Cargas mais concorridas são para os portos de Santos e Paranaguá.
Falta de caminhões também prejudica escoamento da safra.
O agricultor Mateus Tochetto plantou 2.300 hectares de soja, na região de Campo Grande
e negociou 80% da produção, por um preço médio de R$ 58 a saca. Os
ganhos poderiam ser ainda melhores, se não fosse o aumento no preço do
frete para os portos.
O produtor não tira dinheiro do bolso para pagar por esse tipo de
transporte, mas acaba deixando de receber mais pelo valor da saca por
causa do reajuste.
Regis Cerutti, gerente de uma transportadora, explica os motivos para o aumento no frete. “O frete para porto tem um aumento de 20%, acompanhando o aumento do combustível. O que contribuiu foi o aumento dos pedágios, e quando sobe o óleo, sobe o pneu, a borracha, o lubrificante, então vem tudo carregando junto”, diz.
Regis Cerutti, gerente de uma transportadora, explica os motivos para o aumento no frete. “O frete para porto tem um aumento de 20%, acompanhando o aumento do combustível. O que contribuiu foi o aumento dos pedágios, e quando sobe o óleo, sobe o pneu, a borracha, o lubrificante, então vem tudo carregando junto”, diz.
Outra preocupação desta safra é com a falta de caminhões. Almir Coco
também é gerente de transportadora e afirma que precisa de 90 caminhões
por dia para atender a demanda, mas que só consegue metade disso, por
causa da concorrência. “Os caminhões saem da lavoura e estão correndo
para os outros estados”, comenta.
Esta situação também mexe com outra ponta do processo de produção.
Nesta época os armazéns precisam liberar espaço para receber a soja que
chega do campo. O problema é que a falta de caminhões para o escoamento
da safra acaba deixando esse trabalho mais lento.
“Em um dia normal de colheita, nós chegamos a receber de 35 a 40 mil sacas por dia. O interessante para nós é escoar no mínimo a metade disso, ou seja, em torno de 15 a 20 mil sacas por dia, para que a gente possa abrir espaço para ter condições de recebimento”, declara Jardel Ribeiro, gerente da cooperativa.
“Em um dia normal de colheita, nós chegamos a receber de 35 a 40 mil sacas por dia. O interessante para nós é escoar no mínimo a metade disso, ou seja, em torno de 15 a 20 mil sacas por dia, para que a gente possa abrir espaço para ter condições de recebimento”, declara Jardel Ribeiro, gerente da cooperativa.
O preço da soja está compensando em parte o aumento do frete. Do começo
do ano até sexta-feira (7) subiu 10% no mercado internacional.
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