 




O grupo americano Discovery Communications anunciou nesta segunda-feira a compra de sua concorrente Scripps Networks Interactive por 14,6 bilhões de dólares, o que lhe dará ainda mais protagonismo nos mercados mundiais de televisão.

O acordo vai unir os canais Discovery Channel, TLC, Animal Planet, Eurosport e outros da Discovery com os da Scripps – HGTV, DIY Network e Great American Country, entre outros.

A Scripps também opera um canal na Polônia e um na Ásia.

O presidente e CEO da Discovery, David Zaslav, disse que a aliança vai reduzir custos e ampliar a oferta de conteúdos e serviços no mundo todo.

A fusão será concluída no ano que vem. A transação foi fechada em dinheiro e ações e vai dar à Discovery 80% das ações da nova empresa, enquanto 20% serão da Scripps
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Governo brasileiro lamenta nova constituinte na Venezuela


Em nota, o Itamaraty afirmou lamentar a convocação da Constituinte "nos termos definidos pelo Executivo" e solicita que a assembleia não seja instalada

 





O governo brasileiro criticou a decisão do governo venezuelano de convocar a Assembleia Constituinte, mesmo diante do pedido da comunidade internacional pelo seu cancelamento.

Em nota, o Itamaraty informou que o Brasil lamenta a convocação da Constituinte “nos termos definidos pelo Executivo” da Venezuela e solicita que a assembleia não seja instalada.

“Diante da gravidade do momento histórico por que passa a Venezuela, o Brasil insta as autoridades venezuelanas a suspenderem a instalação da assembleia constituinte e a abrir um canal efetivo de entendimento e diálogo com a sociedade venezuelana, com vistas a pavimentar o caminho para uma transição política pacífica e a restaurar a ordem democrática, a independência dos Poderes e o respeito aos direitos humanos”, diz a nota.

De acordo com a Chancelaria brasileira, a “iniciativa do governo de Nicolás Maduro viola o direito ao sufrágio universal, desrespeita o princípio da soberania popular e confirma a ruptura da ordem constitucional na Venezuela”.

Para o Itamaraty, o país já dispõe de uma Assembleia Nacional legitimamente eleita e uma nova assembleia formaria “uma ordem constitucional paralela, não reconhecida pela população, agravando ainda mais o impasse institucional que paralisa a Venezuela”.

A nota ressalta também que o governo brasileiro está preocupado com a escalada da violência em face do acirramento da crise naquele país, “agravada pelo avanço do governo sobre as instâncias institucionais democráticas ainda vigentes no país e pela ausência de horizontes políticos para o conflito”.

O Brasil condena o cerceamento do direito constitucional à livre manifestação e repudia a violenta repressão por parte das forças do Estado e de grupos paramilitares, durante a votação para a escolha dos constituintes nesse domingo (30).

A oposição venezuelana convocou para hoje (31) um protesto contra a Assembleia Nacional Constituinte que, a partir desta semana, começa a reescrever as regras do país.

A eleição dos 545 constituintes, ontem, foi marcada pela violência. Segundo o Ministério Publico da Venezuela, dez pessoas morreram em enfrentamentos entre manifestantes e as forcas de segurança – entre elas, um sargento e dois adolescentes.

 http://exame.abril.com.br/brasil/governo-brasileiro-lamenta-nova-constituinte-na-venezuela/

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Fora do Padrão

 Fora do Padrão













Carrefour Inaugura Hipermercado Conceito em SP


 O Carrefour apresentou sua loja conceito de hipermercado na cidade de São Paulo. A unidade fica localizada no novo Jardim Pamplona Shopping, empreendimento do mesmo grupo, que abre hoje (27) com 24 lojas em operação. O hipermercado é voltado para o público classe A e tem mais de 5,6 mil metros quadrados de área de vendas, com 34 mil produtos distribuídos por dois andares - sendo o segundo pavimento destinado a não alimentos. 

Essa é a primeira loja do grupo no Brasil que além das caixas registradoras convencionais terá o serviço de self-checkout. A loja conta com diferenciais como: telões informativos com promoções, receitas culinárias, serviços prestados pela loja, rede de internet Wi-Fi e recarregamento de bateria do celular sem custo. 

Para aumentar a produtividade da loja, as prateleiras superiores das gôndolas vão funcionar como "depósito de mercadorias" para reduzir o tempo de reposição. O projeto e o conceito foram desenvolvidos pela Market Value, agência do Grupo francês Team Creátif, especializada em PDV e arquitetura de loja. 

 http://www.gironews.com/supermercado/fora-do-padrao-43852/

Startup brasileira deu mais bolsas que governo e pode se tornar gigante mundial


Ela já ajudou 160 mil brasileiros a entrarem na faculdade e é uma das candidatas ao posto de primeira unicórnio do Brasil
Felipe Moreno é editor-chefe do StartSe e fundador da startup Middi, era editor no InfoMoney antes
26 de julho de 2017

Uma empresa brasileira recentemente foi acelerada na Y Combinator, a maior das grandes aceleradoras do Vale do Silício – e por onde passaram Airbnb, Twitch, Dropbox e Reddit – e voltou ao Brasil bombando. A Quero Educação fez com que seu faturamento pulasse de R$ 5 milhões em 2015 para (estimados) R$ 50 milhões em 2017.

E o melhor: ajudando 160 mil brasileiros a entrarem na faculdade – uma das causas mais nobres possíveis. A companhia tem um marketplace de descontos para ensino superior e já viabilizou a entrada na faculdade de 160 mil pessoas. São 160 mil famílias que vão ter suas condições de vida muito melhoradas por conta disso. São 160 mil trabalhadores que vão ajudar o Brasil a se tornar mais produtivo e crescer mais.

Quase todas as startups de sucesso possuem um único objetivo: fazer do mundo um lugar melhor. Tenho orgulho de compartilhar uma história, da Quero Educação, que REALMENTE faz o mundo um lugar melhor. Parabéns!

A companhia viu um grande gap no mercado de ensino nacional contra outros países: aqui, só 16% dos trabalhadores possuem ensino superior completo, enquanto nos Estados Unidos esse número chega a quase 50. Ou seja, havia mercado: o brasileiro também tem menos dinheiro e acesso a crédito, precisando de mais descontos e bolsas para cursar universidade.

Por isso, os fundadores da companhia – Bernardo de Pádua, Lucas Gomes e Thiago Brandão – resolveram transformar o cenário da educação no Brasil através da tecnologia, conectando alunos e instituições de ensino e ajudando as pessoas a escolherem o curso certo, pagando um preço acessível. 

