sexta-feira, 28 de março de 2014

JHSF muda estratégia e dá prioridade a aluguéis



A empresa planeja deixar em segundo plano a atividade tradicional de incorporação imobiliária, com unidades destinadas à venda

Circe Bonatelli, do
Divulgação
Platinum Offices, edifício em São Paulo que pertence ao fundo imobiliário CSHG JHSF Prime Offices

Edifício que pertence ao fundo imobiliário CSHG JHSF Prime Offices: em 2013, a receita bruta da atividade de incorporação imobiliária respondeu por 63% do faturamento da JHSF

São Paulo - A JHSF espera consolidar em 2014 a estratégia de redirecionamento do foco dos negócios da companhia. A empresa vai dar prioridade ao desenvolvimento de propriedades para locação, deixando em segundo plano a atividade tradicional de incorporação imobiliária, com unidades destinadas à venda.

“Estamos bastante animados que as partes da nossa estratégia vão se consolidar, com inaugurações importantes na área de ‘renda recorrente’ (locação de empreendimentos, essencialmente shopping centers)”, disse o diretor-presidente, José Auriemo Neto.

O executivo acrescentou que também haverá mais clareza em relação ao desenvolvimento de dois grandes projetos. Um deles é o Reserva, fases 1 e 2, que envolve desenvolvimento de shopping e estacionamento em terreno próximo ao shopping Cidade Jardim, na zona sul da capital paulista, com inauguração em 2015; e reforma de casas para fins comerciais no mesmo local, previsto para ser concluído no fim deste ano.

O outro grande projeto é o aeroporto executivo Catarina, em São Roque (SP). A companhia informou que já recebeu a Licença Ambiental de Instalação da Cetesb, com previsão de inaugurar a primeira fase no final de 2015. “Esse é o ano para mostrar com mais clareza o potencial desses empreendimentos”, disse o executivo.

Em 2013, a receita bruta da atividade de incorporação imobiliária respondeu por 63% do faturamento da JHSF. O setor de renda recorrente teve peso de 24%, seguido por hotéis, com 8%, e varejo, com 5%.

A JHSF encerrou o ano passado com receita de R$ 671,1 milhões e lucro líquido de R$ 319,9 milhões - uma expansão de 13% sobre o ano anterior. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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