Gustavo Santos Ferreira
A Copa de Mundo,
maior evento esportivo do planeta, planejada durante sete anos para
deixar “grande legado” ao Brasil, trará efeitos “fugazes” à economia –
mostra relatório da agência de classificação de risco Moody’s.
Nas contas da instituição, o torneio
trará ganho de riqueza da ordem de R$ 25,2 bilhões ao País. Num primeiro
olhar, pode parecer bastante. Mas, pela ótica da produção de bens e
serviços (PIB, o Produto Interno Bruto), o impacto é ínfimo.
O PIB consolidado do Brasil no último ano nas Contas Nacionais, em
valores correntes, foi de R$ 4,838 trilhões. O avanço de riqueza
calculado pela Moody’s representa apenas 0,0005% desse montante.
Ainda de acordo com o estudo, os setores
de Alimentos e Bebidas, Hospedagem, Locação de carros, Telecomunicações e
Publicidade serão os mais beneficiados pela visita de 3,6 milhões de
turistas entre junho e julho para o evento. No entanto, os problemas de
mobilidade urbana e os dias perdidos de trabalho por causa dos jogos
tendem a minimizar o empurrão dado aos segmentos de Serviços.
Entre as empresas beneficiadas pelo evento, estão, naturalmente, os patrocinadores oficiais,
de acordo com o texto assinado por Barbara Mattos, Gersan Zurita e
Marianna Waltz. As empreiteiras envolvidas na construção dos estádios
também têm a ganhar, bem como as redes de tevê transmissoras das
partidas.
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