A companhia nasceu em 2012 e chega a 2017 tendo oferecido 160 mil bolsas de estudo em mais de 1.000 faculdades diferentes.

Isso é um número superior ao que o governo vem disponibilizando recentemente, após os cortes nos financiamentos estudantis do FIES – o governo só disponibilizou cerca de 150 mil vagas diferentes. 

“A nossa missão é aumentar o acesso ao ensino, levando as pessoas ao curso certo, pagando um preço justo”, conta o CEO da Quero Educação, Bernardo de Pádua.

Mesmo com o crescimento forte destes últimos anos, a empresa entende que existe um mercado gigantesco a ser tomado nos próximos. “No Brasil, são mais de três milhões de alunos entrando no ensino superior todo o ano e uma fila de dezenas de milhões que não conseguiram ter acesso ainda, em geral porque as mensalidades são caras ou porque a pessoa não tem a informação”, analisa Pádua.

E se a companhia quiser diversificar, pode ficar ainda mais gigante: o mercado de ensino brasileiro potencial é muito maior do que o que vem sendo realizado nos últimos anos – permitindo que a empresa se torne um unicórnio verde-amarelo. “Temos ainda muito a crescer. Existem os mercados adjacentes de educação, como as escolas de idiomas, por exemplo. A empresa pode crescer de 10 a 50 vezes, mesmo antes de considerar as oportunidades internacionais”, conclui.

 

Gigante global

E que oportunidades internacionais são essas? A companhia pode se tornar uma gigante global, um unicórnio de fato! Afinal, ela foi acelerada pela Y Combinator, diretamente no Vale do Silício. Na época, ela havia beneficiado “apenas” um pouco mais de 70 mil estudantes universitários – número que cresceu radicalmente. Lá, foi possível entender que esse é um problema que também afeta países desenvolvidos como os Estados Unidos – onde os “students loans” atormentam muitos dos estudantes.

O potencial é tão grande que alguns dos maiores nomes da internet brasileira investiram na companhia, como Romero Rodrigues, fundador do Buscapé, e Julio Vasconcellos, fundador do Peixe Urbano. A noção é de que a Quero Educação tem uma equipe fantástica para ajudar o mundo a se tornar um lugar melhor. “O time Quero Educação é de nível mundial e seu entendimento do mercado e execução tem sido extraordinários ”, comenta Geoff Ralston, sócio da Y Combinator.

A intenção da Quero Educação pode contribuir para seu crescimento conectando as duas pontas do setor – instituições de ensino superior e alunos. “Encontrar a escola ideal pelo preço certo é um problema universal. O mercado brasileiro é o lugar perfeito para começar o que acreditamos que será uma empresa multibilionária e global atendendo essa necessidade”, revela Ralston.

Se outros brasileiros tiverem ideias tão sensacionais como essas, esperamos que eles empreendam como o pessoal da Quero Educação e ajudem o mundo a se tornar um lugar melhor! Preparamos um guia para ajudar vocês a empreenderem melhor – baixe-o gratuitamente através deste link.

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https://conteudo.startse.com.br/startups/felipe/startup-brasileira-deu-mais-bolsas-que-governo-e-pode-se-tornar-gigante-mundial/

Na ponta dos dedos do cliente


Já consolidada para os usuários de smartphone, o mobile first segue um grande campo a ser explorado pelo marketing

Por Antenor Savoldi Jr

antenor@amanha.com.br
Já consolidada para os usuários de smartphone, o mobile first segue um grande campo a ser explorado pelo marketing

Há mais de duas décadas, marcas e consumidores abriram uma nova fronteira de relacionamento: conversam, convencem, reclamam, indicam e sugerem, tudo por interfaces digitais. O que, nos primórdios, limitava-se a uma simples página de web com informações sobre produtos, números de telefone e e-mail para atendimento, evoluiu para diferentes opções de formulários, campanhas e e-commerces que, inicialmente, enfrentaram a resistência dos compradores receosos em dividir suas informações sigilosas em um ambiente totalmente novo.

Mas a tecnologia da informação avançou em um ritmo frenético e, entre encontros e desencontros, muitos setores e modelos de negócio ainda buscam o melhor caminho nessa “fase de transição” para o digital, que, na prática, já se estende por muitos anos. As certezas que as áreas de marketing tinham no começo desse período mudaram muito, e seguem em transformação. O passo seguinte veio com força total: a universalização do uso dos smartphones fez com que a relação entre marcas e consumidores crescesse em frequência e importância, obrigando as áreas de marketing a, novamente, repensar suas estratégias. Afinal, os limites, agora são outros.

“Celular é uma forma evoluída, e não equivalente, de estar conectado. Pensar mobile first é pensar nessa forma evoluída, usando todas as novas possibilidades” explica Fabiano Goldoni, sócio da Alright Media, especializada em tecnologias de mídia digital. Ele se apóia na estatística de que, hoje, 35% dos usuários acessam a internet somente pelo mobile. “Um celular com acesso à internet custa R$ 400, o que já é muito mais acessível que um desktop. E também traz muito mais funções, como GPS, acelerômetro e bússola”, lembra Goldoni. Apesar desse cenário, as áreas de marketing das empresas ainda não parecem convencidas a direcionar seus esforços para o setor móvel. Nos Estados Unidos, um mercado de referência pela maturidade da tecnologia, apenas 12% das verbas de marketing têm as campanhas em mobile como destino. 

A questão foi abordada durante o Alright Summit 2017, evento em Porto Alegre que debateu o futuro das relações entre consumidores, marcas e veículos. Roger Armellini, diretor de marketing da Toyota Brasil, apontou o aumento e a discrepância dos números de consumo digital, que já são a soma de todos os outros meios off-line. “Se o processo de decisão agora é feito no meio digital, aumenta a importância de se pensar a experiência on-line/off-line do consumidor. Assim como a mídia migrou off para o on, migrar a verba para ações de experiência é uma tendência”, explica o gestor. “A experiência não pode ser considerada somente o momento que o consumidor está fisicamente interagindo com o produto. O grande desafio é como integrar a mídia e o conteúdo neste contato”, destaca Armelini. 

Segundo dados divulgados pela montadora, 95% das pessoas que compraram um automóvel utilizaram o meio digital no processo de compra. Desse total, 40% declararam que o dispositivo móvel foi o principal meio de utilização. Apesar do bom desempenho da Toyota, o posicionamento das marcas no mobile parece um caminho ainda a ser descoberto por agências e anunciantes. 

