Em 2008, quando comprou uma participação na rede de postos
de gasolina Aster, o banco BTG Pactual tinha planos ousados.
Queria consolidar o setor no país e criar uma marca nacional. Mas,
passados cinco anos, tanto o banco quanto o fundador da rede,
Carlos Santiago, chegaram à conclusão que a parceria não deu certo.
Os
sócios resolveram mudar a estratégia da empresa. Se o plano era crescer,
hoje é encolher. A rede chegou a faturar 800 milhões de reais há três
anos, e hoje é 25% menor. Aos poucos, os postos menos rentáveis
estão sendo vendidos. O objetivo do BTG é deixar o negócio.
Santiago ficará com os postos mais lucrativos. Procurados, BTG e
Santiago não comentaram.