A
importação pelo Brasil de eletroeletrônicos e cosmética (foto) pesou na balança
comercial do país, cuja exportação, na terceira semana de outubro (14 a 20), com cinco dias
úteis, foram de US$ 4,003 bilhões (média diária de US$ 800,5 milhões).
O
resultado está 34,1% inferior à média de US$ 1,215 bilhão, verificada até a
segunda semana do mês. Houve retração nas exportações de produtos manufaturados
(-44,7%), sobretudo de plataforma para explorar petróleo/gás, avião, açúcar
refinado, autopeça, automóveis de passageiros, motores e geradores elétricos e
veículos de carga.
Entre
os semimanufaturados (-40,3%), as quedas foram maiores para açúcar em bruto,
celulose, semimanufaturados de ferro e aço, couros e peles, ouro em forma
semimanufaturada, e ferro fundido. Nos produtos básicos (-21,4%), caíram as
vendas, especialmente, de petróleo, minério de ferro, carne bovina, soja em
grão, milho em grão, minério de cobre e fumo em folhas.
As
importações, no período, contabilizaram US$ 5,571 bilhões, com desempenho médio
diário de US$ 1,114 bilhão. Houve aumento de 19,9%, sobre a média registrada
até a segunda semana (US$ 929,3 milhões).
Cresceram
os gastos com combustíveis e lubrificantes, aparelhos eletroeletrônicos (foto),
veículos automóveis e partes, equipamentos mecânicos e plásticos e obras.
Na
terceira semana de outubro, o saldo comercial ficou deficitário em US$ 1,568
bilhão, com desempenho médio diário negativo de US$ 313,7 milhões, e a corrente
de comércio somou US$ 9,573 bilhões, com resultado médio por dia útil de US$
1,914 bilhão.
Mês
Nos
14 dias úteis de outubro, as exportações foram de US$ 14,938 bilhões, com média
diária de US$ 1,067 bilhão. Pela média, houve aumento de 7,9%, em relação ao
resultado de outubro de 2012 (US$ 989,2 milhões).
Neste
comparativo, cresceram os embarques de produtos manufaturados (26,7%), com
destaques de plataformas de exploração de petróleo e gás, automóveis de
passageiros, óleos combustíveis, aviões, veículos de carga, motores e geradores
elétricos, polímeros plásticos, tubos flexíveis de ferro ou aço, máquinas para
terraplanagem, e suco de laranja não congelado.
Entre
os produtos básicos (2,4%), a alta se explica, em espacial, por conta de
minério de ferro, petróleo em bruto, soja em grão, carne bovina e fumo em folhas. As vendas de
produtos semimanufaturados (-24,6%) recuaram em razão de açúcar em bruto, ouro
em forma semimanufaturada, ferro fundido, óleo de soja em bruto e alumínio em
bruto.
Na
comparação com o resultado diário do mês de setembro passado (US$ 999,8
milhões), as exportações aumentaram 6,7%. Houve crescimento nas exportações de
produtos manufaturados (41,7%), enquanto diminuíram as vendas de básicos
(-13,9%) e de semimanufaturados (-6,8%).
As
aquisições no exterior, em outubro, estão em US$ 13,935 bilhões, com média
diária de US$ 995,3 milhões. O resultado está 8,9% acima da média de outubro do
ano passado (US$ 914,2 milhões), com aumento, principalmente, nos gastos com
cobre e suas obras (33,1%), combustíveis e lubrificantes (31,9%), aeronaves e
peças (20,3%), equipamentos elétricos e eletrônicos (13,7%), cereais e produtos
de moagem (11,7%) e siderúrgicos (7,9%).
Sobre
o resultado verificado em setembro passado (US$ 897,6 milhões), houve expansão
de 10,9% nas importações, ocasionada por maiores compras de cobre e suas obras
(45,6%), aeronaves e peças (39,6%), cereais e produtos de moagem (20,2%),
combustíveis e lubrificantes (12,5%), farmacêuticos (12,1%), e veículos
automóveis e partes (11,8%).
A
balança registra superávit no mês de US$ 1,003 bilhão (média diária de US$ 71,7
milhões). A corrente de comércio, no acumulado mensal, está em US$ 28,873
bilhões, com desempenho médio diário de US$ 2,062 bilhões.
Ano
De
janeiro à terceira semana de outubro deste ano (203 dias úteis), as vendas ao
exterior somaram US$ 192,588 bilhões (média diária de US$ 948,7 milhões). Na
comparação com a média diária do período correspondente de 2012 (US$ 959,5
milhões), as exportações decresceram 1,1%.
As
importações foram de US$ 193,193 bilhões, com média diária de US$ 951,7
milhões. O valor está 8,7% acima da média registrada no período equivalente de
2012 (US$ 875,7 milhões).
No
acumulado do ano, há déficit na balança comercial de US$ 605 milhões, com o
resultado médio diário negativo de US$ 3 milhões. Nos dias correspondentes de
2012, houve superávit de US$ 17,008 bilhões, com média de US$ 83,8 milhões.
A
corrente de comércio totaliza, em 2013, US$ 385,781 bilhões, com média diária
de US$ 1,9 bilhão. O valor é 3,6% maior que a média aferida no período
equivalente do ano passado (US$ 1,835 bilhão).
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