Confirmando a impressão, Armellini ainda não vê os estrategistas pensando a utilização do dispositivo móvel como principal ferramenta a ser avaliada. Segundo ele, o smartphone raramente aparece como prioridade nos planos de marketing. No setor automotivo, cada vez mais o on-line tem sido relevante na compra de veículos, embora a indústria ainda não consiga integrar a experiência on-line do cliente com a off-line. “Há menos de dez anos, a média de visitas de um cliente era de quatro a cinco vezes em concessionárias. Hoje, essa média diminuiu para menos de duas vezes. O cliente só vai para a concessionária fechar o negócio e assinar o contrato. Isso significa que todo o processo de decisão da compra é feita no ambiente digital. É lá que temos de convencê-lo”, argumenta. 

André Ferraz, CEO da InLoco Media, também alerta para a nova complexidade do comportamento do consumidor. “Agora temos acesso a um equipamento que está conosco quase o tempo todo. E como no smartphone a integração do on-line com o off-line é muito maior, o digital acaba tornando-se quase o mesmo processo”, destaca Ferraz. 

A maneira como os novos dados podem ser utilizados em busca de resultados também é um processo em evolução. Na visão de Paulo Planet, sócio-fundador da Tail no Brasil, a tecnologia tem de ser um meio para ligar a experiência e possibilitar à marca entender o comportamento do seu consumidor, atingindo resultados mais assertivos. “A tecnologia precisa conectar todas essas informações on-line e off-line, fazendo com que a empresa atinja seu plano estratégico. Afinal, o que importa é o número de veículos vendidos no final do mês”, considerou Planet, usando o exemplo da Toyota.


Diferentes caminhos
 

Se as verbas e os objetivos diferem, empresas de todos os portes e setores têm desafios em comum nesse terreno dos dispositivos móveis. “Não existe uma regra baseada em tamanho do investimento. O que interessa é o objetivo do negócio com aquele investimento. O mínimo que um pequeno negócio precisa é ter sua página adaptada ao mobile. Uma pizzaria, por exemplo, deve ter o contato, o menu, a localização”, explica Goldoni. Sabendo adaptar sua mensagem aos novos meios, não é imprescindível que cada empresa tenha seu próprio aplicativo. “Ter um aplicativo próprio dá a possibilidade de trabalhar de forma mais individualizada, com todos os dados, além da localização, mas não é fundamental. O marketing pode interagir com os outros aplicativos”, comenta. 

Mesmo uma ferramenta que poderia ser considerada ultrapassada ganhou novo fôlego: os “torpedos” em SMS, nas estratégias de inbound marketing, têm sido uma ferramenta importante.  Goldoni revela que a portabilidade dos números de telefone fez com que eles se tornassem uma forma fiel de comunicação com o consumidor – como um número de CPF.

Especialista vêem no mobile marketing um grande campo a ser explorado, tanto pelas áreas de marketing quanto pelo próprio consumidor. Uma tendência é o aumento significativo do uso do chat. As conversas e trocas de mensagens entre consumidores e marcas, através do chat de Instagram, Whatsapp ou Messenger do Facebook –, uma das principais formas de relacionamento com o cliente –, tendem a evoluir, deixando o uso de e-mails cada vez mais para questões formais do ambiente corporativo. Porém, quando quem responde a mensagem ao consumidor é um robô – os chatbots, um script automatizado – ainda estamos na idade da pedra, segundo o especialista. 

Chatbots são basicamente scripts de respostas para perguntas previstas, que podem se transformar em um loop ineficiente, caso uma das pontas da conversa não esteja preparada para lidar com a outra. “Isso precisa evoluir, e cada vez mais as pessoas vão entender que estão conversando com um robô. No caso de um relacionamento mais comercial, o robô vai entender se há interesse de compra, para passar o atendimento a um humano. Serve como um primeiro atendimento, antes do convencimento”, projeta Goldoni, que percebe um aumento significativo no investimento em programação de chatbots por empresas, sobretudo no setor de varejo e bancário.

O mercado da mídia digital focada em dispositivos móveis já possui uma articulação complexa, que vai além dos tradicionais anúncios de Google e Facebook. Redes de publicidade com mais de 500 diferentes aplicativos, das mais variadas funções, que todo mundo possui –de previsão do tempo ao placar da rodada –, ocupam os espaços de publicidade de maneira cada vez mais inteligente e personalizada. Por isso é tão importante que o consumidor leia bem os termos que aceita quando instala um novo aplicativo em seu aparelho. Suas informações e, especialmente, sua localização serão utilizadas por essas redes de publicidade direcionada.

Cases de marketing baseados na geolocalização já mostram sua eficácia. No dia 19 de setembro de 2015, véspera do tradicional feriado Farroupilha, a Ambev queria informar ao público que sua marca local, a Polar, estaria subsidiando a carne para o churrasco do dia seguinte, em um determinado açougue de Porto Alegre. A campanha se valeu da geolocalização de consumidores que se encontravam dentro de supermercados escolhidos e que receberam a informação por meio da rede de aplicativos.

Nesse campo aberto de novidades, o uso das novas métricas, bem como a perspectiva de resultados, vai evoluir. “Um chatbot pode ter uma métrica de número de clientes que clicaram no produto, outra plataforma pode rastrear o deslocamento após a publicidade ter sido recebida”, esclarece Goldoni. 

Junto com essa transformação, a evolução também chegará às áreas de marketing e, especialmente, ao comportamento do consumidor – que precisará entender o novo terreno de consumo no qual transita.

 http://www.amanha.com.br/posts/view/4308

Brasil e Argentina assinam protocolo que altera o acordo para evitar a dupla tributação entre os países



Tributação

A assinatura reflete os esforços do País para modernizar a sua rede de acordos tributários diante de um contexto de crescente mobilidade das atividades comerciais e de internacionalização das empresas.
 
No dia 21 de julho de 2017, a República Federativa do Brasil e a República Argentina firmaram Protocolo que altera a Convenção para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre a Renda, celebrada pelos países em 17 de maio de 1980. A cerimônia de assinatura ocorreu em Mendoza, Argentina, à margem da Cúpula do Mercosul.

A assinatura reflete os esforços do País para modernizar a sua rede de acordos tributários diante de um contexto de crescente mobilidade das atividades comerciais e de internacionalização das empresas.

O Protocolo traz importantes melhorias ao texto do acordo ao estabelecer limites, antes inexistentes, ao nível de tributação na fonte em categorias específicas de rendimentos, modificar o método para evitar a dupla tributação do lado argentino e incluir artigo específico para tratar de impostos sobre o capital.

Em linha com os compromissos assumidos pelo País no âmbito do G20, o novo texto incorpora os padrões mínimos do Projeto sobre a Erosão da Base Tributária e Transferência de Lucros (Projeto BEPS) da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), bem como outras recomendações relevantes do Projeto. Incluiu-se também artigo específico de combate à elisão fiscal e ao uso abusivo do acordo.

Busca-se, assim, estimular os fluxos de investimentos produtivos recíprocos entre os países e fortalecer as relações comerciais bilaterais, ao tempo em que se combate o planejamento tributário e as possibilidades de uso abusivo do tratado.

O Protocolo foi assinado conjuntamente pelo Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e pelo Ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. Do lado argentino, participaram da assinatura o Ministro da Fazenda, Nicolás Dujovne, e o Ministro de Relações Exteriores e Culto, Jorge Marceleo Faurie.

http://idg.receita.fazenda.gov.br/noticias/ascom/2017/julho/brasil-e-argentina-assinam-protocolo-que-altera-o-acordo-para-evitar-a-dupla-tributacao-entre-os-paises

Receita Federal decide tributar investimentos de investidor-anjo em startups





Para entidade que representa setor, medida é um retrocesso e desestímulo ao empreendedorismo no Brasil



A Receita Federal publicou na última sexta-feira, 21, normas para a tributação dos rendimentos decorrentes dos contratos de participação efetuados pelos chamados investidores-anjo em micro e pequenas empresas.

A partir de agora, os rendimentos que resultarem de aportes estarão sujeitos à incidência do Imposto de Renda retido na fonte. Este será calculado mediante quatro alíquotas, definidas conforme o prazo do contrato de participação: 22,5%, 20%, 17,5% e 15%. Os rendimentos serão tributados após o investidor-anjo exercer o direito de resgate do aporte em um prazo de, no mínimo, dois anos.

“Ao final de cada período o investidor-anjo fará jus à remuneração correspondente aos resultados distribuídos, conforme definido no contrato de participação, não superior a 50% dos lucros da sociedade que receber o aporte de capital”, define a Instrução Normativa 1719 publicada no Diário Oficial da União. 

A lei de 2016 também visa dar segurança jurídica a investidores, garantindo, por exemplo, que eles não sejam responsabilizados com seus patrimônios caso a empresa investida não dê certo.

Entretanto, as regras para tributação dos rendimentos trouxeram frustração ao setor, que esperava isenções como uma forma de estímulo à atividade.

"É um desestímulo para as pessoas investirem nessas empresas", argumenta Cassio Spina, presidente da Anjos do Brasil, em entrevista ao IDG Now! "Lamentamos, porque foi feita uma consulta pública prévia pela Receita Federal. E não somente nós, mas outras entidades ligadas ao empreendedorismo haviam se manifestado contra essa tributação", critica.

Na visão da entidade, a Receita adotou uma postura antiprodutiva, que deve dificultar ainda mais o acesso ao capital por parte das startups. Um dos grandes desafios dessas jovens empresas é captar recursos para os primeiros anos de operação. E o investimento anjo é uma alternativa onde a pessoa física aporta capital próprio. Em contrapartida, recebe uma participação minoritária no negócio.

Vale ressaltar que a modalidade apresentava, até então, crescimento em termos do volume de investimento. Segundo pesquisa realizada pela própria Anjos do Brasil, o volume total de investimentos em 2016 foi de R$ 851 milhões, um crescimento de 9% em relação ao período anterior (R$ 784 milhões).

Para Spina, esse crescimento agora pode ficar comprometido diante das novas regras da Receita Federal. O presidente da Anjos do Brasil cita um estudo levantado pela Grant Thornton que diz que a cada R$ 1 investido em startups gera-se no mínimo R$ 2,50 em tributos, além de empregos qualificados e renda para a sociedade. "É uma visão, no mínimo, arcaica simplesmente querer tributar sem avaliar o resultado e impacto que isso vai trazer. A não tributação não implicaria em nenhuma renúncia fiscal, porque uma vez que eu aplico nessas empresas, acaba crescendo o volume de tributos que a Receita vai arrecadar”, avalia Spina. 



Tendo em vista que uma em cada quatro startups fecha em menos de um ano de funcionamento e outras 50% param de funcionar depois de quatro anos, o investimento nelas é arriscado. “O investimento anjo tem um risco elevado e, por outro lado, há algo muito importante quando a gente compara com outros tipos de investimento que tem incentivo. Se você investir, hoje, em um fundo imobiliário, você tem isenção de impostos nos rendimentos e é um investimento de risco muito menor.”

A entidade diz que continuará trabalhando para reverter esta determinação, demonstrando que o estímulo aos investimentos em startups deve ser encarado como um forte aliado para superar a crise econômica no país.

 http://computerworld.com.br/receita-federal-decide-tributar-investimentos-de-investidor-anjo-em-startups

Aviação comercial responde por 61,4% da receita da Embraer


Já o segmento de Aviação Executiva perdeu representatividade, respondendo por 19,3% da receita líquida total 

 




São Paulo – O segmento de aviação comercial da Embraer, tradicionalmente o de maior peso na composição das receitas da companhia, respondeu por 61,4% da receita líquida da fabricante de aeronaves no segundo trimestre deste ano, respondendo por R$ 3,496 bilhões dos R$ 5,696 bilhões da receita líquida total contabilizada pela empresa no período.

Esse desempenho corresponde a uma ligeira redução em relação à representatividade da divisão sobre trimestres anteriores. No segundo trimestre do ano passado, a Aviação Comercial era responsável por 62,8% das receitas; já no primeiro trimestre respondeu por 62% do total.

Em termos absolutos, entretanto, a receita da divisão Comercial cresceu 16,7% no segundo trimestre deste ano, frente igual etapa do ano passado, quando o segmento foi responsável por R$ 2,996 bilhões de receita. O significativo aumento está relacionado ao maior volume de entregas realizadas. Entre abril e junho, a Embraer entregou 35 aeronaves comerciais, um crescimento de 35% comparado a igual etapa de 2016.

Outro destaque do trimestre foi o segmento de Defesa & Segurança. Entre abril e junho o segmento contabilizou entradas líquidas de R$ 1,564 bilhão, alta de 47% em relação aos R$ 733,2 milhões reportados um ano antes. Com isso, a participação na receita subiu 3,5 pontos porcentuais no período, alcançando 18,9%.

Já o segmento de Aviação Executiva perdeu representatividade, respondendo por 19,3% da receita líquida total da Embraer no segundo trimestre, abaixo dos 21,3% anotados um ano antes e dos 22% do primeiro trimestre. A queda foi registrada apesar do aumento de 8% na receita da divisão entre abril e junho, na comparação com igual etapa do ano passado, para R$ 1,801 bilhão.

Em relatório de resultados, a companhia destaca que o aumento da receita no período se deu em função do melhor mix de entregas, com um número maior de jatos grandes (que representaram 33% no segundo trimestre deste ano, ante 12% no mesmo período de 2016), e do crescimento de dois dígitos nas receitas de serviços do segmento. Entre abril e junho a divisão entregou um total de 24 aeronaves, sendo 16 jatos leves e oito jatos grandes, há um ano, foram 26 aeronaves, das quais 23 jatos leves.

Por fim, a linha “outros” teve receita de R$ 22,6 milhões no segundo trimestre de 2017, representando 0,4% da receita total da Embraer no período – no mesmo intervalo de 2016, a linha era responsável por 0,5% da receita, com R$ 24,4 milhões.

http://exame.abril.com.br/negocios/aviacao-comercial-responde-por-614-da-receita-da-embraer/


Estácio analisa aquisições, mas foca em eficiência operacional


Segundo o presidente do grupo, mais de 100 iniciativas já foram mapeadas para melhorar o desempenho dos negócios até 2018

 





São Paulo – A Estácio Participações está analisando oportunidades de aquisições de ativos, mas seguirá concentrada em crescer organicamente e em ganhar eficiência operacional, afirmou nesta sexta-feira o presidente do segundo maior grupo de educação superior do país, Pedro Thompson.

Antes focada na fusão com a Kroton Educacional, rejeitada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 28 de junho, a Estácio agora empenha esforços para elevar a lucratividade por meio de melhorias operacionais, em especial no segmento de ensino à distância (EAD), informou Thompson.

“Temos diferenças estruturais de rentabilidade se comparado com outros participantes do setor e temos que melhorar muito a nossa capacidade de execução. Vamos continuar perseguindo a redução dessas diferenças e nosso foco primordial vai continuar sendo execução”, destacou o executivo em teleconferência com analistas sobre os resultados do segundo trimestre.

Ele acrescentou que as medidas implementadas desde o ano passado geraram uma eficiência operacional de 217,7 milhões de reais no segundo trimestre e que a empresa já mapeou outras 100 iniciativas para melhorar o desempenho dos negócios até 2018.

A Estácio tem previsão de abrir até o fim deste ano 161 polos EAD, com base no novo marco regulatório, e já tem 10 novos campi aprovados pelo Ministério de Educação (MEC).

Às 12:36, as ações da companhia subiam mais de 5 por cento na bolsa paulista, a 18,14 reais, liderando os ganhos do Ibovespa, que exibia estabilidade. Na máxima do dia, os papéis da Estácio chegaram a subir 8,4 por cento.

“Devemos trazer novidades sobre nosso planejamento estratégico de longo prazo em meados de novembro”, disse o presidente da Estácio. Ele ressaltou, contudo, que o cenário econômico segue desafiafor para os negócios, com restrição de crédito e dificuldades para controle da inadimplência e captação de novos estudantes.

A base de alunos da Estácio atingiu 539,9 mil ao fim de junho, alta de 0,9 por cento ante igual mês de 2016, conforme o crescimento de 10,3 por cento no segmento EAD compensou a queda de 3 por cento no presencial.

Enquanto isso, a taxa de retenção subiu para 87,9 por cento no ensino à distância para 93,6 por cento no presencial, de 80,7 por cento e 86,7 por cento, respectivamente, entre abril e junho do ano passado. Entre os esforços para reter estudantes, o executivo citou o programa próprio de financiamento da empresa, o PAR, lançado em janeiro deste ano.

Questionado por analistas sobre o Novo Fies, Thompson afirmou que ainda é prematuro discutir o impacto das novas regras do financiamento federal ao ensino superior privado neste momento. “Não quero falar ainda de Fies porque em julho ainda surgirão diversas portarias acessórias”, afirmou.

No início de julho, o governo federal apresentou um novo formato para o Fies, criando três modalidades de financiamento estudantil e garantindo a oferta de pelo menos 300 mil novos contratos por ano, sendo 100 mil a juro zero, com possibilidade de desconto em folha de pagamento.

A Estácio teve lucro líquido de 166,3 milhões de reais no segundo trimestre, revertendo prejuízo de quase 20 milhões de reais em igual intervalo de 2016, com alta de 9,3 por cento na receita operacional líquida.



Pesquisa aponta estado anêmico das empresas


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Estudo do economista Carlos Rocca, do Centro de Estudo de Mercado de Capitais, para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que 45% das empresas não estão gerando receita suficiente para cobrir as despesas.

A pesquisa foi realizada por uma amostra de empresas de capital aberto e fechado. A crise financeira das empresas, segundo o levantamento, foi causada pela queda nas vendas durante o longo período de recessão, alta dos juros, encarecendo do crédito e, finalmente, a falta mesmo de crédito a partir do momento em que os bancos, temendo inadimplência, passaram a ser mais rigorosos na hora de aprovar empréstimo.

Para completar, o endividamento aumentou. Segundo Carlos Rocca, nessa situação, as empresas sequer conseguem atender à demanda, dificultando a retomada do crescimento. Sem capital de giro, não têm como comprar matéria-prima.

"As empresas estão em estado anêmico", afirma o economista Flávio Castelo Branco, da CNI.

Com base nesse diagnóstico, a CNI solicitou ao BNDES um programa emergencial para financiamento de capital de giro, com recursos de linhas de crédito que não têm subsídio do Tesouro Nacional.

A ideia, segundo Carlos Rocca, seria financiar total da dívida que vence em doze meses, com 24 meses de carência e 60 meses para pagar. As empresas dariam como garantia os recebíveis (créditos a receber dos clientes).

Com esse critério, seria possível recuperar 27% das empresas que estão em dificuldades financeiras. Isso exigirá financiamento de cerca de R$10 bilhões.

Caso as empresas possam incluir garantias imobiliárias, o universo das empresas atendidas poderia chegar a 50% do total, com volume de empréstimo de até R$34 bilhões 

(João Borges, G1, 27/7/17)

 http://www.brasilagro.com.br/conteudo/pesquisa-aponta-estado-anemico-das-empresas.html?utm_source=Newsletter&utm_medium=E-mail-MKT&utm_campaign=E-Mkt_RGB/

CEO da Shell afirma que seu próximo carro será elétrico




 


O comandante da maior petroleira de capital aberto da Europa afirma que seu próximo carro será elétrico, e isso diz muito a respeito do futuro dos combustíveis fósseis.

A Royal Dutch Shell reagiu à pior queda do preço do petróleo em uma geração com a aquisição da BG Group por US$ 54 bilhões, apostando que a demanda por gás natural aumentará à medida que o mundo passar a optar por combustíveis menos poluentes. Agora, o CEO Ben Van Beurden afirma que sua próxima compra será um carro que não depende de petróleo nem de gás para se locomover.

Van Beurden trocará um carro a diesel por um Mercedes-Benz S500e plug-in em setembro, segundo um porta-voz da empresa. A diretora financeira da petroleira, Jessica Uhl, já dirige um carro elétrico BMW i3.

“O movimento geral de eletrificação da economia, de eletrificação da mobilidade em lugares como o noroeste da Europa, os EUA e até a China, é positivo”, disse Van Beurden, em entrevista à Bloomberg TV, na terça-feira. “Precisamos de um grau muito maior de penetração dos veículos elétricos — ou dos veículos a hidrogênio ou dos veículos a gás — se quisermos nos manter dentro da meta dos 2 graus Celsius.”

O Reino Unido informou na segunda-feira que proibirá as vendas de carros movidos a diesel e a gasolina a partir de 2040, duas semanas depois de a França anunciar um plano semelhante para reduzir a poluição do ar e cumprir as metas para manter o aquecimento global abaixo de 2 graus Celsius. A fabricante de veículos Volvo afirmou neste mês que produzirá apenas veículos elétricos ou híbridos a partir de 2019.

 
Pico de demanda
 

A Shell divulgou na terça-feira resultados que superaram as expectativas após cortes de custos para se adaptar a um mundo com o barril de petróleo a US$ 50. A empresa adotou “o que chamamos de mentalidade do petróleo eternamente barato”, disse Van Beurden, em teleconferência de resultados.

As mudanças na tecnologia automotiva, a batalha contra as mudanças climáticas e a desaceleração do crescimento econômico na China estão reduzindo o apetite mundial por petróleo, antes ilimitado. A especulação no setor de energia mudou do chamado pico do petróleo — a ideia de que o consumo continuará crescendo até a oferta de combustíveis fósseis secar — para o pico da demanda, que é quando as reservas atualmente consideradas ativos valiosos acabam deixando de ser exploradas.
 
“Se as políticas e a inovação realmente funcionarem bem, posso prever que os líquidos atingirão um pico de demanda no início da década de 2030. Talvez o petróleo alcance o pico um pouco antes se houver também muitos biocombustíveis entrando na mistura”, disse Van Beurden.
 
Os carros elétricos ultrapassarão os veículos movidos a combustíveis fósseis em vendas dentro de duas décadas, quando os preços das baterias caírem, segundo a Bloomberg New Energy Finance. Os carros plug-in responderão por um terço da frota global de automóveis em 2040 e eliminarão cerca de 8 milhões de barris por dia de produção de petróleo — mais que os 7 milhões de barris exportados atualmente pela Arábia Saudita, informou a empresa de pesquisas com sede em Londres 

(Bloomberg, 27/7/17)

 http://www.brasilagro.com.br/conteudo/ceo-da-shell-afirma-que-seu-proximo-carro-sera-eletrico.html?utm_source=Newsletter&utm_medium=E-mail-MKT&utm_campaign=E-Mkt_RGB/


Engie Brasil busca aquisição e mira usinas de Cemig e Eletrobras


Segundo o presidente da companhia, a aquisição de ativos de geração renovável pode ser fechada "nos próximos meses"

 




São Paulo – A elétrica Engie Brasil Energia, da francesa Engie, tem avaliado oportunidades e pode fechar a aquisição de ativos de geração renovável “nos próximos meses”, disse nesta sexta-feira o presidente da companhia, Eduardo Sattamini, em teleconferência com investidores.

Ele afirmou que outros negócios em estudo na companhia são a participação em um leilão no qual a União oferecerá a concessão de hidrelétricas que pertenciam à Cemig, cujos contratos expiraram.

Futuras privatizações de hidrelétricas da estatal federal Eletrobras, previstas em uma reforma do setor elétrico atualmente em discussão no Ministério de Minas e Energia, também estão no radar da Engie, que é uma das líderes em capacidade instalada no Brasil.

“Somos o maior gerador privado e queremos manter essa posição”, disse Sattamini. “Temos olhado as oportunidades que vão aparecer no mercado em função da relicitação de usinas e das privatizações das hidrelétricas da Eletrobras.”

Ele descartou, no entanto, uma participação no leilão de privatização da estatal paulista Cesp, que está previsto pelo governo do Estado de São Paulo para acontecer em setembro.

Segundo o executivo, pesa na decisão o fato de o governo paulista ter decidido seguir adiante com a venda da Cesp sem prorrogar as concessões das usinas da companhia, que vencem entre 2020 e 2028.

“Sem a renovação da concessão, a gente entende que não agregaria perenidade à companhia. A gente prefere participar de processos onde a concessão tenha uma duração mais longa”, disse Sattamini.

 

Outros negócios


O presidente da Engie Brasil Energia disse que a empresa espera anunciar até o final do ano a conclusão de um processo em que busca compradores para suas usinas a carvão no país, que incluem uma usina em operação e uma em fase de construção.

Ele também afirmou que a elétrica deve participar do próximo leilão do governo para a licitação de concessões para a construção de novas linhas de transmissão de eletricidade, que deve acontecer neste segundo semestre.

A Engie chegou a participar de um leilão de linhas de energia em abril deste ano, mas não arrematou concessões.

“Estamos olhando, sim, e já escolhemos alguns lotes…No leilão anterior a gente teve pouquíssimo tempo para trabalhar…a gente vai estar bem mais preparado”, disse.

Segundo ele, a Engie buscará disputar a construção de linhas próximas a usinas operadas pela empresa ou perto de regiões em que a companhia pretende desenvolver projetos nos próximos anos.
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Chineses farão proposta pela Malha Sul


A CCCC estuda se o aporte a ser feito pode ou não envolver o controle 

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Chineses apresentarão proposta pela Malha Sul, da Rumo
A CCCC (China Communications Construction Company) apresentará até o final de agosto proposta pela Malha Sul, concessionária de ferrovia da Rumo (foto).  A companhia chinesa já realiza diligência no trecho e estuda se o investimento a ser feito pode ou não envolver o controle. A informação é da coluna do Broad, do jornal O Estado de São Paulo, veiculada nesta sexta-feira (28). 

O trecho percorre os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e parte do Estado de São Paulo. O aporte está condicionado, entretanto, à extensão do contrato da concessão da Malha Sul junto ao governo. “A Rumo informou que está, neste momento, em fase final de negociação da prorrogação da Malha Paulista e que somente após sua conclusão ingressará em discussões sobre a extensão da Malha Sul”, informa a reportagem do Estadão. 

 http://www.amanha.com.br/posts/view/4315



Santander tem lucro no Brasil de € 689 mi no 2º trimestre


O resultado significa uma queda de 3,4% na comparação com os três primeiros meses do ano

 




Londres, 28 – O lucro líquido do Santander Brasil foi de 689 milhões de euros no segundo trimestre do ano, informou instituição na manhã desta sexta-feira, 28. O resultado significa uma queda de 3,4% na comparação com os três primeiros meses do ano e uma alta de 1,9% quando se retira a variação cambial do período. Deste volume, o lucro atribuído à controladora foi de 610 milhões de euros, o equivalente a um recuo de 3,8% ante o primeiro trimestre e elevação de 1,5% se for descontada a variação cambial.

No primeiro semestre do ano, o Santander Brasil registrou um lucro de 1,402 bilhão de euros, o que equivale a uma elevação de 59,3% na comparação com igual período do ano passado ou de 32,9% se retirado o impacto do câmbio. O lucro líquido que é atribuível à controladora espanhola ficou em 1,244 bilhão de euros, alta de 57,9% e de 31,7% (sem câmbio).

 http://exame.abril.com.br/negocios/santander-tem-lucro-no-brasil-de-e-689-mi-no-2o-trimestre/

Uma empresa como a Vale não deveria ter dívida, diz CEO


Presidente da mineradora quer reduzir dívida de US$ 22 bilhões para US$ 17 bilhões

 






São Paulo – A dívida líquida da Vale atingiu 22,12 bilhões de dólares no segundo trimestre de 2017. 

Por estar na moeda estrangeira, valorização do dólar em relação ao real impactou a dívida e foi uma das principais causas para a queda do resultado da mineradora.

O lucro líquido da Vale no segundo trimestre do ano somou 60 milhões de reais, recuo de 98,3% em relação ao observado no mesmo intervalo do ano anterior.

Por isso, para tornar a empresa mais sustentável e saudável, a mineradora tem planos para reduzir o endividamento para 15 a 17 bilhões de dólares.

No entanto, a redução de quase um terço da dívida não é o suficiente para Fábio Schvartsman, presidente da companhia desde maio deste ano.

“Uma dívida de 15 bilhões de dólares ainda é muito alta. Vamos continuar perseguindo números menores”, afirmou ele, em conferência à imprensa sobre os resultados trimestrais.

A companhia depende muito de minério de ferro, disse o presidente, uma commodity muito volátil. Cerca de 50% do faturamento vem desse único mineral.

Por isso, Schvartsman declara que “não faz nenhum sentido a empresa carregar uma dívida, com esse grau de volatilidade no seu principal produto. É muito perigoso”.

No intuito de diminuir a dependência da commodity, a Vale está realizando uma pesquisa para diversificar seus negócios.

Mudança de estratégia


A estratégia para o níquel será modificada. Em vez de continuar investindo em novas plantas e em aumentar a capacidade de produção, a ordem agora é tornar o negócio rentável.

Grande parte do dinheiro alocado até então era tendo em vista a melhora futura do preço do níquel. 

“Vamos parar de sonhar com um preço que não existe e que ninguém tem condições de fazer acontecer e transformar a exploração do níquel em um negócio viável com o preço que temos hoje”, disse o presidente.

Já o cobre, cada vez mais escasso e necessário, será foco de investimentos da empresa. “É o extremo oposto do níquel. Temos grande oportunidade de transformar a divisão em rentável”, afirmou.

A visão de rentabilidade já tem seus primeiros reflexos no balanço da companhia. No trimestre, os investimentos totalizaram 894 milhões de dólares, menor número desde 2006. O objetivo é reduzir ainda mais o Capex para 2018.

 http://exame.abril.com.br/negocios/uma-empresa-como-a-vale-nao-deveria-ter-divida-diz-ceo/
 

Os 25 melhores CEOs do Brasil, segundo a Forbes

Resistência e investimentos mesmo em meio à crise são algumas das marcas dos CEOs escolhidos pela revista

 









São Paulo – A Forbes Brasil elegeu, pela 3ª vez, os melhores presidentes de empresa do país. Os executivos foram escolhidos pela sua capacidade de reinventar suas companhias, passar por crises e crescer em meio às adversidades.

Frederico Trajano, que liderou a transformação digital da Magazine Luiza, e Pedro Parente, que tenta reerguer a Petrobras com um pesado plano de venda de ativos estão na lista da publicação.

Os nomes foram eleitos por um grupo de consultores e acadêmicos especializados em gestão e negócios e não estão em nenhuma ordem específica.

Confira a lista completa abaixo.

Frederico Trajano – Magazine Luiza

 

O filho de Luiza Trajano foi escolhido um dos melhores CEOs do Brasil pela transformação que operou na empresa desde que assumiu, em janeiro de 2016. Dedicado a fazer do Magazine Luiza em “uma empresa digital com pontos físicos e calor humano”, ele integrou a logística dos canais online e off-line, lançou o marketplace e criou projetos inovadores no Luiza Labs.

Alexandre Birman – Arezzo

 

Presidente da empresa desde 2013, Alexandre Birman internacionalizou a Arezzo, que já tem mais de 10% de receita vinda do exterior. As marcas Alexandre Birman, AnaCapri, Fiever e Schutz trabalham com reposição rápida de produtos. A estratégia de fast fashion dos calçados dá certo para a Arezzo: ela prevê aumento nas receitas e no número de lojas.

Pedro Parente – Petrobras

 

Conhecido por sua experiência em comandar empresas em crise, Pedro Parente assumiu a Petrobras com o objetivo de reerguer a maior estatal brasileira e diminuir sua dívida, que chegou a 392 bilhões de reais no fim de 2015. Com um plano agressivo de venda de ativos, a petroleira já vendeu gasodutos no Sudeste, campos de pré-sal para a Statoil e a Liquigás para a Ultragaz. Prevê ainda a abertura de capital da BR Distribuidora.

Marcelo Castelli – Fibria

 

CEO da produtora de celulose desde 2011, Marcelo Castelli foi escolhido pela Forbes Brasil pela gestão da dívida da empresa e pagamento de dividendos recorde. A revista também menciona o programa de fomento a pequenos produtores, que já tem quase 2.000 cadastrados.


Theo Van Der Loo – Bayer Brasil

 

Presidente da Bayer Brasil desde 2011, ele configura na lista da Forbes por conta de seu esforço para aumentar a igualdade e diversidade da companhia. Theo Van Der Loo foi destaque em janeiro deste ano, quando denunciou o racismo sofrido por um amigo executivo negro.

João Campos – Pepsico

 

O esforço para aumentar a diversidade também ajudou a colocar João Campos na lista da Forbes de melhores CEOs. Sob sua gestão, a empresa de alimentos e bebidas alcançou 42% dos cargos de liderança ocupados por mulheres, segundo a publicação, contra média de 25% do segmento.

Flávio Rocha – Riachuelo

 

Chamam a atenção as iniciativas sustentáveis da empresa de moda liderada por Flávio Rocha. A iluminação com lâmpadas de LED reduz o gasto com energia em até 37% e o sistema de reuso de águas pluviais reduz o consumo de água em 67%.

Paula Bellizia – Microsoft

 

A CEO comanda a maior subsidiária da empresa de tecnologia da América Latina. Sob sua gestão, a Microsoft investe cada vez mais em seu serviço na nuvem, Azure, e nas ferramentas de digitalização de dados, como o Cortana Analytics.

José Galló – Renner

 

 

O executivo, que está há 25 anos no comando da Renner, prepara a expansão internacional da empresa com três lojas no Uruguai.

Cristina Palmaka – SAP Brasil

 

No comando da divisão brasileira da empresa alemã, Cristina Palmaka tem o desafio de alinhar a SAP Brasil às transformações globais da companhia. A empresa cresce com investimento em serviços em nuvem e tem um laboratório voltado para inteligência artificial, big data, machine learning e outras novidades.

Fábio Venturelli – Grupo São Martinho

 

Um dos executivos mais premiados do país, Fábio Venturelli lidera o Grupo São Martinho, do setor sucroenergético, muito de perto. Uma de suas marcas é o contato direto com funcionários e atenção a detalhes, diz a Forbes.

Fábio Coelho – Google Brasil

 

Sob a liderança de Fábio Coelho, a gigante de tecnologia já investiu mais de meio bilhão de reais no país nos últimos três anos. O Google inaugurou o YouTube Space no Rio de Janeiro, construiu um espaço de coworking chamado Campus em São Paulo e abriu um centro de engenharia em Belo Horizonte.

Laercio Cosentino – Totvs

 

Laercio Consentino começou a trabalhar na Siga ainda como estagiário. Cresceu dentro da companhia, que se tornou Totvs em 2004. Hoje a maior empresa de softwares de gestão para pequenas e médias empresas, a Totvs acabou de inaugurar sua nova sede em São Paulo e lançou uma plataforma de inteligência artificial este ano.

João Carlos Brega – Whirlpool

 

A receita da Whirlpool caiu 1,8% no ano passado. No entanto, João Carlos Brega conseguiu fazer com que a receita crescesse 13,4% ao planejar o crescimento da empresa, aumentar a produtividade e investir em tecnologia, diz a Forbes.

Chieko Aoki – Blue Tree Hotels

 

Há 20 anos, Chieko Aoki inaugurou a Blue Tree Hotels. Mesmo depois de décadas, ela ainda está presente no dia a dia da rede hoteleira, ajudando a resolver os problemas mais cotidianos. A rede inaugurou cinco hotéis no ano passado, mas deixou outros 11 parados, para ajustar as aberturas de novos empreendimentos à crise econômica.

Fábio Luchetti – Porto Seguro

 

Outro executivo que fez carreira em uma mesma empresa, Fábio Luchetti entrou como estagiário na Porto Seguro e galgou posições até se tornar presidente, em 2012. A gestão do CEO segurou a companhia durante a crise, que já voltou a crescer em 2017.

Renato Vale – CCR

 

Meios de transporte são a especialidade da CCR, comandada por Renato Vale. A maior companhia de concessões da América Latina controla milhares de quilômetros em estradas, metrôs e trens em diversas cidades brasileiras e ainda tem participação em aeroportos internacionais.

Artur Grynbaum – Grupo Boticário

 

Com quatro marcas (O Boticário, Quem Disse Berenice?, Beauty Box e Eudora), o grupo liderado por Artur Grynbaum busca crescer atraindo vários públicos diferentes.

Geraldo França – Sodexo

 

No comando da Sodexo desde 2007, França foi responsável pelo crescimento de 721% da empresa e pelo aumento de 187% na base de clientes. A companhia também incluiu em seus serviços os vales de combustível, academia e cultura.

Sandro de Castro Gonzalez – Transpes

 

O presidente da companhia de logística e transportes foi incluído na lista da Forbes Brasil por sua preocupação com os funcionários. Como muitos passam bastante tempo longe de suas casas e famílias, a companhia incluiu o cuidado com os familiares entre seus benefícios.

Harry Schmelzer Jr. – Weg

 

A fabricante de máquinas e equipamentos industriais passou por grandes mudanças nas mãos de Harry Schmelzer Jr.. Por meio de aquisições nos Estados Unidos, expandiu sua atuação no ramo de energia para pequenas hidrelétricas, energia eólica e termelétrica.

Helio Magalhães – Citi Brasil

 

Ele foi responsável por profundas mudanças no braço brasileiro do banco. Em 2013 vendeu a Credicard, por 2,76 bilhões de reais e, em 2016, seu negócio de varejo, por 710 milhões, ambos para o Itaú Unibanco.

Julio Borges Garcia – Ihara

 

O presidente da companhia de defensivos agrícolas figura na lista da Forbes Brasil pela sua eficiência. Ele foi responsável por aumentar o faturamento da Ihara em 134%, o lucro em 270% e a capacidade produtiva em quatro vezes.

Wilson Ferreira Jr. – Eletrobras

 

Ao entrar na companhia de energia, Wilson Ferreira Jr. tinha um foco claro: recuperar a confiança na Eletrobras. Ele reverteu quatro anos de prejuízo e alcançou lucro de 3,4 bilhões de reais em 2016.

Miguel Setas – EDP Brasil

 

O português figura na lista da Forbes Brasil pelo investimento da EDP em novos segmentos. Com uma agenda extensa de transformação, a empresa de energia viu o lucro crescer 109% no 1º trimestre de 2017 em relação ao mesmo período do ano anterior.

Embraer tem lucro líquido de R$192 milhões no 2º trimestre


O resultado positivo da empresa veio ante prejuízo de 337,3 milhões de reais na mesma etapa de 2016

 



São Paulo – A fabricante brasileira de aeronaves Embraer teve lucro líquido de 192,7 milhões de reais no segundo trimestre, ante prejuízo de 337,3 milhões de reais na mesma etapa de 2016.

A empresa apurou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 822,9 milhões de reais entre abril e junho, ante resultado negativo de 182,7 milhões de reais no segundo trimestre de 2016, informou nesta sexta-feira.

A Embraer ainda reiterou todas as estimativas financeiras e de entregas para 2017.